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Insuficiência Cardíaca, Notas de estudo de Clínica médica

Resumo de IC, da classificação ao tratamento

Tipologia: Notas de estudo

2025

Compartilhado em 02/04/2025

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ana-clara-moreira-18 🇧🇷

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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC)
Definição: sd cardíaca que afeta bombeamento do sangue de forma a atender
necessidades metabólicas tissulares, sendo marcada por sinais e sintomas
decorrentes da DC e/ou pressões de enchimento.
Classificações:
1. De acordo com FEVE:
ICFEp: FEVE 50%; biomarcadores; alteração estrutural e/ou disfunção
diastólica.
ICFEi: FEVE 40-49%; biomarcadores; alteração estrutural e/ou disfunção
diastólica.
ICFEr: FEVE <40%; biomarcadores; alteração estrutural e disfunção diastólica;
único com importante morbimortalidade com TTO farmacológico.
2. De acordo com grau de tolerância ao exercício (NYHA):
3. De acordo com progressão da dç (ACC/AHA):
Fisiopato ICFEr:
Fisiopato ICFEp:
Evolução ICFEp hipertrofia concêntrica hipertrofia excêntrica (dilatação).
Fisiopato IC crônica descompensada x. IC aguda:
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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC)

Definição: sd cardíaca que afeta bombeamento do sangue de forma a atender necessidades metabólicas tissulares, sendo marcada por sinais e sintomas decorrentes da DC e/ou pressões de enchimento. Classificações:

1. De acordo com FEVE:  ICFEp: FEVE 50%; biomarcadores; alteração estrutural e/ou disfunção diastólica.  ICFEi: FEVE 40-49%; biomarcadores; alteração estrutural e/ou disfunção diastólica.  ICFEr: FEVE <40%; biomarcadores; alteração estrutural e disfunção diastólica; único com importante morbimortalidade com TTO farmacológico. **2. De acordo com grau de tolerância ao exercício (NYHA):

  1. De acordo com progressão da dç (ACC/AHA): Fisiopato ICFEr: Fisiopato ICFEp:** Evolução ICFEp  hipertrofia concêntrica  hipertrofia excêntrica (dilatação). Fisiopato IC crônica descompensada x. IC aguda:

Determinantes do DC: Etiologias:  C – sd coronariana aguda (IAM, isquemia)  H – HAS não controlada  A – arritmia  M – causas mecânicas (dç valvar)  P – embolia pulmonar  S – infecção e sepse (miocardite infecciosa; dç Chagas)  T – tamponamento cardíaco QC:Sintomas retrógrados: pelo fluxo retrogrado sanguíneo; define perfil úmido. o Congestão pulmonar (IC esquerda): dispneia; ortopneia; dispneia paroxística noturna; intolerância a exercícios; edema pulmonar; estertores creptantes; fadiga. o Congestão sistêmica (IC direita): edema; fadiga; arritmias; ingurgitamento jugular; refluxo hepatojugular; derrame pleural; ascite; sintomas de TGI (dor abdominal, plenitude gástrica, hepatomegalia).  Sintomas anterógrados: pela DC e hipoperfusão; define perfil frio. o Oligúria; Cr e ureia (risco de LRA); extremidades frias; palidez; pulso fino; hipotensão; diaforese; alteração de consciência; choque cardiogênico.  Sinais de remodelamento: hipofonese de B1; hiperfonese de B2; surgimento de B3 e/ou B4; sopro sistólico de insuficiência mitral. Perfil hemodinâmico (IC agudizada): fator desencadeante descompensa IC prévia ou gera IC aguda nova. Diagnóstico: clínico + exames complementares (laboratório e IMG). Critérios de Framingham: 2 maiores OU 1 maior e 2 menores.  ECOTT: todos os pcts; estadiamento e buscar etiologia; solicitar sempre que mudança de QC.  ECG: buscar etiologia e fator de descompensação; exame normal é incomum; pode haver BRE e BRD.  RX tórax: avaliar cardiomegalia (índice cardiotorácico); sinais de congestão (inversão da trama vascular; infiltrado em asa de borboleta; linhas B de Kerley).  Hemograma: avaliar anemia (fator prognóstico).  Cinética do ferro: deficiência de ferro indica pior prognóstico.  Gasometria arterial: se pct hipoxemico e/ou hipoperfundido.  Eletrólitos: avaliar K e Na (hiponatremia indica pior prognóstico, em geral é dilucional).  Função renal: sd cardiorrenal