Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

instrumentação, Notas de estudo de Automação

introdução a instrumentação

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 15/06/2010

anderson-de-amorim-ramos-3
anderson-de-amorim-ramos-3 🇧🇷

5 documentos

1 / 51

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
ESCOLA N
ESCOLA NÁ
ÁUTICA INFANTE
UTICA INFANTE
D. HENRIQUE
D. HENRIQUE
Apontamentos
Apontamentos
de
de
INSTRUMENTA
INSTRUMENTAÇ
ÇÃO
ÃO
2006/2007
2006/2007
INSTRUMENTA
INSTRUMENTAÇ
ÇÃO
ÃO
Corpo docente:
Corpo docente:
Luis Filipe Baptista (aulas teóricas)
Carlos Augusto Silva (PG1/PG2)
Link
Link da p
da pá
ágina
gina web
web do docente da disciplina:
do docente da disciplina:
http://
http://www.enautica.pt
www.enautica.pt/professores/Publico/
/professores/Publico/
Baptista/
Baptista/index.htm
index.htm
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33

Pré-visualização parcial do texto

Baixe instrumentação e outras Notas de estudo em PDF para Automação, somente na Docsity!

ESCOLA NÁESCOLA NÁUTICA INFANTEUTICA INFANTE

D. HENRIQUED. HENRIQUE

Apontamentos Apontamentos

dede

INSTRUMENTAÇINSTRUMENTAÇÃOÃO

INSTRUMENTAÇ INSTRUMENTAÇÃOÃO

Corpo docente: Corpo docente:

  • Luis Filipe Baptista (aulas teóricas)
  • Carlos Augusto Silva (PG1/PG2)
  • • Link da pLinkda pááginagina webweb do docente da disciplina:do docente da disciplina:

http://www.enautica.pthttp://www.enautica.pt/professores/Publico//professores/Publico/ Baptista/index.htmBaptista/index.htm

INSTRUMENTAÇINSTRUMENTAÇÃOÃO

Programa daPrograma da disciplinadisciplina

• INTRODUÇINTRODUÇÃOÃO ÀÀ INSTRUMENTAINSTRUMENTAÇÇÃOÃO
• •^ CONDICIONAMENTO DE SINAISCONDICIONAMENTO DE SINAIS
• •^ SENSORES E TRANSDUTORESSENSORES E TRANSDUTORES
• •^ CONVERSORES, ACTUADORES E ELEMENTOS DECONVERSORES, ACTUADORES E ELEMENTOS DE
CONTROLO FINALCONTROLO FINAL
• • CONTROLADORES CONTÍCONTROLADORES CONTÍNUONUOSS
• •^ CONTROLADORES DIGITAISCONTROLADORES DIGITAIS
• •^ EXEMPLOS DE APLICAÇEXEMPLOS DE APLICAÇÃO EM INSTALAÃO EM INSTALAÇÇÕESÕES
MARÍMARÍTIMASTIMAS

Bibliografia Bibliografia

  • Curtis D. Johnson, Controlo de Processos - Tecnologia da Instrumentação, Edição da Fundação Calouste Gulbenkian, 1991
  • Gustavo da Silva, Instrumentação Industrial, Edição da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, 1999
  • António Creus Sole, Instrumentacion Industrial , Editora Marcombo Boixareau
  • Gustavo Ribeiro da Costa Alves, Instrumentação e Medidas, ISEP, Instituto Politécnico do Porto
  • Luis Filipe Baptista, Apontamentos de Controlo Contínuo e Digital, ENIDH/DMM, 2006
  • Katsuhiko Ogata, Engenharia do controlo moderno, Editora Prentice-Hall do Brasil, 3a^ Edição, 1997

© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DMM^7

Funç Função e constituião e constituiçção de umão de um

sistema de mediçsistema de mediçãoão

Constituiç Constituição de umão de um

dispositivo de medidadispositivo de medida

„ „ Bloco (ou elemento) sensorBloco (ou elemento) sensor

‹‹Elemento que se encontra em contactoElemento que se encontra em contacto

com o processo e que produz um sinal decom o processo e que produz um sinal de

saísaída que depende (de qualquer forma) dada que depende (de qualquer forma) da

variávariável sob medivel sob mediçção.ão.

‹‹Exemplo:Exemplo:^ um termopar, em que a f.e.m aosum termopar, em que a f.e.m aos

seus terminais depende da temperatura.seus terminais depende da temperatura.

© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DMM^9

„„Bloco (ou elemento) de condicionamento deBloco (ou elemento) de condicionamento de

sinalsinal

‹ ‹Converte a saíConverte a saída de um elemento sensorda de um elemento sensor

numa forma mais apropriada para posteriornuma forma mais apropriada para posterior

processamento, geralmente uma tensãoprocessamento, geralmente uma tensão

contícontínua ou um sinal em frequência.nua ou um sinal em frequência.

‹ ‹Exemplos:Exemplos:

” ”Ponte de WheatstonePonte deWheatstone que converte uma alteraçque converte uma alteraçãoão de resistência numa alterade resistência numa alteraçção de tensão contão de tensão contíínua.nua. ” ”Amplificador operacionalAmplificador operacional que converte uma tensãoque converte uma tensão dede miliVoltsmiliVolts em Volts.em Volts.

Constituiç Constituição de umão de um

dispositivo de medidadispositivo de medida

„ „ Bloco (ou elemento) de processamentoBloco (ou elemento) de processamento

de sinalde sinal

‹ ‹Converte o sinal de saíConverte o sinal de saída do bloco (ouda do bloco (ou

elemento) de condicionamento de sinalelemento) de condicionamento de sinal

numa forma mais apropriada para aprenuma forma mais apropriada paraapre--

sentaçsentaçãoão ou observaou observaçção.ão.

‹ ‹Exemplo:Exemplo: um conversor analóum conversor analógicogico--digital quedigital que

converte uma tensão analóconverte uma tensão analógica numa palavragica numa palavra

digital, passídigital, passível de ser lida por um computador.vel de ser lida por um computador.

Constituiç Constituição de umão de um

dispositivo de medidadispositivo de medida

© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DMM^13

Caracterí Características dos aparelhossticas dos aparelhos

de medidade medida

„„ Comodidade de emprego e portabilidadeComodidade de emprego e portabilidade

„„^ Calibre e gama dinâmicaCalibre e gama dinâmica

‹ ‹CalibreCalibre é o valor da grandeza medida que déo valor da grandeza medida que dáá,,

na escala, o desvio mána escala, o desvio máximoximo

‹ ‹gama dinâmicagama dinâmica ==

desvio máximo legível

desvio mínimo legível

Caracterí Características dos aparelhossticas dos aparelhos

de medidade medida

„ Robustez e capacidade de sobrecarga

‹Um aparelho é robusto desde que não seja susceptível a estragos devidos aos transportes e trepidações. ‹Um aparelho está em sobrecarga quando a grandeza física aplicada ultrapassa o calibre.

‹Capacidade de sobrecarga =

‹Grandeza máxima não destrutível = sobrecarga que não faz variar, depois da sua aplicação, nem os erros, nem o limite de sensibilidade nem a precisão.

grandeza máxima não destrutiva

grandeza que dá o desvio máx. legível

© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DMM^15

Simbologia referente a aparelhos Simbologia referente a aparelhos

de medidade medida

„ Relativamente à função:

Sí Símbolos relativosmbolos relativos ààs caracters caracteríísticassticas

eléeléctricas dos aparelhos de medidactricas dos aparelhos de medida

„Relativamente às possibilidades de medida:

corrente contínua (c.c. ou DC em inglês)

corrente alternada (c.a. ou AC em inglês)

corrente contínua e alternada

© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DMM^19

Sí Símbolos relativosmbolos relativos ààs caracters caracteríísticassticas

dos aparelhos de medida elédos aparelhos de medida eléctricosctricos

„„ Relativamente àRelativamenteà sensibilidade, comosensibilidade, como

voltívoltímetrometro

‹ ‹ÉÉ indicada em ohms/volt (indicada em ohms/volt (ΩΩ/V) ou, mais frequentemente,/V) ou, mais frequentemente, em quiloemquilo--ohmsohms por volt (kpor volt (k ΩΩ /V). Numa escala de zero a/V). Numa escala de zero a N volts, a resistência interna do voltíN volts, a resistência interna do voltímetrometro éé NN multiplicado pela sensibilidade, atrámultiplicado pela sensibilidade, atrás referida, ems referida, em (^) ohmsohms por voltpor volt.. ‹ ‹Exemplo:Exemplo: se a sensibilidade for de 10 000se a sensibilidade for de 10 000 ΩΩ /V/V

” ”Numa escala de 0 a 0,1 VNuma escala de 0 a 0,1 V R1 = 10 000R1 = 10 000 ΩΩ /V x 0,1 V = 1 k/V x 0,1 V = 1 k ΩΩ

” ”Numa escala de 0 a 300 VNuma escala de 0 a 300 V (^) R2 = 10 000R2 = 10 000 (^) ΩΩ (^) /V x 300 V = 3,00/V x 300 V = 3, MM^ ΩΩ

Sí Símbolos relativosmbolos relativos ààs caracters caracteríísticassticas

dos aparelhos de medida elédos aparelhos de medida eléctricosctricos

„ Relativamente a outros dados

‹Indica-se também, frequentemente, a tensão de ensaio, em KV, no interior de uma pequena estrela de 5 pontas.

‹Nos instrumentos de medida para corrente alternada indicam-se, por vezes, os limites de frequência dentro dos quais as leituras (das várias grandezas mensuráveis) podem ser feitas, dentro da classe de precisão estabelecida.

= 2 KV

© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DMM^21

Sí Símbolos relativosmbolos relativos ààs caracters caracteríísticassticas

dos aparelhos de medida elédos aparelhos de medida eléctricosctricos

  • Instrumento de bobina móvel, incorporando rectificador
  • Pertence à classe 1,5 em corrente contínua e à classe 2,5 em corrente alternada
  • Permite medidas (em c.a.) envolvendo frequências entre 20 e 700 Hz, na classe de precisão especificada - 2,
  • Resistência interna, como voltímetro, de 20 k Ω /V em c.c.
  • Impedância interna, como voltímetro de 10 k Ω /V em c.a.
  • Deverá ser utilizado com a escala em posição horizontal
  • A tensão de ensaio é de 2 kV

Exemplo

Caracterí Características de um elementosticas de um elemento

„ „Alcance (mAlcance (mááximo e mximo e míínimo)nimo)

„ „Gama (ou intervalo) de funcionamentoGama (ou intervalo) de funcionamento

„ „LinearidadeLinearidade

„ „SensibilidadeSensibilidade

„ „ResoluResoluççãoão

„ „HistereseHisterese

„ „Tolerância aos efeitos ambientaisTolerância aos efeitos ambientais

„ „Tolerância ao desgaste e envelhecimentoTolerância ao desgaste e envelhecimento

„ „Intervalos de erro ou incertezaIntervalos de erro ou incerteza

© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DMM^25

Caracterí Característicassticas de um elementode um elemento

„ Linearidade

‹Existem elementos que se afastam da lineari-

dade, i. e. possuem uma característica não

linear.

‹A não-linearidade é geralmente quantificada

em termos de não-linearidade máxima N,

expressa como uma percentagem da deflexão

de fim de escala (d.f.e.), i. e. como uma

percentagem da gama de funcionamento.

Caracterí Características de um elementosticas de um elemento

© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DMM^27

Caracterí Características de um elementosticas de um elemento

„ Linearidade

‹Em muitos casos, S(E) e consequentemente N(E), pode ser expressa como um polinómio em E, i. e. :

‹Noutros casos, é mais adequado utilizar expressões diferentes das polinomiais. Por exemplo, a resistência R(T) de um termístor, com T em ºC, é dada por:

S E a a E a E am E a E

m q

q

q

q m

=

=

2

0

K

R T ( ) = , ⋅ e T +

⎛ ⎝⎜^

⎞ 0 04 ⎠⎟

3300 273

Caracterí Características de um elementosticas de um elemento

„Sensibilidade

‹Indica a taxa de variação da saída em relação à

entrada, i. e.

dS/dE = K + dN/dE

‹Para um elemento ideal dS/dE = K. Quanto

maior for o valor de K, maior será a sensi-

bilidade do elemento.

© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DMM^31

Caracterí Características de um elementosticas de um elemento

„ Tolerância aos efeitos ambientais

‹Em geral, a saída S não depende só do sinal de entrada E, como também depende dos efeitos do ambiente em que se encontra o elemento. Geralmente, as funções de transfe- rência são elaboradas para condições bem determinadas, como por exemplo, a 25º C de temperatura ambiente, pressão atmosférica a 1000 milibars e uma humidade relativa de 80 %. Se existirem desvios em relação a estas condições, então a nova função de transferência deverá reflectir o efeito destes desvios. ‹Tipos de efeitos ambientais: efeito de modificação e efeito de interferência. O primeiro actua ao nível do K e o segundo ao nível do a. ‹Exemplo: variação da resistência com a temperatura.

Caracterí Características de um elementosticas de um elemento

„ Tolerância ao desgaste e envelhecimento

‹O desgaste e o envelhecimento podem causar variações nas características de um elemento, i. e. em K e a. Estas variações são geralmente muito lentas, mas sistemáticas ao longo do ciclo de vida do elemento em causa. ‹Exemplo: a rigidez de uma mola pode ser expressa pela seguinte equação k(t) = k0 - b x t ‹ Neste caso, b é muito pequeno e t é o tempo, contado desde o momento em que a mola foi fabricada.

© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DMM^33

Caracterí Características de um elementosticas de um elemento

„ Intervalos de erro ou incerteza

‹Em muitos sensores e transdutores modernos, a não linearidade, histerese, e efeitos de resolução são tão pequenos que dificilmente (ou por irrelevância) se quantifica cada um destes efeitos individualmente. ‹Nestes casos, o fabricante opta por definir a resposta do elemento em termos de limites de erro. ‹Para cada valor de E, a saída S será definida como uma linha recta ideal centrada numa zona de erro definida por duas rectas paralelas à recta ideal, colocadas uma de cada lado, a uma distância igual ao erro absoluto máximo.

INSTRUMENTAÇ INSTRUMENTAÇÃOÃO

(M412)(M412)

CAPÍ CAPÍTULO ITULO I –– IntroduIntroduççãoão àà

InstrumentaçInstrumentaçãoão

Conceitos bConceitos báásicos sobresicos sobre

Controlo de ProcessosControlo de Processos

© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DMM^37

Introduç Introdução ao controlo de processosão ao controlo de processos

„Objectivo principal do controlo de

processos

‹Consiste em fazer com que uma variável

dinâmica se mantenha fixa ou perto de um

valor específico desejado.

‹Como as variáveis dinâmicas evoluem

constantemente ao longo do tempo, é

necessário efectuar constantes

correcções, de modo a que o valor da

variável dinâmica se mantenha constante.

Introduç Introdução ao controlo de processosão ao controlo de processos

„Regulação (Regulation)

‹REGULAÇÃo consiste na operação de

manutenção num valor constante de uma

variável dinâmica

‹O controlo de processos tem por missão

principal efectuar a regulação de uma

variável dinâmica.

© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DMM^39

Introduç Introdução ao controlo de processosão ao controlo de processos

„Exemplo: Sistema térmico

‹Processo: conjunto constituído por um

permutador, tubagens de entrada e de

saída de fluido de um permutador

‹Variável dinâmica: é a temperatura do

fluido à saída do permutador

‹Regulação: operação de manutenção da

temperatura num determinado valor pré-

definido pelo operador.

Introduç Introdução ao controlo de processosão ao controlo de processos

„Exemplo: Sistema térmico

‹Realimentação ou feedback: para fornecer

a informação relativa à temperatura do

fluido à saída do permutador, é necessário

medi-la através de um transdutor, de

modo a informar o sistema de regulação

acerca do seu valor.

‹Controlo em anel ou malha fechada: com

a introdução da realimentação, passamos

a ter um sistema de controlo em anel ou

malha fechada.