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INTEGRAÇÃO DO METABOLISMO - Resumo esquematizado atualizado 2025, Notas de aula de Bioquímica

Disciplina: Bioquímica Curso: Medicina, Nutrição, Biomedicina, Enfermagem, Farmácia Ano: 2025 Autora: Júlia Agra – Acadêmica de Medicina Conteúdo abordado: Conceito de integração metabólica Papel dos principais hormônios: insulina, glucagon, cortisol, adrenalina Metabolismo em diferentes estados: alimentado, jejum e jejum prolongado Órgãos-alvo: fígado, tecido adiposo, músculo esquelético e cérebro Vias predominantes em cada fase: glicólise, gliconeogênese, betaoxidação, cetogênese Ciclo da glicose-alanina e ciclo de Cori Adaptações do metabolismo durante exercício, estresse e desnutrição Relação entre metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas Tabelas comparativas e esquemas de regulação Formato: PDF Indicado para: Revisão de provas, integração de conteúdo de bioquímica, raciocínio clínico metabólico

Tipologia: Notas de aula

2025

À venda por 02/07/2025

juliaagra
juliaagra 🇧🇷

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INTEGRAÇÃO DO
METABOLISMO
BIOQUÍMICA E HISTOLOGIA
Júlia Agra
Acadêmica de Medicina
Atualizado em 2025
RESUMÃO
MEDICINA
ENFERMAGEM
ODONTOLOGIA
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INTEGRAÇÃO DO

METABOLISMO

BIOQUÍMICA E HISTOLOGIA

Júlia Agra

Acadêmica de Medicina

Atualizado em 2025

RESUMÃO

MEDICINA

ENFERMAGEM

ODONTOLOGIA

Integração do metabolismo

Órgãos e sistemas na integração

Cada órgão e sistema tem sua participação na integração do metabolismo Encéfalo, Pâncreas, Fígado, Sistema venoso e lifático, Intestino delgado, Tecido adiposo e Músculos esqueléticos

Todas as rotas acontecem ao mesmo tempo e a todo tempo para suprir as necessidades do corpo

TGI

Carboidrato : inicia sua digestão na boca - Amido e Glicogênio Ao chegar no estômago, o pH ácido desnatura as enzimas que participam da digestão de amido e glicogênio Proteínas : inicia digestão no estômago pelo suco gástrico → pepsina inicia a digestão de proteínas, que vão ser hidrolisadas a oligopeptídeos No pâncreas, o suco pancreático promove a digestão das 3 macromoléculas, mas quem termina é o suco entérico

Estimulado: glicose baixa, aumento de aa (quebra de proteínas) e adrenalina alta (exercício) Inibido: glicose alta e, consequentemente, insulina alta

Tecido adiposo

Lipólise → liberação de ácidos graxos na corrente sanguínea para serem utilizados pelas células

Tecido hepático

Captação de ácidos graxos → quando entram nos hepatócitos sofrem catabolismo para serem convertidos em CO2, água e energia Pode converter o ácido graxo em corpos cetônicos → saem do fígado e vão abastecer as células do corpo

Fígado e músculos

Ativa glicogenólise : lise de glicogênio Ativa gliconeogênese : formação de glicose por aminoácidos, glicerol e lactato

Perfil metabólico do Fígado

Glicose

Primeira reação no fígado: Fosforilação da glicose em glicose-6- fosfato

Glicose 6-fosfato : Glicose fosforilada, por conta da carga do fosfato não é reconhecido pelo GLUT e não sai mais da célula

  1. Se houver necessidade de outros tecidos utilizar a glicose, ela será desfosforilada e sairá na corrente sanguínea
  2. Pode ir para síntese de glicogênio hepático, ocorre no estado alimentado, facilitado pela insulina ( Glicogênese )
  3. Pode sofrer o desvio da via das pentoses para formar ribose-5-fosfato, que pode ser usada na síntese de nucleotídeos e produz NADPH

3a. Através da glicólise pode formar piruvato que vai produzir a acetil-coA

A Acetil-coA pode seguir para o ciclo de krebs (3b) que não é o mais usado ou seguir para síntese de Colesterol e Ácidos graxos (4)

Glicogenólise hepática : quebra do glicogênio quando o CORPO precisa, acontece no estado jejum, facilitado pelo glucagon

Aminoácidos

Quando há uma alimentação rica em proteínas, elas serão digeridas em aminoácidos que cairão na corrente sanguínea

  1. Ao chegar no fígado, os aa vão ser destinados prioritariamente para síntese proteica → formação de proteínas plasmáticas do fígado, principalmente Albumina

💡 fígado tem um alto poder de regeneração tecidual por isso

  1. Os aa podem seguir para a corrente e formar proteínas em outros tecidos
  1. Podem ser oxidados e usados como fonte de energia, até produzir Acetil-CoA
  2. Acetil-coA pode entrar no ciclo de krebs, mas, logo haverá uma barreira para isso que é a diminuição do oxalacetato, que será utilizado na gliconeogênese
  3. Acetil-coA desvia para produção de corpos cetônicos: podem entrar no ciclo de krebs independente do oxalacetato
  4. Acetil-coA pode seguir para formar colesterol e sais biliares

💡 Formas do fígado liberar^ ácidos graxos :

  1. Lipoproteínas plasmáticas
  2. Ácidos graxos livres no sangue → músculo cardíaco e músculos esqueléticos
  3. Corpos cetônicos no sangue→ podem entrar no ciclo de krebs independente do oxalacetato

Perfil metabólico do adipócito

Principal função do adipócito é armazenamento de triglicerídeo Para sintetizá-lo, há necessidade de Glicose e Ácidos graxos, que podem vir dos quilomícrons, lipoproteínas Glicerol + 3 ácidos graxos = triglicerídeo Essa síntese de ácido graxo não é a prioridade do adipócito, apenas no fígado A prioridade do adipócito é síntese de triacilglicerol , logo, o ácido graxo já chega pronto Ocorre no estado alimentado, logo, sob estímulo da insulina Lipólise: quebra dos triglicerídeos → estado de jejum (glucagon) ou exercício (adrenalina)

💡 Porque lipólise só acontece no estado de jejum ou exercício físico? Jejum ativa hormônio glucagon e exercício ativa adrenalina e ambos ativam a enzima lipase sensitiva, responsável pela lipólise

Perfil metabólico do cérebro

É um dos que mais utiliza glicose como fonte de energia (70% da glicose usada no jejum) Os neurônios mantém o potencial de membrana através de ATPases, para essa constância, é necessário da quebra constante de ATP, por isso alto gasto de energia A energia obtida é usada para criar e manter um potencial elétrico através da membrana plasmática do neurônio, importante para o mecanismo de transferência de informações no SN Em níveis de glicose baixos (jejum), os corpos cetônicos podem substituí-la

Perfil metabólico do músculo

Também precisa de uma grande quantidade de glicose para gerar energia

Ciclo de Cori

Glicogênio → Glicose → Piruvato (libera ATP para gerar contração muscular) → Lactato (câimbras)→ vai para o fígado → Glicose → vai para o músculo → pode ser novamente transformado em lactato ou armazenado na forma de glicogênio

Metabolismo do jejum

Pode ser dividido em 5 fases: