Formação – indivíduo
A pessoa civil subsiste e age em sociedade. Essa construção de sociedades, partindo
da pessoa individual, faz jus ao próprio significado de indivíduo, que é por sua
existência única e indivisível, como a sociedade (vida social), é, não mais que essa
junção e combinação de esforços individuais. Existem, em torno dessa perspectiva,
analises mais fundamentadas sobre essa macrossociologia como na teoria da ação:
“uma pluralidade de atores individuais que interagem entre si em uma situação
que tem pelo menos um aspecto físico ou ambiental, atores motivados por uma
tendência a 'obter a gratificação ideal' e cujas relações com suas situações -
incluindo outras atores- são mediados e definidos por um sistema de símbolos
culturalmente estruturados e compartilhados " (Parsons, 1951)
Refletindo sobre essa palavra “formação”, que se trata de desenvolver uma forma,
somos bem formados de ponto de vista intelectual. Do ponto de vista metafísico, a
forma é o que estrutura, dá sentido à matéria e permite a finalidade. Temos, como
seres humanos, uma forma que precisa ser desenvolvida a partir da educação que é a
articulação consciente da experiência da vida, das experiências formativas, com vistas
a uma finalidade. A realização da finalidade humana é a felicidade e depende da
prática de virtudes, portanto, a formação depende de um conjunto de instituições que
vão estruturando e interpretando nossas experiências.
Pedro Demo cita em seu livro “introdução a sociologia”, capitulo 2 “posição
Institucionalista”, sobre a ética institucionalista ligada à interpretação funcionalista-
sistemica, predominante em um mundo avançado: ótica do conflito social, sendo mais
comum no mundo subdesenvolvido. Essa citação se trata, basicamente, de uma
tentativa de organizar de modo alternativo através da abordagem deles.
Admitindo que a sociologia pura não existe, porque ela é o composto de suas várias
correntes, com alguns consensos e muitas divergências, e esses fatos sociais, que, por
sua vez, fizeram existir a civilização, sistemas sociais – a qual Parsons tanto
compartilha, e as cooperações simultâneas, na qua transformaram o animal, em sua
forma humana (por sua própria estrutura e conduta individual) em ser humano.
