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Um estudo que compara a atividade muscular dos estabilizadores escapulares, especificamente do músculo saqueral (sa) e do tríceps seral (ts), em diferentes posições da escápula e alavancas curtas e longas durante o exercício de push-up plus. Os resultados sugerem que a seleção da posição da escápula em alavanca curta pode influenciar a ativação muscular específica adequada para cada pessoa.
Tipologia: Exercícios
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ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE POLITÉCNICO DO PORTO
MESTRADO FISIOTERAPIA
12 / 2020
II Influência da posição escapular e da orientação dos membros superiores na atividade muscular
Autor Diana Filipa Alves de Sousa^1 Orientador Paulo Carvalho, PhD^2 Co-Orientadores Carlos Crasto, PhD^2 Pedro Maciel Barbosa, MSc^2 (^1) ESS-P. Porto – Escola Superior de Saúde, Politécnico do Porto (^2) ATCF – Área Técnico-Científica da Fisioterapia Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Terapia Manual Ortopédica na área de Fisioterapia pela Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico do Porto.
III Resumo Introdução: Os programas de prevenção e reabilitação do ombro incluem frequentemente o
diferentes alavancas dos membros superiores e posições escapulares no recrutamento dos músculos estabilizadores da escápula. Objetivo: Verificar a eficácia da alavanca (curta e longa) nos diferentes posicionamentos do membro superior (plano sagital e plano da escápula) na
estabilizadores da escápula de forma a perceber qual é a posição e alavanca mais adequada para a maximização de sinergia muscular em indivíduos saudáveis. Métodos: Estudo observacional analítico transversal com uma amostra de 29 indivíduos voluntários saudáveis. No exercício de
de retração da escápula, no plano sagital e no plano da escápula em alavanca longa e curta. Foi analisada a atividade dos músculos serrátil anterior (SA), trapézio inferior (TI) e trapézio superior (TS), através da eletromiografia de superfície. Na comparação entre alavancas e planos verificaram-se diferenças significativas ao nível do SA e do TS no plano da escápula em alavanca
observou-se um aumento significativo da atividade do SA durante a protração, já no TI observou-
parede, o plano de movimento e a alavanca parece influenciar a atividade muscular dos estabilizadores escapulares. A protração parece recrutar maior atividade do SA, enquanto a retração parece recrutar maior atividade do TI. O TS em alavanca curta atingiu uma atividade significativamente inferior no plano da escápula. Assim, os dados encontrados sugerem que a
tida em consideração para promover a ativação muscular específica adequada às necessidades de cada pessoa.
IV Abstract Introduction: Prevention and rehabilitation programs for the shoulder often include push-up plus exercise, however, there is a lack of information on the impact of different levers on the upper limbs and scapular positions in the recruitment of scapular stabilizer muscles. Objective: To verify the effectiveness of the lever (short and long) in the different positions of the upper limb (sagittal plane and scapular plane) in protraction and retraction of the scapula, during the push-up plus exercise, in the muscular activity of the scapular stabilizers in a way to understand what is the most appropriate position and lever for maximizing muscle synergy in healthy individuals. Methods: Cross-sectional observational study with a sample of 29 healthy volunteers. In the push-up plus exercise on the wall, the participants performed an isometric contraction during the protraction and retraction phase of the scapula, in the sagittal plane and in the plane of the scapula with long and short lever. The activity of the serratus anterior (SA), lower trapezius (TI) and upper trapezius (TS) muscles was analyzed through surface electromyography. In the comparison between levers and plans, significant differences were found in terms of the SA and the TS in the plane of the short lever scapula when performing the push up plus exercise. In an analysis between scapular positions, there was a significant increase in SA activity during protraction, while in TI there was an increase in retraction in both levers. Conclusion: In the push-up plus exercise on the wall, the plane of movement and the lever seem to influence the muscular activity of scapular stabilizers. The protraction appears to recruit greater activity from the serratus anterior, while the retraction appears to recruit greater activity from the lower trapezius. The short lever TS achieved significantly less activity in the scapular plane. Thus, the data found suggest that the selection of the position of the scapula in short lever during the execution of the push-up plus should be considered to promote specific muscle activation appropriate to the needs of each person. Keywords: Push-up plus, movement plans, levers, scapula stabilizers
1. Introdução A articulação escapulotorácica desempenha um papel fundamental na função motora do complexo articular do ombro (Phadke et al., 2009; Terry & Chopp, 2000). A disfunção do complexo articular do ombro é uma causa comum de dor musculoesquelética persistente, perda funcional e ausência de coordenação muscular que pode ser caracterizada pela restrição da amplitude ativa e passiva do movimento do ombro, alteração da posição e do movimento escapular (Artus et al., 2017; W. Ben Kibler et al., 2013; Larkin-Kaiser et al., 2015). Em termos epidemiológicos, a prevalência destas disfunções atinge os 66,7% ao longo do ciclo de vida (Artus et al., 2017), sendo a terceira condição músculo-esquelética mais comum no Reino Unido, com um episódio mensal de pelo menos 24 horas em 16 a 31% nesta população (Chester et al., 2019; Worsley et al., 2013). A dor no ombro é responsável, anualmente, por até 3% das visitas a médicos de clínica geral. Num período de 3 anos, 48% das pessoas com dor no ombro recorrem ao seu médico devido a sintomas contínuos. Entre 8% e 11% dos pacientes com dor no ombro são encaminhados na primeira consulta médica para a fisioterapia, subindo para 18% num período de 3 anos. Clinicamente, o tempo de recuperação é longo sendo que 69% dos pacientes relataram recuperação completa em 6 meses de acompanhamento, 17% relataram apenas uma ligeira melhoria e 14% não sentiram mudança na sintomatologia (Chester et al., 2019). Os sintomas podem ser persistentes e incapacitantes, aumentando assim a procura de diferentes especialidades ligadas à saúde e, consequentemente, o aumento dos custos económicos ao longo deste processo de diagnóstico e recuperação (Jeong et al., 2014; Miranda et al., 2008). Os distúrbios do ombro, tal como a sua funcionalidade, devem ser analisados segundo um modelo multifatorial, no qual se incluem aspetos anatómicos, fisiológicos, biomecânicos, processos neurofisiológicos da dor, fatores pessoais e profissionais, antecedentes clínicos e socioeconómicos que respondam à natureza interdependente e complexa do sistema articular do ombro (Chester et al., 2018; Ratcliffe et al., 2014; Roquelaure et al., 2009). Alguns autores defendem que a estabilidade deste complexo articular depende de um sistema funcional de suporte e mobilidade musculotendinoso (Linaker & Walker-Bone, 2015), sendo necessária a atuação conjunta da musculatura escapulotorácica e da coifa dos rotadores (Lee & Kim, 2019). Em termos biomecânicos, a literatura existente associa alterações escapulares ao condicionamento de padrões cinemáticos do ombro, relacionados com a diminuição da força dos
músculos estabilizadores da escápula que implicam uma alteração do centro de rotação instantânea e, desta forma, aumentam o risco de disfunção e diminuição de capacidade funcional (De Castro & Aldabec, n.d.; McQuade et al., 2016). No entanto, verifica-se alguma controvérsia científica na sustentação desta relação causal entre o comportamento mecânico da escápula, presença de dor e lesão no ombro (Clarsen et al., 2014; Struyf et al., 2012). Na realidade, alguns autores defendem que a presença de dor influencia as estratégias de controlo motor, gerando mecanismos de inibição central que se repercutem numa diminuição da contração voluntária máxima e em alterações da sinergia estabilizadora da escápula (Falla et al., 2007; Hodges & Tucker, 2011). Outros autores verificaram que em indivíduos com dor existe um aumento da atividade do trapézio superior (TS) (Andersen et al., 2011; Falla et al., 2007; McClure et al., 2012; Phadke et al., 2009), um atraso da ativação dos músculos serrátil anterior (SA) e trapézio inferior (TI) (Andersen et al., 2011; W. Ben Kibler et al., 2008, 2013; Cools et al., 2007; Magarey & Jones, 2003; McClure et al., 2012). Desta forma, a fraqueza ou a ativação diminuída destes músculos pode alterar o posicionamento e a biomecânica segmentar (Camargo & Neumann, 2019), aumentando a translação da cabeça umeral e alterando o movimento escapular (Tsuruike & Ellenbecker, 2015). Um excessivo tilt anterior da escápula, rotação interna ou excessiva elevação do acrómio são fatores que diminuem a ativação da coifa dos rotadores e causam uma distribuição inadequada da tensão mecânica, conduzindo a uma perda de estabilidade e uma maior probabilidade de perturbação funcional do ombro (Barreto et al., 2013). Apesar da falta de consenso quanto ao modelo explicativo da disfunção do ombro, entre as várias opções de tratamento em Fisioterapia, a que apresenta maior grau de evidência é o programa de prevenção e reabilitação baseado fundamentalmente em exercícios em cadeia cinética fechada (Brudvig et al., 2011; Camargo et al., 2015; W. B. Kibler & Sciascia, 2010; Lefèvre-Colau et al., 2018; McClure et al., 2012; Paine & Voight, 2013; Steuri et al., 2017). A sua efetividade depende, entre vários fatores, da capacidade de garantir simultaneamente uma melhoria da cinemática escapular, aumento da atividade dos músculos estabilizadores e o controlo neuromuscular (Andersen et al., 2011; Brudvig et al., 2011; Calatayud et al., 2014; Lunden et al., 2010; McQuade et al., 2016). Neste sentido, os exercícios recomendados para o treino de estabilizadores escapulares são o
cinética fechada com 90º de flexão da glenoumeral, no qual se realiza o movimento de flexão e
Definiu-se como critério de inclusão uma idade compreendida entre os 18 e os 30 anos. Como critérios de exclusão, foram considerados a presença de episódios recorrentes de dor no ombro (Castelein et al., 2015; Park & Yoo, 2011; Sandhu et al., 2008; Seo et al., n.d.; Suprak et al., 2013; Worsley et al., 2013), na coluna cervical (Castelein et al., 2015; Suprak et al., 2013; Worsley et al., 2013), torácica ou lombar (Götze et al., 2015; Sandhu et al., 2008; Suprak et al., 2013), ou na articulação temporomandibular (Castelein et al., 2015) nos últimos três meses; presença de patologias respiratórias, cardiovasculares (Castelein et al., 2015; Tucker et al., n.d.), neurológicas(Castelein et al., 2015; Götze et al., 2015; Worsley et al., 2013) ou inflamatórias (Castelein et al., 2015); gravidez ou período pós-parto inferior a 6 meses (Castelein et al., 2015; Tucker et al., n.d.); realização de cirurgia na região do ombro (Castelein et al., 2015; Sandhu et al., 2008; Seo et al., n.d.; Tucker et al., n.d.), coluna cervical, torácica ou lombar (Castelein et al., 2015; Seo et al., n.d.; Suprak et al., 2013) no último ano, bem como a prática de desportos que implicassem uma atividade assimétrica dos membros superiores (p.e.: andebol, voleibol, ténis, etc.) (Castelein et al., 2015). 2.3. Instrumentos 2.3.1. Caracterização da amostra Para a caraterização da amostra realizou-se um questionário eletrónico, de forma a recolher os dados sociodemográficos dos participantes. As medidas antropométricas, massa corporal (Kg) e
A eletromiografia de superfície (EMGs) foi utilizada para o registo da atividade muscular dos músculos TS, TI e SA do membro superior dominante. A recolha do sinal EMGs foi realizada
dos Vinhos, Portugal), com 8 canais analógicos de 12bit e frequência de amostragem de 1000Hz, sendo que apenas 4 foram utilizados para a recolha eletromiográfica.
com raio de 1 cm. Os elétrodos adesivos foram adaptados aos sensores ativos bipolares
Vinhos, Portugal) versão 2.0, para recolha e visualização do sinal EMGs. Com vista a verificar a
Músculo Referência para colocação dos elétrodos Trapézio superior Ponto médio entre a apófise espinhosa da vértebra C7 e o acrómio (Cram & Criswell, 2010) Trapézio inferior 5 cm abaixo da espinha da escápula e ao lado do bordo medial da mesma, formando um ângulo oblíquo de cerca de 55º com o bordo medial da escápula (Cram & Criswell, 2010) Serrátil anterior Na região lateral do tronco, na linha axilar, ao nível da sétima costela (Park & Yoo, 2011) Tabela 1- Referência para a colocação dos elétrodos. Músculo Teste Muscular Manual Posição Movimento desejado Resistência externa Trapézio superior Sentado, com os membros inferiores fora da marquesa e antebraços relaxados sobre as coxas Elevação dos ombros Resistência aplicada nos ombros, para baixo e para fora, a contrariar o movimento Trapézio inferior Decúbito ventral, com o membro superior a 135º de abdução Adução e depressão da escápula Resistência aplicada no ângulo inferior da escápula, para cima e para fora, a contrariar o movimento Serrátil anterior Decúbito dorsal, com o membro superior a 90º de elevação anterior Protração da escápula Resistência aplicada no antebraço, para baixo, a contrariar o movimento Tabela 2 - Teste muscular manual adaptado de Kendall et al. 2005 Inicialmente, a realização da tarefa foi explicada e exemplificada aos participantes, que tiveram oportunidade de a repetir até perceberem e interiorizarem os componentes de movimento pretendidos. Relativamente ao posicionamento a adotar na posição de pé, foram dadas indicações no sentido da colocação dos pés à largura dos ombros para os indivíduos do sexo masculino, ou das coxofemorais para os indivíduos do sexo feminino. Tanto para o treino como para a posterior realização da tarefa, foi colocado um bastão em contacto com a região occipital, coluna torácica
coluna vertebral, permitindo que a mesma se movesse em bloco, durante a realização do
Plano da Sagital Alavanca longa Protração Retração Plano da Escápula Alavanca longa Protração Retração Alavanca curta Protração Retração relativamente à vertical durante a realização do exercício. Esta inclinação foi estabelecida com o intuito de promover uma maior exigência ao exercício e tida como um fator de normalização das condições impostas aos participantes. Na posição de pé contra a parede foi solicitada a contração isométrica na fase de retração e de
(com apoio dos antebraços na parede) com a articulação glenoumeral posicionada a 90º de flexão (Figura 1). Esta contração foi realizada no plano sagital (0º no sentido anterior no plano frontal) (Figura 2 ) e no plano da escápula (30º no sentido anterior no plano frontal) (Figura 3 ). A sequência de realização destes exercícios foi aleatória tendo sido sorteado para cada participante a ordem a realizar a recolha de dados (Suprak et al., 2013). Figura 1 - Diagrama dos posicionamentos dos membros superiores nos diferentes planos e alavanca. Figura 3 - Posicionamento dos membros superiores no plano da escápula Após uma exploração dos movimentos pretendidos e quando o participante se sentiu confortável na realização do exercício, foram utilizadas amplitudes máximas de protração e de retração que Figura 2 - Posicionamento dos membros superiores no plano sagital
2.5. Ética A realização do presente estudo foi aprovada pela Comissão de Ética da ESS – P. Porto e pelo diretor do Centro de Investigação em Reabilitação para a utilização das instalações e equipamentos. Os participantes foram informados sobre o estudo e seus objetivos, tendo de seguida assinado o consentimento informado, de acordo com a “Declaração de Helsínquia” (7.2. Anexo), em que ficará salvaguardado o anonimato e a confidencialidade dos dados. Os participantes tiveram ainda a possibilidade de realizar todas as questões que achassem necessárias e recusar participar ou interromper o estudo a qualquer momento, sem qualquer prejuízo.
2.6. Estatística
Para a comparação da atividade muscular de cada um dos músculos nas várias condições de
utilização da versão não paramétrica do teste deveu-se ao pressuposto da normalidade,
Cada músculo foi avaliado em 6 momentos, consistindo em 3 posições distintas (plano da escápula com alavanca longa; plano da escápula com alavanca curta; e plano sagital com alavanca longa), cada uma delas em protração e retração escapular. Das 15 comparações possíveis, foram analisadas apenas 9 que traduzem as comparações da atividade muscular entre as seguintes condições: protração e retração em cada uma das posições (3 comparações); alavanca curta e alavanca longa no plano da escápula em posição de protração e de retração ( comparações); alavanca curta no plano da escápula com a alavanca longa no plano sagital nas posições de protração e de retração (2 comparações); e o plano da escápula e plano sagital com alavanca longa, quer em protração, quer em retração (2 comparações). O valor prova das
comparações (Marôco, 2014). Como estatística descritiva foi utilizada a média e o desvio padrão para as variáveis de caracterização da amostra, e a mediana e os respetivos percentis 25 e 75 para as restantes variáveis em análise (Marôco, 2014).
envolviam a protração e a retração. Ao nível do SA observou-se que na posição de protração a atividade muscular foi significativamente superior à registada na posição de retração (p<0,001). O inverso foi observado no TI, registando valores significativamente superiores quando avaliado na retração escapular (p<0,001). No caso do TS apenas se observou uma atividade significativamente superior na retração face à protração no caso da alavanca longa no plano da escápula (p=0,002). Contudo no plano sagital, também em alavanca longa, observou-se a mesma tendência (p=0,069). No caso da alavanca curta é possível observar que ao contrário das outras posições, a retração não parece potenciar um maior nível de atividade. Quando comparados os planos e alavancas, observou-se que no TS a alavanca curta permitiu atingir uma atividade significativamente inferior do que na alavanca longa (p=0,023), ambos avaliados num plano da escápula em retração. Verificou-se ainda que no SA, em retração, a posição do plano da escápula com alavanca curta apresentou uma atividade significativamente superior à alavanca longa do plano sagital (p=0,045). De facto, a posição de alavanca curta no plano da escápula neste músculo parece apresentar uma tendência para uma maior atividade muscular do que as restantes, quer em retração, quer em protração. Salienta-se ainda que quer o SA, quer o TI, apresentam medianas de valores de atividade muscular entre os 20 e os 60% respetivamente para as funções de protração e retração. Já o TS apresenta medianas de ativação menores do que 10%. Figura 5- Atividade muscular nas várias condições do músculo serrátil anterior.
Figura 6 - Atividade muscular nas várias condições do músculo trapézio inferior. Figura 7 - Atividade muscular nas várias condições do músculo trapézio superior.