Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Prevalência e Impacto da Síndrome Pós-Trombótica em Pacientes com Trombose Venosa, Notas de aula de Medicina

Um estudo que investiga a prevalência e morbimortalidade da síndrome pós-trombótica (spt) em pacientes com antecedentes confirmados de trombose venosa profunda (tvp) e trombose venosa sintomática (tvs). O estudo também compara as alterações ultrassonográficas e clínicas entre os dois grupos. Além disso, o documento discute a importância de investigar a spt em pacientes assintomáticos, especialmente aqueles com determinados fatores de risco.

O que você vai aprender

  • Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento de SPT em pacientes com TVP?
  • Como a morbidade de SPT difere entre pacientes com TVPas e TVPs?
  • Quais são as alterações ultrassonográficas observadas em pacientes com SPT?
  • Qual é a prevalência de SPT em pacientes com TVPas?
  • Qual é a importância de investigar a SPT em pacientes assintomáticos?

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Garrincha
Garrincha 🇧🇷

4.1

(47)

225 documentos

1 / 45

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
FACULDADE DE MEDICINA DE
BOTUCATU
Ana Carolina Brito Pavan
Impacto de Trombose Venosa Profunda
Assintomática no Desenvolvimento da Síndrome
Pós Trombótica
Botucatu
2020
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Prevalência e Impacto da Síndrome Pós-Trombótica em Pacientes com Trombose Venosa e outras Notas de aula em PDF para Medicina, somente na Docsity!

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

FACULDADE DE MEDICINA DE

BOTUCATU

Ana Carolina Brito Pavan

Impacto de Trombose Venosa Profunda

Assintomática no Desenvolvimento da Síndrome

Pós Trombótica

Botucatu

Ana Carolina Brito Pavan

Impacto de Trombose Venosa Profunda

Assintomática no Desenvolvimento da Síndrome

Pós Trombótica

Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Campus de Botucatu, para obtenção do título de Mestre em Medicina. Orientador: Prof. Dr. Marcone Sobreira Lima

Botucatu

Ana Carolina Brito Pavan

Impacto de Trombose Venosa Profunda

Assintomática no Desenvolvimento da

Síndrome Pós Trombótica

Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Campus de Botucatu, para obtenção do título de MESTRE em Medicina. Orientador: Prof. Dr. Marcone Lima Sobreira Comissão examinadora: Prof. Dr. Matheus Bertanha Universidade Estadual Paulista “ Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) Prof. Dr. Gustavo Muçouçah Sampaio Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Profa. Dra Paula Angeleli Bueno de Camargo Universidade Estadual Paulista “ Júlio de Mesquita Filho “ Prof. Dr. Michel Nasser Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Botucatu - SP, 24 de Junho de 2020

Agradecimentos

A Deus , por ser o alicerce de todas minhas ações e responsável por todas as realizações da minha vida. Ao meu orientador, Prof. Dr. Marcone Lima Sobreira, pela agradável convivência nos anos de Cirurgia Vascular e pela oportunidade de contínuo aprendizado e desenvolvimento científico ao seu lado. Aos meus pais, José (in memoriam) e Lourdes, que nunca mediram esforços para que eu pudesse realizar os meus sonhos. A minha tia e madrinha, Sílvia Pavan que sempre comemorou minhas conquistas e me apoiou durante toda minha caminhada. Ao meu noivo, Felipe do Carmo Moura , que esteve ao meu lado em todos os momentos, bons ou ruins, sempre disposto a ajudar, paciente, companheiro e dedicado, serei eternamente grata. À minha chefe e amiga, Mariana Secondo , que nunca mediu esforços para nos ajudar durante a residência e após ela. Minha eterna gratidão e amizade. Aos meus mestres, Matheus Bertanha, Rodrigo Gibin, Paula Angeleli, Rafael Pimenta e Karina Baldon, que, durante dois anos me tornaram uma profissional competente e capaz, sempre pacientes e dedicados ao ensino e capacitação. Aos meus colegas de residência, Felipe Damascena, Vitor Krölling, Marcelo Sembenelli, Jose Elias, Arthur Curtareli, Amanda Abe, Karise Naves, Vinicius Tadeu, Marcela Prata e Karoline Resende, que se tornaram minha família por 2 anos, amenizando as dificuldades e alegrando a rotina diária. A vocês meu muito obrigada.

RESUMO

PAVAN, A.C.B Impacto da Trombose Venosa Profunda Assintomática no Desenvolvimento da Síndrome Pós Trombótica. 2020. 44f. Tese (Mestrado em Medicina) - Faculdade de Medicina de Botucatu – Universidade Estadual Paulista, Botucatu-SP, 2020. A trombose venosa profunda (TVP) configura-se como uma enfermidade caracterizada pela ocorrência de trombos no sistema venoso profundo, levando a obstrução parcial ou total do lúmen do vaso, predominando em membros inferiores. A confirmação diagnóstica é realizada através de exames complementares em pacientes com quadro clinico sugestivo. No entanto, os sinais e sintomas clínicos podem não estar presentes, configurando a TVP assintomática (TVPas), ao qual pode evoluir para embolia pulmonar ou Síndrome Pós-Trombótica (SPT). Atualmente, na literatura disponível, existem poucos estudos que discorrem sobre a história natural do evento trombótico assintomático. Objetivos: Determinar a prevalência de SPT em uma população de pacientes com antecedente confirmado de TVPas, comparar a morbidade do evento SPT em uma população de pacientes com antecedente de TVPas com o evento SPT em uma população de pacientes com antecedente de trombose venosa profunda sintomática (TVPs), comparar repercussão clínica e ultrassonográfica da SPT pós-TVPa com a SPT pósTVPs, comparar dados ultrassonográficos iniciais (primeiro episódio de TVPas) com os dados ultrassonográficos atuais e correlacionar com a gravidade clínica da SPT. Material e Métodos: Uma amostra composta de 579 pacientes internados previamente em ambiente hospitalar e/ou acompanhados ambulatorialmente foram verificados com relação à presença de TVP na extremidade sintomática. A extremidade contralateral, quando assintomática, era investigada sistematicamente com o objetivo de

ABSTRACT

Deep vein thrombosis (DVT) is characterized by the occurrence of thrombi in the deep venous system, leading to partial or total obstruction of the vessel lumen, predominantly in the lower limbs. Diagnostic confirmation is performed through complementary exams in patients with clinical symptoms. However, the clinical signs and symptoms may be absent, configuring asymptomatic DVT (aDVT), which may progress to pulmonary embolism or Post-Thrombotic Syndrome (PTS). Currently, in the available literature, there are few studies that discuss the natural history of the asymptomatic thrombotic event. Objectives: To determine the prevalence of PTS in a population of patients with a confirmed history of DVT, to compare the morbidity of the PTS event in a population of patients with a history of DVT with the PTS event in a population of patients with a history of symptomatic deep venous thrombosis ( sDVT), compare clinical and ultrasound repercussions of PTS post-aDVT with PTS post-sDVT, compare initial ultrasound data (first episode of DVT) with current ultrasound data and correlate with the clinical severity of PTS. Methods: A total 579 inpatients and outpatients were investigated in order to confirm the presence of DVT in the symptomatic limb. he contralateral extremity, when asymptomatic, was systematically investigated in an attempt to diagnose aDVT, which leaded to 108 patients (18,65%) at a previous study. Thus, patients with aDVT were called up to attend the Vascular surgery department at the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu/UNESP, in order to perform a new clinical and ultrasound evaluation, in addition to symptomatic DVT patients. The clinical evaluation performed was characterized by the application of the Villalta score, for the diagnosis of SPT and the performance of a visual analog scale (VAS) to determine the intensity of pain to be submitted to vascular Doppler. The ultrasound evaluation aims to evaluate signs suggestive of previous DVT such as wall thickening, hyperechogenic beams, venous reflux, flow and compressibility.

Results: it was observed that previous venous thromboembolism is an important risk factor for the development of asymptomatic deep venous thrombosis. Another important finding was the prevalence of DVT in distal venous territory in asymptomatic patients, while in symptomatic patients the proximal territory is more commonly affected. However, in relation to the objectives of our study, there were no significant values for comparing the severity of post-thrombotic syndrome in the groups evaluated nor in relation to current ultrasound changes. Conclusion: It was not possible to assess the prevalence of PTS in patients with aDVT nor to compare its morbidity and mortality in relation to the group of patients with sDVT or the ultrasound changes between the two groups, such occurrences were probably due to the low number of patients enrolled at the study. Thus, further studies are needed to establish an adequate correlation between SPT and symptomatic and asymptomatic DVT. Key Words: Deep Venous Thrombosis; Venous Insufficiency; PostThrombotic Syndrome

Lista de Tabelas

Tabela 1 – Escala de Vilalta para diagnóstico de Síndrome Pós Trombótica................................................................................ Tabela 2: Percentual dos pacientes de acordo com a raça...... Tabela 3 : Percentual de pacientes de acordo com faixa etária. Tabela 4: Percentual de pacientes de acordo com o sexo...... Tabela 5: Percentual de pacientes de acordo com o membro acometido. MIE: membro inferior esquerdo; MID: membro inferior direito........................................................................... Tabela 6: Percentual de pacientes de acordo com momento do diagnóstico.............................................................................. 26 Tabela 7 – Prevalência de TEV prévio................................... Tabela 8– Prevalência de TVP em Veia Femoral Comum (TVPfC).................................................................................... Tabela 9 – Prevalência de TVP em Veia Femoral Superficial (TVPfS).................................................................................... Tabela 10 – Prevalência de TVP em Veia poplítea ............... Tabela 11- Prevalência de TVP em Veia Fibular................... Tabela 12– Distribuição em porcentagem da intensidade dos sintomas graduados pelos pacientes assintomáticos e sintomáticos de acordo com a escala EVA.............................. Tabela 13 - Distribuição em porcentagem das alterações ultrassonográficas atuais dos pacientes assintomáticos e sintomáticos.............................................................................

Lista de Siglas

TVP – trombose venosa profunda TVPs – trombose venosa profunda sintomática TVPas – trombose venosa profunda assintomática TEV – tromboembolismo venoso EVA – Escala analógica visual SPT – síndrome pós trombótica DM – Diabetes mellitus HAS – hipertensão arterial sistêmica HBPM – heparina de baixo peso molecular NOACS – novos anticoagulantes orais MID – membro inferior direito MIE – membro inferior esquerdo

1. INTRODUÇÃO

A trombose venosa profunda (TVP) é uma enfermidade caracterizada pela ocorrência de trombos no sistema venoso profundo (abaixo da fáscia muscular), levando a obstrução parcial ou total do lúmen do vaso, predominando nos membros inferiores^1 -^2. A incidência mundial de TVP é de 5 casos a cada 100.000 pessoas por ano e a chance de desenvolver tal evento varia com a idade, acometendo cerca de 2 a 3/100.000 indivíduos de 30 a 49 anos, e de aproximadamente 20/100. pessoas entre 70 e 79 anos^3 -^4. Além disso, a prevalência de TVP é maior em pacientes hospitalizados, constituindo importante causa de morbimortalidade e de tempo prolongado de internação^5 -^7. Segundo Naess, 6,4% e 21,6% dos pacientes que desenvolvem TVP, evoluem a óbito em 30 dias e em 1 ano respectivamente^8. No Brasil, Maffei et al relataram incidência de 0,6 casos por 1.000 habitantes/ano^9 , analisando a população no município de Botucatu, ao passo que Okuhara et al relataram incidência geral de 7,5% dos pacientes hospitalizados no Hospital Universitário da Universidade Federal de Minas Gerais^10. Dessa forma, torna-se notória a importância do diagnóstico precoce da trombose venosa profunda, com objetivo de diminuir a mortalidade e a morbidade a longo prazo relacionadas a complicações específicas, como por exemplo, a síndrome pós-trombótica, o que é potencialmente evitável com a rápida implementação do tratamento. Nos casos onde o paciente desenvolve quadro clínico sugestivo, a confirmação diagnóstica de TVP sintomática (TVPs) requer a implementação de exames complementares, uma vez que isoladamente, a anamnese e o exame físico possuem baixa sensibilidade para o diagnóstico. Deste modo, a realização de ultrassonografia dúplex de membros inferiores mostra-se como uma ferramenta fundamental,

configurando-se como um método não invasivo, inócuo, com boa acurácia diagnóstica e com ampla disponibilidade nos serviços de assistência.^11 -^15 Entretanto, em algumas situações, a TVP pode ser completamente assintomática, existindo poucas referências na literatura sobre a história natural do evento trombótico nessa situação e a necessidade de investigação rotineira de TVP em membros assintomáticos. Em um estudo retrospectivo envolvendo 202 pacientes, a presença de espessamento das veias femoral comum e poplítea foi utilizado como marcador de TVP pregressa. Nesse estudo, 13 indivíduos possuíam o espessamento de parede venosa semelhante ao achado em indivíduos com TVP sintomática; no entanto, não encontraram sinais e/ou sintomas clínicos sugestivos de TVP na história pregressa desses pacientes, sendo atribuídos esses achados ultrassonográficos a potencial evento trombótico anterior^16. Já em outro estudo, os autores mostraram que 18,6% dos indivíduos estudados possuíam TVP assintomática (TVPas) no membro contralateral ao membro com a doença sintomática^17. O significado clínico da TVPas ainda não é estabelecido; entretanto, sabe-se que pacientes podem evoluir a óbito por um episódio de embolia pulmonar sem ter apresentado sinais claros de TVP em sua história pregressa. A investigação rotineira de TVP em membros assintomáticos ainda é muito controversa. Strothman et al afirmaram que a presença de TVP contralateral não altera o manejo da doença. Segundo esses autores, a varredura do membro contralateral não é rentável. Garcia et al encontraram uma baixa frequência de TVP no membro assintomático em pacientes ambulatoriais (1,8%), sugerindo que o exame bilateral rotineiro de DU não é necessário. Por outro lado, Pennell et al, advogaram que pacientes internados e pacientes ambulatoriais com fatores de risco associados à TVP (doença maligna ativa, trauma recente, gravidez, terapia hormonal e trombofilia) devem ser submetidos a um exame bilateral de DU dos membros inferiores devido à alta incidência de TVP assintomática contralateral.

desenvolveram SPT^25. Outro estudo de coorte acompanhou por 4 anos 186 pacientes que passaram por artroplastia total de joelho e artroplastia total de quadril, sendo avaliado o desenvolvimento de SPT em pacientes sem história clínica pregressa sugestiva de TVP, não havendo diferença entre os dois grupos^26. Já uma metanálise revelou que o risco relativo de desenvolvimento de SPT em pacientes que desenvolveram TVPas após procedimentos cirúrgicos é 1,58 vezes maior (RR:1,58)^27. O impacto social, econômico e psicológico da SPT na vida dos pacientes é relevante, uma vez que afeta negativamente diversas esferas da qualidade de vida, acarretando em limitações nas atividades cotidianas, sejam laborais ou recreativas e impactos psicológicos na vida dos pacientes^28 -^29. É importante ressaltar que mesmo em casos de TVP sintomática, diagnosticada e tratada com anticoagulantes, 30 a 50% dos pacientes desenvolverão algum grau de SPT, que pode variar de sinais e/ou sintomas de pequena intensidade (dor, edema, pigmentação cutânea) a manifestações mais graves como o surgimento de úlceras^30 , resultando em grande impacto socioeconômico para o paciente e para a saúde pública, sendo sua prevenção plenamente justificada, principalmente em situações onde o quadro clínico sugestivo de TVPs está ausente. Através de questionários de qualidade de vida, verificou-se que pacientes que sofrem de SPT possuem pontuações piores que pacientes com doença pulmonar crônica ou artrite, corroborando o grande impacto que essa doença pode trazer. Além disso, a literatura mostra que pacientes com SPT grave se ausentam do trabalho frequentemente ou não conseguem desempenhar atividades laborais, impactando em 2% de todos os gastos com saúde em países desenvolvidos^31 -^33. É desconhecida a exata prevalência de SPT na população, mas a sua frequência varia na literatura de 20 a 100% dos pacientes com antecedente confirmado de TVPs^30 , podendo surgir desde 6 a 48 meses após o evento agudo. Já em relação a TVPas, esses dados epidemiológicos

são bem menos conhecidos devido à escassez de estudos nessa população, o que torna necessário mais investigações a fim de se conhecer melhor a história natural da TVPas e sua correlação e impacto no desenvolvimento de SPT.

2. OBJETIVOS Este trabalho possui como objetivos específicos, os seguintes: a. Determinar a prevalência de SPT em uma população de pacientes com antecedente confirmado de TVPas; b. Comparar a morbidade do evento SPT em uma população de pacientes com antecedente de TVPas com o evento SPT em uma população de pacientes com antecedente de TVPs; c. Comparar a repercussão clínica e ultrassonográfica da SPT pósTVPas com a SPT pós-TVPs. 3. METODOLOGIA 3.1 Local, tipo de estudo e amostra O presente estudo, de caráter retrospectivo (coorte histórica) avaliou pacientes diagnosticados, entre os anos de 2005 a 2012, com ao menos um episódio prévio de TVP (sintomático ou assintomático).A amostra inicial foi de 579 pacientes, nestes pesquisou-se a prevalência de TVPas^17. Essa amostra era composta por pacientes internados em ambiente hospitalar (pré e pós-operatórios, oncológicos, neuropatas, ortopédicos, enfermidades clínicas, dentre outros) e por pacientes ambulatoriais. Na ocasião, quando se confirmou TVP na extremidade sintomática, a extremidade contralateral, se assintomática, era investigada sistematicamente na tentativa de se diagnosticar TVPas, o que foi detectada em 108 ocasiões (18,65%). A partir da amostra prévia realizamos levantamento de prontuários dos pacientes com histórico de TVPas pregressa (108 pacientes) e identificamos óbito de 97 pacientes ao longo do período analisado. Dos 11