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Dicas sobre instalações elétricas: Flexíveis vs Rígidos, Gsette e Afumex, Manuais, Projetos, Pesquisas de Engenharia Civil

Faculdade de Engenharia e Agrimensura de Pirassununga - FEAP (FEAP)Engenharia Civil

Dicas importantes sobre instalações elétricas, particularmente sobre a escolha entre cabos flexíveis e rígidos, e apresenta vantagens de usar cabos gsette e afumex. Além disso, são fornecidas informações sobre a capacidade de condução de corrente, queda de tensão, fatores de agrupamento e utilização de cabos afumex de acordo com a nbr 5410/2004.

O que você vai aprender

  • Como determinar a capacidade de condução de corrente de cabos Gsette e Afumex?
  • Qual é a diferença entre cabos flexíveis e rígidos?
  • Por que são recomendados os cabos Gsette e Afumex?

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 29/01/2020

fopside
fopside 🇧🇷

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DICAS
Instalações
elétricas
prediais/industriais
2ª Edição
Tabela 4
Tabela prática para escolha de cabos Gsette e Afumex 1 kV em função
da corrente e comprimento do circuito.
Instalações em bandejas, suportes, escadas, etc. (ao ar).
Queda de tensão = 4 % - Tensão = 220 V - 1 circuito.
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Baixe Dicas sobre instalações elétricas: Flexíveis vs Rígidos, Gsette e Afumex e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Engenharia Civil, somente na Docsity!

DICAS

Instalações

elétricas prediais/industriais 2ª Edição

DICAS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PRE

Dúvidas freqüentes sobre cabos flexíveis:

Capacidade de condução de corrente

Os cabos flexíveis apresentam a mesma capacidade de condução de corrente

que os cabos rígidos de mesma seção.

Resistência mecânica

Os esforços que um condutor pode ser submetido durante a instalação não

devem ultrapassar 4 kgf/mm 2 de tração. Para este nível de tração, os cabos

flexíveis apresentam a mesma resistência dos cabos rígidos, porém mais

fáceis de puxar.

Flexibilidade

Os cabos flexíveis estão substituindo, com vantagens, os cabos rígidos

tradicionais.Veja porque: a construção do condutor, a parte metálica do

cabo, é normalizada pela ABNT e dividida em 5 categorias.

As mais conhecidas são: fio sólido (classe 1), condutor rígido (classe 2) e

condutor flexível (classe 5).

Para uma mesma seção, quanto maior o número de fios (filamentos) que

formam o condutor, maior será sua flexibilidade.

Por exemplo, para a seção de 10 mm^2 temos

Classe 1 – fio sólido – um único fio

Classe 2 – cabo rígido – 7 fios

Classe 5 – cabo flexível – mínimo de 72 fios.

Qualidade do cobre

Para se produzir fios bem finos é necessária a utilização de cobre com

elevada pureza. É mais difícil produzir condutores flexíveis com cobre de

segunda qualidade (refundido). Cuidado com condutores classe 4, você

pode estar comprando material de baixa qualidade.

Vantagens dos cabos flexíveis

Os cabos com condutores flexíveis são mais fáceis de serem instalados,

requerem menos mão de obra, necessitam de menor esforço durante o

puxamento, reduzindo o tempo e o custo da instalação.

Por serem mais maleáveis, os cabos flexíveis estão menos sujeitos aos

danos decorrentes da instalação.

Tabela 1

Capacidade de condução de corrente para cabos Gsette e cabos Afumex 1 kV

instalados em espaços de construção, shafts de edifícios, canaletas venti-

ladas no piso ou no solo, forro falso ou piso falso (método de referência B1).

Obs.: para determinar a queda de tensão, multiplicar a corrente nominal em ampères (A) pelo comprimento do circuito em quilômetro (km) e pelo fator de queda de tensão da última coluna da tabela 1 em V/A km.

Tabela 2

Fator de agrupamento para cabos Gsette e cabos Afumex 1 kV instalados

em espaços de construção, shafts de edifícios, canaletas ventiladas no piso

ou no solo, forro falso ou piso falso (método de referência B1).

Obs.: para determinar a capacidade de condução de corrente de circuitos agrupados, multiplicar o valor da coluna 2 (1 circuito) da tabela 1 pelo fator de agrupamento correspondente ao número total de circuitos.

número de circuitos ou cabos unipolares

Fator de agrupamento

seção

nominal

(mm^2 )

capacidade de condução de corrente (A)

circuito

circuitos

circuitos

20 ou mais

circuitos

agrupados

queda

de tensão

para cos a

(V/A km)

Utilização de cabos Afumex (NBR 5410/2004).

A NBR 5410/2004, no item 5.2.2.2.3, estabelece locais onde as instalações

elétricas aparentes (em leitos, bandejas, suportes, espaços de construção,

etc.) devem utilizar cabos Afumex (cabos livres de halogênio, com baixa

emissão de fumaça e gases tóxicos).

“5.2.2.2.3 – Em áreas comuns, em áreas de circulação e em áreas de

concentração de público, em locais BD2, BD3 e BD4, as linhas elétricas

embutidas devem ser totalmente imersas em material incombustível,

enquanto as linhas aparentes e as linhas no interior de paredes ocas ou de

outros espaços de construção devem atender a uma das seguintes condições:

a) No caso de linhas constituídas por cabos fixados em paredes ou em

tetos, os cabos devem ser não-propagantes de chama, livres de

halogênio e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos;

b) No caso de linhas constituídas por condutos abertos, os cabos devem

ser não-propagantes de chama, livres de halogênio e com baixa

emissão de fumaça e gases tóxicos. Já os condutos, caso não sejam

metálicos ou de outro material incombustível, devem ser não-propa-

gantes de chama, livres de halogênio e com baixa emissão de fumaça

e gases tóxicos.

c) No caso de linhas em condutos fechados, os condutos que não sejam

metálicos ou de outro material incombustível devem ser não-propa-

gantes de chama, livres de halogênio e com baixa emissão de fumaça

e gases tóxicos. Na primeira hipótese (condutos metálicos ou de outro

material incombustível), podem ser usados condutores e cabos apenas

não-propagantes de chama; na segunda, devem ser usados cabos

não-propagantes de chama, livres de halogênio e com baixa emissão

de fumaça e gases tóxicos.”

Código Classificação Características Aplicações e Exemplos

Tabela 3* - Condições de fuga das pessoas em emergências.

Locais de afluência de público de maior porte (shopping centers, grandes hotéis e hospitais, estabelecimento de ensino ocupando diversos pavimentos de uma edificação, etc.); edificações não residenciais com alta densidade de ocupação e altura superior a 28m.

Locais de afluência de público (teatros, cinemas, lojas de departamentos, escolas, etc.); edificações não residenciais com alta densidade de ocupação e altura inferior a 28m.

Edificações residenciais com altura superior a 50m e edificações não residenciais com baixa densidade de ocupação e altura superior a 28m.

Edificações residenciais com altura inferior a 50m e edificações não residenciais com baixa densidade de ocupação e altura inferior a 28m.

Baixa densidade de ocupação. Percurso de fuga breve.

Normal

Longa

Incômoda

Longa e Incômoda

BD

BD

BD

BD

Baixa densidade de ocupação. Percurso de fuga longo.

Alta densidade de ocupação. Percurso de fuga breve.

Alta densidade de ocupação. Percurso de fuga longo.

(*) De acordo com a Tabela 21 da NBR 5410/2004.

Ex: circuito com 65m, queda de tensão máxima 4%, 57A. Resposta cabo 10mm 2 (79m com 60A).

Obs: 1) Método de instalação F conforme NBR 5410/2004; Condutores contíguos - Circuitos trifásicos; Fator de potência 0,8.

  1. Para queda de tensão de 2% dividir valor da tabela por 2.

Tabela 5

Tabela prática para escolha de cabos Gsette e Afumex 1 kV em função

da corrente e comprimento do circuito.

Instalações em bandejas, suportes, escadas, etc. (ao ar).

Queda de tensão = 4 % - Tensão = 380 V - 1 circuito.

A

Seções (mm

Prysmian Energia Cabos e Sistemas do Brasil S.A.

Av. Alexandre de Gusmão, 145 - CEP 09110-900 - Santo André - SP Tel.: (11) 4998-4155 - Fax: (11) 4998- e-mail: webcabos@prysmian.com • internet: www.prysmian.com.br

VICTORY - 1541 - 04/