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Inclusão da Criança Autista em Sala de Aula: Um Projeto de Intervenção, Manuais, Projetos, Pesquisas de Práticas e Gestão de Laboratórios

Este trabalho acadêmico aborda a inclusão da criança autista em sala de aula, explorando os desafios e benefícios da integração escolar. O projeto apresenta uma análise histórica da inclusão de pessoas com deficiência no brasil, contextualizando a importância da educação especial e da sala de recursos multifuncionais (srm). Além disso, o trabalho propõe atividades práticas para estimular alunos autistas em sala de aula, com foco no desenvolvimento sociocognitivo.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2024

Compartilhado em 14/10/2024

denise-reis-19
denise-reis-19 🇧🇷

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2024
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
PRÁTICA PROFISSIONAL EDUCAÇÃO ESPECIAL
GUARULHOS
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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

PRÁTICA PROFISSIONAL EDUCAÇÃO ESPECIAL

GUARULHOS

CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

LENICE CARDOSO DE MOURA

PROJETO DE INTERVENÇÃO: A INCLUSÃO DA

CRIANÇA AUTISTA EM SALA DE AULA ATRAVÉS DE

ATIVIDADES DE ESTIMULAÇÃO

Trabalho apresentado a disciplina Prática Profissional, do Centro Universitário FAVENI, no Curso de Educação Especial, como pré- requisito para aprovação.

JAPONVAR - MG

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Contribuir com atividades de inclusão de alunos autistas em salas regulares. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Demonstrar alguns aspectos formativos da Arte;
  • Apresentar está Arte como uma expressividade do pensamento da vontade do anseio e da própria vida do homem antigo e moderno;
  • Trazer uma breve trajetória do ensino ou metodologia das Artes na escola.
  • Propor trabalhos artísticos para que as crianças adquiram habilidades e soluções próprias através do desenho da pintura e da colagem.

A INCLUSÃO DE ALUNOS AUTISTAS NA ESCOLA

Pensar a inclusão é compreender que qualquer cidadão poderá desfrutar dos benefícios de ensino que a comunidade escolar oferece, além disso, é dar atenção a parcela da população que possui alguma deficiência e que por muito tempo foram excluídos da sociedade como um todo. Ainda sobre isso FINK (2016) relata: A inclusão no Brasil passou de um foco excludente para uma visão inclusiva de todos. Em outras palavras, são visíveis na história as práticas de exclusão daqueles que eram ignorados pelo poder público e sociedade. Partindo, do século XVIII, período que se caracterizou por movimentos de exclusão, as pessoas com deficiência foram retiradas do convívio social porque não tinham direitos, nem a sociedade os aceitava, portanto, necessitavam viver reclusos. Relegando-os a uma reclusão de confinamento em tempo integral. (p.11). A inclusão é antes uma prática social, cultura, educacional, e se detém da população que precisa ser assistida e atendida de modo especifico. Hoje em dia é inaceitável a exclusão ou reclusão de pessoas com deficiência, seja ela feita pela sociedade ou pela própria família, ações que infelizmente ainda acontecem neste século, por isso a importância do acompanhamento pedagógico junto aos familiares. No que diz respeito ao processo de aprendizagem, é preciso que o professor estabeleça estratégias e coloque-as em práticas durante as aulas. Ainda sobre o papel da escola e do professor na inclusão a autora aponta: A escola tem um compromisso com o desenvolvimento dos sujeitos. Nos processos inclusivos vinculados a esses princípios, reside uma grande preocupação com a construção de materiais e a implementação de metodologias de ensino que venham a produzir uma aprendizagem individualizada, levando em consideração as necessidades específicas dos sujeitos, suas potencialidades e desafios. Porém, grande parte das discussões realizadas é centrada nas metodologias de ensino. A inclusão é tomada como algo natural, como se ela estivesse, desde sempre, aí no mundo (FINK 2016, p. 13, Apud HATTGE; KLAUS, 2014, p. 329). Imaginar um profissional despreparado na sala de aula é entender que o ensino para a toda a turma seria inviável e a completa desordem poderia acarretar na perda dos alunos com autismo. Nesse ponto é que se reforça a importância dos professores qualificados e o seu papel dentro da escola. Nesse sentido, o corpo docente deve procurar capacitação para auxiliar na sua gestão e, assim, prepará-los para receber crianças e jovens previstos pela legislação da educação especial. Por isso, os professores, ao realizarem sua capacitação, estão

3 METODOLOGIA

Buscando alcançar ao objetivo proposto, utilizei da pesquisa bibliográfica que, é "dedicada a reconstruir teoria, conceitos, ideias, ideologias, polêmicas, tendo em vista, em termos imediatos, aprimorar fundamentos teóricos" (DEMO, 2000, p. 20) para buscar também tividades práticas de inclusão. Este projeto foi desenvolvido para alunos do 5° ano. 1ª ATIVIDADE: ESCRITA DE VOGAIS Nessa atividade, o aluno terá que analisar as palavras e reescrever somente as vogais em uma caixa ou espaço exclusivo na folha de exercícios. É importante que o professor esteja por perto para ajudar em caso de dúvidas, sobretudo por se tratar da fase de alfabetização.

2ª ATIVIDADE:

3ª ATIVIDADE

LIGAR O DESENHO A PALAVRA

CAÇA AO TESOURO

O objetivo dessa atividade é fazer o aluno abrir a caixa de fósforos e retirar as sílabas que estão disponíveis. A partir disso, a criança terá que formar palavras. Com efeito, ela poderá aumentar o vocabulário. 5 TÉCNICAS As técnicas a serem utilizadas para a aplicação desta Unidade Didático Pedagógica serão relacionadas à observação da realidade, levando em conta a realidade anterior à aplicação dessa Unidade Didático-Pedagógica e a realidade posterior à sua aplicação; bem como, posteriormente da análise dos dados obtidos com a proposta aplicada, a fim de que se possam traçar as possíveis hipóteses de intervenção. 6 TEMPO 4 semanas. 7 AVALIAÇÃO A avaliação a ser utilizada levará em conta o cenário anterior à aplicação dessa proposta, cotejando-o com o cenário posterior, após a aplicação das ações propostas, visando avaliar o desempenho do aluno no processo de colaboração e cooperação nas atividades cotidianas.

8 CRONOGRAMA

Ações Datas Responsáveis: Atividade: Ativação do conhecimento prévio. 12/03/2024 Professores e alunos. Atividade: Escrita de vogais. 13/03/ Professores e alunos. Atividade: Caixa de sílabas. 14/03/2024 Professores e alunos. Atividade: Ligar o desenho a palavra. 15/03/2024 Professores e alunos. Atividade: Caça ao tesouro. 19/13/2024 Professores e alunos. Atividade: Contação de Histórias. 20/03/2024 Professoras e alunos. Avaliação dos resultados. 21/03/ Professores e autora deste projeto. Redação final. 23/03/2024 Autora deste projeto.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei n. 7.853/89. Brasília, 1989. BRASIL. Decreto 3.298/99 ,1999, Brasília. CURY, C. R. J. Políticas inclusivas e comprensatórias na educação básica. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, v. 35, nº 124, 2005, p. 11-32. JIMENEZ, R. B. (org) Necessidades educativas especiais. Dinalivro: Lisboa, 1997.

RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE INTERVENÇÃO

A inclusão é antes uma prática social, cultura, educacional, e se detém da população que precisa ser assistida e atendida de modo especifico. Hoje em dia é inaceitável a exclusão ou reclusão de pessoas com deficiência, seja ela feita pela sociedade ou pela própria família, ações que infelizmente ainda acontecem neste século, por isso a importância do acompanhamento pedagógico junto aos familiares, é necessário desmistificar que uma pessoa com deficiência é resumida pela sua falha biológica, mas antes compreender que é plenamente possível que elas vivam bem, estudem, trabalham e constituam família. Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. §1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação especial. §2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular. §3º A oferta da educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil. (Brasil, 1996). Mas a Lei por si só não basta, na prática é necessário que haja de fato empenho da comunidade escolar, oferecendo a formação e a preocupação necessária com a qualidade da educação especial. Dentre as estratégias para democratização do ensino e a permanência de alunos com deficiências, está a Sala de Recursos Multifuncionais (SRM). A obrigação dessas salas é receber os alunos com necessidades especiais no contraturno, tendo em vista que, infelizmente, os professores da classe comum não têm especialização na área, as salas servem para trabalhar unicamente com as deficiências de cada aluno, ajudando-os a desenvolver suas habilidades e melhorar a sua interação social com os demais colegas de classe que não possuem nenhuma deficiência. Neste projeto de intervenção com os alunos do 5°, busquei apresentar algumas atividades que foram aplicadas para se trabalhar e estimular alunos autistas em sala de aula.