
























Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
seja terá dois reservatórios um inferior e outro superior. ... superior. CELULA. CELULA. Figura 8 – Corte Esquemático Reservatório Superior ...
Tipologia: Notas de estudo
1 / 32
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
1
4 formando a floculação; após a formação dos flocos é procedida a decantação, onde os flocos tornam-se pesados e se depositam no fundo dos tanques; em seguida é feita a filtração, onde os flocos não decantados e outras impurezas da água passam por diversas camadas de pedra e areia. Por último é procedida a desinfecção onde são adicionados o cloro, para combater as bactérias, sal de flúor, para combater as caries dentárias e cal hidratada para corrigir o pH (acidez), cujo máximo tolerado deve ser igual a 6. O processo é continuamente controlado por laboratório. (ver filme ilustrativo da Saneago) Concessionária: Termo empregado para designar genericamente a entidade responsável pelo abastecimento público de água. Na maioria dos casos esta entidade atua sob concessão da autoridade pública municipal. Em outros casos, a atuação se dá diretamente por esta mesma autoridade ou por autarquia a ela ligada. 3.2 – Reservação Pública Uma vez a água tratada esta é enviada aos reservatórios posicionados estrategicamente nas cidades de forma a permitir uma distribuição em sua maioria por gravidade. A estratégia de localização dos reservatórios está na setorização das cidades em função do relevo (topografia) de forma que o reservatório possa atender um setor definido.
5 Para tanto a Saneago atribui uma pressão de funcionamento de até 10 m.c.a. Foto 1 - Ilustração da Captação; (Instalações Prediais de água fria), Prof. Hélio Creder. Esta pressão é que define a condição de abastecimento das edificações, neste sentido todas as edificações cuja altura de alimentação do reservatório for superior a 10 m, deverão ser providas de reservatório inferior. 3.3 – Distribuição A água sai das estações de tratamento (ETA) e chega até os Reservatórios Públicos por canalizações denominadas adutoras de água tratadas. Após o reservatório conforme Projeto das Redes Publicas de Distribuição à água tratada chega até as vias publicas onde é feita a interligação com as edificações. 4.0 – Sistemas de Abastecimento das Edificações 4.1 Sistema direto
7 Altura de alimentação do reservatório menor que 10 m Figura 4 – Detalhe de ligação do Hidrômetro 4.3 – Sistema Indireto com bombeamento Quando a pressão das canalizações das redes públicas não é suficiente para a alimentação da edificação. No caso das cidades onde a Saneago é concessionária, todas as edificações onde a altura de alimentação do Reservatório é maior que 10 m de altura. Como a pressão não é suficiente por causa da altura, necessita-se da colocação do reservatório inferior. A distribuição interna é feita pelo Reservatório Elevado, a água chega até este reservatório por bombas, denominadas de bombas de recalque. Conclusão importante: Todas as edificações com altura de alimentação do reservatório forem maior que 10 metros deve ser dotada de reservatório inferior, ou seja terá dois reservatórios um inferior e outro superior.
8 Figura 04 – Esquema ligação indireta com recalque 5.0 Instalações Prediais de água-fria 5.1 Conceito É o conjunto de todas as tubulações, conexões e acessórios destinado a conduzir a água de consumo até os pontos de utilização no interior das edificações. 5.2. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM PROJETOS 5.2.1 Componentes da Instalação: tubos, conexões e acessórios Ver figura 4.0 a seguir:
10 5.2.2.2 Perspectiva isométrica Figura. 07 - Perspectiva Isométrica da Instalação (fonte: Ronaldo T. Suzuki) 6.0 Terminologia Segundo NBR 5626 Água potável: Água que atende ao padrão de potabilidade determinado pela Portaria nº 36 do Ministério da Saúde. Alimentador predial: Tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso doméstico_._ Aparelho sanitário: Componente destinado ao uso da água ou ao recebimento de dejetos líquidos e sólidos (na maioria das vezes pertence à instalação predial de esgoto sanitário). Incluem-se nessa definição aparelhos como bacias sanitárias, lavatórios, pias e outros, e, também, lavadoras de roupas, lavadoras de pratos, hidromassagem, etc... Barrilete: Tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as colunas de distribuição, quando o tipo de abastecimento é indireto. No caso de tipo de abastecimento direto, pode ser considerado como a tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou diretamente ligada à fonte de abastecimento particular Coluna de distribuição: Tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais. Cobertura: Qualquer tipo de recobrimento feito através de material rígido sobre um duto, um sulco ou um ponto de acesso, de resistência suficiente para suportar os esforços
11 superficiais verificados na sua posição. Quando referida a reservatório domiciliar, define o fechamento superior horizontal do reservatório. Componente: Qualquer produto que compõe a instalação predial de água fria e que cumpre individualmente função restrita. Exemplos: tubos, conexões, válvulas, reservatórios, etc. Concessionária: Termo empregado para designar genericamente a entidade responsável pelo abastecimento público de água. Na maioria dos casos esta entidade atua sob concessão da autoridade pública municipal. Em outros casos, a atuação se dá diretamente por esta mesma autoridade ou por autarquia a ela ligada. Construtor: Agente interveniente no processo de construção de um edifício, responsável pelo produto em que o mesmo se constitui e, conseqüentemente, pela instalação predial de água fria, respondendo, perante o usuário, pela qualidade da instalação predial de água de fria. Diâmetro nominal (DN): Número que serve para designar o diâmetro de uma tubulação e que corresponde aos diâmetros definidos nas normas específicas de cada produto. Fonte de abastecimento: Sistema destinado a fornecer água para a instalação predial de água fria. Pode ser a rede pública da concessionária ou qualquer sistema particular de fornecimento de água. No caso da rede pública, considera-se que a fonte de abastecimento é a extremidade a jusante do ramal predial. Galeria de serviços (Shaft): Espaço fechado, semelhante a um duto, mas de dimensões tais que permitam o acesso de pessoas ao seu interior através de portas ou aberturas de visita. Nele são instaladas tubulações, componentes em geral e outros tipos de instalações. ** Quando a galeria de serviços é projetada na posição vertical é chamada de SHAFT. Estes espaços devem ser projetados para manutenção destas instalações. Instalação elevatória: Sistema destinado a elevar a pressão da água em uma instalação predial de água fria, quando a pressão disponível na fonte de abastecimento for insuficiente, para abastecimento do tipo direto, ou para suprimento do reservatório elevado no caso de abastecimento do tipo indireto. Inclui também o caso onde um equipamento é usado para elevar a pressão em pontos de utilização localizados. Instalação predial de água fria: Sistema composto por tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros componentes, destinado a conduzir água fria da fonte de abastecimento aos pontos de utilização.
13 Ramal predial: Tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento de água e a extremidade a montante do alimentador predial ou de rede predial de distribuição. O ponto onde termina o ramal predial deve ser definido pela concessionária. Rede predial de distribuição: Conjunto de tubulações constituído de barriletes, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a levar água aos pontos de utilização. Refluxo de água: Escoamento de água ou outros líquidos e substâncias, proveniente de qualquer outra fonte que não a fonte de abastecimento prevista, para o interior da tubulação destinada a conduzir água desta fonte. Incluem-se, neste caso, a retrossifonagem, bem como outros tipos de refluxo como, por exemplo, aquele que se estabelece através do mecanismo de vasos comunicantes. Registro de fechamento: Componente instalado na tubulação e destinado a interromper a passagem da água. Deve ser usado totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente, empregam-se registros de gaveta ou registros de esfera. Em ambos os casos, o registro deve apresentar seção de passagem da água com área igual à da seção interna da tubulação onde está instalado Registro de utilização: Componente instalado na tubulação e destinado a controlar a vazão da água utilizada, geralmente empregam-se registros de pressão ou válvula-globo em sub-ramais. Retrossifonagem: Refluxo de água usada, proveniente de um reservatório, aparelho sanitário ou de qualquer outro recipiente, para o interior de uma tubulação, devido à sua pressão ser inferior à atmosférica. Separação atmosférica: Separação física (cujo meio é preenchido por ar) entre o ponto de utilização ou ponto de suprimento e o nível de transbordamento do reservatório, aparelho sanitário ou outro componente associado ao ponto de utilização. Sub-ramal: Tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização. Sulco: Cavidade destinada a acomodar tubulações de água, aberta ou pré-moldada, de modo a não afetar a resistência da parte do edifício onde é executada e onde o acesso só pode se dar pela destruição da cobertura ou das coberturas. Tipo de abastecimento: Forma como o abastecimento do ponto de utilização é efetuado. Pode ser tanto direto, quando a água provém diretamente da fonte de abastecimento, como indireto, quando a água provém de um reservatório existente no edifício.
14 Tubulação: Conjunto de componentes basicamente formado por tubos, conexões, válvulas e registros, destinado a conduzir água fria. Tubulação aparente: Tubulação disposta externamente a uma parede, piso, teto ou qualquer outro elemento construtivo. Permite total acesso para manutenção. Pode estar instalada em galerias de serviço. Tubulação de aviso: Tubulação destinada a alertar os usuários que o nível da água no interior do reservatório alcançou um nível superior ao máximo previsto. Deve ser dirigida para desaguar em local habitualmente observável. Tubulação de extravasão: Tubulação destinada a escoar o eventual excesso de água de reservatórios onde foi superado o nível de transbordamento. Tubulação de limpeza: Tubulação destinada ao esvaziamento do reservatório, para permitir sua limpeza e manutenção. Tubulação embutida: Tubulação disposta internamente a uma parede ou piso, geralmente em um sulco, podendo também estar envelopada. Não permite acesso sem a destruição da cobertura. Tubulação recoberta: Tubulação disposta em espaço projetado para tal fim. Permite o acesso mediante simples remoção da cobertura, somente implicando destruição da mesma em casos de cobertura de baixo custo. Uso doméstico da água: Uso da água para atender às necessidades humanas, ocorrentes em edifício do tipo residencial; entre elas incluem-se aquelas atendidas por atividades como: preparação de alimentos, higiene pessoal, cuidados com roupas e objetos domésticos, cuidados com a casa, lazer e passatempo e outros como combate ao fogo e manutenção de instalações prediais. 7 .0 Consumo Predial Para fins de cálculo do consumo predial residencial diário, estimamos cada quarto social ocupado por duas pessoas e cada quarto de serviços, por uma pessoa.
16 Tabela 2 – Taxa de Ocupação Considerando um edifício para escritório para um único locador com área de 800 m2. Cálculo da população = A/ taxa de ocupação População = 800 / 6 = 133,33 pessoas = 134 pessoas
Para o reservatório considerar uma reserva a mais, podendo ser para um dia e meio ou dois dias, está condição está relacionada a regularidade do abastecimento. Locais onde o abastecimento é constante e seguro pode-se considerar 1,5 (um dia e meio), onde há irregularidade do abastecimento (falta água) considerar 2,0 (dois dias). Neste exemplo considerar 2,0 (dois) dias. Neste caso o reservatório deverá ser de 96.000,00 x 2 = 192.000,00 litros, está reserva se refere ao consumo, sendo necessário ainda prever a reserva para combate ao incêndio. Para o projeto é preciso ver as condições locais de abastecimento, considerando ainda a pressão disponível. Como estamos projetando para ser construído em Goiânia, a pressão disponível pela Saneago, nos obriga a adoção do reservatório inferior. Neste caso deve-se distribuir a reserva, considerando a existência do reservatório inferior e superior. Considerando a reserva técnica para o incêndio de 15.000,00 litros, tem-se:
17 Reserva total do edifício = 192.000,00 + 15.000,00 = 207.000,00 litros, assim distribuídos, 50 % para o superior e 50% para o inferior. Reservatório Superior = 103.500, 00 litros Reservatório Inferior = 103.500,00 litros Análise do cálculo: Para o reservatório superior, restou para o consumo 103.500,00 – 15.000,00 = 88.500, litros, tendo em vista que a reserva técnica para combate a incêndio fica armazenada no neste reservatório, ou seja, 46 % da reserva para o consumo. Como projetar os reservatórios: O reservatório superior deve ser divido em duas células, o inferior pode ser em feito em uma célula. Abaixo segue, exemplos:
Obs; Barrilete deve ter altura superior a 1,0 m.
103,5 m3 103,5 m^ RESERVATÓRIO SUPERIOR CELULA (^) superior CELULA Figura 8 – Corte Esquemático Reservatório Superior
19
20
8.3 Calculo da reserva Técnica de Incêndio 1º. Passo – Definir as Medidas de Proteção necessárias para uma edificação Para determinação das medidas de proteção necessárias para uma edificação, ela deve ser classificada segundo sua: Ocupação, Altura, Área, Carga de Incêndio A seguir apresentamos dois exemplos que poderão ser seguidos. Exemplo 1 1 – Condomínio horizontal de 10 unidades térreas, isoladas, com áreas de 200 m2. 1º. Passo: Classificar a edificação quanto ao uso Consultar: NT 01 - Anexo Grupo A, Ocupação: Residencial, Divisão A- 1 2º. Passo: Classificar a edificação quanto a altura Consultar: NT 01 /2014 Anexo Casa com um pavimento: Edificação térrea 3º. Passo: Classificar a edificação quanto ao risco Consultar: NT 14/ De posse da ocupação e Divisão definida no passo 1, consultar Anexo A Classe de Risco: Baixo – 300 MJ/m Sendo as unidades térreas e isoladas, com área menor que 750 m2, consultar tabela 5 da NT- 01