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Os meios de ligação que serão abortados neste curso são as soldas, os parafusos e as barras roscadas (chumbadores, por exemplo). Os elementos de ligação são os ...
Tipologia: Notas de aula
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Neste curso estudaremos as ligações usuais em estruturas metálicas. O termo “ ligações ” é utilizado para ligações entre componentes de um perfil, emendas de barras, ligações entre barras e ligações de barras com elementos externos (tais como bases de concreto).
Fig. II.1 – Alguns tipos de ligações
Existe uma grande diversidade nos tipos de ligações utilizadas em estruturas metálicas. Na Fig. II.1 estão representadas algumas destas ligações:
As ligações são compostas pelos meios de ligação e pelos elementos de ligação.
Os meios de ligação são os dispositivos que executam a união entre as partes da estrutura. Os meios de ligação que serão abortados neste curso são as soldas , os parafusos e as barras roscadas (chumbadores, por exemplo).
Os elementos de ligação são os componentes incluídos na ligação para permitir ou facilitar a transmissão dos esforços. Na Fig. II.1 pode-se identificar vários destes elementos de ligação:
O dimensionamento de uma estrutura metálica envolve não só a determinação das barras, mas também a verificação de suas ligações. A concepção de uma ligação deve atender não só a critérios de resistência, mas também a critérios de rigidez, sob pena de não se comportar em termos de deslocamentos e rotações, conforme previsto no modelo estrutural.
O cálculo de uma ligação compreende a verificação de todos os seus componentes: meios de ligação e componentes de ligação. De acordo com a NBR 8800, os componentes de uma ligação deverão ser dimensionados de forma que suas resistências de cálculo, relativas aos estados limites em consideração, sejam maiores do que as solicitações de cálculo.
As resistências de cálculo dos componentes de uma ligação são obtidas multiplicando-se a resistência nominal, correspondente ao estado limite em consideração, por um coeficiente de resistência φφφφ, normalmente menor do que 1,0.
As solicitações de cálculo por sua vez são obtidas multiplicando-se os esforços na ligação por coeficientes de ponderação γγγγ, normalmente maiores do que 1,0.
Para que se possa utilizar uma ligação semi-rígida é necessário conhecer a relação entre o momento resistente e a rotação da ligação. Devido à dificuldade para definir esta relação, as ligações semi-rígidas são raramente utilizadas em nossa prática e não serão abordadas em nosso curso.
Na análise estrutural não é usual considerar a capacidade parcial de restrição à rotação das ligações flexíveis. Isto significa que nestas ligações são desprezados os momentos fletores introduzidos nas peças de apoio (colunas), a redução dos momentos positivos na região central das vigas, o aumento da resistência das colunas à flambagem e a redução dos deslocamentos da estrutura.
Nas ligações rígidas, ao contrário das ligações flexíveis, considera-se que o ângulo original entre as peças não se modifica com o carregamento. Desta forma são ignorados a redução do momento fletor introduzido nas peças de apoio, o aumento do momento positivo na região central das vigas, a redução da resistência das colunas à flambagem e o aumento dos deslocamentos da estrutura.
De acordo com os meios de ligação, as ligações podem ser classificadas como soldadas e/ou parafusadas.
Nas ligações parafusadas podem ocorrer esforços de tração e/ou cisalhamento (Fig. II.3.a e b). Nas ligações soldadas podem ocorrer tensões de tração, compressão e/ou cisalhamento (Fig. II.3c e d).
Fig. II.3 – Esforços em parafusos e soldas
De acordo com o tipo de esforços solicitantes e com a posição desses esforços em relação ao centro dos grupos de parafusos ou das linhas de solda resistentes, as ligações podem ser classificadas em: − Cisalhamento centrado (Fig. II.4a) − Cisalhamento excêntrico (Fig. II.4b) − Tração ou compressão centrada (Fig. II.4c) − Tração ou compressão com cisalhamento centrados (Fig. II.4e)
Fig. II.4 – Esforços solicitantes na ligação