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Inclusão Escolar de Alunos com Necessidades Especiais, Notas de aula de Estudos Islâmicos e Ética

Um estudo de caso sobre a inclusão escolar de uma aluna com diagnóstico de autismo. Aborda os desafios enfrentados pela aluna, sua família e a escola no processo de escolarização, destacando a importância do papel do professor, da formação docente e do apoio pedagógico necessário para promover uma educação inclusiva de qualidade. O texto discute as dificuldades de aprendizagem, o desenvolvimento psicológico e as condições da educação familiar da aluna, bem como a necessidade de uma avaliação integral e de um acompanhamento especializado para atender às suas necessidades específicas. O documento ressalta a relevância de sensibilizar a comunidade escolar e o poder público sobre a importância da inclusão, da qualificação profissional e da estrutura adequada nas escolas para efetivar o processo de inclusão escolar.

Tipologia: Notas de aula

2024

Compartilhado em 23/05/2024

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nara-pereira-14 🇧🇷

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Nome e sobrenome (s): Elinaria Pereira Alves
Elisabete Teresinha de Araujo Pimentel
Laécio Pereira Boaes
Maria Jose Aparecida de Oliveira Diorgenis
Yara Cristina Costa Lopes Lima
Código: FP103
Curso: FPMME - Mestrado em Educação
Disciplina: Fundamentos da Educação Especial: Processos de atenção à diversidade
- FEEPAD
Grupo: 2023-6
Data: 19/05/2023
ESTUDO DE CASO, PLANO DE ESTUDO E INTERVENÇÃO
DE ALUNO COM ESPECTRO AUTISTA
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Nome e sobrenome (s ): Elinaria Pereira Alves Elisabete Teresinha de Araujo Pimentel Laécio Pereira Boaes Maria Jose Aparecida de Oliveira Diorgenis Yara Cristina Costa Lopes Lima Código : FP Curso: FPMME - Mestrado em Educação Disciplina: Fundamentos da Educação Especial: Processos de atenção à diversidade

  • FEEPAD Grupo: 2023- Data: 19/05/

ESTUDO DE CASO, PLANO DE ESTUDO E INTERVENÇÃO

DE ALUNO COM ESPECTRO AUTISTA

ÍNDICE

    1. Introdução
    1. Tipo de informação a ser coletada
    1. Natureza do estudo
    1. Objetivos
    1. Estratégias e Metodologias
    1. Considerações finais
    1. Referências
    1. Anexo

inovações aplicada aos conhecimentos modernos da competitividade para o ensino aprendizagem no processo de novas formas de conhecimento. O papel do professor de apoio na inclusão escolar como agente mediador nos processos de desenvolvimento e aprendizagem do aluno e muitos são obstáculos encontrados pelos educadores que prejudicam o desenvolvimento dos alunos no processo ensino-aprendizagem dos alunos com necessidades especiais os educadores de modo geral sentem dificuldades pra transmitir muitos conhecimentos que poderiam ser mais facilmente transmitidos se existissem investimentos voltados para a educação especial se fizesse presentes para concretizarem esse fim. Portanto, o educador deve estar procurando meios para que o mesmo se torne mais prazeroso, numa busca que atenda as demandas de trabalho da inclusão nas escolas, ou seja, pautado na necessidade e particularidade do aluno, buscando conhecer as possibilidades dos alunos com necessidades especificas e não fechar o que o limita, acredito ser este o fundamental trabalho do professor da sala de recurso. Para que isso aconteça é necessário que o professor esteja preparado para enfrentar os alunos, buscando métodos que levam os alunos a uma participação reflexiva, e, para isso é necessário que o professor tenha certeza de que a aprendizagem é possível para todos. Neste contexto o papel do educador será conhecer as necessidades de adquirir um conhecimento prévio sobre como facilitar a aprendizagem e exigir a transformação nas formas organizacionais da escola, eliminando as barreiras que possam impedir o processo de escolarização dos referidos alunos, envolvendo neste processo toda a comunidade escolar, visando a construção de práticas inclusivas, por meio de reflexões.

2. Tipo de informação a ser coletada: - Histórico e contexto pessoal - Perfil de habilidades e desafios - Comunicação - Rotinas e preferências - Apoio necessário - Ambiente de aprendizagem Informantes para estudo de caso: Família: mãe Escola: Professora do AEE e agente de apoio

Instrumentos da pesquisa: entrevista Para começar o estudo de caso, foi realizada uma entrevista com a mãe de Isabella, no relato a mãe descreve que durante a sua gravidez não teve nenhum problema de saúde ou emocional, também não teve nenhuma complicação na hora do parto. Isabella nasceu de uma cesariana que já havia sido marcado com antecedência no dia 23/01/2014. Sua primeira infância foi considerada normal em comparação com as outras crianças, ela caminhou com 20 meses, demorou um pouco mais para começar a falar, em torno de 36 meses. Ela relata que a menina chorava, porém não escorriam lágrimas e seus interesses eram focados em brincadeiras repetitivas, escolhendo sempre os mesmos brinquedos, tendo crises de choro estridentes, na época a mãe confundiu com manhã, pois a menina é filha única. Com a entrada no ambiente escola, escola esta que a menina frequenta até hoje, a mãe foi chamada, pois Isabella apresentava comportamento diferenciado dos demais, não demonstrando interesse pelas atividades e tendo o foco somente nos objetos que trazia de sua casa e também não interagia com os colegas. A mãe levou-a no pediatra, mas não imediatamente, levou um bom tempo, somente depois de vários pedidos e encaminhamentos ela decidiu levar Isabella ao pediatra que a encaminhou para um neurologista o qual deu início ao processo para descobrir se ela tinha alguma deficiência e qual seria, somente em 2022 veio o diagnóstico de autismo CID 11 ( A02.0). Isabella não tem convivência com o pai, mas segundo a mãe, isto parece não afetar a menina, pois ela não pergunta por ele, os familiares da mãe não residem em Gravataí e a menina fica com uma vizinha durante o tempo que a mãe precisa trabalhar, ela é independente, porém é inconsciente na hora de vestir-se, por exemplo, ela costuma vir a escola com roupas com o fecho estragado e roupas inadequadas para a estação do ano. Em dia de chuva a aluna vai para a escola sem guarda-chuva, chega encharcada, e na escola é dada a ela roupas secas para que se troque, ao questionar a mãe sobre porque a menina vem assim para escola, ela diz que a pessoa que cuida da menina foi descuidada.

3. Natureza do estudo Conforme relato da professora do AEE a jovem frequenta o quinto ano do ensino fundamental regular da E.M.E.F Alberto Pasqualini, ela está alfabetizada, é questionadora. Lê com fluência textos com letra bastão, textos com letra cursiva ela

A menina tem atendimento com uma psicóloga todas as sextas feiras, ela gosta bastante destes momentos, pois chega na escola falando sobre eles. Isabella suporte, porém se tivesse um agente de apoio que ficasse com ela durante todo o tempo em sala ajudando na sua organização e estimulando para que realizasse suas tarefas, com certeza poderia acompanhar a turma nas atividades, sem necessitar adaptações, também se a sua mãe tivesse aceitado que a menina poderia ter algum transtorno e a tivesse levado desde a primeira vez que foi solicitada, quando a professora detectou um possível problema em 2019, ela poderia ter tido suas dificuldades decrescidas.

4. Objetivos Determinar o objetivo do estudo de caso. Avaliar o desenvolvimento integral de um aluno com necessidades especiais, desde a fase pré-natal até o momento atual, visando compreender suas características físicas, psicológicas, familiares, educacionais e de aprendizagem. Determinar o tipo de informação a ser coletada, que inclui basicamente os objetivos relacionados a seguir e para os quais os indicadores correspondentes devem ser especificados. Objetivo 1: Avaliar o desenvolvimento somático desde a etapa pré-natal até a atualidade. Objetivo 2: Determinar as condições da educação familiar. Objetivo 3: Determinar as características do desenvolvimento psicológico. Objetivo 4: Determinar as particularidades da aprendizagem (escolar ou não escolarizado). Objetivo 5: Caracterizar a educação recebida. III. Selecionar os informantes para o estudo de caso (pessoas dos diferentes contextos de vida). Elaborar os instrumentos da pesquisa. Escolher instrumentos existentes, adaptá-los ou criá-los. Incluir algum exemplo dos instrumentos aplicados (anexos). Aplicar os instrumentos da pesquisa, pelo menos um.

Argumentar o acesso ao campo. Detalhar o modo de recolhida dos dados. Delimitar o contexto físico, social e interpessoal. Especificar as decisões para controle posterior. Compilar os resultados dos produtos da atividade. Argumentar o diagnóstico, a partir da integração das informações obtidas no caso e da preparação dos agentes educacionais para aprimorar o seu desenvolvimento. Organizar o processo de treinamento para um ou mais dos seguintes espaços: escola, família, trabalho ou comunidade. I. Objetivo do estudo de caso. Os problemas de aprendizagem são causados por diferenças no funcionamento cerebral e na forma pela qual o cérebro processa a informação. Os alunos com problemas de aprendizagem não são incapazes ou preguiçosos. O problema reside no fato de que seus cérebros processam a informação de uma forma diferente da maioria. Segundo Gómez (s.d., p. 193) as crianças aprendem a esconder suas dificuldades com condutas como ser o palhaço da classe, manter-se calada, adoecer, fugir das responsabilidades, demonstrar desinteresse ou muitas vezes mau comportamento. O objetivo de estudo é conhecer a fundo as possibilidades dos alunos com dificuldade de aprendizagem conforme sua maturidade afetiva e intelectual, estudar os fatores individuais e ambientais que tenham favorecidos ou prejudicado o desenvolvimento, ajustando os aspectos anteriores para determinar os objetivos da aprendizagem para cada grupo em particular. É de extrema importância para o funcionamento das aulas e a manutenção do ambiente escolar que os alunos sejam estudados para melhor aproveitamento escolar. II. Determinar o tipo de informação a ser coletada, que inclui basicamente os objetivos relacionados a seguir e para os quais os indicadores correspondentes devem ser especificados.

de que são pré-requisitos para a habilidades e dificultam o desenvolvimento. (GOMÉZ, s.d. p. 202) Existem diversos aspectos importantes na avaliação do aluno com deficiência para a elaboração de relatórios. O relatório pedagógico deve contemplar todos os itens da avaliação global: Esquema corporal, lateralidade, memória, percepção, coordenação motora, linguagem e comunicação, entre outras. (GOMÉZ, s.d, p. 204)  Objetivo 4: Determinar as particularidades da aprendizagem (escolar ou não escolarizado). O TEA não é uma condição de desenvolvimento cerebral. Eles possuem diferentes formas de interação com outras pessoas e comportamentos que podem assumir feições de repetição e restrição, bem como podem apresentar diferentes reações e estímulos ambientais como sons e luzes. (SEDUC, 2022, p. 30)  Objetivo 5: Caracterizar a educação recebida. É necessário afirmar que cada educando é diferente do outro, logo a aprendizagem se desenvolve de diferentes formas. A TEA deve ser trabalhada através de estratégias de planejamento e organização de seus espaços como um ambiente acolhedor para todos. Isabella precisa de um ambiente acolhedor, assim como os outros alunos da turma. Primeiro, a adaptação de recursos didáticos para permitir a compreensão de todos os alunos. Segundo diversificar os modos de exposição das aulas, relacionando conteúdos com situações do cotidiano e mostrando exemplos concretos para apresentar ideias mais complexas. Por fim, utilizar linguagem mais objetiva possível, sem ambiguidades e metáforas. Sempre utilizando abordagens sempre que possível. Respeitando o tempo de aprendizagem e os limites de desenvolvimento do estudante. Imaginar que a exposição dos conteúdos e o desenvolvimento das atividades. (SEDUC, 2022, p. 28-29)

6. Considerações finais A elaboração de um relatório individual para alunos com autismo é fundamental para entender e atender às necessidades específicas de cada estudante. Aqui estão algumas etapas importantes para criar um relatório significativo:

  1. Visão Geral do Aluno: o Entenda como o aluno aprende (por repetições, imagens, músicas, etc.). o Observe se há comprometimentos específicos, como dificuldades motoras ou de compreensão.
  2. Comunicação Não Verbal:

o Reconheça e valorize formas de comunicação não verbal, como gestos, expressões faciais e comportamentos. o Utilize imagens, símbolos e pictogramas para facilitar a expressão e compreensão.

  1. Abordagem Positiva: o Foque nas habilidades e progressos do aluno, não apenas nas dificuldades. o Descreva o comportamento de forma clara e objetiva, evitando termos vagos ou negativos.
  2. Evite Comparação: o Não compare o aluno com autismo com outros da turma. o Avalie a evolução do próprio estudante ao longo do tempo.
  3. Conteúdos Trabalhados: o Liste os conteúdos trabalhados com adaptações necessárias para o aluno. Esclarecendo que cada criança com autismo é única, e o relatório deve refletir essa individualidade. De acordo com histórico da Educação Especial, é necessário elencar o processo histórico das pessoas com necessidades especiais, e o processo de inclusão observando a importância dessa ação, convidando e sensibilizando toda comunidade escolar e o poder público destacando a necessidade de profissionais qualificados, escolas bem equipadas e estruturadas, material de apoio, formação continuada etc..

MERCADO, Waldileia Iriarte. TEA–Diagnóstico precoce com reflexos na qualidade de vida da criança e da família. Research, Society and Development , v. 11, n. 15, p. e544111537482-e544111537482, 2022. PEREIRA, Priscilla Leticia Sales et al. Importância da implantação de questionários para rastreamento e diagnóstico precoce do transtorno do espectro autista (TEA) na atenção primária. Brazilian Journal of Health Review , v. 4, n. 2, p. 8364-8377, 2021. SECRETÀRIA DA EDUCAÇÃO. Orientação para o atendimento de estudantes: Público-alvo da Educação Especial. 2022, CE: SEDUC.

8. ANEXO

Dados do Participante: Nome da Criança: ___________________________ Idade: _______ anos Gênero: [ ] Masculino [ ] Feminino Desenvolvimento Inicial: a) A criança apresentou atrasos no desenvolvimento motor? [ ] Sim [ ] Não b) Houve atrasos na aquisição da fala e linguagem? [ ] Sim [ ] Não Comportamento Social: a) A criança busca espontaneamente interações sociais com outras crianças e adultos? [ ] Sim [ ] Não b) Demonstrou interesse em brincar de forma compartilhada? [ ] Sim [ ] Não c) Mantém contato visual durante interações sociais? [ ] Sim [ ] Não Comunicação: a) A criança utiliza gestos ou aponta para expressar suas necessidades? [ ] Sim [ ] Não b) Possui vocabulário limitado ou ausente? [ ] Sim [ ] Não c) Apresenta ecolalia (repetição de palavras ou frases)? [ ] Sim [ ] Não Comportamento Repetitivo e Restrito: a) Demonstrou interesse intenso em determinados objetos ou assuntos específicos? [ ] Sim [ ] Não b) Engaja-se em padrões motores estereotipados, como balançar as mãos ou balançar o corpo? [ ] Sim [ ] Não c) Tem dificuldade em lidar com mudanças na rotina ou ambiente? [ ] Sim [ ] Não Sensibilidade Sensorial: a) A criança apresenta hipersensibilidade ou hipoacusia? [ ] Sim [ ] Não b) Demonstra aversão a determinados estímulos sensoriais, como texturas, cheiros ou sons? [ ] Sim [ ] Não