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sobre o trabalho
Tipologia: Notas de estudo
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Ideologia do trabalho – Paulo Sergio do Carmo
Na sociedade pré-industrial não havia diferenciação entre família e espaço comunitário das atividades produtivas com isso o homem foi perdendo a capacidade de narrar suas histórias. Nesse período os instrumentos se adaptavam ao ritmo humano, porém com novas invenções o homem começa a se adaptar ao ritmo das máquinas, ou seja, houve duas revoluções: A primeira foi a desvalorização do braço humano pela concorrência e a segunda foi a máquina tomando o seu lugar.
- Taylorismo
Essa corrente de pensamento é fundada nos EUA pelo Frederick Taylor que era engenheiro de formação puritana, o mesmo começara a funda uma nova organização do trabalho. Esse idealismo visa racionalização da produção para aumentar a produtividade, evitando desperdício, economizando mão-de-obra e retirando gestos desnecessários e comportamentos inadequados no processo de produção trazendo consigo a noção de “tempo útil”. Para Taylor os trabalhadores não poderiam ser administradores do processo de produção, pois os mesmos estão apegados á tradição, ou seja, tem que haver a separação entre o trabalho intelectual e o manual. Com essa separação o homem passou a ser controlado pelo cronometro
Para ele, o trabalhador não visualiza o trabalho como ato existencial, mas sim como recurso à sobrevivência. Taylor pensou que tanto o trabalhador quanto o empregador iriam se beneficiar com o aumento da produtividade, mas na prática não foi isso que aconteceu.
Henry Ford foi inspirado por Taylor , suas fábricas eram mecanizadas, existia uma esteira que fazia com que o produto passasse por todo processo produtivo evitando perda de tampo entre os operários. Para evitar demissões Ford triplicou os salários, mas ele observava que os operários se encontravam cada vez mais calados por causa do tédio, então os operários fizeram um sistema de rotatividade nas atividades foi ai que perceberam que o teylorismo não era tão eficiente.
È preciso entender que a experiência humana ainda supera as das maquinas, ou seja, a forma de capitalismo só funciona com o saber humano e para cada ação do capital existirá uma reação dos trabalhadores.
Em busca do homem boi
Nesse texto podemos perceber em um breve exemplo o modelo ditado por Taylor, ele mostra a organização do trabalho onde existem pessoas para fazer determinadas tarefas. Taylor trabalhou em uma fábrica, e nessa fábrica ele desejava descobrir um método científico que ajude a aumentar a produtividade do trabalho evitando perda de tempo. Taylor percebeu que com o aumento das unidades fabris o poder de organização não poderia ficar nas mãos dos trabalhadores, pois os mesmos propositalmente atrasavam a produção como forma de segurar o emprego. Taylor acreditava que com o aumento da produtividade tanto o operário quanto o patrão iria ser beneficiados, por isso o mesmo entrava em vários conflitos com os proletariados tentando aumentar a produtividade recebendo até ameaças de morte. Mesmo com a
diferenciação entre máquinas e homens dentro das fábricas os trabalhadores ainda ensinavam entre si métodos de atividades específicas então Taylor determina que apenas uma das opiniões, que parecesse mais produtiva, seria a executada por todos.
Taylor encontra, com seus métodos, um trabalhador bovino que é docío e forte, isso fez com que a produção aumentasse gradativamente. Foram criados os princípios básicos do taylorismo:
1º Desenvolver para cada elemento do trabalho individual uma ciência, ou seja, é a separação das especialidades do trabalhador do processo de trabalho, reduzindo assim o saber operário.
2º Selecionar cientificamente, depois treinar, ensinar e aperfeiçoar o trabalhador, pois inicialmente, nas fábricas o trabalhador escolhia a área de atuação e ele mesmo se treinava, ou seja, esse principio separa o trabalho de concepção e de execução. Segundo Taylor a ciência do trabalho deve ser desenvolvida pela gerência.
3º Cooperar com os trabalhadores para articular todo trabalho desenvolvido, ou seja, é aplicar toda a ciência do trabalho e controlar toda aprodução.
4º Manter a divisão equitativa do trabalho e das responsabilidades entre a direção e o operário.
Esses quatros fundamentos centralizam o poder de decisão nas mãos da direção e cabe ao operário realizar as instruções.
O trabalho nas diferentes sociedades
O trabalho separado das outras atividades não existe nessas comunidades, ou seja não podemos ter o mesmo ponto de vista de trabalho na sociedade moderna e nas tribos. Nessas sociedades o trabalho está associado a cultura, para eles o trabalho não tem valor se não estiver ligado as outras coisas. È preciso entendermos que as tribos são diferentes entre si outro fato importante é que elas vivem alguns valores diferentes dos valores ancestrais. A divisão do trabalho é feita pelo sexo; Durante muito tempo as suas economias foram classificadas como economia de subsistência e de tecnicar rudimentar, isso trouxe a concepção de que essas tribos vivem em péssimas condições de sobrevivência. O antropólogo, Marshall Sanllins,chama essas comunidades de “ Sociedade do Lazer” pois suas necessidades são supridas dedicando poucas horas ao trabalho para que a natureza seja respeitada, porém mesmo que o trabalho seja feito em menor tempo, o restante é utilizado para o lazer e não para o aumento de produção e acúmulos de bens.
-Sociedade Romana:
Havia distinção dos tipos de trabalho e através dos debates resolviam os problemas sociais; Os gregos possuíam três concepções de trabalho:
A escravidão era algo comum, porém não eram apenas os escravos que viviam em péssimas condições, mas os administradores. Não importava o oficio o escravo sempre era alguém inferior por natureza e era tratado como objeto. A sua liberdade só o senhor poderia lhe dá ou o
No pondo de vista de Taylor a organização do trabalho na época era errada, pois através de incentivos financeiros por parte da gerência os empregados não seriam totalmente subordinados, mas a única forma seria dividir as para maior produção sem o acumulo de conhecimento por parte do operário. Taylor também trouxe elementos práticos para uma melhor gerência:
E entre outros. Através do trabalhador mais experiente haveria uma padronização das melhores técnicas do processo e todo o controle do processo fica a cargo da administração. Todo esse sistema fez com que surgisse o sistema de organização fordista.
Fordismo:
Henry Ford desenvolveu um motor revolucionário e com isso fez a primeira fábrica de automóveis do mundo e através de sua experiência Ford ele desenvolveu inovações tecnológicas e organizacionais que possibilitou o consumo em massa de produtos padronizados.A idéia básica de seu sistema era padronizar os produtos fabricando em grande escala diminuindo os custos e aumentando os lucros, mas isso só seria possível com a divisão técnica através de uma plataforma. Isso realçou mais a divisão técnica feita por Taylor ele apenas colocou mecanismo automático que percorresse todo o processo produtivo. Esse linha de montagem se dividia em :
A intervenção dos trabalhadores é nula e o operário possui conhecimento limitado. Todo esse sistema permitiu o aumento da produtividade, diminuição dos custos, aumento da mais valia e aumento dos lucros, porém houve um levante por parte dos melhores trabalhadores, Ford demitiu todos e no dia seguinte oferecia trabalho com um salário extremamente elevado.
Dimensões da Crise Estrutural do Capital
Após a acumulação de capitais durante o apogeu fordista e da fase keynesiana o capitalismo começou a dar sinais de declínio como: Queda da taxa de lucros; Esgotamento do padrão de acumulação taylorista/fordista de produção; Hipertrofia da esfera financeira; maior concentração de capitais; crise do estado do bem- estar social; incremento acentuado das privatizações. Os pequenos produtores expandiram rapidamente suas produções reduzindo taxas de lucro resultando excesso de capacidade e de produção. As baixas taxas de capital trouxeram indicies baixos de crescimento da produtividade e da produção. Como resposta a crise foi iniciada um processo de reorganização do capital e de seu sistema ideológico e político. Foram geradas blocos comerciais como a Nafta, União Européia e entre outras.
A resposta do capital a sua crise estrutural
Era preciso reestruturar o padrão produtivo para repor os patamares de acumulação existentes no processo anterior. Como o fordismo e o taylorismo visavam a grande produção em massa e
padronizada em pouco tempo a divisão do trabalho foi fundamental para que esse processo desse lucro, ou seja, o acumulo do capital se dava através do controle do tempo, feita por Taylor, e a produção em massa, criada pó Ford. Podemos dizer que esses processos se tornou a produção industrial capitalista. Também foram surgindo a integração do movimento operário social-democrático que servia como engrenagem do poder capitalista, esses sindicatos resistiam alguns elementos do fordismo fazendo com que esse ideal declinasse aos poucos. No final dos anos 60 surgiu a explosão dos operários contra o sistema fordista e taylorista existiam também os boicotes e fugas no processo produtivo. Mas houve a derrota da luta operário pelo controle social da produção fazendo com que ocorresse a restauração do capital efetivado pelo taylorismo e pelo fordismo.
O toyotismo e as novas formas de acumulação de capital
O toyotismo e a acumulação flexível emergiam no Ocidente fazendo com que ocorresse a reestruturação do capital. As novas formas de acumulação se deu na qualidade nos processos produtivos, diminuiu o tempo de vida útil dos produtos para que houvesse a necessidade de serem comprados. OS computadores se mostram como um grande ajudador do novo processo que requer praticidade e produtividade. Esse novo processo explorava ainda mais a força do trabalhador, com isso acentuou-se a desregulamentação dos direitos trabalhistas, aumento da fragmentação no interior da classe trabalhadora, precarização e terceirização da força humana. O Sistema industrial japonês se mostrou como uma opção para superação da crise, os japoneses criaram a fábrica da Toyota que diversificava do fordismo em: Produção vinculada a demanda; Trabaho operário em equipe;Possibilita o trabalhador a controlar várias maquinas; Utiliza senhas para reposição de peças; Estrutura horizontalizada; Círculos de controle de qualidade; Emprego vitalício;
Algo interessante é que as empresas contratadas trabalham mais do que a própria Toyota. È preciso entender que as transformações humanas e organizacionais devem caminhar lado a lado.
Contrafogos
A precariedade está em toda parte seja ela nos meios públicos ou particulares, porém os efeitos da precariedade são mais visíveis nos desempregados. Para o modo capitalista de produção é fundamental a existência de um exercito de desempregados para que os empregados possam entender que ele é um privilegiado e é substituível para que o mesmo produza mais. È preciso entender que a precariedade é conseqüência de vonatde política e não de fatalidade econômica. Isso faz com que a empresa coloque o trabalhador exposto ao risco de perder o trabalho. Contra esse tipo de regime político é possível lutar através de greves e boicotes no processo produtivo para que essa prática de reprimir os trabalhadores sejam anuladas.
Para onde vai o mundo do trabalho?
Estamos acostumado a reconhecer o trabalho como atividade econômica, porém o seu conceito vai além disso, podemos então dizer que o trabalho é o âmbito da existência humana. o dossiê CULT discuti o desenvolvimento do trabalho na história humana, analisa os modos de organização contemporâneas, enumera impasses do emprego no Brasil e situação atual do sindicalismo. O trabalho ele é representado em várias épocas por diversos pensamentos como Hegel idealizou o trabalho escravo, Marx alienou o trabalho e entre outros.
Com a ampliação das fronteiras geográficas pelas navegações houve algumas concepções sobre o trabalho. Uma delas foi que o trabalho era uma forma de expressão humana, outra foi a visão