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imobilizações de gesso e talas, Slides de Saúde do Idoso

tipos de gesso e tipos de talas, Orientação ao paciente Quanto aos cuidados com o gesso e a tala, principais complicações, Assistência de enfermagem + Resolução do cofen

Tipologia: Slides

2023

Compartilhado em 04/05/2023

mariana-goncalves-pereira-1
mariana-goncalves-pereira-1 🇧🇷

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IMOBILIZAÇÕES
IMOBILIZAÇÕES
Gesso e Tala
gessada
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Baixe imobilizações de gesso e talas e outras Slides em PDF para Saúde do Idoso, somente na Docsity!

IMOBILIZAÇÕES

IMOBILIZAÇÕES

Gesso e Tala

gessada

GESSO:

Conhecido como gesso fechado ou rodado, esse tipo de imobilização foi

utilizado por muito tempo, mas, há alguns anos, deu espaço para

alternativas que garantem o mesmo resultado, porém que proporcionam

mais conforto ao paciente.

Essa estrutura do gesso fechado é composta por uma malha tubular de

algodão, algodão ortopédico e, por fim, o próprio gesso, que é aplicado

ainda molhado, para que seja possível moldá-lo na região lesionada. Uma

vez que essa bandagem seca, ela se torna resistente, impedindo o

movimento do membro.

TALA GESSADA

A tala gessada, também utiliza gesso para garantir a imobilização de

uma área fraturada ou lesionada, no entanto, nesse caso, ele atua

somente como uma calha.

Para que a tala gessada fique fixada ao corpo, são utilizadas ataduras de

pano ou crepom, que possibilitam que os tecidos se expandam sem

grandes dificuldades se houver edemas. No caso de fraturas ou lesões

nos dedos, também é comum utilizar talas de alumínio para garantir a

imobilização do membro.

TALA GESSADA

A tala gessada, diferentemente do gesso fechado, permite a

expansibilidade dos tecidos do membro e, por esse motivo, é

normalmente preferida, especialmente em traumas agudos.

Entretanto, a tala não produz uma fixação tão rígida quanto o

gesso fechado, ocasionando a perda da redução dos fragmentos

ósseos com maior frequência.

TIPOS DE TALAS

RÍGIDA

S

MOLDÁVEI

S

INSUFLÁVEI

S

TECID

O

ORIENTAÇÃO AO

PACIENTE QUANTO AOS

CUIDADOS COM O GESSO

  • O objetivo é impedir qualquer tipo de movimento dessas estruturas

musculoesqueléticas, após estabilização e reposicionamento das

mesmas, e até ao seu total restabelecimento.

  • É fácil perceber que grande parte da eficácia deste tipo de

imobilização depende da perícia de quem a executa. Mas, já em casa, é

a manutenção do gesso que se revela crucial no desenrolar esperado

do tratamento.

Evitar molhar

Nunca colocar

objetos por dentro

para coçar

PROCURE ATENDIMENTO MÉDICO

URGENTE NOS CASOS DE:

  • Aumento progressivo da dor;
  • Aumento do edema acima ou abaixo do gesso;
  • Aparecimento de parestesias: formigamento ou alterações da

sensibilidade;

  • Palidez na pele dos dedos;
  • Aparecimento de febre;
  • Mau cheiro no gesso;
  • Não retire a imobilização (gesso) sem recomendação médica. Siga

sempre as orientações do seu médico!

COMPLICAÇÕES COM O

GESSO

Deve-se igualmente consultar um médico, caso se detecte, ao longo

do tempo em que se tenha o gesso, o aparecimento de dor na zona

coberta pelo gesso ou uma mancha amarela na superfície do gesso,

bem como mau odor.

O tempo médio que o paciente deve permanecer com o gesso é de 6

a 8 semanas, que é o tempo médio para cicatrização do osso, ou

seja, para o osso colar.

COMPLICAÇÕES COM O GESSO

A rigidez articular: Isso acontece porque quando ficamos muito

tempo com o membro imobilizado, as estruturas em volta da

articulação formam fibrose e ficam contraídas, o que torna mais

difícil dobrar o cotovelo ou punho por exemplo após a retirada do

gesso.

Atrofia muscular: Isso significa que com a imobilização, os nossos

músculos vão ficando mais fracos e perdendo massa muscular. Isso

acontece pela não utilização dos mesmos e pela imobilização

prolongada. Isso causa fraqueza e instabilidade ao se retirar a

imobilização e deve ser recuperado também com a fisioterapia.

COMPLICAÇÕES COM O GESSO

O perigo de queimaduras na pele: Isso acontece porque em

contato com a água o gesso libera calor ao secar e

endurecer. Em alguns lugares em que o gesso demora para

secar por conta do frio ou da qualidade do gesso, alguns

profissionais utilizam água morna. Isso faz com que o gesso

seque mais rápido, ao mesmo tempo pode causar

queimaduras nos pacientes se a água estiver muito quente.

Pode causar feridas e úlceras de pressão na pele: por conta

de pontos de pressão que são criados por objetos

pontiagudos ou mesmo a ponta dos dedos que não podem

ser usados para moldar o gesso mole. Esses pontos de

pressão no gesso ficam duros e causam feridas na pele por

prejudicar a circulação. São lesões silenciosas e podem ser

confundidas com a dor da fratura.

COMPLICAÇÕES COM O GESSO

risco de síndrome compartimental: Isso é, uma síndrome que

acontece quando o membro fraturado incha demais e o gesso segura

esse inchaço. Com isso há a compressão de nervos e vasos, o que

prejudica a circulação e pode causar necrose e a perda do membro se

não tratado adequadamente.

E por último é que o gesso exige cuidados e a cooperação do paciente.

Não pode molhar, pisar, quebrar. O gesso, muitas vezes incomoda o

paciente, e é pesado. Em dias de calor pode provocar coceira.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

AO PACIENTE GESSADO

DEPOIS

Realizar e orientar o transporte do paciente com aparelho gessado ainda

úmido de forma correta, segurando-o com as mãos espalmadas, evitando

depressões em seu interior, além disso, colocar coxins;

Procurar com o ambiente, posicionamento e complicações;

Membros imobilizados: deverão estar sempre elevados;

Região torácica e quadril: decúbito dorsal;

Primeiras 24 horas: observar constantemente em relação a dor, edema,

perfusão periférica, parestesia e ao posicionamento;

Manter gesso exposto por 48h evitando pontos de pressão;

Observar perfusão periférica, pulso distal, cianose, diminuição da

sensibilidade e motricidade, edemas e formigamento

RESOLUÇÃO DO COFEN: A EQUIPE DE

ENFERMAGEM PODE CONFECCIONAR GESSO?

Resolução COFEN nº 422 de 2012, que normatiza a atuação dos profissionais de

enfermagem nos cuidados ortopédicos e procedimentos de imobilização

ortopédica:

Art. 1º A assistência de enfermagem em Ortopedia e os procedimentos relativos

à imobilização ortopédica poderão ser executados por profissionais de

Enfermagem devidamente capacitados. A capacitação a que se refere o capitulo

deste artigo será comprovada mediante apresentação ou registro, no Conselho

Regional de Enfermagem da jurisdição a que pertence o profissional de

Enfermagem, de certificado emitido por Instituição de Ensino, especialmente

credenciada pelo Ministério da Educação ou concedido por Sociedades,

Associações ou Colégios de Especialistas, da Enfermagem ou de outras áreas do

conhecimento, atendido o disposto nas Resoluções COFEN nº 389/2011 e