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Guias e Dicas
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Importância da palhaçoterapia no ambiente hospitalar, Trabalhos de Medicina

Trabalho sobre a importância da palhaçoterapia no ambiente hospitalar para a melhora clínica do paciente.

Tipologia: Trabalhos

2016

Compartilhado em 28/12/2024

maria-luiza-paixao
maria-luiza-paixao 🇧🇷

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Título: A importância da palhaçoterapia na realidade hospitalar: uma
revisão bibliográfica.
The importance of clown terapy in hospital reality: a literature review.
Autores: Mariana de Barros Melo; Isabella Pinheiro Litvin; Maria Luiza Curi Paixão; Paulo Eugênio
Matozo Azevedo da Costa; Eduardo Lins Paixão.
Endereço da Instituição: Rua Dr. Manoel de Almeida Belo, 1333, Bairro Novo. Faculdade de Medicina de Olinda.
E-mail de correspondência do primeiro autor: marianaamelo102@gmail.com
Nome completo do apresentador inscrito no Congresso: Mariana de Barros Melo.
Introdução: No cenário hospitalar, a experiência de adoecimento e tratamento geralmente
provoca ansiedade, medo e angústia. Algumas ferramentas podem ser utilizadas a fim de
amenizar este desconforto, como a Palhaçoterapia, que visa, através da propagação do humor,
diminuir a dor e a ansiedade dos pacientes, normalizando situações de estresse. Essa prática
causa bem-estar e conecta pessoas, desviando-as, em certos momentos, de situações de
estresse e dificuldades cotidianas. A figura do palhaço no hospital surgiu pela primeira vez
nos Estados Unidos, em 1986, em uma ala cardiológica pediátrica, com Michael Christensen.
Hoje, mais de 700 organizações realizam a Palhaçoterapia em hospitais no Brasil e outras ao
redor do mundo. Objetivo: Ressaltar a importância da Palhaçoterapia no contexto hospitalar.
Métodos: Foram utilizadas as bases literárias LILACS, PUBMED e Scielo, através da
utilização dos seguintes descritores: Terapia do riso; Clown doctors; Clowing; Sistematic
review; Riso; Medical clowns. Foram selecionados 12 artigos, completos e redigidos na
língua inglesa e portuguesa, publicados nos últimos 10 anos. Resultados: Os estudos
mostraram que o entretenimento lúdico realizado no cenário hospitalar oferece um novo jeito
de cuidar, permeado de brincadeiras, risos e alegria, em que a arte com palhaços se apresenta
como um recurso terapêutico capaz de produzir efeitos benéficos no cuidar humanizado. O
contexto hospitalar revela-se muitas vezes um espaço desagradável, hostil e cheio de
restrições. No entanto, a presença do palhaço proporciona o riso e contribui para uma
melhoria significativa no processo saúde-doença. O riso aumenta a imunidade, promove
analgesia natural e boa aceitação ao tratamento terapêutico tradicional pelo paciente.
Compreende-se que humanizar é também acolher, compartilhar sentimentos, conhecimentos e
o cuidar com alegria, compromisso e equidade. Ademais, a expressão corporal é uma
linguagem universal, unipessoal, uma forma de comunicação e expressão do corpo, não
existindo limite de idade ou sexo, podendo transmitir sentimentos, emoções, estado de ânimo,
vivências através de movimentos e gestos. A alegria traduzida através da expressão corporal e
do riso provoca diminuição significativa da ansiedade, comparativamente maior do que a
obtida com o uso de um fármaco indutor de anestesia. Apesar da população estudada pelos
autores dessa revisão serem, em sua maioria, crianças, esta prática também é realizada para
pacientes adultos e idosos em diversas instituições hospitalares. Conclusão: As atividades
lúdicas com caracterização de palhaços oferecem uma atenção humanizada ao paciente no
período de hospitalização. A Palhaçoterapia é um recurso terapêutico que minimiza os efeitos
do ambiente estressor, melhora o estado emocional do paciente e diminui a percepção de dor,
devendo, por isso, sua prática estar inserida no ambiente hospitalar.
Descritores: Terapia do riso; Clown doctors; Clowing; Sistematic review; Medical clowns.

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Título: A importância da palhaçoterapia na realidade hospitalar: uma

revisão bibliográfica.

The importance of clown terapy in hospital reality: a literature review.

Autores: Mariana de Barros Melo; Isabella Pinheiro Litvin; Maria Luiza Curi Paixão; Paulo Eugênio Matozo Azevedo da Costa; Eduardo Lins Paixão. Endereço da Instituição: Rua Dr. Manoel de Almeida Belo, 1333, Bairro Novo. Faculdade de Medicina de Olinda. E-mail de correspondência do primeiro autor: marianaamelo102@gmail.com Nome completo do apresentador inscrito no Congresso: Mariana de Barros Melo. Introdução: No cenário hospitalar, a experiência de adoecimento e tratamento geralmente provoca ansiedade, medo e angústia. Algumas ferramentas podem ser utilizadas a fim de amenizar este desconforto, como a Palhaçoterapia, que visa, através da propagação do humor, diminuir a dor e a ansiedade dos pacientes, normalizando situações de estresse. Essa prática causa bem-estar e conecta pessoas, desviando-as, em certos momentos, de situações de estresse e dificuldades cotidianas. A figura do palhaço no hospital surgiu pela primeira vez nos Estados Unidos, em 1986, em uma ala cardiológica pediátrica, com Michael Christensen. Hoje, mais de 700 organizações realizam a Palhaçoterapia em hospitais no Brasil e outras ao redor do mundo. Objetivo: Ressaltar a importância da Palhaçoterapia no contexto hospitalar. Métodos: Foram utilizadas as bases literárias LILACS, PUBMED e Scielo, através da utilização dos seguintes descritores: Terapia do riso; Clown doctors; Clowing; Sistematic review; Riso; Medical clowns. Foram selecionados 12 artigos, completos e redigidos na língua inglesa e portuguesa, publicados nos últimos 10 anos. Resultados: Os estudos mostraram que o entretenimento lúdico realizado no cenário hospitalar oferece um novo jeito de cuidar, permeado de brincadeiras, risos e alegria, em que a arte com palhaços se apresenta como um recurso terapêutico capaz de produzir efeitos benéficos no cuidar humanizado. O contexto hospitalar revela-se muitas vezes um espaço desagradável, hostil e cheio de restrições. No entanto, a presença do palhaço proporciona o riso e contribui para uma melhoria significativa no processo saúde-doença. O riso aumenta a imunidade, promove analgesia natural e boa aceitação ao tratamento terapêutico tradicional pelo paciente. Compreende-se que humanizar é também acolher, compartilhar sentimentos, conhecimentos e o cuidar com alegria, compromisso e equidade. Ademais, a expressão corporal é uma linguagem universal, unipessoal, uma forma de comunicação e expressão do corpo, não existindo limite de idade ou sexo, podendo transmitir sentimentos, emoções, estado de ânimo, vivências através de movimentos e gestos. A alegria traduzida através da expressão corporal e do riso provoca diminuição significativa da ansiedade, comparativamente maior do que a obtida com o uso de um fármaco indutor de anestesia. Apesar da população estudada pelos autores dessa revisão serem, em sua maioria, crianças, esta prática também é realizada para pacientes adultos e idosos em diversas instituições hospitalares. Conclusão: As atividades lúdicas com caracterização de palhaços oferecem uma atenção humanizada ao paciente no período de hospitalização. A Palhaçoterapia é um recurso terapêutico que minimiza os efeitos do ambiente estressor, melhora o estado emocional do paciente e diminui a percepção de dor, devendo, por isso, sua prática estar inserida no ambiente hospitalar. Descritores: Terapia do riso; Clown doctors; Clowing; Sistematic review; Medical clowns.