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Influência do relevo na construção de infraestrutura na cidade de Maputo no distrito de Urbano Kamubukwane.docx
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Índice 1.Introdução................................................................................................................................... 0 1.2.Objetivos................................................................................................................................... 1 1.3.Metodologia............................................................................................................................. 1 1.4.Discussão.................................................................................................................................. 1 2.Influência do relevo na construção de infraestrutura no Posto Administrativo de Socone no Distrito do Ile.................................................................................................................................. 1 2.1.Localização geográfica do país.................................................................................................. 1 2.2. Geomorfologia......................................................................................................................... 2 2.3. Localização da área de estudo................................................................................................. 5 2.4. Características morfológicas da área de estudo...................................................................... 6 2.5. Dinâmica urbana do Posto Socone Sede a ocupação de áreas com risco de haver desabamento.................................................................................................................................. 7 2.6. Estratégia para a redução dos efeitos socio ambientais da erosão e desabamento de terra.. 8 3.Conclusão.................................................................................................................................... 9 4.Referências bibliográficas.......................................................................................................... 10 1.Introdução O pressente trabalho de campo de Geografia de Moçambique aborda sobre Influência do relevo na construção de infraestrutura no Socone no distrito de Ile, onde fez se o estudo da Localização geográfica do país, Geomorfologia, Localização da área de estudo, Características morfológicas da área de estudo, Dinâmica urbana do Posto Administrativo de Socone e a ocupação de áreas de erosão e desabamento de terra, e Estratégia para a redução dos efeitos socio ambientais da erosão e desabamento de terra.
1.2.Objetivos Objetivo Geral O presente trabalho tem como objetivo geral conhecer a influência do relevo na construção de infraestruturas nas tendências e possíveis correlações com fatores naturais e antrópicos no Posto Administrativo de Socone no Distrito do Ile Objetivos específicos Definir estratégias para a redução dos efeitos socio ambientais da erosão e desabamento de terra, possíveis relações com modificações introduzidas pelo homem no âmbito da Paisagem (desflorestamento, agricultura, urbanização etc.) Identificar as características morfológicas Posto Administrativo de Socone. 1.3.Metodologia Para a materialização do presente trabalho científico, recorreu-se ao módulo de Geografia de Moçambique I, que relatam acerca do tema tanto quanto a outras fontes relacionadas com a matéria especificada no trabalho orientado pelo docente. 1.4.Discussão Influência do relevo na construção de infraestrutura no Posto Administrativo de Socone no Distrito do Ile 2.Influência do relevo na construção de infraestrutura no Posto Administrativo de Socone no Distrito do Ile 2.1.Localização geográfica do país Moçambique localiza-se a sudeste do continente africano. É limitado a leste pelo Oceano Índico, a norte pela Tanzânia, a noroeste pelo Malawi e Zâmbia. A oeste faz fronteira com o Zimbabwe, África do Sul e Swazilândia, e a sul com a África do Sul. Em termos de coordenadas geográficas, Moçambique situa-se entre as latitudes 10º 27 ´ Sul e 26º 52´ Sul e entre as longitudes 30º 12´ Este e 40º 51´ Este (Barca, 1992;Muchangos, 1999).
Com uma extensão maior (51%), ocorrem superfícies aplanadas com altitudes compreendidas entre 200 e 1.000 metros, desenvolvidas na metade Norte de Moçambique e constituindo o Planalto Moçambicano. Distinguem-se em Moçambique duas zonas planálticas. A primeira, de altitudes entre 200 e 500 metros é designada por planaltos médios e está representada ao Norte do paralelo 17º Sul. A segunda, designada por altiplanáltica, tem
altitudes superiores a 500 metros. A sua maior ocorrência verifica-se no Norte e Centro do País. A zona de planaltos com altitudes entre os 200 e 500 metros, situa-se nas províncias de Cabo Delgado, Nampula e interior de Inhambane. As áreas de montanhas que incluem formas de relevo com altitudes superiores a 1. metros, são pouco extensas (5%) e não constituem faixas contínuas, à semelhança dos planaltos. A sua maior ocorrência regista-se a Norte do paralelo 21º Sul, nas províncias de Niassa, Zambézia, Tete e Manica. Segundo Bondyrev (1983), a geomorfologia de Moçambique pode ser descrita pelas morfoestruturas que a seguir se descrevem. Todavia, o processo da urbanização actual da do socone caracteriza-se por ser horizontal e desordenado. Onde Serra (2012, p.12) afirma que: “bairros inteiros têm surgido nas cidades moçambicanas subitamente, sem qualquer estudo prévio sobre o impacto de assentamentos humanos nas áreas visadas”. Algumas localidades do posto Administrativo de Socone, como é o caso do Sede do Posto, apresentam em algumas áreas uma morfologia de planaltos e montanha, formando autênticas depressões susceptíveis aos riscos geomorfológicos, como a erosão e desabamento de terra , e nos últimos anos assiste-se a uma forte ocupação destes espaços para a construção de habitações. Dados estatísticos publicados pelo INE (Instituto Nacional de Estatística) apontam que a Sede do Posto está contido num dos Postos que mais cresce nos últimos anos. Nesta óptica, o autor constatou que a urbanização deste bairro ocorre segundo a lógica da orientação do relevo e sem nenhuma planificação ou correcção do mesmo, o que agrava em parte alguns riscos naturais, tais como a inundação e a erosão, tendo repercussões socioeconómicas como a destruição de infraestruturas. Esta situação é reforçada por Ventura, (S/d, p.3) ao referir que, “o processo de urbanização é precedido pela destruição do coberto vegetal e movimentação de terras, com o consequente incremento da erosão, desvio, canalização ou mesmo supressão de linhas de água, concorrendo para a desordem da rede hidrográfica”. A urbanização de génese ilegal é ainda mais gravosa, dado que, em regra, ocupa áreas com fortes condicionantes biofísicas. Esta mudança, é responsável pela progressiva impermeabilização e consequente aumento da proporção de água precipitada que alimenta o escoamento superficial. Em vários países, nomeadamente nos EUA, crescem as críticas às intervenções estruturais (reassentamentos para o nosso caso ou construção de sistemas de drenagem), pelos seus impactos no ambiente, apostando em soluções que permitam a recuperação das funções
2.4. Características morfológicas da área de estudo No que tange a nossa área de estudo e de acordo com os dados contidos na publicação do Ministério de Recursos Minerais e Energia, (s/d, folha N°2532D3) o Posto de Socone é coberto por depressões e planaltos, com poucas montanhas com a predominância de calcários que ocupam as depressões. Do ponto de vista topográfico, de acordo com a Direcção Nacional de Geografia e Cadastro (1989, Folha n°1190), a área em estudo predominam altitudes que variam entre 200 metros a 500 metros.
2.5. Dinâmica urbana do Posto Socone Sede a ocupação de áreas com risco de haver desabamento O uso mais notório do relevo do Posto Sede é a urbanização. Destamaneira, Lattes (1990) considera que o processo de urbanização é o crescimento numérico da proporção da população que vive nas vilas e nas Sedes dos Postos. Os dados do Censo de 2007 apontam que a população do Socone era de cerca de 8.930 habitantes, e no censo de 2017 o bairro de contava com cerca de 20.163 habitantes (INE, 2017). Estes dados revelam um aumento da população neste bairro o que se traduziu em parte pela forte ocupação dos espaços devolutos existentes no bairro. Esta ocupação se traduziu pela expansão do tecido urbano. Importa secundar que em 2019 o Posto apresentava uma forte concentração de habitações na área de relevo alto e tempos depois esta concentração começou a expandir com certa intensidade para zona baixa. Isto é, as populações foram habitando espaços deprimidos, este cenário alterou os processos morfodinâmicos. Os resultados do questionário, aponta que avanço da ocupação da área baixa deveu-se á vários factores, como: A forte demanda procura dos espaços para habitação (30%), preços relativamente baixos para aquisição do espaço – área deprimida (40%), a localização estratégica do bairro em relação ao centro urbano (20%) e por fim a existência de equipamentos sociais (escolas, hospitais, vias de acesso, energia eléctrica, etc). Importa referir que, os resultados do questionário apontam que a área baixa (Inundável) é na sua maior parte ocupada pelos emigrantes. Isto é, habitantes que vem de outro ponto do país. As novas de ocupação trouxeram novos arranjos espaciais no Posto, como por exemplo a abertura de novas ruas em direcção a área baixa e a forte utilização das mesmas, o que se traduziu em compactação dos solos. As alterações nos usos dos solos associado a forma como as ruas foram traçadas, isto é, cortando as curvas de níveis do relevo local acelerou bastante a vulnerabilidade da área baixa as inundações. A dinâmica da ocupação trouxe novos arranjos espaciais no bairro, como por exemplo a abertura de novas ruas em direcção à área baixa e a forte utilização das mesmas, o que se traduziu na compactação dos solos. As alterações nos usos dos solos associado à forma como as ruas foram traçadas, isto é, cortando as curvas de níveis do relevo local aceleraram bastante a vulnerabilidade da área baixa às inundações.
3.Conclusão Depois da análise feita em torno do tema, o estudo concluiu que o processo de urbanização que caracteriza o Posto Sede de Socone, altera significativamente os processos morfodinâmicos locais, dinamizando em grande medida fluxos de escoamento pluvial para zona baixa, conferindo – lhe deste modo à ocorrência de forma cíclica das erosões e desabamento de terra. Diante deste cenário, o estudo sugere a mudança do uso habitacional para ecológico ou agrícola, pois estes usos adequam-se as particularidades morfológicas da área de estudo. Convêm referir que a história do território demonstra que deve se evitar a destruição da vegetação.
4.Referências bibliográficas Amaral, R., et. al. (2012). Desastres Naturais – conhecer para prevenir. 2ª edição, São Paulo. . Araújo, M. (1998). Geografia dos povoamentos. Uma análise geográfica dos assentamentos humanos rurais e urbanos , UEM, Maputo. Direcção Nacional de Geografia e Cadastro (1989, Folha n°1190). Lattes, A. (1990). Distribuição Espacial, Urbanização e Migração. Dinâmicas Demográfica e Processos económicos, sociais e culturais. Série população e Desenvolvimento, N° 2, Maputo. Mello, Vanessa de Pacheco. (2013). Urbanismo português na cidade de Maputo : passado, presente e futuro. Revista Brasileira de Gestão Urbana (Brazilian Journal of Urban Management), (5)1, 71-88. jan./jun. Ministério de Recursos Minerais e Energia. (S/d). Maputo - folha N°2532D3. Serra, C. (2012). Da problemática ambiental à mudança. Editora Escolar, Maputo. Suguio, Kenitiro. (2010). Geologia do Quaternário e mudanças ambientais. Oficina de textos, São Paulo. Ventura, José, & Pereira, Margarida. (2004). As Áreas Inundáveis em meio urbano. A abordagem dos instrumentos de planeamento territorial , VII Congresso da Água, Lisboa. Xavier, B., & Carmynie, B. (2012). Modificações ambientais provocadas pela urbanização.