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Uma série de exercícios de múltipla escolha sobre febre no adulto, cobrindo tópicos como investigação de febre de origem indeterminada, síndrome de loeffler e ciclo de loss, e manejo da febre e hipertermia em crianças. Os exercícios são acompanhados de comentários detalhados, fornecendo explicações e informações adicionais sobre os conceitos abordados.
Tipologia: Notas de estudo
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SIC
Autoria e colaboração
Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Especialista em Infectologia pelo Hospital Heliópolis. Doutor em Doenças Infeccio- sas pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Médico infectologista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Heliópolis. Coordenador da Pre- ceptoria Médica da Residência de Infectologia do Hospi- tal do Servidor Público Estadual de São Paulo.
Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Uni- versidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Espe- cialista em Clínica Médica, em Emergências Clínicas e em Endocrinologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde é médico assistente da disciplina de Emergências Clínicas.
Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Uni- versidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Es- pecialista em Infectologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Médico assistente do Hospital Universitá- rio (HMCP) da PUC-Campinas. Médico Infectologista do Hospital Sírio-Libanês.
Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Especialista em Infectologia pelo Hos- pital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universi- dade de São Paulo (HC-FMUSP). Ex-preceptora do Pro- grama de Residência Médica em Infectologia da FMUSP. Médica infectologista do Serviço de Extensão ao Atendi- mento a Pacientes com HIV/AIDS da Divisão de Molés- tias Infecciosas e Parasitárias do HC-FMUSP no período de 2006 a 2012. Médica assistente da Enfermaria da mesma Divisão.
Graduada em Medicina e especialista em Infectologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Mestranda na UNIFESP, fazendo parte do Grupo de In- fecções em Onco-Hematologia e Transplante de Medula Óssea da Disciplina de Infectologia.
Atualização 2018 Durval Alex Gomes e Costa
Assessoria didática Viviane Alencar
Revisão de conteúdo João Guilherme Palma Urushima
Revisão técnica Cinthia Ribeiro Franco Dan Yuta Nagaya Daniela Andrea Medina Macaya Edivando de Moura Barros Lucas Kenzo Miyahara Mariana da Silva Vilas Boas Matheus Fischer Severo Cruz Homem Nadia Mie Uwagoya Taira Priscila Schuindt de Albuquerque Schil Ryo Chiba Viviane Aparecida Queiroz Wilian Martins Guarnieri William Vaz de Sousa Yuri Yamada
1. Introdução
2. Leishmaniose visceral
A - Introdução e epidemiologia
Tabela 1 - Complexo Donovani Leishmania chagasi
Causadora da doença no “novo mundo” (Brasil, Colômbia, Venezuela e Bolívia) Leishmania donovani
Causadora da doença no “velho mundo” (Índia, China e África Oriental) Leishmania infantum
Causadora da doença no “velho mundo”, além de na Europa, no mediterrâneo e no norte da África
Dica
Figura 1 - As áreas em amarelo representam os países que apresentam casos de leishmaniose visceral: notar que, na América, o Brasil responde pela maioria dos casos
Figura 2 - O Lutzomyia longipalpis não é o único transmissor da leishmaniose visceral, mas é o principal no Brasil. Além de mosquito-palha, é conheci- do como birigui ou tatuquira. Prefe- re regiões mais secas, mas vive bem em domicílios urbanos, facilitando a transmissão da doença
Figura 3 - Casos descritos no Brasil de leishmaniose visceral por tipo de transmissão até 2015, segundo o Ministério da Saúde: notar que a prevalência da infecção se concentra no Nordeste, apesar de haver muitos casos na divisa com a Bolívia (Mato Grosso)
B - Fisiopatologia e ciclo da doença
Tabela 2 - Fases do ciclo parasita
Estágio infec- tante ou estágio no mosquito
Dura desde o momento em que o mosquito pica o animal infectado, com a transformação no intestino do mosquito de amastigotas em formas infectantes, as promastigotas. Estas são transmitidas em uma nova picada.
Estágio no ser humano
Começa no momento da picada do inseto, com a transmissão de promastigotas, que serão logo fagocitadas. A partir daí, haverá a transformação em amastigotas, que se dividirão em vários tecidos do corpo, principalmente gânglios e medula.
Importante
1. Introdução
Dica
Tabela 1 - Classificação
Cólera
A - Síndrome de Loeffler e ciclo de Loss
Figura 1 - Raio x de tórax de paciente com síndrome de Loeffler por Ascaris lumbri- coides. Atente-se que o raio x poderia representar uma pneumonia atípica, eosino- fílica ou ainda viral, as quais são os principais diferenciais
Figura 2 - Tomografia computadorizada de tórax mostrando também um padrão intersticial. Apesar de a eosinofilia estar presente no lavado e na biópsia transbrôn- quica, pode não estar presente no hemograma. Apesar de parecer que a imagem está desfocada, o padrão intersticial na pneumonia eosinofílica pode ser muito mais extenso do que em outras doenças intersticiais
Importante
Infectologia
Questões
Questões
Infectologia
1. Considere um paciente com história de febre há 12 dias, associada a mialgia leve e artralgia. Durante o exame físico, foram encontrados linfonodos cervicais palpáveis nas cadeias cervicais anterior e posterior, do- lorosos à palpação de consistência elástica e não ade- ridos aos planos profundos. Devem estar presentes as seguintes etiologias no diagnóstico diferencial: a) tuberculose ganglionar, histoplasmose disseminada, toxoplasmose e infecção por Epstein-Barr b) infecção aguda pelo HIV, tuberculose ganglionar, den- gue e infecção por citomegalovírus c) sífilis, infecção por citomegalovírus, leptospirose e rubéola d) infecção aguda pelo HIV, doença de Chagas, infecção por Epstein-Barr e aspergilose invasiva e) aspergilose invasiva, sífilis, infecção por citomegalo- vírus e infecção aguda pelo HIV
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
2016 - FMP-RJ
2. Com relação à febre medicamentosa, assinale a alter- nativa correta: a) as anfetaminas e a cocaína são causas comuns de fe- bre medicamentosa secundária à reação de hipersen- sibilidade b) a anfotericina B e a bleomicina podem causar síndro- me neuroléptica maligna c) a termorregulação alterada resulta do uso de medica- mentos com atividade anticolinérgica, como as feno- tiazinas e os antidepressivos tricíclicos d) os medicamentos redutores da dopamina no sistema nervoso central parecem ter propriedades pirogêni- cas intrínsecas
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
2015 - AMP
3. A febre é um fenômeno em que ocorre elevação do ponto de termorregulação do centro termorregulador, desencadeando um conjunto de mecanismos que visam
elevar a temperatura corpórea. Já na hipertermia, a elevação da temperatura corpórea ocorre por dificul- dade em se perder calor de forma eficiente. No manejo da febre e da hipertermia em crianças, podemos afir- mar que: a) a utilização de métodos físicos (banhos mornos, compressas frias) tem indicação precisa nos casos de febre b) não existe indicação para usar a combinação de 2 an- titérmicos intercalados, para um melhor efeito tera- pêutico c) o ácido acetilsalicílico tem boa ação central e periféri- ca, sendo indicado nos casos de dengue em seus está- gios iniciais d) a dipirona tem potente efeito analgésico e pouco efeito anti-inflamatório, mas tem ação tanto central como periférica, dependendo da dose e) a magnitude da temperatura alcançada nos quadros febris tem tanto valor prognóstico (gravidade) como diagnóstico (etiologia viral ou bacteriana) nos qua- dros infecciosos Tenho domínio do assunto Refazer essa questão Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
2015 - UFPA - CLÍNICA MÉDICA
4. Uma mulher de 45 anos, no 10º dia após quimioterapia para câncer de mama, chega à Urgência referindo febre, sem sinais ou sintomas que localizem sítio de infecção. Ao exame físico, a Tax é de 38°C, com ausculta cardio- pulmonar normal, e encontra-se com FR = 20irpm, FC = 92bpm e PA = 110x80mmHg. A conduta adequada nesse caso é: a) acalmar a paciente e orientá-la que o leve aumento da temperatura é um efeito esperado da quimioterapia e que ela deve retornar para casa e voltar ao pronto atendimento, caso apareça algum sinal de infecção b) solicitar hemograma, hemocultura 2 amostras, urina EAS, urocultura e raio x de tórax e iniciar antibiotico- terapia empírica com espectro contra Pseudomonas sp. obrigatoriamente por via intravenosa, pois se tra- ta de um possível caso de neutropenia febril c) solicitar hemograma, hemocultura 2 amostras, urina EAS, urocultura e raio x de tórax e iniciar antibiotico- terapia empírica com espectro contra S. aureus , já as- sociada a antifúngico de largo espectro, pois se trata de um possível caso de neutropenia febril
Comentários
Infectologia
Questão 1. Analisando as alternativas: a) Correta. Na investigação de febre de origem in- determinada, é essencial avaliar criteriosamente o paciente, procurando por gânglios ou lesões de pele que possam levar ao padrão descrito. Considerando as principais doenças infecciosas que podem dar gân- glios, a tuberculose ganglionar é a mais frequente no Brasil e deve estar como 1ª opção. Todas as demais doenças citadas na alternativa poderiam dar gânglios com febre também (lembrar que o EBV é frequente diagnóstico diferencial, por conta da mononucleose infecciosa). b) Incorreta. A dengue não leva a gânglios. c) Incorreta. A aspergilose invasiva também não leva a gânglios. d) Incorreta. A aspergilose invasiva não leva a gânglios – ao contrário da sífilis, na infecção primária. Gabarito = A
Questão 2. Analisando as alternativas: a) Incorreta. A febre, quando causada por reação de hi- persensibilidade, se dá pelos medicamentos que mais causam esse tipo de reação, como as sulfas e alguns an- tirretrovirais, como a nevirapina. b) Incorreta. A anfotericina pode levar a quadro febril, mas não causa síndrome neuroléptica maligna. Ela pode causar encefalopatia e, em pacientes submeti- dos a irradiação em todo o corpo, leucoencefalopatia. A bleomicina é um antineoplásico usado no tratamen- to do câncer de testículo e linfomas. O maior risco de complicações ocorre com a toxicidade pulmonar, não neurológica. c) Correta. Os antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, nortriptilina) possuem, entre os efeitos colaterais, a hi- perpirexia, relatada quando eles são administrados com agentes anticolinérgicos ou medicações neurolépticas, particularmente durante o calor. As fenotiazinas, como a clorpromazina, também fazem esse bloqueio, podendo levar a quadros de febre. d) Incorreta. Se uma medicação é depressora da dopa- mina no sistema nervoso central, ela não pode causar hi- pertermia, e sim o efeito contrário, já que é o excesso de
dopamina no sistema nervoso central que causa euforia, excitação e, por vezes, hipertermia. Gabarito = C
Questão 3. Analisando as alternativas: a) Incorreta. A utilização de banhos é uma medida adicio- nal no controle da hipertermia, mas na febre tem menos importância do que o uso de antitérmicos. b) Correta. A associação de antitérmicos pode aumentar o risco de complicações por interações medicamentosas e até de hepatite medicamentosa. Por esse motivo, se um antitérmico é usado na dose e no intervalo corretos, ele deve ser capaz de controlar a febre. c) Incorreta. Na dengue, devem ser evitados anti-infla- matórios como o ácido acetilsalicílico. d) Incorreta. A dipirona é um analgésico simples que tem ação antitérmica, sem qualquer ação anti-inflamatória. e) Incorreta. A temperatura da febre pode levar a danos apenas acima de 42°C. Temperaturas menores do que essa não fazem diferença no diagnóstico nem no risco de complicações, como convulsões. Pode haver convulsão secundária a febre com 37,8 ou 39°C. Gabarito = B
Questão 4. Se à entrada no serviço de saúde o paciente não tem resultado de hemograma para a confirmação de neutropenia, ou se após a coleta houver previsão de de- mora de mais de 30 minutos para o resultado, o paciente deve ser considerado neutropênico se estiver entre o 7º e o 15º dia após a administração da quimioterapia, uma vez que a maioria dos esquemas quimioterápicos utili- zados induz à neutropenia com duração de 7 a 10 dias. A neutropenia é definida como a contagem de neutrófilos <500/mm 3 ou entre 500 e 1.000/mm 3 com tendência a queda. Se a neutropenia não for confirmada, deve-se re- avaliar a prescrição antimicrobiana. Na abordagem ini- cial, além da procura do foco infeccioso, é importante a classificação da gravidade. Um escore de risco bastante utilizado é o MASCC ( Multinational Association for Sup- portive Care in Cancer ), que divide os pacientes em bai- xo e alto risco, indicando a necessidade de internação e antibioticoterapia intravenosa nos indivíduos de alto ris- co. Na avaliação, deve-se solicitar, além do hemograma, hemoculturas e urocultura, raio x de tórax, eletrólitos, funções hepática e renal visando à abordagem medica- mentosa e início da monitorização do paciente grave, bem como cultura de qualquer outro sítio suspeito de
Infectologia
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