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Infecções por H. nana (Himenolepíase), Notas de estudo de Parasitologia

Este material oferece um resumo claro, objetivo e atualizado sobre o parasita H. nana, ideal para estudantes da área da saúde que buscam reforçar os principais pontos da parasitologia médica. O conteúdo abrange os aspectos mais relevantes do ciclo biológico, morfologia, transmissão, manifestações clínicas, diagnóstico laboratorial e medidas profiláticas, tudo de forma esquematizada e didática. Perfeito para revisões rápidas antes de provas, monitorias, práticas ou concursos, este resumo foi elaborado com foco na praticidade, sem deixar de lado a precisão científica. ✔ Linguagem acessível ✔ Conteúdo esquematizado ✔ Ótimo para revisão rápida ✔ Formato PDF pronto para impressão ou leitura digital Aproveite para complementar seus estudos com qualidade e agilidade!

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 16/04/2025

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Parasitologia- Himenolepíase
1. Apresentação
- Refere-se à doença parasitária causada pelos cestóides Hymenolepis nana e
Hymenolepis diminuta .
- maior prevalência de infecções por H. nana quando comparada com H.
diminuta .
2. Morfologia
2.1 Verme adulto
- Habita no intestino delgado e são
hermafroditas.
- São divididos em: escólex, que
possui 4 ventosas, colo e estróbilo,
que pode conter até 200 proglotes.
2.2 Ovos
- São semisféricos, transparentes e
incolores.
- Possuem uma membrana externa,
um espaço claro e uma membrana
interna que reveste a oncosfera. → são semelhantes a chapéus mexicanos.
2.3 Cisticercos
- São vesículas translúcidas com escólex invaginado.
3. Ciclo biológico
3.1 Direto
- Envolve apenas o hospedeiro
humano, logo, é monoxênico.
1. As proglotes grávidas liberam os
ovos, que são eliminados junto com
as fezes no ambiente. são viáveis
por até 10 dias.
2. Os ovos são ingeridos por um novo
hospedeiro humano e, no intestino
delgado, eclodem para liberar as
oncosferas, que penetram nas
vilosidades intestinais.
3. No interior das vilosidades, as
oncosferas tornam-se larvas
cisticercóides, que rompem as
estruturas e vão para o lúmen intestinal.
4. No lúmen intestinal, as larvas tornam-se vermes adultos e iniciam a
oviposição para dar continuidade ao ciclo.
3.2 Indireto
- Envolve o hospedeiro humano e um inseto, logo, é heteroxênico.
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Parasitologia- Himenolepíase

1. Apresentação

  • Refere-se à doença parasitária causada pelos cestóides Hymenolepis nana e Hymenolepis diminuta.
  • Há maior prevalência de infecções por H. nana quando comparada com H. diminuta.

2. Morfologia

2.1 Verme adulto

  • Habita no intestino delgado e são hermafroditas.
  • São divididos em: escólex, que possui 4 ventosas, colo e estróbilo, que pode conter até 200 proglotes. 2.2 Ovos
  • São semisféricos, transparentes e incolores.
  • Possuem uma membrana externa, um espaço claro e uma membrana interna que reveste a oncosfera. → são semelhantes a chapéus mexicanos. 2.3 Cisticercos
  • São vesículas translúcidas com escólex invaginado.

3. Ciclo biológico

3.1 Direto

  • Envolve apenas o hospedeiro humano, logo, é monoxênico.
  1. As proglotes grávidas liberam os ovos, que são eliminados junto com as fezes no ambiente. → são viáveis por até 10 dias.
  2. Os ovos são ingeridos por um novo hospedeiro humano e, no intestino delgado, eclodem para liberar as oncosferas, que penetram nas vilosidades intestinais.
  3. No interior das vilosidades, as oncosferas tornam-se larvas cisticercóides, que rompem as estruturas e vão para o lúmen intestinal.
  4. No lúmen intestinal, as larvas tornam-se vermes adultos e iniciam a oviposição para dar continuidade ao ciclo. 3.2 Indireto
  • Envolve o hospedeiro humano e um inseto, logo, é heteroxênico.
  1. As proglotes grávidas liberam os ovos, que são eliminados juntos com as fezes no ambiente.
  2. As larvas de insetos no ambiente ingerem os ovos, que eclodem no seu interior e formam as oncosferas, que se tornam larvas cisticercóides.
  3. A infecção humana ocorre quando há a ingestão (geralmente acidental) dos insetos infectados com as larvas cisticercóides.
  4. No interior dos adultos, as larvas cisticercóides se tornam vermes adultos, realizam a oviposição e dão continuidade ao ciclo.

4. Patogenia

  • Em adultos, geralmente a infecção é autolimitada.
  • Em crianças, a depender da carga parasitária, tendem a causar náuseas, dores abdominais, diarreia e o espólio de nutrientes.

5. Diagnóstico

  • O mais eficaz é o laboratorial, no qual realiza-se o EPF e encontra-se ovos com morfologia semelhante a um chapéu mexicano.

6. Epidemiologia

  • É a infecção por cestóide mais prevalente no mundo, sendo cosmopolita.
  • Acometem principalmente as crianças.
  • A profilaxia envolve tratar os doentes, melhorias no saneamento básico e também o controle de insetos.