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Trabalho sobre a Insuficiência Renal Crônica (Coinceito, sintomas e fisiopatologia da doneça) e exames laboratoriais para seu diagnóstico (Creatinina Ureia e DCE), com suas metodologias, procedimentos e significado clínico.
Tipologia: Trabalhos
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Trabalho de Bioquímica
Insuficiência Renal Crônica
Santo Ângelo
Alan Noro kuhn
Luane Lunardi Mousquer
Insuficiência Renal Crônica
Introdução
Este trabalho tem metodologia de pesquisa bibliográfico, tem como objetivo
explicar a fisiopatologia da Insuficiência Renal Crônica, mostrando sua evolução e
seus estágios. Será tratado também neste trabalho, os exames laboratoriais, suas
metodologias e procedimentos, valores de referência e significado clínico da Ureia,
Creatinina e DCE (Depuração da Creatinina).
-Fosfato de Cálcio e Ossos: Hiperfosfatemia, hipocalcemia,
hiperparatireoidismo secundário e ostiodistrofia renal.
pulmonar, pericardite urêmica.
- Gastrintestinais: Náusea e vômitos, sangramento, esofagite, gastrite e colite.
Exames Laboratoriais para diagnóstico da Insuficiência Renal Crônica.
Para o diagnóstico da IRC, geralmente é necessária a análise de amostras de sangue e urina. Níveis elevados de ureia, ácido úrico, fosfato e creatinina, além de baixas concentrações de cálcio e vitamina D, no sangue, podem ser conclusivos, já que são características de situações onde a filtragem sanguínea está deficiente.
Entre os exames estão o exame de Ureia, que pode ser enzimático ou cinético, a creatinina e o DCE.
Ureia
Colorimétrico
Em pH alcalino e na presença de salicilato e hipoclorito de sódio, a amônia reage dando origem a um composto esverdeado cuja intensidade de cor é proporcional à concentração de Ureia na amostra analisada.
A amostra a ser analisada deve ser soro, plasma colhido com EDTA ou heparina ou urina. Não se deve utilizar anticoagulante que contenha amônia. A ureia é estável no plasma ou soro por 7 dias entre 2 e 8ºC, e 90 dias a -10ºc. A hemólise moderada e Bilirrubina até 20 mg/dL não produzem alterações significativas nos resultados dos exames.
Para dosagem de Urina, a amostra deve ser coletada por 24 horas, em um frasco de 2,0 ml de HCL a 50%. A urina coletada deve ser centrifugada antes da técnica ser iniciada. A mesma deve ser procedida em poucas horas, pois a Ureia excretada na urina é facilmente decomposta por ação bacteriana.
No início da técnica, é necessário marcar três tubos de ensaio, B (Branco), A (Amostra) e P (Padrão), e em seguida proceder o seguinte:
Branco Padrão Amostra
Amostra ___ ___ 10 μL
Reagente ___ 10 μl ___
Reag. Trabalho 1,0 mL 1,0mL 1,0mL
Homogeneizar e colocar em banho-maria à 37ºC por 5 minutos
Oxidante de Trabalho 1,0 mL 1,0 mL 1,0mL
Homogeneizar e colocar em banho-maria à 37ºC por 15 minutos.
Após, ler a absorbância da Amostra e do Padrão em 600 nm, acertando o zero com o Branco. A cor é estável por 60 minutos.
Para dosagem de Uréia na urina, deve-se seguir a mesma técnica, utilizando amostra diluída 1: 50 (100 μL de urina + 4,9 mL de água destilada ou deionizada) e então multiplicar o resultado obtido por 50.
Os valores de referência para o método colorimétrico de determinação da Uréia são:
Soro ou plasma.............. 15 à 40 mg/dL
Urina............................... 26 à 43 g/24h
A Ureia, que é o principal produto do catabolismo das proteínas e aminoácidos, tem sua concentração sérica afetada pela dieta e pelo estado de hidratação, constituindo uma indicação grosseira do estado da função renal.
Reagente Nº3 2,0mL 2,0mL 2,0mL
Água destilada 250 μL ____ ____
Amostra ___ ____ 250 μL
Reagente Nº1 ___ 250 μL ____
Reagente Nº2 500 μL 500 μL 500 μL
Homogeneizar e incubar em banho-maria à 37ºC por 10 minutos. Ler as absorbâncias da Amostra e do Padrão em 510 nm, acertando o zero com o Branco. A absorbância da Amostra será A1, e a do Padrão P.
Em seguida adicionar:
Branco Padrão Amostra
Reagente Nº4 100 μL ____ 100 μL
Na dosagem da Urina, deve-se anotar o volume colhido em mL, centrifugar uma alíquota da amostra de urina a ser dosada e proceder uma diluição de 1: (0,1 mL de urina e 2,4 mL de água destilada ou deionizada). Em seguida, fazer a dosagem como na técnica descrita acima, omitindo a segunda etapa (acidificação). Após obter o resultado, multiplica-lo por 25.
Para realizar esta técnica, deve-se primeiro adicionar 01, mL de padrão ou Amostra (soro, plasma ou urina), homogeneizar e transferir imediatamente para uma cubeta termostatizada a 37ºc. Medir as absorbâncias do Parão e da Amostra em 510 nm aos 30 e 90 segundos.
Para realizar a Depuração, é necessário hidratar o paciente com no mínimo, 600 mL de água e, em seguida, orientá-lo para esvaziar a bexiga. A depuração da creatinina deverá ser realizada utilizando o volume total de urina colhida em 4,12 ou 24 horas, de acordo com o procedimento padrão do laboratório. Em qualquer momento do intervalo do tempo escolhido, colher uma amostra de sangue. Medir o volume total de urina e calcular o volume por minuto.
Dosar a creatinina sérica e urinária seguindo as metodologias propostas
Fazer o cálculo da Depuração de Creatinina
U = Creatinina urinária (mg/dL) S = Creatinina sérica (mg/dL) VM = Volume/minuto A = Valor da superfície corporal do paciente em m² Depuração da Creatinina = U x VM (mL/min) S
Os valores de referência em mg/dL, para o presente método são:
Soro ou Plasma........................... 0,4 a 1,4 mg/ dL
Urina- Homem............................. 21 a 26 mg/ kg/ 24h
Mulher.............................. 16 a 22 mg/ kg/ 24h
Depuração- Homem..................... 97 a 137 mL/ min/ 1,73 m
Mulher...................... 88 a 28 mL/ min/ 1,73 m
Criança.................... 70 a 140 mL/ min/ 1,73 m
Mg/ kg peso= mg/ 24h dividido pelo peso corporal. Para converter os valores de mg/ dL em mmol/ L (SI), multiplicar por 0,0884.
A creatinina, sintetizada principalmente no fígado e nos rins, é produzida e excretada em um ritmo constante independente da dieta, grau de hidratação e metabolismo proteico. Com a falência da função renal, os dados laboratoriais proporcionam índices seguros quanto a capacidade renal de excretar, reabsorver e secretar.
A creatinina está elevada na insuficiência renal aguda e crônica, na obstrução do trato urinário, na insuficiência cardíaca congestiva, na desidratação, no choque e no diabetes melitus.