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Informatica para concurso, Resumos de Informática

Apostila de informática básica para concurso

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 29/06/2022

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alex-lelis-2 🇧🇷

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IBAMA
Técnico Ambiental
1 Noções de sistema operacional (ambientes Linux e Windows). ........................................ 1
2 Edição de textos, planilhas e apresentações (pacotes Microsoft Office e
LibreOffice)............... .............................................................................................................. 69
3 Redes de computadores. .............................................................................................. 273
3.1 Conceitos sicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intranet. . 325
3.2 Programas de navegação (Microsoft Edge, Mozilla Firefox e Google Chrome)..... ..... 343
3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird). ............... 390
3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet. ..................................................................... 415
3.5 Grupos de discussão. ................................................................................................ 422
3.6 Redes sociais............................................................................................................. 423
3.7 Computação na nuvem (cloud computing). ................................................................ 429
4 Conceitos de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e
programas. ........................................................................................................................... 437
5 Segurança da informação. 5.1 Procedimentos de segurança. 5.2 Noções de rus, worms
e pragas virtuais. 5.3 Aplicativos para segurança (antirus, firewall, anti-spyware etc.). ...... 453
5.4 Procedimentos de backup. ......................................................................................... 482
5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud storage). ............................................... 493
6 Serviços blicos digitais. ............................................................................................. 498
Olá Concurseiro, tudo bem?
Sabemos que estudar para concurso blico o é tarefa fácil, mas acreditamos na sua
dedicação e por isso elaboramos nossa apostila com todo cuidado e nos exatos termos do
edital, para que você não estude assuntos desnecessários e nem perca tempo buscando
contdos faltantes. Somando sua dedicação aos nossos cuidados, esperamos que você
tenha uma ótima experiência de estudo e que consiga a tão almejada aprovação.
Pensando em auxiliar seus estudos e aprimorar nosso material, disponibilizamos o e-mail
professores@maxieduca.com.br para que possa mandar suas vidas, sugestões ou
questionamentos sobre o contdo da apostila. Todos e-mails que chegam até s, passam
por uma triagem e são direcionados aos tutores da matéria em questão. Para o maior
aproveitamento do Sistema de Atendimento ao Concurseiro (SAC) liste os seguintes itens:
01. Apostila (concurso e cargo);
02. Disciplina (matéria);
03. Número da gina onde se encontra a vida; e
04. Qual a vida.
Caso existam vidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhar em e-mails separados,
pois facilita e agiliza o processo de envio para o tutor responsável, lembrando que teremos até
três dias úteis para respon-lo (a).
Não esqueça de mandar um feedback e nos contar quando for aprovado!
Bons estudos e conte sempre conosco!
1696209 E-book gerado especialmente para AUGUSTO JOAQUIM LELIS NETO
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IBAMA

Técnico Ambiental

1 Noções de sistema operacional (ambientes Linux e Windows). ........................................ 1 2 Edição de textos, planilhas e apresentações (pacotes Microsoft Office e LibreOffice )............... .............................................................................................................. 69 3 Redes de computadores. .............................................................................................. 273 3.1 Conceitos básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intranet.. 325 3.2 Programas de navegação (Microsoft Edge, Mozilla Firefox e Google Chrome). .... ..... 343 3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express e Mozilla Thunderbird). ............... 390 3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet. ..................................................................... 415 3.5 Grupos de discussão. ................................................................................................ 422 3.6 Redes sociais. ............................................................................................................ 423 3.7 Computação na nuvem (cloud computing). ................................................................ 429 4 Conceitos de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e programas. ........................................................................................................................... 437 5 Segurança da informação. 5.1 Procedimentos de segurança. 5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais. 5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.). ...... 453 5.4 Procedimentos de backup. ......................................................................................... 482 5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud storage). ............................................... 493 6 Serviços públicos digitais. ............................................................................................. 498 Olá Concurseiro, tudo bem? Sabemos que estudar para concurso público não é tarefa fácil, mas acreditamos na sua dedicação e por isso elaboramos nossa apostila com todo cuidado e nos exatos termos do edital, para que você não estude assuntos desnecessários e nem perca tempo buscando conteúdos faltantes. Somando sua dedicação aos nossos cuidados, esperamos que você tenha uma ótima experiência de estudo e que consiga a tão almejada aprovação. Pensando em auxiliar seus estudos e aprimorar nosso material, disponibilizamos o e-mail professores@maxieduca.com.br para que possa mandar suas dúvidas, sugestões ou questionamentos sobre o conteúdo da apostila. Todos e-mails que chegam até nós, passam por uma triagem e são direcionados aos tutores da matéria em questão. Para o maior aproveitamento do Sistema de Atendimento ao Concurseiro (SAC) liste os seguintes itens:

_01. Apostila (concurso e cargo);

  1. Disciplina (matéria);
  2. Número da página onde se encontra a dúvida; e
  3. Qual a dúvida. Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhar em e-mails separados, pois facilita e agiliza o processo de envio para o tutor responsável, lembrando que teremos até três dias úteis para respondê-lo (a). Não esqueça de mandar um feedback e nos contar quando for aprovado!_ Bons estudos e conte sempre conosco!

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LINUX^1

Um Pouco de História No início da década de 70, fruto de necessidade original dos Laboratórios Bell, surgiu um sistema operacional chamado UNIX. Em 1973, após o surgimento da linguagem de programação "C", o UNIX foi reescrito nessa linguagem. Logo, embora sem tanta empolgação no campo acadêmico, ganhou força no mundo dos negócios. Já o Linux foi escrito por Linus Torvalds, e muitas são as pessoas que vêm colaborando com o seu desenvolvimento desde então. Está sob a licença de uso da GNU General Public License (GPL). Esta é uma licença escrita pela Free Software Foundation (FSF). Falando em termos simples, você tem o direito de cobrar o quanto quiser por sua cópia, mas não pode impedir a outra pessoa de distribuir gratuitamente. A licença também diz que qualquer um que modificar o programa também deve lançar esta sua versão sob a mesma licença. Graças à legião de colaboradores ao redor do mundo, os bugs que porventura surgem no Linux são rapidamente eliminados. Pessoas de todas as áreas colaboram, algumas com larga experiência em programação e hardware. Saiba que há softwares comerciais para Linux. Em grande parte, são programas que já existem para o ambiente Windows migrando para o Linux. Dando Início Logo após ligar o computador e todo o início se der normalmente, basta você digitar seu " login " (sua identificação no sistema) e senha. Haverá um diretório com "seu nome". Este diretório conterá seus arquivos pessoais, que fica em /home/usuário, onde "usuário" é o seu " login ". Na verdade, este início será apenas um pouco diferente dependendo da distribuição que você estiver usando. Mas no geral, é como dito acima: login + senha, e pronto! O Terminal Vamos falar sobre como usar algumas coisas no terminal. Ao acessamos o sistema, veremos algo parecido com isso: /home/fulano$ Isto é o que chamamos de " prompt ". Em inglês, " prompt " é a "deixa" para fazer algo, como em teatro quando um ator recebe uma "deixa". É realmente assim aqui, pois você está recebendo a "deixa" para digitar um comando para o sistema realizar algo. Todo comando no Linux é uma sequência de letras, números e caracteres. Alguns comandos válidos são "mail", "cat", "ls". Além disso o Linux tem a característica conhecida como "case-sensitive", i.e., ele difere letras minúsculas de maiúsculas. Portanto, os comandos Cat, CAT, cat e CaT são comandos diferentes. Na prática, é difícil encontrar comandos como estes, usando tal característica. Vamos começar a usar os comandos? Digite "ct". Você provavelmente verá algo parecido com a seguinte mensagem: /home/fulano$ ct ct: comando não encontrado. /home/fulano$ Você foi informado que não há programa com o nome "ct". Agora digite "cat". Surgirá uma linha em branco. Digite algo, e tecle enter. O que acontece? A linha é repetida logo abaixo. Simples, não? Você usou seu primeiro comando. Para finalizar o "cat", tecle "Ctrl + D" e volte para o prompt. (^1) http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Guia-Introdutorio-do-Linux/ 1 Noções de sistema operacional (ambientes Linux e Windows).

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- As Permissões: todo arquivo possui permissões (também chamadas 'privilégios') associadas a ele. Essas permissões dizem quem pode acessar o arquivo, modificá-lo ou, no caso de programas, executá- lo. Cada uma dessas permissões pode ser imposta separadamente ao dono, ao grupo, ou a todos os usuários. Veja o exemplo abaixo: touch arquivo1 arquivo2 ... arquivoN O comando touch irá 'atualizar' as datas relacionadas com os arquivos listados para a data atual. Se o arquivo não existir, ele será criado. Também é possível colocar uma data específica, basta usar a opção

  • t. Você pode alterar apenas a data de acesso (use a opção - a), ou apenas a data de modificação (use a opção - m). Para usar a opção - t, faça como segue: [[CC]YY]MMDDhhmm[.SS] Na linha acima, se CC não for utilizado, o touch entenderá que o ano CCYY está no intervalo 1969-
  1. SE SS não for indicado, será considerado como 0. O comando chmod altera as permissões de um arquivo. Segue a forma abaixo: chmod [-Rv] mode arquivo1 arquivo2 ... arquivoN Antes de estudar como usá-lo, vejamos quais são as permissões que existem no Linux. Cada arquivo tem um grupo de permissões associado a ele. Estas permissões dizem ao Linux se um arquivo pode ou não ser lido, modificado ou executado como um programa. Isso é bom, pois previne que indivíduos maliciosos façam o que não se deve, e indivíduos desavisados façam bobagens. Portanto o Linux reconhece três tipos de pessoas: primeiro, o dono ou proprietário do arquivo. O segundo é o 'grupo', que na maioria dos casos será 'users', que são os usuários normais do sistema (para ver o grupo de um arquivo, use 'ls - l arquivo'). E depois, há todos os outros além do proprietário e dos membros do grupo. Um arquivo pode ter permissões de leitura ou modificação para o dono, leitura para o grupo, e nenhuma permissão para os outros. Ou, por alguma razão, um arquivo pode ter permissões de leitura/modificação para o grupo e para os outros, mas não ter permissões para o dono! Vamos usar o chmod para aprender algo sobre permissões. Crie um arquivo qualquer para teste. Por padrão, você tem permissão para ler e modificar este arquivo (as permissões dadas a outros dependem de como o sistema - e também sua conta - está configurada). Teste sua permissão, abrindo o arquivo usando cat. Agora, vamos tirar sua permissão de ler o arquivo! Digite: chmod u-r arquivo O parâmetro u-r diz 'usuário menos leitura'. Agora, se você tentar ler o arquivo, receberá a mensagem 'Permission denied error!'. Adicione a permissão de leitura, simplesmente fazendo chmod u+r arquivo. Permissões para diretórios seguem as mesmas ideias: ler, escrever e executar, mas de forma um pouco diferente. A permissão de leitura permite ao usuário (ou o grupo ou todos) ler o diretório, ou seja, listar os arquivos, vendo seus nomes. A permissão de escrita permite adicionar ou remover arquivos. A permissão de execução permite acessar os arquivos no diretório ou subdiretórios. Para usar o comando chmod, troque 'mode' pelo alvo da mudança: o usuário, o grupo, etc., e o que fazer com ele. Trocando em miúdos, faça similar ao lidar com arquivos: use o símbolo '+' para adicionar um privilégio, e o símbolo ' - ' para tirá-lo. A opção R mudará a permissão do diretório, e de todos os arquivos e diretórios dentro dele, e assim sucessivamente (o 'R' vem de recursivo). Usando 'v', você faz o chmod relatar o que está acontecendo. Nomes de Arquivos e de Caminhos Cada entidade física e lógica no Linux é representada como um arquivo no sistema de arquivos do Linux^2. Aqui iremos comentar sobre o sistema de arquivos lógicos, que incluem diretórios e arquivos comuns. No Linux você precisa distinguir entre um nome de arquivo e um nome de caminho. Um nome de arquivo consiste de uma série de letras contínuas, números e alguns sinais de pontuação. Existem algumas restrições para os nomes dos arquivos: Não podem conter espaços e quaisquer caracteres que representam um separador de campo; Não pode conter quaisquer caracteres que têm significados especiais para o shell. Os caracteres “proibidos” são! @ # $ % ^ & * ( ) [ ] { } ‘ “ / | ; < > No Linux, os arquivos não existem em um vácuo; eles existem em um diretório. O diretório de nível mais alto é o root e é simbolizado pelo caractere ( / ). Se um arquivo chamado musica existe no diretório (^2) https://www.oficinadanet.com.br/artigo/linux/lista_de_comandos_em_arquivos_e_diretorios_no_linux

4 root, o seu nome de caminho absoluto é /musica. Ao acrescentar um usuário ao sistema usando o comando adduser, ele recebe um diretório home. Por padrão, esse diretório home é geralmente encontrado no root, em um diretório apropriadamente chamado de home. O nome de caminho absoluto especifica exatamente onde um determinado arquivo é armazenado no sistema de arquivos. Já o nome de caminho relativo, de maneira não-ambígua, aponta para o local de um arquivo em relação ao diretório atual. Se o musica está no seu diretório home, por exemplo, o nome de arquivo musica.arq é também um nome relativo, ou seja, relativo ao seu diretório atual. É interessante notar que você poderá definir um arquivo em qualquer lugar no sistema de arquivos do Linux com nomes de caminho relativos usando dois pseudônimos encontrados em todos os diretórios. O ponto simples (.) se refere ao diretório atual e o ponto duplo (..) se refere ao diretório pai. O tamanho dos nomes dos arquivos depende do sistema de arquivo em uso. No ext2fs, ext3fs, ext4fs, ReiserFS, XFS e outros o limite é de 255 caracteres. O sistema de arquivos no Linux trata os mesmos de forma case-sensitive , ou seja, EU.txt e eu.txt são diferentes. Tipos de arquivos O Linux reúne tudo em quatro tipos básicos de arquivos: Comuns: aqueles manipulados na parte do tempo, contendo texto, código fonte em C, scripts shell , arquivos binários, etc. Diretórios: arquivos que contêm os nomes dos arquivos e subdiretórios, assim como os ponteiros para aqueles arquivos e subdiretórios. Links: não são realmente arquivos; na verdade, são entradas de diretório que apontam para o mesmo inode. Especiais: todos os dispositivos físicos associados ao sistema Linux são representados no sistema de arquivos, e, na maioria das vezes, estão localizados no diretório /dev. Um arquivo especial de dispositivo – o bit bucket, ou /dev/null – é muito útil. Tudo o que você envia para /dev/null é ignorado, o que é útil quando você não quer ver a saída de um comando. Comandos de Arquivos Alguns comandos de manipulação são extremamente importantes para as operações do dia a dia. Vamos conhecer os comandos principais do Linux. O comando ls Para manipular arquivos, é interessante saber o que eles são. Esta é a função do comando ls. O comando mostra os nomes dos arquivos em um diretório. Exemplo: ls - t (ordena arquivos pelo horário de modificação) e ls - v (ordena pela ordem natural dos números de versão dentro do texto). Comando ln Cria links, simbólicos ou absolutos. Uma das opções, - d, permite ao root do sistema a criação de um link absoluto para um diretório. Exemplo: ln - s/teste /home/leandro/teste Este comando criará o link /home/leandro/teste. O comando cp O comando cp copia um arquivo. Exemplo: cp /Bin/*. (Copia todos os arquivos do diretório /Bin para o diretório em que nos encontramos no momento) e cp kiss.txt /tmp (copia o arquivo kiss.txt para dentro do diretório /tmp. O comando mv O comando mv (mover) é geralmente usado tanto para mover quanto para renomear os arquivos e diretórios. Exemplo: mv kiss.txt teste1.txt (muda o nome do arquivo Kiss.txt para teste1.txt) e mv teste.txt /tmp (move o arquivo teste.txt para /tmp). O comando rm Para deletar um arquivo, utilize o comando rm (remover).

6 Comando rmdir O comando rmdir (remove directory) é o contrário do mkdir; ele destrói um diretório e subdiretórios especificados. Exemplo: rmdir html/curso Estatísticas do Sistema Agora, veremos comandos que mostram estatísticas sobre o sistema operacional, ou sobre partes do sistema. du [-abs] [path1 path2 ...pathN] 'du' vem de 'disk usage', uso do disco. Determina quanto do espaço em disco é usado por um diretório. Ele mostra o espaço usado por cada subdiretório e, no final, o total - a soma de todos eles. O 'a' no início fará surgir os arquivos, além dos diretórios. A opção 'b' mostrará o espaço em bytes, em vez de kilobytes. Um byte é o equivalente a uma letra em um documento de texto. A opção 's' mostrará apenas os diretórios, sem os subdiretórios. uptime O comando uptime faz exatamente o que ele mesmo diz: exibe o tempo decorrido desde que o sistema foi 'ligado', o tempo desde o último boot. Surpreendentemente, uptime é um dos poucos comandos que não possuem opções. who O comando who exibe os usuários atuais do sistema, e quando eles logaram. Se for dado o parâmetro 'am i', mostra o usuário atual. w [username] Este comando mostra os usuários atuais e o que eles estão fazendo. O 'cabeçalho' do comando w é exatamente o mesmo do comando uptime, e cada linha mostra um usuário, quando ele logou, e o que está fazendo. O que há no arquivo? Vejamos mais dois comandos importantes. cat [-nA] [arquivo1 arquivo2 ...arquivoN] O comando 'cat' não é um comando muito amigável. Ele não espera por você para ler o arquivo, e é normalmente usado em conjunto com pipes (' | '). No entanto, cat tem algumas opções úteis. Por exemplo, 'n' contará todas as linhas de um arquivo, 'A' mostrará os caracteres de controle como caracteres normais

  • e isso meio que afastará coisas estranhas de sua tela. Claro, use 'man cat' para saber muito mais. more [-l] [+numero_da_linha] [arquivo1 arquivo2 ...arquivoN] O comando more é muito útil, e é o comando que usamos quando queremos ver arquivos de texto em em ASCII. A única opção interessante é ' l '. Usando '+5', por exemplo, ele começará da linha 5. Usando '+num', ele começará da linha 'num'. Como more é um comando interativo, veja as situações mais frequentes:
    • Ctrl + L: move para a próxima tela (de texto)
    • Barra de Espaço: sai do ambiente de comando 'more'
    • /: pesquisa pela próxima ocorrência de uma expressão. O próximo comando é 'head' head [-linhas] [arquivo1 arquivo2 ...arquivoN] 'head' mostra a primeira linha dos arquivos listados. Qualquer opção numérica mostrará essa quantidade de linhas. Por exemplo: head - 10 arquivo. Mostrará as 10 primeiras linhas de 'arquivo'. Da mesma forma que head, 'tail' mostra uma parte do arquivo - a parte final. Use similarmente a 'head': tail [-linhas] [arquivo1 arquivo2 ...arquivoN] O comando 'file' tenta identificar o formato de um arquivo. Já que nem todos os arquivos possuem extensões, 'file' faz uma checagem rudimentar para saber qual é o formato. file [arquivo1 arquivo2 ...arquivoN]

7 Lista de Comandos Mais Usados no Linux Em uma manutenção de rotina, usa-se os comandos em momentos de monitoração e (ou) urgência^3 : ls: lista todos os arquivos do diretório. df: mostra a quantidade de espaço usada no disco rígido. free: mostra o consumo de memória RAM e os detalhes sobre o uso de memória virtual SWAP. top: mostra o uso da memória. cd: acessa uma determinada pasta (diretório). mkdir: cria um diretório. rm: remove um arquivo/diretório. cat: abre um arquivo. vi: abre o editor vi (lê-se viai) para editar/criar arquivos. Comandos de controle e acesso exit: Terminar a sessão, ou seja, a shell (mais ajuda digitando man sh ou man csh). logout: deslogar, ou seja, terminar a sessão atual, mas apenas na C shell e na bash shell. passwd: mudar a password do nosso utilizador (usuário logado). rlogin: logar de forma segura em outro sistema Unix/Linux. ssh: sessão segura, vem de secure shell , e permite-nos logar num servidor remoto através do protocolo ssh. slogin: versão segura do rlogin. yppasswd: mudar a password do nosso utilizador nas páginas amarelas ( yellow pages ). Comandos de comunicações mail: enviar e receber e-mails. mesg: permitir ou negar mensagens de terminal e pedidos de conversação ( talk requests ). pine: outra forma de enviar e receber e-mails , uma ferramenta rápida e prática. talk: falar com outros utilizadores que estejam logados no momento. write: escrever para outros utilizadores que estejam logados no momento. Comandos de ajuda e documentação apropos: localiza comandos por pesquisa de palavra-chave. find: localizar arquivos, como por exemplo: find. - name *.txt - print, para pesquisa de arquivos de texto do diretório atual. info: abre o explorador de informações. man: manual muito completo, pesquisa informação acerca de todos os comandos que necessitemos de saber, como por exemplo, man find. whatis: descreve o que um determinado comando é/faz. whereis: localizar a página de ajuda (man page), código fonte, ou arquivos binários, de um determinado programa. Comandos de edição de texto emacs: editor de texto screen-oriented. pico: editor de texto screen-oriented , também chamado de nano. sed: editor de texto stream-oriented. vi: editor de texto full-screen. vim: editor de texto full-screen melhorado (vi improved). Comandos de gestão de arquivos e directorias cd: mudar de diretório atual, como por exemplo cd diretório, cd .., cd /. chmod: mudar a proteção de um arquivo ou diretório, como por exemplo chmod 777, parecido com o attrib do MS-DOS. chown: mudar o dono ou grupo de um arquivo ou diretório, vem de change owner. chgrp: mudar o grupo de um arquivo ou diretório. cmp: compara dois arquivos. comm: seleciona ou rejeita linhas comuns a dois arquivos selecionados. cp: copia arquivos, como o copy do MS-DOS. (^3) https://www.devmedia.com.br/comandos-importantes-linux/

9 rsync: sincroniza de forma rápida e flexível dados entre dois computadores. scp: versão segura do rcp. Comandos de notícias ou rede netstat: mostra o estado da rede. rsh: um shell em outros sistemas UNIX. ssh: versão segura do rsh. nmap: poderoso port-scan, para visualizarmos portas abertas num dado host. ifconfig: visualizar os ips da nossa máquina, entre outras funções relacionadas com ips. ping: pingar um determinado host, ou seja, enviar pacotes icmp para um determinado host e medir tempos de resposta, entre outras coisas. Comandos de controlo de processos kill: mata um processo, como por exemplo kill - kill 100 ou kill - 9 100 ou kill - 9 %1. bg: coloca um processo suspenso em background. fg: ao contrário do comando bg, o fg traz de volta um processo ao foreground. jobs: permite-nos visualizar jobs em execução, quando corremos uma aplicação em background, poderemos ver esse job com este comando, e termina-lo com um comando kill - 9 %1, se for o job número 1, por exemplo. top: lista os processos que mais CPU usam, útil para verificar que processos estão a provocar um uso excessivo de memória, e quanta percentagem de CPU cada um usa em dado momento. ^y: suspende o processo no próximo pedido de input. ^z: suspende o processo atual. Comandos de informação de estado clock: define a hora do processador. date: exibe a data e hora. df: exibe um resumo do espaço livre em disco. du: exibe um resumo do uso do espaço em disco. env: exibe as variáveis de ambiente. finger: pesquisa informações de utilizadores. history: lista os últimos comandos usados, muito útil para lembrar também de que comandos foram usados para fazer determinada ação no passado ou o que foi feito em dada altura. last: indica o último login de utilizadores. lpq: examina a spool queue. manpath: mostra a path de procura para as páginas do comando man. printenv: imprime as variáveis de ambiente. ps: lista a lista de processos em execução, útil para saber o pid de um processo para o mandar abaixo com o comando kill, entre outras coisas. pwd: mostra-nos o caminho por inteiro do diretório em que nos encontramos em dado momento, ou seja um pathname. set: define variáveis da sessão, ou seja, da shell , na C shell , na bash ou na ksh. spend: lista os custos ACITS UNIX até à data. time mede o tempo de execução de programas. uptime: diz-nos há quanto tempo o sistema está funcional, quando foi ligado e o seu uptime. w: mostra-nos quem está no sistema ou que comando cada job está a executar. who: mostra-nos quem está logado no sistema. whois: serviço de diretório de domínios da Internet, permite-nos saber informações sobre determinados domínios na Internet, quando um domínio foi registado, quando expira, etc. whoami: diz-nos quem é o dono da shell. Comandos de processamento de texto abiword: processador de texto Open Source. addbib: cria ou modifica bases de dados bibliográficas. col: reverte o filtro a line feeds. diction: identifica sentenças com palavras. diffmk: marca diferenças entre arquivos. dvips: converte arquivos TeX DVI em arquivos PostScript. explain: explica frases encontradas pelo programa diction.

10 grap: pré-processador pic para desenhar gráficos, usado em tarefas elementares de análises de dados. hyphen: encontra palavras com hifens. ispell: verifica a ortografia de forma interativa. latex: formata texto em LaTeX, que é baseado no TeX. pdfelatex: para documentos LaTeX em formato pdf. latex2html: converter LaTeX para html. lookbib: encontra referências bibliográficas. macref: cria uma referência cruzada listando arquivos de macros nroff/troff. ndx: cria uma página de indexação para um documento. neqn: formata matemáticas com nroff. nroff: formata texto para exibição simples. pic: produz simples imagens para troff input. psdit: filtra um output troff para a Apple Laser Writer. ptx: cria uma indexação permutada mas não em CCWF. refer: insere referências de bases de dados bibliográficas. roffbib: faz o run off de uma base de dados bibliográfica. sortbib: ordena uma base de dados bibliográfica. spell: encontra erros de ortografia. style: analisa as características superficiais de um documento. tbl: formata tabelas para nroff/troff. tex: formata texto. tpic: converte arquivos pic source em comandos TeX. wget: permite-nos fazer o download completo de páginas web , com todos os arquivos, de forma fácil e não interativa, sem exigir por isso presença do utilizador, respeitando também o arquivorobots.txt. Web html2ps: conversor de html para os. latex2html: conversor de LaTeX para html. lynx: navegador web baseado em modo de texto, ou seja, é um web browser que nos permite abrir todo o tipo de páginas visualizando apenas os textos e links , não vendo assim as imagens, e sendo por isso bastante rápido, mas requere prática para ser manuseado. netscape: navegador web da Netscape. sitecopy: aplicação que nos permite manter fácil e remotamente web sites. weblint: verificador de sintaxes e de estilos html. Linux, e Agora? A grande vantagem do Linux frente a outros sistemas está no fato de poder usá-lo desde os desktops até o servidor em todo o ambiente de trabalho. E como isso é possível? Linux suporta quase todos os serviços que um usuário necessita. Por exemplo, um administrador pode instalar Linux em um PC e usar para processar textos, navegar na internet, trocar arquivos e jogar games off e on-line. Isto é possível por meio de pacotes incluídos na distribuição ou em pacotes baixados da net. Isto além do fato de estar disponível em diversas arquiteturas. Instalar o Linux para um usuário comum é agora (quase) tão fácil como qualquer outro sistema operacional. A maioria das distros já oferecem conjuntos de softwares totalmente funcionais, como processadores de textos, e-mail , navegador da internet, transferência de arquivos, suporte à impressão, apresentações, e quase todos os tipos de programas oferecidos por sistemas concorrentes. Linux e usuário comum: cada vez mais próximos. Processador de Texto e Planilhas Um PC com um sistema da Microsoft pode usar o Microsoft Word como processador de texto, enquanto um sistema Linux pode usar o LibreOffice - ou uma grande quantidade de outros programas equivalentes. Usando Linux em vez de Windows, alguns problemas podem surgir quando usar o processador de texto e precisar transferir de uma máquina para outra com Windows, tendo em vista a incompatibilidade de tais softwares. Mas os incansáveis trabalhadores open source tem vencido essa barreira, gerando programas cada vez mais compatíveis, à revelia dos sistemas concorrentes.

12 tendo em vista a facilidade dos usuários comuns acessarem com segurança seus dados em um ambiente centralizado. Este servidor de arquivos pode ser solicitado por outro Linux, UNIX, Microsoft, Apples, etc. A possibilidade de usar o Linux como um servidor de arquivos em rede é comparável ao UNIX. UNIX usa o Network File System (NFS) para montar um sistema de arquivos remoto e tratá-los como se tais arquivos ou diretórios fossem locais. O Linux usa um pacote de softwares NFS, que inclui comandos e daemons (programas auxiliares) para NFS, Network Information Service (NIS), e vários outros serviços. Trabalhar com NFS normalmente exige que cada sistema seja configurado para acessar cada recurso com um arquivo de configuração. A inclusão de NIS no Linux permite que o servidor mantenha os arquivos de configuração para a rede inteira. Isto torna a administração dos recursos da rede mais fácil, porque apenas os arquivos NIS devem ser atualizados, e não todo o cliente. É natural esperar que o Linux ofereça serviços para outros clientes Linux ou UNIX, mas e o que dizer de clientes Windows? A Microsoft criou o protocolo Server Message Block (SMB), que oferece a condição de trocar arquivos e recursos. SMB foi criado para ser usado em uma pequena rede local (LAN), não oferecendo sustentação para grandes redes. Em vista disso, a Microsoft criou o Common Internet File System (CIFS), baseado em SMB e também em Network Basic Input Output System (NetBIOS). Para que o Linux trabalhe junto a clientes Microsoft, é preciso ou que um software 'tradutor' esteja rodando em cada cliente ou que o software Linux para rede compreenda os protocolos Microsoft. Surge então o Samba, um programa criado por Andrew Tridgell, que permite a clientes Linux se comunicar com recursos Microsoft usando o protocolo SMB. Samba é open source , e pode ser encontrado em www.samba.org. Firewall Um firewall protege os recursos de uma rede privada de um acesso não-autorizado de uma rede externa. Um firewall típico é geralmente criado em um roteador, ou um computador colocado especialmente para isso, que age como uma porta de entrada-saída para separar a rede externa da rede interna. Isto cria um caminho seguro, onde apenas requisições autorizadas são permitidas para a entrada na rede interna. Uma máquina barata usando Linux com uma conexão com uma rede externa e outra com a rede interna pode ser usada como um firewall. O Linux oferece muitos recursos para criar firewall, com ipchains , Netfilter. Firewalls são muito importantes, e devem ser constantemente atualizados e testados. Claro, a qualidade do serviço de um firewall é tão boa quanto a habilidade de quem o administra. Linux x Outros Como já sabemos, o Linux é um sistema multiusuário real e possui capacidade de multiprocessamento. Portanto, sai-se bem quando comparado com outros sistemas. A prova maior é seu uso crescente ao redor do mundo, como visto nos casos abaixo. Uso na Web: O Google é um ótimo exemplo da habilidade do Linux de competir com outros sistemas. O Google é um sistema de busca que 'domina' a net, e roda sob um cluster Linux. Cerca de 60 por cento dos servidores web rodam Apache, que é completamente suportado por Linux, oferecendo toda a eficiência e confiabilidade de um servidor UNIX. Suas habilidades são tantas, que é usado tanto como servidor como desktop. Instalação: A instalação de um sistema Linux é comparável a outros sistemas Mac, Windows, etc. Todos esses sistemas oferecem uma interface amigável, que permite a instalação do sistema operacional com muita pouca intervenção do usuário. O fato da Microsoft incluir um número relativamente grande de drivers para suporte inicial já na instalação torna o Windows mais atrativo para usuários não-especialistas, dando uma certa vantagem nesta área. Porém a distância não é lá tão grande, e aqueles já iniciados podem inclusive realizar pela linha de comando, recebendo uma variedade de opções deveras interessante. Estabilidade: Após a configuração, a estabilidade do sistema operacional é uma questão claramente relevante. Como o Linux é 'tipo-UNIX', recebe muitos benefícios advindos de tal sistema. O UNIX sempre foi considerado um dos mais estáveis sistemas operacionais, e o Linux é evidentemente do mesmo nível esperado. Os sistemas Microsoft são normalmente considerados menos estáveis; mas vem avançando em busca de conquistar confiabilidade. É evidente, porém, que UNIX e Linux são considerados a melhor escolha para serviços que exijam estabilidade. Novas tecnologias: Como o Linux é suportado por uma gigantesca comunidade de voluntários, novos drivers e novas tecnologias têm sido rapidamente absorvidos, embora nem sempre esta regra seja

13 seguida. Por exemplo, em alguns dispositivos 'made for Windows' , problemas podem realmente surgir. No entanto, a comunidade sempre corre por fora, buscando o melhor suporte possível. E enquanto outros sistemas frequentemente abandonam o suporte para hardware antigo, o Linux continua a prover aplicações úteis para tais. Custo: Finalmente, e talvez o caso mais importante, o custo de 'todos' os sistemas operacionais é um ponto vital. O Linux é livremente distribuído, e pode ser instalado em muitos desktops ou servidores da forma que o usuário desejar. A Microsoft de forma perene tem usado uma licença unitária para licenciar seus sistemas, cujos usuários são 'forçados' rotineiramente a re-licenciar para adquirir novas versões. Claramente, o Linux é o forte vencedor neste ponto, pois mesmo com distribuições suportadas por profissionais remunerados, o custo é absurdamente menor quando comparado com outros sistemas. É claro que o custo da licença não é o único: há o suporte, treinamento, etc., mas, a longo prazo, todos os sistemas são mais ou menos 'dispendiosos', enquanto o Linux leva a uma economia interessante. Quando somado ao seu desempenho, Linux é o primeiríssimo lugar. Distribuições e Pacotes Nem todo serviço ou aplicação estão disponíveis em todas as distribuições. Se o programa não está disponível em uma, é normalmente oferecido na internet. Os pacotes de softwares são necessários e úteis para todo usuário. Abaixo segue uma lista com alguns sites que oferecem tais pacotes. http://www.apache.org http://www.abiword.org http://www.konqueror.org http://www.linux.org http://www.linuxdoc.org http://koffice.kde.org http://www.opera.com http://www.sourceforge.net Preparação para Instalação Preparação Temos algumas coisas a fazer antes de começar a instalação. Uma das mais importantes é saber que tipo de instalação você deseja usar. O usuário deseja ter apenas uma máquina básica, tipo estação de trabalho? Ou um servidor uma escolha melhor? Isto é importantíssimo, pois os serviços podem ser radicalmente diferentes. Por exemplo, o usuário talvez pense em usar um desktop simples, mas deseja compartilhar documentos em uma intranet ou internet. Nesse caso, um servidor web talvez seja uma boa opção. Ou seja, é necessário analisar cada caso, mesmo de maneira básica e simples. Verificação Se você verificar os serviços que o usuário deseja para sua máquina antes da instalação, certamente existe a alta possibilidade de reconfigurar o sistema mais tarde. A maioria das opções usadas na instalação podem ser verificadas seguindo uma lista de verificação. A lista abaixo é apenas uma sugestão e foi adaptada do livro "Linux- Bible". *Serviços de Desktop - > Solução escolhida

  • Processador de texto;
  • Planilha;
  • Banco de dados;
  • Tratamento de imagem;
  • Cliente de e-mail;
  • Navegador web ;
  • Linguagens de programação;
  • Ferramentas de desenvolvimento;
  • Players de mídia;
  • Jogos;
  • Emuladores;
  • Aplicações comerciais. *Serviços de servidor - > Solução escolhida

15 Particionamento Planejando o particionamento Um último item em nosso planejamento: planejar o particionamento da nossa instalação. Novamente, uma lista pode ser de ajuda. Nas distros atuais é comum a opção de auto-particionamento ou você pode optar também por ter apenas duas partições: uma root e uma swap. Mas você certamente será muito beneficiado por fazer mais que o mínimo. Veja um exemplo: Partição Tipos Motivo para Tal Partição /ReiserFS ext3 Outro diretório raiz (root) /binReiserFS ext3 Outro executáveis /bootReiserFS ext3 Outro arquivos para o boot do sistema /etcReiserFS ext3 Outro arquivos de configuração do sistema /homeReiserFS ext3 Outro arquivos dos usuários /sbinReiserFS ext3 Outro executáveis para superusuário (root) /usrReiserFS ext3 Outro arquivos do sistema Swap: Área de troca de espaço para memória swap A tabela acima é geral, com alguns tipos de partição que você pode usar. Obviamente existem outras, mas você deve seguir certas regras gerais para o particionamento: A partição swap deveria ter o mesmo tamanho da memória instalada para máquinas com pouca memória. Alguns preferem aumentar bastante a partição swap, mas isso não é necessário, principalmente para máquinas mais atuais, com grande quantidade de memória. A partição / (ou root) é a única partição absolutamente necessária para a inicialização do sistema. As outras partições, como /home e /bin, são usadas para organizar os arquivos do sistema e criar pontos de montagem padrão que são pré-configurados quando o sistema é instalado. Lembre-se: quanto mais organizado o sistema, mais fácil será para administrá-lo, fazer atualizações e reparar eventuais danos. Por planejar bem o software, hardware e as partições, a instalação do sistema ocorrerá sem grandes surpresas e ocorrerá de forma bem organizada. Linux: Por que tão Fantástico? Seguindo a sequência de artigos introdutórios, já 'instalamos' o sistema em nosso computador, após uma preparação minuciosa, levando ao uso racional da máquina-sistema. Com o uso do Linux você notará alguns aspectos interessantes, que tornam o Linux um sistema fantástico. Veja alguns deles. Sem reboot Vale lembrar que o Linux, sendo um UNIX-like (expressão que mais ou menos significa 'baseado em UNIX'), é 'idealmente' um sistema para trabalhar como servidor. Assim, espera-se que permaneça funcionando 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano!! Após a instalação, você poderá instalar ou desinstalar programas sem ter que reiniciar o computador. Começar/Interromper serviços Você pode iniciar ou interromper serviços, como e-mail, sem reiniciar o sistema ou até mesmo interromper a atividade de outros usuários e serviços da máquina. A péssima obrigação de reiniciar vindo 'daquele' sistema... você estará livre aqui. Portabilidade de software Você pode mudar para outra distribuição Linux, como Debian, SuSE, Fedora, etc., e continuar usando o mesmo software! Uma boa parte dos projetos de software open source são criados para rodar em qualquer sistema UNIX-like, e muitos também funcionam no Windows. E mesmo que não esteja disponível, é possível que você mesmo consiga portar o programa para rodar onde você quer, ou descobrir alguém que faça isso (afinal, o espírito cooperador na comunidade é intenso). Lembrando que 'portar' significa modificar uma aplicação, ou driver, para funcionar em um sistema ou arquitetura diferente.

16 Download disponível Se o programa que você deseja não estiver disponível na distribuição que está usando, não há problema: use ferramentas como apt, yum, e outros para realizar o download. Sem “esconde-esconde” Acabou a 'brincadeira' de esconde-esconde: a partir do momento que você começa a aprender a usar o Linux, verá que nada está proibido. Tudo que quiser personalizar para as suas necessidades está aberto. Até o código fonte está disponível. Não é incrível?! Desktop maduro As interfaces gráficas KDE e GNOME rivalizam fortemente com os sistemas Windows. Além de serem altamente personalizáveis. Você certamente ficará impressionado com a beleza de tais interfaces. Liberdade! É quase lugar comum. Você tem a liberdade de escolher a distribuição Linux que mais lhe convier, instalar e remover os programas que você quiser. Linux roda praticamente em tudo, desde celulares até supercomputadores. Muitos países já descobriram as vantagens de usufruir a liberdade oferecida pelo Linux. Isto ocorre inclusive em alguns estados do Brasil. Alguns aspectos podem tornar o Linux um pouco difícil para novos usuários. Geralmente ele é configurado com alguns pontos de segurança que os iniciantes não estão habituados, e é necessário fazer algumas mudanças se você desejar fazer alterações que afetem aspectos mais relevantes do sistema. Embora pareça incômodo no início, isto garante a segurança e a estabilidade do sistema. Você pode, inclusive, configurar logins para cada usuário de sua máquina, e cada um pode adaptar seu ambiente de trabalho da forma que desejar, sem afetar os outros usuários. Importantes Questões Veja algumas questões que você deve lembrar durante o uso do Linux. Posso esquecer os vírus? Você pode, e deve sempre estar preocupado com a questão da segurança enquanto estiver conectado à internet. Porém, muito provavelmente você está menos vulnerável de ter intrusos enquanto usa Linux do que quando usa Windows. Lembre como é comum os alertas sobre vulnerabilidades no MS Internet Explorer. Você está por sua conta e risco se usar o Linux? Se você usa Linux apenas recentemente e está interessado em suporte, muitas empresas oferecem tal suporte para versões do Linux. Por exemplo, Red Hat Enterprise Linux, Ubuntu Linux e várias outras distribuições menores. Além do mais, a comunidade de usuários é gigantesca, e você sempre encontra 'suporte' entre seus membros. Linux é só para os “iniciados”? Se você desejar explorar o máximo que o Linux oferece, realmente é preciso estudar, ler e ir mais a fundo. No entanto, se você deseja apenas usá-lo como já vinha usando o Windows, como uma máquina para realizar seus trabalhos de escritório, assistir vídeos e ouvir músicas, não há a mínima necessidade de ser um expert. O fantástico aqui é justamente isso: você pode usar o Linux para suas atividades do dia-a-dia, sem a preocupação de aprofundamento; mas se você desejar, a oportunidade está aqui. Quão diferentes são as distribuições entre si? Embora as distros acrescentem imagens diferentes, escolham softwares específicos para incluir, e usem diferentes meios para instalação, não há grandes dificuldades para um usuário migrar de uma distro para outra. Muitas distros incluem os mesmos projetos open source (os mesmos programas abertos). Assim, por exemplo, os comandos básicos, os arquivos de configuração, e outros, para um servidor Apache, Samba, etc., serão os mesmos se você usar Fedora, Debian, e uma boa parte das distros. E embora alterem as cores ou alguns elementos do desktop, a maioria usa o GNOME ou KDE da mesma forma.

18 Pronto! Não interessa o diretório atual, você será levado ao seu diretório home. E para saber o que há no diretório atual? Use o comando "ls". Ele lista os arquivos, e você ainda pode usar algumas opções úteis. A opção - l inclui um conjunto detalhado de informações de cada arquivo, a opção - s inclui o tamanho do arquivo - mas é melhor acrescentar a opção h para tornar o tamanho compreensível: $ ls - sh No exemplo acima os arquivos serão listados e será dado o tamanho de cada arquivo no formato normal: Kbytes e Mbytes. Algo importante a lembrar sobre Linux é que além de ser um sistema multiusuário ele também é multitarefa. Quando falamos 'multitarefa' significa que vários programas podem estar rodando ao mesmo tempo. Cada exemplar de um programa que está rodando é chamado de 'processo'. Você pode listar os processos que estão rodando, assim monitorando o sistema e parando processos, se necessário. Para saber quais processos estão rodando, os recursos utilizados e qual o usuário 'dono' do processo, use o comando ps: $ ps - ax Para sair da shell , simplesmente digite exit e tecle ENTER: $ exit Lembre-se também que a grande maioria dos comandos possuem opções, as quais alteram o comportamento do comando (por exemplo, temos o caso visto acima do comando 'ls'). Você encontrará muitos comandos no diretório '/bin'. Use o comando ls para ver uma lista de tais comandos: $ ls /bin Depois disso, use o comando 'man' para ver o que cada comando realiza. O comando man mostra a página de manual do comando desejado: $ man comando No exemplo acima, você seria levado para a página manual do comando 'comando'. É claro que aqui falamos apenas de alguns comandos muito simples que você pode usar. Existem centenas de comandos disponíveis, alguns mais úteis ou comuns, outros nem tão conhecidos. Aqui, apenas buscamos familiarizá-lo com o uso dos comandos. Usando o shell no Linux Existem algumas coisas que podem ser 'acrescentadas' aos comandos para alterar sua funcionalidade. Na shell , além dos comandos você pode utilizar: Opções Muitos comandos possuem (geralmente várias) opções disponíveis. Tais opções normalmente são indicadas por letras. Podemos inclusive combinar diversas opções ao usar um comando. Já vimos isso no artigo anterior desta série, quando usamos o comando ls: $ ls - sh O comando acima exibirá o conteúdo do diretório atual juntamente com o tamanho em forma 'humanamente compreensível' (daí a opção 'h', que indica ' human '). Quando a opção é indicada por uma palavra e não uma letra, é comum ser precedida por dois 'traços' em vez de um. Por exemplo, a opção "help" disponível em muitos comandos deve ser usada assim: $ comando --help Argumentos Muitos comandos também aceitam argumentos. Um argumento é uma informação extra, como o nome de um arquivo a ser usado pelo comando, por exemplo, se você usar: $ cat /home/fulano/agenda Verá na tela o conteúdo arquivo 'agenda', que está no diretório /home/fulano. Neste exemplo, '/home/fulano/agenda' é o argumento.

19 Variáveis locais A shell pode guardar informações a fim de serem usadas pelo usuário naquela sessão. Chamamos a tais de 'variáveis de ambiente'. Mais à frente falaremos com mais profundidade sobre este tema. Metacarateres Estes são caracteres com significado especial para a shell. Eles podem ser usados para direcionar a saída de um comando para um arquivo (>), enviar a saída de um comando para outro comando (|), e rodar um comando no background (&), entre outros. Outra característica interessante da shell é a capacidade de guardar um 'histórico' dos últimos comandos listados. Isto facilita o nosso trabalho, pois comandos que usamos frequentemente não precisam ser digitados. Rodando comandos Quando você usa a shell pela primeira vez, talvez fique um pouco intimidado se havia o hábito 100% com o ambiente gráfico do Windows. Afinal, tudo que vemos é o prompt. Como saber quais os comandos disponíveis e úteis? E como usá-los? Na verdade, a situação é melhor do que parece. Há muita ajuda disponível e abaixo seguem alguns 'locais' onde procurar adicionais ao que veremos aqui.

- Veja o PATH: Digite 'echo $PATH'. Você verá uma lista dos diretórios contendo comandos que estão acessíveis a você. Listando os comandos nesses diretórios (usando o comando ls, por exemplo), veremos os comandos mais comuns no Linux. - Use o comando 'help': Alguns comandos estão 'dentro' da Shell, assim você não o verá nos diretórios quando fizer como acima. O comando "help" lista esses comandos e mostra opções disponíveis para cada um deles. Digite 'help | less' para ver com mais calma. - Use - help: Muitos comandos incluem a opção '--help' para disponibilizar informação sobre o uso do comando. Por exemplo, digite 'cp --help | less', e verá informações sobre o comando 'cp'. - Use o comando 'man': Para aprender sobre um comando específico, digite: $ man comando No acima, substitua 'comando' pelo comando que deseja obter informações. - Use o comando 'info': O comando 'info' é outra forma para obter informação sobre comandos da shell. Este comando mode 'mover-se' entre uma hierarquia de nós para encontrar informação sobre comandos e outros itens. Só um lembrete: nem todos os comandos possuem informação sob o comando 'info'. Se você logar como usuário root, outros comandos estarão disponíveis. Portanto, se usar 'echo $PATH', mais alguns outros diretórios surgirão como resultado. Para saber 'onde' se encontra um comando, faça: $ type comando O comando 'type' mostrará a localização do comando 'comando'. Veja um exemplo simples, mas interessante, do uso daquilo que já aprendemos até agora. Digite na shell conforme abaixo (e tecle ENTER no fim): $ ls /home/usuário/musicas | sort - f | less A linha de comando acima lista o conteúdo do diretório /home/usuário/musicas (ls), ordena em ordem alfabética (sort - f), e envia tal saída para o comando 'less'. O comando 'less' mostra a primeira página da saída, e depois você pode ver o restante linha por linha (pressionando ENTER) ou uma página por vez (pressionando a BARRA DE ESPAÇO). Mas e se você agora quiser ver o conteúdo do diretório /home/usuário? Não é preciso digitar tudo novamente. A shell possui o recurso de histórico dos comandos usados. O que você precisa fazer é: