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Inspeção Sanitária e Abate de Bovinos: Resumo Detalhado - Prof. Vargas, Notas de estudo de Criação Animal

Este resumo detalha a inspeção e o TPOA no abate de bovinos, desde a legislação (Lei nº 1.283/50) que obriga a fiscalização sanitária, até os procedimentos ante-mortem e post-mortem. Aborda o manejo animal, inspeção documental e visual, fluxo no curral de observação e critérios para destinação da carne (consumo, tratamento ou descarte). Detalha insensibilização, sangria, evisceração e exame anatomopatológico, visando segurança e qualidade. Enfatiza a correspondência carcaça-víscera no exame post-mortem, aproveitamento condicional da carne e refrigeração.

Tipologia: Notas de estudo

2025

À venda por 14/05/2025

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Resumo de Inspeção:
Inspeção e TPOA I
Fluxograma de abate e inspeção sanitária de
bovinos
Legislações:
Lei 1.283 de 18 de dezembro de 1950: Dispõe sobre
a inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem
animal. OBRIGATORIO.
Art.1°: É estabelecida a obrigatoriedade da prévia
fiscalização, sob o ponto de vista industrial e sanitário,
de todos os produtos de origem animal, comestíveis e não
comestíveis, sejam ou não adicionados de produtos vegetais,
preparados, transformados, manipulados, recebidos,
acondicionados, depositados e em trânsito.
1. Decreto 9.013 de 29 de março de 2017:
Dispõe sobre o Regulamento da Inspeção Industrial e
Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA).
2. Decreto 9.069 de 31 de maio de 2017: Altera
o Decreto 9.013/2017 que dispõem sobre o
Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de
Produtos de Origem Animal (RIISPOA).
Decreto n° 9.013 e Decreto n° 9.069 são as
bases da disciplina.
Instrução normativa 3. Aprova o
REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE
INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO
DE ANIMAIS DE AÇOUGUE .17 de jan. de 2000.
TOMO DE BOVINO
Tomo I: BOVINOS:
I. Instalações e Equipamento Relacionados com a
Técnica da Inspeção “Ante-Mortem” e “Post-Mortem”.
II. Higiene do Ambiente da Inspeção “Ante-Mortem” e
Post-Mortem”.
III. Inspeção “Ante-Mortem”, Matança de Emergência
e Necropsia.
IV. Inspeção “Post-Mortem”.
V. Esquema de Trabalho nos Dias de Abate
Esferas de inspeção:
SIM: sistema de inspeção Municipal (estruturas
menores, frigoríficos modestos)
SIE: Sistema
de inspeção
estadual
(semelhante com a
inspeção federal,
frigoríficos
grandes)
SIF: sistema
de inspeção federal
(frigoríficos grandes com estruturas grandes com alto
controle)
DIPOA: departamento de inspeção de origem animal,
Brasília.
o Responsável por regulamentar e fiscalizar todas
as esferas de inspeção.
SIM: comercializa para mesma cidade que se abate;
SIE: Comercializa dentro de cidades do mesmo estado
do abate.
Órgãos acima podem receber o SISBI.
SIF: comercializa entre os estados (interestadual) e pode
ser exportado para fora do país.
Para exportação teremos exigências especificas.
o EUA exige que a pessoa que estão
inspecionando (incisão) ñ sejam da empresa.
o Mercado muçulmano o abate é o halal (jugulação
purulenta - o bovino ñ é insensibilizado)
o Mercado judaico o abate é kosher
IN (instrução normativa 9) 22/2009: Quando um
Serviço de Inspeção Municipal (SIM) ou Estadual (SIE)
integrar ao SISBI/POA, os estabelecimentos registrados e
indicados por esses serviços passam a ter a possibilidade
de realizar o comércio interestadual. Ñ pode exportar.
Fluxograma do abate de bovinos
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Resumo de Inspeção: Inspeção e TPOA I Fluxograma de abate e inspeção sanitária de bovinos Legislações:

  • Lei N° 1.283 de 18 de dezembro de 1950: Dispõe sobre a inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal. OBRIGATORIO.
  • Art.1°: É estabelecida a obrigatoriedade da prévia fiscalização, sob o ponto de vista industrial e sanitário, de todos os produtos de origem animal , comestíveis e não comestíveis, sejam ou não adicionados de produtos vegetais, preparados, transformados, manipulados, recebidos, acondicionados, depositados e em trânsito. 1. Decreto n° 9.013 de 29 de março de 2017: Dispõe sobre o Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA). 2. Decreto n° 9.069 de 31 de maio de 2017: Altera o Decreto 9.013/2017 que dispõem sobre o Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA). Decreto n° 9.013 e Decreto n° 9.069 são as bases da disciplina. Instrução normativa nº 3. Aprova o REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE .17 de jan. de 2000. TOMO DE BOVINO
  • Tomo I: BOVINOS: I. Instalações e Equipamento Relacionados com a Técnica da Inspeção “ Ante-Mortem ” e “ Post-Mortem ”. II. Higiene do Ambiente da Inspeção “ Ante-Mortem ” e “ Post-Mortem ”. III. Inspeção “ Ante-Mortem ”, Matança de Emergência e Necropsia. IV. Inspeção “ Post-Mortem ”. V. Esquema de Trabalho nos Dias de Abate Esferas de inspeção:
  • SIM: sistema de inspeção Municipal (estruturas menores, frigoríficos modestos)
  • SIE: Sistema de inspeção estadual (semelhante com a inspeção federal, frigoríficos grandes)
  • SIF: sistema de inspeção federal (frigoríficos grandes com estruturas grandes com alto controle)
  • DIPOA: departamento de inspeção de origem animal, Brasília. o Responsável por regulamentar e fiscalizar todas as esferas de inspeção.
  • SIM: comercializa para mesma cidade que se abate;
  • SIE: Comercializa dentro de cidades do mesmo estado do abate. Órgãos acima podem receber o SISBI.
  • SIF: comercializa entre os estados (interestadual) e pode ser exportado para fora do país.
  • Para exportação teremos exigências especificas. o EUA exige que a pessoa que estão inspecionando (incisão) ñ sejam da empresa. o Mercado muçulmano o abate é o halal (jugulação purulenta - o bovino ñ é insensibilizado) o Mercado judaico o abate é kosher
  • IN (instrução normativa nº 9) 22/2009: Quando um Serviço de Inspeção Municipal (SIM) ou Estadual (SIE) integrar ao SISBI/POA, os estabelecimentos registrados e indicados por esses serviços passam a ter a possibilidade de realizar o comércio interestadual. Ñ pode exportar. Fluxograma do abate de bovinos

Manejo pré-abate

  • Bovinos tem um amplo ângulo de visão panorâmica (300º) dividido em visão monocular e binocular.
  • Pequena porção que é a visão nula e a visão binocular (2 olhos)
  • A zona de fuga é onde ele percebe o manejador, mas ainda se sente seguro.
  • Se limita a zona de fuga a partir do momento que o bovino o encara.
  • Ponto de equilíbrio ou balanço é uma linha que passa a paleta do animal e forma um ângulo reto com o seu corpo.
  • Este ponto de equilíbrio faz com que o manejador consiga direcionar o animal para o local desejado.
  • Nunca se deve estar à frente da linha de equilíbrio, pois se vc quer que o animal vá para frente ñ pode atrapalhar a sua visão.
  • Movimento correto de manejo:
  • Quando o manejador avança o ponto de balanço o animal se dirige ao brete.
  • Depois que termina a remessa, se deve sair da zona de fuga.
  • Utensílios que podem ser usados para manejar os bovinos são as bandeirolas, chocalho e em casos extremos Choque.
  • Se deve evitar o estresse no embarque e desembarque.
  • Na imagem temos o uso das bandeirolas.
  • O manejador 1 está dentro da zona de fuga do animal (animal alerta = ñ avança).
  • Manejador 2 está em uma posição onde o animal vai avançar (para fora da linha de equilíbrio/ balanço)
  • Manejador 3 está saindo da zona de fuga para poder voltar a posição 1. Transporte Caminhão boiadeiro tipo truck ; Carreta boiadeiro tipo baixa; Carreta boiadeiro tipo double deck (2 pisos);
  • As carretas double deck levam + animais e causam uma economia nos fretes. Mas teremos + lesões tipo 1 (subcutâneo) e 2 (subcutâneo e tec muscular) com níveis de extensão muito grandes principalmente em membros traseiros.
  • Tipo de transporte e distancia influencia na carcaça, além da presença de animais aspado com ñ aspados, fêmeas com machos. Bertoloni et al. (2012). Bertoloni et al. (2012).

Currais de chegada e seleção

  • Devem apresentar seringa, brete que deve facilitar o acesso ao Curral de Observação (pois na inspeção ante Morten se algum animal for constatado com alguma alteração que necessite de exame apurado ele é desviado e aplica-se etiquetagem para destinar a matança de emergência (imediata (sofrimento) ou mediata (fim do abate)) Inspeção ante-mortem
  • Dividida em duas etapas: o Inspeção documental (documentos corretos ( Art.90: Avaliação documental do lote) – nota e GTA (Guia de trânsito animal) ) o Inspeção visual (analisa o animal vendo se tem alteração).
  • Na inspeção ante Morten se ñ foi analisado nada de alteração no animal ele vai para o curral de matança onde descansa e tem dieta hídrica e jejum (esvazia o trato digestivo).
  • Agora se o animal teve uma alteração constatada ele vai para o curral de observação, onde é examinado e analisa-se se pode ser consumido ou ñ e decide se a Matança é de emergência Mediata (fim dos abates) ou imediata ou descarte.
  • Processo de musculo em carne: O descanso serve para auxiliar na transformação do musculo em carne, quando o animal chega no frigorifico ele está estressado e com o glicogênio muscular baixo pois ele se quebrou e foi disponibilizado como glicose para corrente sanguínea, para termos a transformação do musculo em carne necessita de glicogênio no musculo.
  • Quando se corta os grandes vasos no pescoço se perde o aporte de oxigênio e o musculo forma ácido lático e com isso o pH diminui e forma a carne.
  • A inspeção ante-mortem corresponde ao EXAME VISUAL, DE CARÁTER GERAL, em que os servidores competentes ao SIF verificam o lote de animais, para separar aqueles que necessitem de exame clínico mais acurado.
  • A inspeção ante Morten : o É obrigatória o Deve ser realizada no menor tempo possível após a chegada dos animais. RIISPOA, 2017. Art. 90
  • Quem realiza a inspeção ante Morten : RIISPOA, 2017. Art. 90
  • Servidor competente ao SIF pode ser um Médico Veterinário ou um outro servidor, mas é recomendado que seja um Veterinário.
  • A inspeção ante Morten tem como objetivo identificar o problema e não a origem, e por isso ñ necessita ser um médico veterinário. Inspeção ante Morten de outras espécies. o Boletim sanitário: aves e suínos; o FAL (Ficha de acompanhamento do lote): aves e suínos; RIISPOA, 2017. Art. 90 GTA Primeiramente tem que ver se a GTA está correta e depois permitir o descarregamento os animais. Procedimentos específicos para inpeção ante- mortem:
  • Observar comportamento do lote e individual : o Sempre analisar os animais em movimento (lesão de tratura) e em repouso.
  • Examinar aspecto do animal: o Pele e anexos; Mediata ou lote infectado Imediato

o cobertura muscular, ossos e articulações. Animais saudáveis:

  • Olhos brilhantes;
  • Focinho úmido;
  • Boas condições corporais; o Animais caquéticos se devem condenar e mandar para o proprietário.
  • Ativos e alertas ao ambiente
  • Fêmeas de parto recente ou que abortaram podem ser abatidas. o No mínimo 10 dias após, desde que não sejam portadoras de doenças infectocontagiosas. RIISPOA, 2017. Art. 95
  • Os animais em determina condições podem ser retirados do estabelecimento para melhor aproveitamento: o Fêmeas em gestação adiantada ou sinais de parto recente, não portadoras de DIC. RIISPOA, 2017. Art. 95 Curral de sequestro:
  • Usada quando se tem caso de doença infectocontagiosa.
  • Só se libera o lote quando se tem o resultado.
  • Animais com Hipotermia ou Hipertermia (≥40,5°C) o animal é condenado totalmente. **RIISPOA,
  1. Art. 95**
  • Animais mortos ou com incapacitados de locomoção: o se sabe o motivo da morte (acidente – bateu a cabeça) e ela ocorreu nas dependências do frigorifico e a pouco tempo, pode se fazer a sangria e aproveitar totalmente. o Se o animal chegou e estava bem e morreu do nada deve se fazer Necrópsia ou Abate de emergência.
  • Morte natural ou acidental? Animais suspeitos de enfermidade.
  • Estes animais tem que ser desviado para o CO e lá examinado, este curral deve ter duas saídas – matança de emergência mediata ou para a necropsia.
  • Quando um animal vai para observação, todo o lote fica suspenso do abate até sair o resultado, dependendo o lote vai para o abate normal e o que está no CO fica para o final ou é feito o abate sanitário.
  • Abate sanitário depende da doença se usa algumas partes. Curral de observação
  • Destina-se exclusivamente para observação e exame mais acurado.
  • Art. 107 e 111: Qualquer caso suspeito implica no exame clínico do animal , procedendo-se quando necessário ao isolamento de todo o lote e aplicando- se medidas próprias de política sanitária animal que cada caso exigir. o Pesquisas semiológicas o Tempo de permanência à critério do MV para observação ou tratamento às expensas do proprietário. o A separação pode ser estendida a todo o lote a que pertença os animais suspeitos. o Animais identificados individualmente é etiquetado com etiqueta metálica ou plástica grampeada na orelha. o Animais condenados na inspeção ante-mortem, mas permitido o abate em sala de matança , identificados com etiqueta de cor vermelha.
  • Preenchimento de papeleta destinada ao DIF: o Matança de emergência mediata (animal bem, mas que tem que ser abatido depois de todos os animais sem alteração, para ñ ter contaminação da carne, se no caso ele pegou algo do CO) e imediata (caso de animais agonizando/fratura) Curral de observação
  • Nos CM teremos o jejum, descanso e dieta hídrica, para repor reservas de glicogênio perdidas no transporte.
  • Evitar o estresse no abate. Banho de aspersão
  • Limpar a pele para assegurar uma higiene, reduzindo a poeira, tendo em vista que a pele fica úmida, e, portanto, diminui a poeira.
  • Facilita a Vasoconstrição periférica: eficiência de sangria (aumenta a pressão).
  • Chuveiros são dispostos transversal, longitudinal e lateralmente, com jatos orientados para o centro do banheiro.
  • Esta água tem 15 ppm de cloro (hiper- cloração) e uma pressão mínima de 3 atm.
  • A ppm é para tirar as possíveis contaminações da parte externa do animal. Rampa de acesso Seringa
  • “...É o afunilamento da rampa de acesso, que possui chuveiros de aspersão em toda sua extensão, e causa uma individualização para entrar no box de insensibilização
  • A área suja é onde o animal entra por primeiro depois de ser abatido podendo largar sujeira.
  • Área limpa é um ambiente depois da retirada do couro (tem sujeira) evitandando assim qualquer tipo de contaminação. Rampa de acesso/Banho de aspersão/Seringa Box de insensibilização ou atordoamento
  • Instrução Normativa n°3 de 17 de janeiro de 2000 : Regulamento Técnico de Métodos de Insensibilização para o Abate Humanitário de Animais de Açougue.
  • Ela foi substituída pela Portaria 365/
  • Insensibilização adequada inclui a contensão adequada para termos uma insensibilização correta.
  • O motivo da insensibilização é causar uma rápida inconsciência no animal, mas manter sinais vitais. Contenção para insensibilização
  • É aplicado um determinado meio físico no animal que limite os seus movimentos , para uma insensibilização eficaz.

IN n°3, 2000 Tipos de insensibilização ou atordoamento

  • Os métodos de insensibilização para o abate humanitário dos animais classificam-se em:
  1. Método mecânico; (pistola/bovino)
  2. Método elétrico; (choque/ suíno e aves)
  3. Método da exposição à atmosfera controlada. (aumentar concentração de Co 2 ).
  • Esta pistola tem ar dentro e tem um ferro dentro e é ele quem fura o frontal. Método mecânico Percussivo penetrativo (pistola com dardo cativo)
  • Pistola com dardo cativo (fura)
  • A pistola deve ser posicionada de modo a assegurar que o dardo penetre no córtex cerebral, através da região frontal.
  • Fazendo um “X” imaginário entre o processo cornal e entre os olhos teremos o local (encontro do X) que devemos colocar a pistola e teremos uma insensibilização adequada. Percussivo não penetrativo
  • Pistola que provoque um golpe no crânio (bateria) e causa lesão no córtex cerebral
  • Terá que golpear o córtex cerebral, através da região frontal.
  • Se coloca a pistola acima um pouco do encontro do “X” Pendura dos animais e retirada dos chifres
  • Logo após a insensibilização, o animal será pendurado por uma das patas, serão retirados os chifres (descorna), para posterior sangria. Retirada dos chifres
  • Dos chifres que sai os colágenos para gelatina incolor. Abertura da barbela e sangria
  • A pós a abertura da barbela (do externo em direção a região do mento) a faca utilizada volta para o esterilizador e é pegada outra faca que fara a seção dos grandes vasos.
  • Terá 1 faca para a barbela e 1 para os grandes vasos, depois do uso é colocado no esterilizador.
  • O esterilizador tem temperatura mínima de 82,2ºc. Sangria
  • Deve ser iniciada logo após a insensibilização do animal, de modo a provocar um rápido e profundo escoamento do sangue, antes que o animal recupere a sensibilidade
  • A operação de sangria é realizada pela seção dos grandes vasos do pescoço, no máximo 1 minuto após a insensibilização
  1. Cortes iniciais do couro;
  2. Retirada das patas traseiras;
  3. Retirada do úbere e genitais; 6.Remoção final do couro, com um rolo de rolamento;
  4. Retirada da cabeça. Retirada das patas dianteiras (mocotós) Retirada das patas dianteiras - No mesmo momento que é feito a retirada das patas e feito os cortes nos anus. - O processo de oclusão ocorre com o corte ao redor e colocação de um saco para se depositar as possíveis defecações do animal. Oclusão dos órgãos excretores Cortes iniciais do couro e retirada das patas traseiras Oclusão do reto Remoção final do couro Divisão de área suja e área limpa Serragem do peito
  • Etapa que antecede a evisceração
  • Etapa que se corta o externo (peito) do animal para retirar as vísceras.
  • A serra é esterilizada a cada corte de carcaça em uma temperatura de 82,2º C.
  • As vísceras cai em uma bandeja e é dividido nas linhas de inspeção. Desarticulação da cabeça
  • Desnucamento: realizada entre os côndilos occipitais e a primeira vértebra cervical (Atlas).
  • Recebe marcação para correspondência com a carcaça. Oclusão do esôfago
  • Obrigatoriamente realizada antes da separação da cabeça;
  • Evita a contaminação da cabeça;
  1. Na porção cervical, libera-se o esôfago da traqueia;
  2. Com um nó promove-se a oclusão, na sua porção mais cranial;
  3. Em seguida promove-se a liberação da porção torácica do esôfago com o “saca-rolhas”.
  4. corta o esôfago
  • Deve haver esterilizador próprio para as “saca rolhas”, higienizado após cada operação.

atlas

Côndilos

occipitais

Retirada da cabeça (lavagem)

  • Para remoção do vômito e após inspeção da cabeça e língua
  • O vomito é retirado no chuveirinho e pendurado pela região mentoniana. Inspeção do conjunto cabeça e língua (Linha B)
  1. As cabeças devem ser suspensas pela região mentoniana;
  2. Deve haver espaço entre as peças para não haver contaminação;
  3. As cabeças devem manter correspondência com as suas respectivas carcaças;
  4. As cabeças devem ser retidas até a inspeção dos órgãos e carcaças correspondentes. Evisceração
  • Deve ser realizada em local que permita o pronto exame das vísceras, de forma que não ocorram contaminações;
  • Deve ser mantida a correspondência entre as carcaças, as partes das carcaças e vísceras, até o final do exame post-mortem;
  • É de responsabilidade do estabelecimento a manutenção da correlação entre a carcaça e as vísceras.
  • É proibida a realização de operações de toalete antes do término no exame post-mortem.
  • Toalete: é tirar as gorduras para ficar mais bonitas Inspeção post-mortem
  • Exame da carcaça, partes da carcaça, cavidades, órgãos, tecidos e os linfonodos.
  • Visualização (ver alteração de cor ou formato);
  • Palpação (ver se tem caroço ou abcesso);
  • Olfação (sentir o cheiro);
  • Incisão quando necessário.
  • Este processo nas linhas de inspeção é feito por auxiliares da inspeção. RIISPOA, 2017. Art. 125 e 129
  • Principal recurso para diagnóstico macroscópico (patologia);
  • Exame anatomopatológico dos órgãos e carcaça;
  • Feita em todos os animais;
  • Dependendo da lesão encontrada é feito o encaminhamento ao DIF toda a carcaça e órgãos.
  • Feita na Linhas de Inspeção;
  • As linhas são sincronizadas com as etapas de abate;
  • Auditor fiscal Federal Agropecuário (Medicina Veterinária) trabalha no DIF.
  • Quando se encontra uma alteração que só afeta aquele determinado órgão é feito o descarte do órgão e a carcaça continua na linha de inspeção. Linhas de inspeção
  • Locais ou pontos na dependência de abate onde são examinadas as partes da carcaça e órgãos
  • Os linfonodos inspecionáveis são os que devemos seccionar para ver se temos alguma alteração e devemos saber de onde este linfonodo drena.
  • Linhas de Inspeção:
  • A: exame dos pés;
  • B: exame do conjunto cabeça-língua;
  • C: cronologia dentária;
  • D: TGI, baço, pâncreas, bexiga e útero;
  • E: exame do fígado;
  • F: exame dos pulmões e coração;
  • G: exame dos rins;
  • H: exame da parte caudal da carcaça;
  • I: exame da parte cranial da carcaça;
  • J: carimbagem das meias carcaças.
  • Linha A: exame dos pés
  • Obrigatória nos estabelecimentos exportadores;
  • Exame dos espaços interdigitais;
  • Busca lesões ulcerativas (VISICULAS) entre os dígitos – indício de febre aftosa.
  • Analisa se as lesões são característica de estomatite vesicular, miíase, contaminação ou fotodesmatite.
  • Linha G: rins
  • Se inspeciona sem retirá-los da carcaça;
  • Congestão, cistos, nefrite;
  • Tuberculose – porém lesões nos rins não são comuns.
  • Linha H: inspeção da parte CAUDAL da carcaça
  • Visualização da coloração, estado de nutrição, contusões, abscessos, miíases, hemorragias, contaminações;
  • Ll. retromamário, pré-crural, ilíaco e isquiático;
  • Linha I: inspeção da parte CRANIAL da carcaça
  • Visualização da coloração, estado de nutrição, contusões, abscessos, miíases, hemorragias, contaminações;
  • Presença de cisticercos no diafragma;
  • Ll. Pré-escapulares e pré- peitorais. Cisticercos no diafragma (pilar do diafragma) DIF → Carimbagem Departamento de inspeção final (D.I.F)
  • É onde se faz exames mais apurados para definir se a carcaça pode ser consumida ou ñ. local de julgamento
  • Lesões ou anormalidades da carcaça, partes da carcaça e órgãos
  • Departamento anexo à sala de matança;
  • Inspeção mais criteriosa e detalhada realizada pelo Auditor Fiscal Federal Agropecuário (Medicina Veterinária); Condenação de carcaça:
  • Condenação total: tudo fora
  • Condenação parcial: caso de fratura (se coloca fora onde fraturou e usa o restante)
  • Aproveitamento condicional: retira a parte afetada e aproveita o restante fazendo um tratamento (calor, frio ou sal) para minimizar os riscos de contaminação.
  • Liberação: ñ interfere em nada e pode ser consumida. Liberação (apta para o consumo)
  • Mas que ñ podem ser exportadas pois terão o carimbo de NE, e o mercado externo ñ aceita carcaças que foram para o DIF.

Aproveitamento ou rejeição parcial

  • Remoção da porção afetada e aproveitamento da carcaça em natureza Aproveitamento condicional
  • As carcaças e órgãos poderão ser utilizadas se submetidas a um dos tratamentos: 1.Pelo frio; 2.Pelo sal; 3.Pelo calor. Objetivo do tratamento condicional
  • Os tratamentos condicionais devem garantir a inativação ou destruição do agente envolvido Aproveitamento condicional (Tratamento pelo frio)
  • Carcaças com este selo significa que passam pelo DIF e tiveram que ter um tratamento que seja informado no selo.
  • Caso de cisticercose quando ñ é generalizada. Aproveitamento condicional (Tratamento pelo sal)
  • Tentando inativar o causador da condenação. Aproveitamento condicional (Tratamento pelo calor)
  • Caso de cisticercose
  • Mais comum é o de cozimento
  • Esterilização pelo calor é previsto para o clostridium botulinum (inativa) reduzindo a concentração. Condenação ou rejeição total
  • Nenhuma porção da carcaça pode ser destinada a obtenção de produtos comestíveis.
  • Vai para ração animal.
  • Quando tiver lesão localizado que é só retirar a parte afetada e dá para consumir nem que seja depois de um tratamento ou em natura, pode-se aproveitar esta carcaça.
  • Abcesso localizado = condenação parcial ou inatural.
  • Abcesso generalizado = condenação total Critérios de julgamento Cisticercose:
  • Art. 185. As carcaças com infecção intensa por Cysticercus bovis (cisticercose bovina) devem ser condenadas.
  • Entende-se por infecção intensa quando são encontrados, pelo menos, oito cistos, viáveis ou calcificados , assim distribuídos: I- dois ou mais cistos localizados, simultaneamente , em pelo menos dois locais de eleição examinados na linha de inspeção ( músculos da mastigação, língua, coração, diafragma e seus pilares, esôfago e fígado ), totalizando pelo menos quatro cistos ; e II- quatro ou mais cistos localizados no quarto dianteiro (músculos do pescoço, do peito e da paleta ) ou no quarto traseiro (músculos do coxão, da alcatra e do lombo) , após pesquisa no DIF, mediante incisões múltiplas e profundas.
  • Quando forem encontrados mais de um cisto , viável ou calcificado , e menos do que o fixado para infecção intensa , considerando a pesquisa em todos os locais de eleição examinados na linha de inspeção e na carcaça correspondente, esta deve ser destinada ao aproveitamento condicional pelo uso do calor, após remoção e condenação das áreas atingidas.

Refrigeração e expedição

  • Teremos um túnel antes de entrar no resfriador, para baixar a temperatura.
  • As carcaças ñ podem ficar grudadas umas nas outras, pois senão o resfriamento ñ será uniforme.
  • ñ pode ser expedida com temperatura inferior a 10ºc.