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Instalações Hidrossanitárias: Projeto, Execução e Manutenção, Esquemas de Engenharia Civil

As instalações hidrossanitárias em edificações, desde a definição de seus componentes até a importância da compatibilização com outros projetos. Descreve os sistemas de água fria e quente, esgotamento sanitário, águas pluviais e combate a incêndios, com foco em normas e legislação.

Tipologia: Esquemas

2023

Compartilhado em 02/11/2024

danilo-antonio-navarro-ferreira-8
danilo-antonio-navarro-ferreira-8 🇧🇷

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Baixe Instalações Hidrossanitárias: Projeto, Execução e Manutenção e outras Esquemas em PDF para Engenharia Civil, somente na Docsity!

HIDROSSANITÁRIAS

PROF.a^ MARCILENE

BERNARDO SILVA

FACULDADE CATÓLICA PAULISTA

Prof. Marcilene Bernardo Silva

INSTALAÇÕES

HIDROSSANITÁRIAS

Marília/SP

“A Faculdade Católica Paulista tem por missão exercer uma

ação integrada de suas atividades educacionais, visando à
geração, sistematização e disseminação do conhecimento,
para formar profissionais empreendedores que promovam
a transformação e o desenvolvimento social, econômico e
cultural da comunidade em que está inserida.

Missão da Faculdade Católica Paulista

Av. Cristo Rei, 305 - Banzato, CEP 17515-200 Marília - São Paulo. www.uca.edu.br

Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem autorização. Todos os gráficos, tabelas e elementos são creditados à autoria, salvo quando indicada a referência, sendo de inteira responsabilidade da autoria a emissão de conceitos.

Diretor Geral | Valdir Carrenho Junior

HIDROSSANITÁRIAS PROF. a^ MARCILENE BERNARDO SILVA

SUMÁRIO

CAPÍTULO 01

CAPÍTULO 02

CAPÍTULO 03

CAPÍTULO 04

CAPÍTULO 05

CAPÍTULO 06

CAPÍTULO 07

CAPÍTULO 08

CAPÍTULO 09

CAPÍTULO 10

CAPÍTULO 11

CAPÍTULO 12

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INTRODUÇÃO ÀS INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA

INSTALAÇÃO HIDRÁULICA PREDIAL DE ÁGUA FRIA - PARTE 2

INSTALAÇÃO HIDRÁULICA PREDIAL DE ÁGUA FRIA - PARTE 3

INSTALAÇÃO HIDRÁULICA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE

INSTALAÇÃO HIDRÁULICA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE - PARTE 2

INSTALAÇÃO HIDRÁULICA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO

INSTALAÇÃO HIDRÁULICA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO - PARTE 2

INSTALAÇÃO HIDRÁULICA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO - PARTE 3

INSTALAÇÃO HIDRÁULICA PREDIAL DE ÁGUA PLUVIAL

INSTALAÇÃO HIDRÁULICA PREDIAL DE ÁGUA PLUVIAL - PARTE 2

INSTALAÇÃO HIDRÁULICA PREDIAL DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO

HIDROSSANITÁRIAS PROF. a^ MARCILENE BERNARDO SILVA

CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO ÀS INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

Nossa primeira aula será uma explicação geral das instalações hidrossanitárias. Vamos ver a definição dessas instalações, tipos de projetos que fazem parte dessas instalações e alguns exemplos de projetos.

1.1 O que é uma instalação hidrossanitária?

Podemos definir as instalações hidrossanitárias como o conjunto de tubulações, conexões, equipamentos que são instalados em uma edificação para realizar a alimentação, disposição e distribuição de água fria, água quente, água pluvial, esgoto sanitário e água para os equipamentos de combate a incêndios para todos os pontos hidráulicos da edificação. Na Figura 01, é apresentado o esquema de uma instalação hidrossanitária ou hidráulica residencial, é possível ver o banheiro, cozinha e área de serviço.

Figura 01: Exemplo de instalação hidráulica residencial Fonte 01: Pinterest (https://br.pinterest.com/pin/466615211393938590/?d=t&mt=signupOrPersonalizedLogin)

HIDROSSANITÁRIAS PROF. a^ MARCILENE BERNARDO SILVA

Os projetos hidráulicos acompanham a complexidade de uma obra, por exemplo um projeto para uma residência unifamiliar apresenta menor grau de complexidade do que um projeto feito para um edifício residencial de 5 pavimentos. Da mesma forma que um projeto de um edifício de 20 pavimentos é mais complexo do que um edifício de 5 e assim por diante. Em edifícios residenciais é comum existir o pavimento-tipo, que seria um pavimento igual independente do andar. Por exemplo, em um edifício residencial de 10 pavimentos, a cobertura e o pavimento térreo apresentam diferenças consideráveis em relação aos outros pavimentos que possuem geralmente os projetos de instalações iguais, considerando um que os apartamentos presentes no edifício sejam exatamente iguais em metragem e em disposição dos cômodos, quando isso acontece, é possível fazer um projeto para o pavimento-tipo e replicá-lo para os demais pavimentos. Não se trata de uma regra, mas algumas arquiteturas tendem a apresentar essa similaridade. E geralmente quando isso ocorre, as mudanças mais consideráveis de projeto são apresentadas na cobertura, por ser o local onde será o início do barrilete (tubulação por onde descem as prumadas para alimentação aos pontos hidráulicos do edifício) e no pavimento térreo, pois é nele que a água utilizada será direcionada para a saída de efluente e em alguns casos por causa da garagem existem abaixo do primeiro pavimento, aí nesse último caso a diferença do projeto seria apresentada no primeiro pavimento. A Figura 02 apresenta um projeto uma folha de um projeto hidráulico de um edifício de salas comerciais. Essa Figura representa do segundo ao quarto pavimento do edifício, por se tratar um pavimento-tipo (pavimento igual) apenas uma folha de projeto é feita representando esses pavimentos. No detalhe na Figura 03 (é um zoom da Figura 01) é possível visualizar como os cômodos possuem simetria logo, é possível fazer uma parte do projeto e depois espelhar o projeto pronto para o outro lado da obra, sempre que possível.

Figura 02: Exemplo de projeto hidráulico Fonte: Da autora, (2022).

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Nos últimos anos os projetos da área da construção civil, iniciaram uma nova etapa, a implementação do conceito BIM (Building Information Modeling), que significa ao pé da letra modelagem da informação da construção, ou seja, modelar toda a obra em um modelo tridimensional antes de iniciar a obra para se atingir uma implementação integrada de todos os projetos que compõem a obra. O BIM não engloba apenas os projetos, ele é dividido em seis dimensões, que são responsáveis por aprimorar a funcionalidade em sua respectiva área:

  • 3D = Geometria (x, y, z) – todos os projetos integrados;
  • 4D = 3D + Linha do Tempo – Cronograma de execução da obra;
  • 5D = 4D + Custos – Estimativa de todos os custos da obra;
  • 6D = 5D + Durabilidade – Vida útil da obra, abordando possíveis manutenções e garantias de equipamentos instalados (MATTOS, 2014).

Os projetos feitos em 2D como a Figura 02, já foram uma evolução em relação aos projetos feitos à mão e agora os que são feitos utilizando o conceito BIM, são uma evolução no mercado da construção civil pois é possível visualizar toda a obra antes da execução. Logo os problemas com compatibilização das tubulações dos projetos hidráulicos com as fiações dos projetos elétricos ficam mais fáceis. Outro item muito importante relativo à implementação do BIM é que nos programas onde se realiza esse tipo de modelagem, é possível gerar todo o memorial descritivo da obra, contendo o quantitativo de material necessário para execução dos projetos, é claro que isso não exclui a atuação do projetista nessa parte pois é sempre necessário verificar as tabelas geradas. A Figura abaixo foi retirada de um vídeo que mostra o desenvolvimento de um projeto hidráulico feito em BIM com a utilização do software Revit MEP da empresa Autodesk. Na Figura é possível ver a riqueza de detalhes que um projeto hidráulico em BIM fornece.

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Figura 04: Exemplo de projeto hidráulico em BIM Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=iBbt7WsCzP4&ab_channel=MoacirdeOliveiraJunior

ISTO ESTÁ NA REDE

Para entender melhor sobre o que é o BIM sobre como os projetos seguindo essa metodologia realizaram uma grande revolução no setor da construção civil, procurem por informações em alguns canais do YouTube, deixo como indicação esse vídeo que traz bem as diferenças entre os projetos desenvolvidos em 2D para os projetos em 3D. Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=freYVfVT7a

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Na Figura 06 e na Figura 07, é apresentado o esquema de projetos de Gás Natural (GN) e de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) respectivamente. Observem que na Figura 06 a medição de gás é feita de forma coletiva para o edifício já na Figura 07 ocorre uma medição individual, ou seja cada morador tem a sua conta de gás.

Figura 06: Instalação de Gás Natural (GN) Fonte: https://www.merckits.com.br/br/produto/instalacao-pex-gas/

Figura 07: Instalação de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) Fonte: https://www.merckits.com.br/br/produto/instalacao-pex-gas/

As normas técnicas necessárias para a elaboração desses projetos estão listadas na Tabela 01. Norma Título NBR 5626:2020 Sistemas prediais de água fria e água quente - Projeto, execução, operação e manutenção NBR 7198:1993 Projeto e execução de instalações prediais de água quente NBR 5626:1998 Instalação predial de água fria NBR 8160:1999 Sistemas prediais de esgoto sanitário NBR 10844:1989 Instalações prediais de águas pluviais NBR 13714:2000 Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio NBR 13523: 2019 Central de gás liquefeito de petróleo - GLP Tabela 01: Lista de normas utilizadas

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As normas 7198:1993 e 5626:1998 foram substituídas pela NBR 5626:2020, mas foram utilizadas como referência para os livros citados para elaboração do nosso material didático, por isso são citadas em nosso material. Apesar dessa mudança a essência das NBRs antigas foram mantidas. Um ponto importante que precisa ser conhecido quando desenvolvemos os projetos de instalações hidrossanitárias é como a água chega a edificação para qual os projetos serão feitos, qual o valor da pressão da rede, qual a local mais prática para instalação do hidrômetro da edificação, entre outros. Por isso, é importante conhecer a rede de abastecimento de água do município da obra.

1.2 Sistemas de abastecimento de água

Podemos definir os sistemas de abastecimento de água como as obras, serviços e equipamentos que fornecem água potável para os consumidores para uso doméstico, comercial, industrial, entre outros. Fazem parte desse sistema de abastecimento a captação, adução de água bruta, tratamento, reserva, adução de água tratada e distribuição.

1.2.1 Redes de Distribuição

As redes de distribuição de água podem ser definidas como conjunto de condutos que realizam a distribuição de água para os consumidores. Elas são classificadas de acordo com a sua disposição em ramificadas, malhadas ou mistas. A forma como será a rede de distribuição de água para os consumidores dependerá de vários fatores como topografia da região onde será implantada, localização em relação a estação de tratamento de água (ETA), porte da cidade, entre outros fatores. Na Figura 08 é apresentado as partes de uma rede de distribuição de água.

Figura 08: Partes de uma rede de distribuição Fonte: https://www.eosconsultores.com.br/sistema-de-distribuicao-de-agua/

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Figura 10: Exemplo de traçado de um rede malhada em anéis Fonte: https://issuu.com/gersonborges6/docs/redes_de_distribuicao_-capitulo

Os problemas apresentados na rede ramificada não são observados na rede malhada pois como o abastecimento de água pode ocorrer em diferentes sentidos, quando ocorrem interrupções na rede, é possível que apenas uma pequena área seja afetada pela interrupção. Esse tipo de rede é o mais utilizado por permitir maior flexibilidade nas manutenções que ocorrem nas redes. Então, nesse capítulo fomos apresentados ao conteúdo geral da nossa disciplina, que vão ser os projetos de instalações hidráulicas prediais: instalações hidráulicas, elétricas, esgotamento sanitário, águas pluviais, prevenção e combate à incêndios e instalações de gás. Na nossa próxima aula, entraremos nas instalações hidráulicas de água fria.

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CAPÍTULO 2

INSTALAÇÃO HIDRÁULICA PREDIAL DE ÁGUA FRIA

O segundo capítulo do livro tem como objetivo descrever as características das instalações prediais de água fria. Toda água utilizada à temperatura ambiente que chega nas instalações prediais através da rede de distribuição do município é classificada como água fria. Nos locais onde não existem essas redes de distribuição do município, onde ocorre a captação de água em poços ou diretamente em corpos hídricos antes da sua utilização é necessário verificar se essa água atende aos padrões de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde. As instalações de água fria são compostas por tubulações, equipamentos e reservatórios, aparelhos e peças hidráulicas que permitem a utilização, medição, armazenamento e distribuição de água aos pontos de utilização em uma edificação (MACINTYRE, 1990).

2.1 Sistema de distribuição

Os sistemas de distribuição de água fria em uma edificação podem ser classificados em sistemas diretos, sistemas indiretos e sistemas mistos.

2.1.1 Sistema direto

Nesse tipo de sistema, não existem reservatórios na edificação. A água sai direto da rede pública de abastecimento para as instalações da edificação. Esse sistema possui um baixo custo de implantação, porém, necessita que a pressão da rede pública seja o suficiente para alimentar todos os pontos de utilização de água da edificação, pois o sistema de distribuição ocorre de forma ascendente (CREDER, 2006). Outro ponto negativo que é necessário destacar desse sistema é que, quando ocorrem interrupções na distribuição de água, a edificação que utiliza esse sistema fica sem abastecimento. Na Figura 01 é apresentado uma ilustração de como funciona esse tipo de sistema.

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ISTO ESTÁ NA REDE

Para saber mais sobre os padrões de potabilidade relacionados à água destinada ao consumo humano seja por meio das redes de distribuição pública ou por meios alternativos consultem a Portaria GM/MS n°888/2021 de 04/05/2021. Essa portaria está disponível em: https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-gm/ ms-n-888-de-4-de-maio-de-2021-318461562#:~:text=consumo%20de%20SAC.- ,Art.,e%20demais%20disposi%C3%A7%C3%B5es%20deste%20Anexo.&text=II% %2D%20as%20concentra%C3%A7%C3%B5es%20de%20ferro,4%20mg%2FL%2C% respectivamente.

2.1.2.2 Sistema indireto com bombeamento

Esse tipo de distribuição ocorre quando a pressão da rede de distribuição pública não é suficiente para alimentar o reservatório superior da edificação, logo existem pelo menos dois reservatórios na edificação, um inferior e um superior. A água chega da rede de distribuição pública no reservatório inferior e depois é lançada no reservatório superior através da utilização de um sistema de bombeamento. Esse tipo de sistema é muito utilizado em edificações com muitos pavimentos. Na Figura 03 é apresentado o esquema desse tipo de sistema.

Figura 03: Sistema de distribuição indireta com bombeamento Fonte: Mello (2019).

2.1.3 Sistema misto

Os sistemas de distribuição misto, são aqueles compostos por sistemas diretos e indiretos de abastecimento, a necessidade de sua utilização está relacionada aos

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critérios técnicos do projeto e a pressão da rede de distribuição pública. Na Figura 04 é apresentado um exemplo de instalação de sistema de distribuição de água misto.

Figura 04: Sistema de distribuição misto Fonte: Mello (2019).

Ainda existe o sistema de distribuição hidropneumático, que não utiliza o reservatório superior para abastecimento da edificação, porém a sua instalação é extremamente cara e esse tipo de sistema só é utilizado em casos específicos, principalmente quando é necessário aliviar a estrutura da carga do reservatório superior (CREDER, 2006).

2.2 Componentes das instalações prediais de água fria

A NBR 5626:1998 – Instalação predial de água fria da Associação Brasileira de Normas Técnicas, estabelece algumas exigências e recomendações ao projeto, execução e manutenção dessas instalações. Além disso, essa NBR lista os componentes desse tipo de projeto. Abaixo, segue a lista dos principais componentes dessas instalações e a definição de acordo com essa norma técnica.

- Alimentador predial : É a tubulação que faz a ligação entre a rede de abastecimento a um reservatório de água. - Barrilete : Tubulação que começa no reservatório e da qual iniciam-se as colunas de distribuição quando o sistema de distribuição é o indireto. Agora, quando o sistema é direto o barrilete é a tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou a fonte de abastecimento alternativo. - Coluna de distribuição : Tubulação com origem no barrilete e que serve para alimentar os ramais. - Hidrômetro : Aparelho utilizado para realização da aferição do consumo de água.