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Guias e Dicas
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instrumental cirurgico, Notas de estudo de Enfermagem

noções sobre instrumentos cirurgicos

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 06/10/2010

patricia-santiago-teixeira-4
patricia-santiago-teixeira-4 🇧🇷

4.8

(5)

9 documentos

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INSTRUMENTAL
CIRÚRGICO
Divisão
Preparo
Técnico em Enfermagem
2º Periodo
Profª Patrícia Santiago Teixeira
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Baixe instrumental cirurgico e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity!

INSTRUMENTAL

CIRÚRGICO

Divisão Preparo Técnico em Enfermagem 2º Periodo Profª Patrícia Santiago Teixeira

Fabricação

 Aço inoxidável, com conteúdo variável de ferro, carbono e cromo.  Polimento com ácido nítrico para retirar resíduos de carbono e criar uma camada protetora. Podem ser: espelhado, brilhante, altamente polido, acetinado ou fosco e base de ebanização com acabamento em preto (evitar reflexão do feixe).

  • Instrumental para Diérese
  • Instrumental para Hemostasia
    • (^) Instrumental para Preensão
  • Instrumental para Separação
  • Instrumental e material para Síntese
  • Instrumental Especial
  • Instrumental de Campo

Classificação

INSTRUMENTAL DE

DIÉRESE

 Destinados a corte e dissecção  Constituído pelos bisturis e tesouras, serras, agulhas, trépano, ruginas e outros, utilizados nas cirurgias gerais, assim como nas especiais.  O bisturi é o melhor instrumento para a secção dos tecidos, sendo um instrumental de corte por excelência. Grande parte dos bisturis são cabos com uma extremidade destinada à fixação de lâminas descartáveis. Os cabos de bisturis são designados por números, por exemplo: cabo n° ou n°4. Quanto menor o número, menor a lâmina, destinado a atos cirúrgicos delicados. Os cabos de bisturis com números maiores apresentam encaixe maior para lâminas também maiores, destinados a procedimentos cirúrgicos gerais.

INSTRUMENTAL DE

HEMOSTASIA

 Esse grupo é constituído por todos aqueles destinados ao pinçamento de vasos sangrantes. Representados por pinças nas formas retas e curvas, por exemplo, as pinças Kelly, Halstead, Rochester, Moynihan, preferidas pelo cirurgião devido a proporcionarem um manuseio mais fácil. As pinças hemostáticas são usadas em situações que exigem instrumentos mais longos. As pinças atraumáticas são usadas para hemostasia temporária.

PINÇA KELLY RETA PINÇA KELLY CURVA PINÇA ROCHESTER PINÇA MOYNIHAN PINÇA HALSTED

PINÇA BABCOKC PINÇA ALLIS PINÇA COLLIN PINÇA DUVAL

INSTRUMENTAL DE

SEPARAÇÃO

 Formado por afastadores é destinado à exposição, permitindo a melhor visualização da cavidade operatória.  São instrumentais para retração de tecidos ou órgãos do local onde o cirurgião está trabalhando.

 (^) Auto-estáticos: Os auto-estáticos são usados para a abertura da cavidade abdominal. Os mais utilizados são: Gosset, Balfour, e para a cirurgia torácica, o Finochietto. Os afastadores Weitlaner, Gelpi, Alm são usados em operações mais superficiais.  (^) Dinâmicos: Os afastadores dinâmicos são usados para a separação e abertura do campo operatório em diversas áreas do corpo. Nas operações do abdômen os mais usados são Valvas de Doyen e suprapúbicas. Nas cirurgias torácicas são usados os afastadores Harrington, Deaver, Allison, Coryllos e Davidson. Nas operações mais superficiais ou na apresentação de órgãos específicos, podem ser utilizados os afastadores planos, como Farabeuf, Langenbeck.

ESPÁTULA REVERDIN AFASTADOR GOSSET CURVO E RETO AFASTADOR FINOCHIETTO VALVAS DE DOYEN E SUPRAPÚBICAS AFASTADOR FARABEUF AFASTADOR HARRINGTON AFASTADOR DEAVER

Fios cirúrgicos

 Algumas características devem ser consideradas para a escolha do fio cirúrgico:  Manter a força de tensão por tempo suficiente até que a cicatriz adquira sua própria resistência frente aos estímulos mecânicos habituais.  Portar-se como material inerte, provocando o mínimo de reação tecidual.  (^) Tipo de tecido a ser suturado.

Características físicas de

manuseio e reação tecidual

dos fios cirúrgicos:

 Configuração física:  (^) Refere-se à composição dos fios quanto aos seus filamentos. O fio pode ser monofilmentar, quando é constituído de um único filamento, ou multifilamentar que contém várias fibras trançadas ou intercaladas compondo um único fio.  Capilaridade:  (^) refere-se à capacidade de captar e absorver líquidos ao longo do fio cirúrgico. Os fios multifilamentares possuem maior superfície e maior capilaridade, portanto podem apresentar maior aderência microbiana em relação aos monofilamentares.

Continuação...  Força do nó:  é a força necessária para fazer com que um certo tipo de nó desliza parcial ou completamente. Os fios multifilamentares apresentam coeficiente de atrito mais elevado do que os fios monofilamentares, permitindo assim uma fixação mais segura do nó, enquanto os fios monofilamentares possuem um bom deslize do nó, mas a fixação é menos segura, necessitando reforçar o nó simples com nós duplos.

Continuação...  Elasticidade:  (^) é a capacidade inerente do fio cirúrgico de recuperar a forma e o comprimento originais depois de um estiramento. A elasticidade contribui para diminuir a possibilidade de romper as bordas as incisão cirúrgica ou favorecer uma estenose em sutura vascular.  Memória:  (^) é a capacidade de um fio cirúrgico de retornar à sua forma original após ser deformado, geralmente após um nó. Quando um fio apresenta alta memória, consequentemente oferece menor segurança do nó.