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Resumo completo sobre insuficiência cardíaca baseando nos livros porth e Harrison.
Tipologia: Resumos
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Principais causas:
identificados
Gabi ferreti - 206 Pré carga: pressão que o sangue faz no ventrículo antes da sístole Pós carga: resistência que o sangue enfrenta para ser expelido do ventrículo para artérias Débito cardíaco: volume sanguíneo bombeado pelo coração em 1 min
É uma regulação intrínseca do coração Quanto maior a distensão do coração durante a diástole maior será força de contração dele na sístole,ou seja, quanto mais sangue chega no coração, mais sangue será ejetado. Quanto maior a distensão, os filamento de actina e miosina do miocárdio atingem um grau ideial, aumentando a força de contratilidade
Desempenho Cardíaco Contratilidade FC Pré-carga Pós-carga
A fisiopatologia é baseada com base na fração de ejeção ventricular. A fração de ejeção (normal 55 a 70%) é a porcentagem de sangue bombeado para fora dos ventrículos a cada contração. Na disfunção sistólica ventricular, a contratilidade miocárdica é prejudicada, levando a diminuição da fração de ejeção e do débito cardíaco A disfunção ventricular diastólica, se caracteriza pela fração de ejeção normal, mas com comprometimento do relaxamento ventricular diastólico, reduzindo o enchimento ventricular, provocando diminuição da pré carga, volume sistólico e débito cardíaco. e ⑲
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Os diuréticos estão entre os medicamentos mais frequentemente prescritos para casos de insuficiência cardíaca entre moderada e grave. 220 Eles promovem a excreção de líquido e ajudam a manter o débito cardíaco, bem como a perfusão tissular, reduzindo a pré-carga e tornando possível que o coração opere em uma área otimizada da curva de Frank-Starling. São empregados diuréticos tiazídicos e de alça. Em casos de emergência, como edema pulmonar agudo, os diuréticos de alça, como a furosemida, podem ser administrados por via intravenosa. Quando administrada como infusão em bolus, a furosemida intravenosa age em poucos minutos, aumentando a capacitância venosa de modo a reduzir o débito do ventrículo direito e as pressões capilares pulmonares Os bloqueadores dos receptores B-adrenergicos são utilizados para diminuir a disfunção ventricular esquerda associada à ativação do sistema nervoso simpático. Inúmeros estudos clínicos têm demonstrado que a terapia a longo prazo com receptor B-adrenérgico reduz as taxas de morbidade e mortalidade em pessoas com insuficiência cardíaca crônica. O mecanismo desse benefício ainda não está claro, mas é provável que a elevação crônica no nível de catecolaminas e na atividade do sistema nervoso simpático provoque progressivamente uma lesão do miocárdio, o que resulta na piora da função ventricular esquerda e em um prognóstico desfavorável em pessoas com insuficiência cardíaca. Grandes estudos clínicos de pessoas com insuficiência cardíaca estabilizada nas classes NYHA II e III demonstraram reduções significativas na taxa de mortalidade com o tratamento com diversos tipos de receptores B-adrenérgicos. Os inibidores da ECA, que impedem a conversão da angiotensina I em angiotensina II, têm sido utilizados de maneira efetiva no tratamento da insuficiência cardíaca crônica. O sistema renina- angiotensina-aldosterona é ativado no início do curso de uma insuficiência cardíaca e desempenha um papel importante na sua progressão. Isso resulta em um aumento nos níveis de angiotensina II, provocando vasoconstrição, remodelação ventricular desregulada e aumento da produção de aldosterona, com consequente aumento na retenção de sódio e de água pelos rins. Os inibidores de ECA têm demonstrado limitar estas complicações. Os bloqueadores dos receptores da angiotensina II parecem ter efeitos benéficos semelhantes, porém mais limitados. Eles apresentam a vantagem de não causar tosse, o que representa um efeito secundário problemático causado pelos inibidores da ECA para muitos pacientes. A aldosterona apresenta uma série de efeitos deletérios em pessoas com insuficiência cardíaca. Antagonistas do receptor de aldosterona podem ser usados em combinação com outros agentes para casos de insuficiência cardíaca entre moderadamente graves e graves. Os digitalicos melhoram a função cardíaca aumentando a força e a resistência das contrações ventriculares. Por diminuir a atividade do no sinusal e reduzir condução através do nó atrioventricular, elas também diminuem a frequência cardíaca e aumentam o tempo de enchimento diastólico. Apesar de não ser um diurético, a digitalina promove a produção de urina, melhorando o débito cardiaco e o fluxo sanguíneo renal. O papel dos digitálicos no tratamento da insuficiência cardíaca tem sido estudado em ensaios clínicos durante as últimas décadas. Os resultados destes estudos permanecem controversos; parece haver um crescente consenso de que embora não sejam capazes de reduzir necessariamente as taxas de mortalidade, eventualmente os digitálicos podem evitar a deterioração clínica e a hospitalização do paciente.
Os vasodilatadores não têm sido extensivamente estudados como terapia individual no tratamento da insuficiência cardíaca, mas podem ser efetivos no controle dos sintomas. Agentes, como dinitrato de isossorbida e hidralazina podem ser adicionados ao regime terapêutico, juntamente com outros medicamentos padrão para pacientes com insuficiência cardíaca crônica. Vasodilatadores como a nitroglicerina, nitroprussiato e nesiritida (NP tipo B) são usados em casos de SICA para melhorar o desempenho do coração esquerdo por meio da diminuição da pré-carga (mediante a vasodilatação) ou pela redução da pós-carga (mediante a dilatação arteriolar) ou ambas.