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Este trabalho aborda, de forma aprofundada e científica, a Infecção do Trato Urinário (ITU) e Pielonefrite na Gestação, destacando os aspectos fisiopatológicos, etiológicos, clínicos e assistenciais relacionados a essa condição que representa uma das principais intercorrências na saúde materno-fetal. O estudo visa compreender os riscos, as complicações e a importância do diagnóstico e intervenção precoce, além de enfatizar o papel fundamental da assistência de enfermagem na promoção da saúde, prevenção de agravos e cuidado integral à gestante.
Tipologia: Slides
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Este trabalho acadêmico-técnico, destinado a profissionais de saúde, aborda a Infecção do Trato Urinário (ITU) e a Pielonefrite durante o período gestacional. Com base em evidências científicas recentes, publicadas entre 2018 e 2025, o objetivo é aprofundar o conhecimento sobre o diagnóstico, manejo e prevenção dessas condições, visando otimizar a assistência e garantir melhores desfechos maternos e fetais.
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Introdução Contextualização da importância do tema na saúde materna. Revisão Teórica: ITU e Pielonefrite na Gestação Definições, fisiopatologia e etiologia das infecções. Manifestações Clínicas e Diagnóstico Identificação de sintomas e métodos diagnósticos. Complicações Maternas e Fetais Riscos associados e suas implicações. Abordagem Terapêutica e Prevenção Opções de tratamento e estratégias preventivas. Estudo de Caso Clínico Apresentação de um cenário prático. Evolução Segundo Método SOAP Análise detalhada do caso clínico. Considerações Finais Síntese dos pontos chave e recomendações. Referências Fontes bibliográficas consultadas.
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As Infecções do Trato Urinário (ITU) são classificadas em dois tipos principais: a ITU baixa, conhecida como cistite, que afeta a bexiga, e a ITU alta, ou pielonefrite, que acomete os rins. A cistite manifesta-se por sintomas mais brandos e localizados, enquanto a pielonefrite pode levar a um quadro clínico mais grave e sistêmico, exigindo intervenção imediata para evitar complicações maternas e fetais.
Durante a gestação, diversas alterações anatômicas e fisiológicas predispõem as mulheres a ITUs. A dilatação ureteral, causada por fatores hormonais e compressão uterina, e a estase urinária, resultante da diminuição do fluxo, favorecem a proliferação bacteriana e a ascensão de microrganismos. Essas mudanças no trato urinário criam um ambiente propício para a instalação e progressão das infecções, tornando as gestantes um grupo de risco para pielonefrite.
A Escherichia coli (E. coli) é o principal agente etiológico das ITUs na gestação, sendo responsável por mais de 80% dos casos. Essa bactéria, comum na flora intestinal, ascende pelo trato urinário, causando infecção. Outras enterobactérias também podem estar envolvidas, mas com menor frequência.
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Os sintomas clássicos da cistite incluem disúria (dor ao urinar), polaciúria (aumento da frequência urinária), urgência miccional e, por vezes, hematúria (presença de sangue na urina). Estes sinais, embora incômodos, geralmente indicam uma infecção localizada na bexiga.
A pielonefrite apresenta um quadro mais grave, com febre alta, dor lombar unilateral ou bilateral, calafrios intensos, náuseas e vômitos. A presença desses sintomas sistêmicos requer atenção imediata, pois indicam uma infecção renal.
O diagnóstico definitivo de ITU baseia-se na urocultura positiva, com contagem de colónias superior a 10⁵ Unidades Formadoras de Colónias por mililitro (UFC/mL). A presença de piúria (leucócitos na urina) é um indicativo de infecção. Em casos graves de pielonefrite, exames de imagem podem ser necessários.
O rastreamento de bacteriúria assintomática através de urocultura é fundamental no pré-natal, ideally na primeira consulta. A identificação e tratamento precoce dessa condição previne a progressão para pielonefrite, reduzindo riscos para a gestante e o feto.
preencoded.png Abordagem Terapêutica e Prevenção 1
Realizar urocultura no início do pré-natal para identificar bacteriúria assintomática e prevenir complicações. 2
Prescrever antibióticos seguros na gestação, como nitrofurantoína, amoxicilina e cefalosporinas, garantindo eficácia e segurança. 3
Educar as gestantes sobre higiene íntima adequada e a importância da hidratação para prevenir infecções. 4
Monitorizar a gestante após o tratamento inicial, com uroculturas de controle para assegurar a erradicação da infecção e evitar recidivas.
preencoded.png Estudo de Caso Clínico Identificação^1 Gestante de 24 anos, primigesta (G1P0), com 25 semanas de gestação. (^2) Queixa Principal Apresentou-se com dor lombar intensa, febre (38,5°C) e polaciúria. Exames^3 A urocultura revelou a presença de E. coli com contagem ≥10⁶ UFC/mL. (^4) Diagnóstico Confirmado diagnóstico de pielonefrite aguda. Tratamento e Evolução^5 Iniciada cefalosporina endovenosa, resultando em boa resposta clínica e melhora dos sintomas. A paciente foi monitorizada para garantir a completa resolução da infecção e prevenir complicações.
preencoded.png Considerações Finais e Referências A Infecção do Trato Urinário na gestação exige uma abordagem rigorosa e multidisciplinar para minimizar os riscos maternos e fetais. O rastreamento e tratamento precoces impactam diretamente o prognóstico, promovendo desfechos positivos para a mãe e o bebê. MSD Manuals. (s.d.). Infecções do trato urinário na gravidez. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-______. Ministério da Saúde. Atenção ao pré- natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 193 p. ______. Secretaria de estado da saúde. Assistência à infecção do trato urinário na gestação, ago. 2018 Florianópolis: Disponível em <http://saude.sc.gov.br/index.php/documentos/informacoes- gerais/atencao-basica/notas-tecnicas-ab-aps/saude-da-mulher-2/14425-nota- tecnica-assistencia-a- infeccao-do-trato-urinario-na-gestacao/file BARROS, Simone Regina Alves de Freitas. Infecção urinária na gestação e sua correlação com a dor lombar versus intervenções de enfermagem. Rev. Dor, São Paulo, v. 14, n. 2, p. 88 - 93, jun. 2013. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806- 00132013000200003&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 13 de agosto de 2019. CARVALHO Geraldo Mota, Enfermagem em Obstetrícia, 3 Ed. São Paulo: EPU, 2014. DUARTE, Geraldo et al. Infecção urinária na gravidez. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., Rio de Janeiro, v. 30, n. 2, p. 93-100, fev. 2008. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010072032008000200008&lng=en&nrm=i so>. acesso em 13 de agosto de 2019. FIGUEIREDO Ana, GOMES Guida, CAMPOS Ana. Infecções urinárias e gravidez - diagnóstico, terapêutica e prevenção. Acta Obstet Ginecol, Portugal, v.6, n.3, p. 124-133, 2012. Disponível em <http://www.fspog.com/fotos/editor2/1_ficheiro_608.pdf. FILHO Geraldo, Bogliolo Patologia. Ed.7th; Guanabara Koogan. Belo horizonte; 2006 GARNEZ, M.R. Diagnostico de enfermagem da NANDA Internacional: definições e classificação 2012 - 2014; Porto Alegre: Artmed,2013. HEILBERG, Ita Pfeferman; SCHOR, Nestor. Abordagem diagnóstica e terapêutica na infecção do trato urinário: ITU. Revista da Associação Médica Brasileira, São Paulo. v. 49, n. 1, p. 109-116, 2003. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-