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Guias e Dicas
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Funções do Coordenador Administrativo em Unidades de Saúde, Slides de Materiais

As funções e atividades de um coordenador administrativo em uma unidade básica de saúde. Ele é responsável pela administração diária, planejamento estratégico, gestão de recursos e elaboração de relatórios. Além disso, ele garante a implantação de novos modelos de saúde com o apoio da comunidade, humaniza as relações entre profissionais e usuários, melhora o acesso aos serviços de saúde e desenvolve campanhas de comunicação social.

O que você vai aprender

  • Quais são as responsabilidades do coordenador administrativo em relação à gestão de recursos?
  • Que atividades o coordenador administrativo deve realizar em uma unidade básica de saúde?
  • Qual é a importância do apoio da comunidade na implantação de novos modelos de saúde?
  • Como o coordenador administrativo contribui para a implantação de novos modelos de saúde?
  • Como o coordenador administrativo melhora o acesso aos serviços de saúde?

Tipologia: Slides

2022

Compartilhado em 07/11/2022

jacare84
jacare84 🇧🇷

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I MANUAL DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO (POP) PARA AS UNIDADES BÁSICAS E
EQUIPES DE ESTRATÉGIA DE SAÚDE E SAÚDE
DA FAMÍLIA - Volume II Ferramentas de
Gestão em Saúde/ Processo de trabalho/Ações
Administrativas.
Secretaria Municipal de Saúde/Departamento
de Atenção Básica
Resumo
O Procedimento Operacional Padrão (POP), é essencial para garantia da padronização de
tarefas a ser realizadas com os pacientes/usuários/trabalhadores do SUS. Estes garantem
assistência de qualidade, pois permite a equipe sistematizar suas ações e seguir uma rotina
padronizada, a ser realizada em todos os setores da unidade de saúde.
Núcleo de Ações Programáticas/SeMS 2017
I MANUAL DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) PARA AS UNIDADES BÁSICAS E EQUIPES DE ESTRATÉGIA DE SAÚDE E SAÚDE DA
FAMÍLIA - Volume II
Ferramentas de Gestão em Saúde/ Processo de trabalho/Ações Administrativas.
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I MANUAL DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL

PADRÃO (POP) PARA AS UNIDADES BÁSICAS E

EQUIPES DE ESTRATÉGIA DE SAÚDE E SAÚDE

DA FAMÍLIA - Volume II – Ferramentas de

Gestão em Saúde/ Processo de trabalho/Ações

Administrativas.

Secretaria Municipal de Saúde/Departamento

de Atenção Básica

Resumo

O Procedimento Operacional Padrão (POP), é essencial para garantia da padronização de tarefas a ser realizadas com os pacientes/usuários/trabalhadores do SUS. Estes garantem assistência de qualidade, pois permite a equipe sistematizar suas ações e seguir uma rotina padronizada, a ser realizada em todos os setores da unidade de saúde.

Núcleo de Ações Programáticas/SeMS – 2017

I MANUAL DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) PARA AS UNIDADES BÁSICAS E EQUIPES DE ESTRATÉGIA DE SAÚDE E SAÚDE DAFAMÍLIA - Volume II – Ferramentas de Gestão em Saúde/ Processo de trabalho/Ações Administrativas.

SUMÁRIO

FERRAMENTAS DE PROCESSO DE TRABALHO – ABORDAGEM FAMILIAR/GENOGRAMA E ECOMAPA

16 FERRAMENTAS DE PROCESSO DE TRABALHO – ABORDAGEM FAMILIAR/GENOGRAMA E ECOMAPA 21

  • COORDENADOR ADMINISTRATIVO
  • COORDENADOR ADMINISTRATIVO - AÇÕES DE PLANEJAMENTO
    • APOIADOR INSTITUCIONAL
    • FERRAMENTAS DE PROCESSO DE TRABALHO - FLUXOGRAMA ANALISADOR
    • INTERVENÇÃO FERRAMENTAS DE PROCESSO DE TRABALHO – PLANO DE AÇÃO/PLANILHA (MATRIZ) DE
    • ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
    • ACOLHIMENTO NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE E ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
    • E-SUS/PRONTUÁRIOS
    • ATENDIMENTO DE PORTA DE ENTRADA/ RECEPÇÃO
    • ATENDIMENTO A DEMANDA ESPONTÂNEA
    • ORGANIZAÇÃO DO ALMOXARIFADO.................................................................................................
    • E-SUS/PRONTUÁRIOS
    • AGENDAMENTO DE CONSULTAS – e-SUS/PEC..................................................................................
    • ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS DA EQUIPE QUANTO AO SISREGIII
    • SISREGUIII – SISTEMA DE REGULAÇÃO AMBULATORIAL
  • COMO ACESSAR O SISTEMA:
    • SOLICITAR AMBULATORIAL
    • MENSAGENS APÓS CONFIRMAÇÃO
    • VAGAS DISPONÍVEIS
    • VAGA NÃO ENCONTRADA
    • Categoria: Procedimentos Regulados
    • CANCELAR SOLICITAÇÕES..................................................................................................................
    • CONSULTAR NO SISREG.....................................................................................................................
    • CONSULTA SOLICITAÇÕES
    • AGENDADOS PELA FILA DE ESPERA
    • AGENDADOS PELA REGULAÇÃO
    • DEVOLVIDOS PELA REGULAÇÃO........................................................................................................
    • SISLOGLAB – SISTEMA DE CONTROLE LOGÍSTICO DE INSUMOS LABORATORIAIS
    • SCPA – SISTEMA DE CADASTRO E PERMISSÃO DE ACESSO...............................................................

ii) Utilizar os Sistemas de Informação de Saúde disponíveis para monitoramento, avaliação e planejamento das ações em conjunto com as equipes; iii) Acolher a demanda referente ao SISREG, realizando monitoramento do sistema e prestando as orientações necessárias aos usuários; iv) Cumprir com as atribuições delegadas e/ou as determinações propostas e pactuadas pela SEMS; v) Coordenar a elaboração do Plano de Saúde para a área de abrangência da UBS que deverá ser aprovado e acompanhado pelo Conselho Local de Saúde. Para a elaboração deste Plano, o coordenador poderá realizar "oficinas de territorialização" com a participação de todos os trabalhadores da UBS, lideranças comunitárias e representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SeMS).

Administração de Recursos Humanos

A administração de recursos humanos compreende as atividades de dimensionamento de pessoal, elaboração de escalas, supervisão, avaliação de desempenho e educação continuada. (KURCGANT.1991). (MÊLO, 1999, p.126), destacando se:

b) Atestar as folhas de frequência dos profissionais que cumpriram com a sua jornada de trabalho. No caso dos agentes comunitários de saúde, auxiliares de enfermagem e auxiliares de consultório dentário, assinar a folha em conjunto com o enfermeiro e cirurgião dentista de acordo com a responsabilidade técnica; c) Responsabilizar-se pela elaboração do resumo de frequência, e encaminhamento do mesmo e das folhas de frequência ao Núcleo de Recursos Humanos dentro dos prazos estabelecidos com cópia para o Departamento de Atenção Básica; d) Encaminhar ao Núcleo de Recursos Humanos (com cópia para o Departamento de Atenção básica) os pedidos de férias dentro dos prazos estabelecidos, conforme solicitação dos funcionários e no caso dos agentes comunitários de saúde e auxiliares de enfermagem, conforme parecer do Enfermeiro instrutor/supervisor da equipe, assim como na equipe do cirurgião Dentista e farmacêutico;

Supervisão Administrativa

A função administrativa que envolve um processo de orientação continua dos trabalhadores de saúde, com a finalidade de desenvolvê-los e capacitá-los para as mudanças necessárias ao aprimoramento dos serviços (DANTAS, 2000) identificação de problemas e busca de soluções, visando a reorganização de práticas de forma a alcançar os objetivos descritos no Plano Local de Saúde. Enfatiza-se que neste processo o coordenador poderá utilizar as seguintes técnicas: observação direta, revisão de documentos técnicos, avaliação qualitativa dos serviços, entrevistas com clientes, trabalhadores e comunidade; orientação: reunião e avaliação quantitativa de dados. É importante também que sejam utilizados os seguintes instrumentos de supervisão: relatório estatístico, mapas de produtividade, prontuário dos clientes; manual de técnicas, normas e procedimentos: fichas de avaliação e acompanhamento: objetivos e metas do Plano Local de Saúde; modelos de avaliação de desempenho, planilha de intervenção e relatórios de serviço. a. Garantir a Gestão da UBS, conforme as diretrizes e princípios do SUS e da Política Nacional da Atenção Básica (PNAB); b. Colaborar para que os profissionais desenvolvam suas ações, conforme as diretrizes da PNAB, (territorialização, cadastramento, diagnóstico de saúde, enfoque familiar, integralidade da assistência, trabalho em equipe, intersetorialidade, controle social, planejamento e avaliação e educação permanente), com foco no eixo das Linhas do Cuidado; c. Avaliar e monitorar as ações realizadas por todos os profissionais da UBS utilizando-se também dos indicadores e prerrogativas do PMAQ; d. Conhecer o código de ética dos profissionais de saúde sob sua coordenação; e. Assegurar que o conjunto dos indicadores e metas assistenciais pactuadas, sejam alcançadas; f. Atuar na garantia da qualidade das informações de saúde produzidas pelos profissionais da UBS; g. Monitorar e otimizar o tempo de agendamento para as diferentes atividades ofertadas pela UBS; h. Destacar em local de fácil acesso para os usuários o cardápio de serviços que a unidade de saúde oferece; i. Destacar em local de fácil acesso qual a produção da unidade a cada mês;

materiais, bem como controle de validade dos produtos, e condições de armazenamento dos mesmos; iv) Realizar a solicitação e o acompanhamento de consertos e reparos necessário ao bom funcionamento da UBS; v) Organizar o serviço de limpeza de UBS elaborando escalas e rotinas de serviço, conforme o POP do serviço ( Resolução/SeMS nº. 13, de 03 de março de 2017). Considerando que o coordenador da UBS participa de maneira indireta da gestão de recursos orçamentários das unidades de Saúde. A sua atuação compreende: eliminar custos excessivos e desperdícios de materiais, prestação de contas e elaboração das "informações" que são utilizadas como critério para o repasse dos recursos do fundo de saúde abrangendo as características quantitativas e Qualitativas da UBS. f) Responsabilizar-se pelos materiais permanentes da UBS, realizando o controle de patrimônio e zelando pela manutenção e conservação dos mesmos; Articulação As atividades de articulação realizadas pelo coordenador podem possibilitar a reestruturação dos serviços de saúde e o redirecionamento da gerência na UBS. Estas ações compreendem a articulação com os trabalhadores de saúde da UBS, com os técnicos e dirigentes da Secretaria Municipal de Saúde (SEMS), com a comunidade, com instituições e com a clientela que frequenta a UBS/ESF.

g) As ações de interlocução do coordenador com os trabalhadores de saúde podem possibilitar a avaliação da qualidade das ações desenvolvidas, além de favorecer a integração entre os trabalhos que são realizados na unidade e na área de abrangência. Esta articulação pode ser realizada através de reuniões, de cartazes informais, do livro de ocorrências ou através de comunicação interna. As reuniões representam uma atividade fundamental na estruturação coletiva do trabalho. Pois podem propiciar oportunidades para refletir sobre a prática desenvolvida e buscar alternativas para a melhoria dos serviços. Tais encontros devem ser planejados através de cronograma de reuniões mensais e registrados para que possibilitem a avaliação do processo de discussão. i) Repassar as informações de interesse do serviço para todos os profissionais de saúde lotados na UBS; ii) Incentivar e colaborar com a pesquisa e produção de trabalhos científicos;

h) O intercâmbio do coordenador com a Secretaria Municipal de Saúde possibilita sustentação técnica, administrativa e política para a gerência local, visto que a maioria das atividades realizadas estão voltadas para a organização e o controle do processo de trabalho. Complementando este ponto de vista, Mishima (1995) afirma que o coordenador deve ser o responsável pela operacionalização das diretrizes políticas traçadas pela SEMS e pela articulação entre as diferentes instâncias hierárquicas da instituição. i) Gerir a Unidade Básica de Saúde (UBS), em estreita relação como as orientações da Secretaria Municipal de Saúde (SEMS); ii) Representar a UBS em reuniões administrativas e técnicas, junto à SEMS, ao Conselho Gestor e/ou outras reuniões técnico-científicas; responsabilidade por repassar as informações as equipes

i) A integração do coordenador com a comunidade pode possibilitar um caminho para a construção de um projeto de saúde coletiva com participação social. Esta articulação pode ser feita através de visitas à área de abrangência, instituições, associações; organização ou implementação do Conselho Local de Saúde; reuniões com a comunidade: contatos formais e informais com a equipe da Pastoral da Saúde, entre outros. Nesta perspectiva, Campos(1991) afirma que a gerência voltada para a implantação de um novo modelo de saúde deve contar com o empenho da comunidade na proposta de mudança, pois os sujeitos sociais são elementos estratégicos no processo de consolidação de qualquer reforma na saúde. i) Garantir o acolhimento da demanda espontânea e o maior grau de resolubilidade possível, entendendo que a UBS é a porta preferencial de entrada do SUS;

O vínculo entre a unidade de saúde e a equipe/agente comunitário de saúde inicia-se nessa etapa, que inclui: Supervisionar e participar junto as equipes do processo de trabalho relacionado a:

  • Reconhecimento da área territorial, através de visitas domiciliares, mapa falante e etc;
  • No Cadastramento da família;
  • No conhecimento a realidade das famílias pelas quais são responsáveis, com ênfase nas suas características sociais, econômicas, culturais, demográficas e epidemiológicas;
  • Na Identificação dos problemas de saúde e situações de risco mais comuns aos quais aquela população está exposta.
  • Na com a participação da comunidade, um plano local para o enfrentamento dos problemas de saúde e fatores que colocam a saúde em risco;
  • Na execução de acordo com a qualificação de cada profissional, os procedimentos de vigilância nas diferentes fases do ciclo de vida.
  • Na valorização da relação com o usuário e com a família, para a criação de vínculo de confiança, de afeto e de respeito.
  • Na realização de visitas domiciliares de acordo com o planejamento, sendo esta uma das intervenções que interferem na criação do vínculo.
  • Na resolução dos problemas de saúde do nível de Atenção Básica.
  • Na garantia do acesso à continuidade do tratamento dentro de um sistema de referência e contrarrefência para os casos de maior complexidade ou que necessitem de internação hospitalar.
  • Na assistência integral à população adstrita, respondendo à demanda de forma contínua.
  • Nos grupos de educação para a saúde.
  • Nas ações intersetoriais e parcerias com organizações formais e informais existentes na comunidade para o enfretamento conjunto dos problemas identificados.
  • Na a participação popular, discutindo com a comunidade conceitos de cidadania, de direitos à saúde e suas bases legais, além de outras necessidades.
  • No Incentivo a formação e/ou participação ativa da comunidade no conselho local de saúde e no conselho municipal de saúde. Na Organização as estruturas técnicas, físicas e treinamento de pessoal (fazer

parceria com o Núcleo de Educação Permanente da SeMS, se julgar necessário).

  • No acolhimento da demanda organizada e espontânea (utilizar cadernos da atenção básica se necessário, o mais atual é o caderno nº 28 ).
  • Nas reuniões de equipe de saúde diárias e semanais, em que são discutidos assuntos relacionados à área de atuação da equipe, da própria equipe e o que se fizer necessário.
  • Na seleção de assuntos a serem tratados em reuniões de equipe.
  • Nas consultas dos profissionais, as ações de saúde no território e etc.
  • No horário do atendimento à demanda espontânea.

Considerando o princípio da universalidade e do acesso, todos os pacientes que procuram a Unidade de Saúde deveriam ser atendidos em suas queixas e necessidades.

Na implantação e implementação dos manuais de Procedimento Operacional Padrão, Manuais de Boas Práticas, Linhas de Cuidados e normas e diretrizes do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde e da Secretaria Municipal de Saúde.

ALTERAÇÕES REALIZADAS PELA UBS/ESF

das Políticas Públicas de Saúde, respeitados os dispositivos legais. Por apoiador temático

entende-se o sujeito com um saber especializado num determinado processo de atenção

à saúde/gestão, que deverá ser acionado pelas equipes de referência, de acordo com a

demanda de modo a melhor ordenar/potencializar o processo de cooperação entre

atenção e gestão. É um novo método de exercício da gestão, superando formas

tradicionais de se estabelecer relações e de exercitar as funções gerenciais. Proposta de

um modo interativo, pautado no princípio de que a gerência/gestão acontece numa

relação entre sujeitos, e que o acompanhamento, coordenação, condução (apoio) dos

serviços/equipes deve propiciar relações construtivas entre esses sujeitos, que têm

saberes, poderes e papéis diferenciados.

ORIENTAÇÕES

O apoio institucional fará coordenação, planejamento, supervisão e avaliação

em saúde nas unidades básicas de saúde, com o objetivo de fomentar e acompanhar

processos de mudança nos processos de trabalho, ressignificando e articulando

conceitos e tecnologias advindas da análise institucional e da gestão.

Ofertará suporte aos movimentos de mudança deflagrados por coletivos

(profissionais das unidades básicas de saúde), buscando fortalecê-los no próprio exercício da

produção de novos sujeitos em processos de mudança é tarefa primordial do apoio.

As diretrizes do apoio institucional integrado são a democracia institucional

e a autonomia dos sujeitos , aproveitando as lacunas para ativar movimentos que

produzam diferença/ruptura com o que está instituído , ou seja, que busque novos

modos de produção da atenção e da gestão na saúde e maior implicação e satisfação dos

trabalhadores com seu próprio trabalho;

O apoiador deverá ter uma postura interativa, lidar com ofertas, ou seja,

interferirá se necessário na construção de agenda, na análise e formulação de projetos e

tarefas;

Utilizará em alguns momentos o método da roda buscando evidenciar conflitos,

procurando estimular a cogestão – ou seja, a contestação de diretrizes e políticas vindas

de “cima”. Recomenda, ainda, que o apoiador tenha “ofertas”, projetos, políticas,

arranjos, valores, mas que esteja autorizado – que tenha autonomia – para modificá-los

em função do contato com os atores de cada localidade (área de abrangência).

O apoiador institucional deverá participar das reuniões das equipes ou

unidades ao menos 1 vez a cada mês. O apoio institucional buscará a reformulação do modo

tradicional de fazer coordenação, planejamento, supervisão e avaliação em saúde objetivando contribuir para a construção coletiva de práticas produtoras de mudanças nos modelos de atenção e gestão da saúde.

ALTERAÇÕES REALIZADAS PELA UBS/ESF

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Número Data da Validação Data da Revisão

POP - 020

Volume II

FERRAMENTAS DE PROCESSO DE TRABALHO - FLUXOGRAMA ANALISADOR

EXECUTANTE: Todos os profissionais

OBJETIVOS:

Organizar da Assistência à Saúde na Atenção Básica e Estratégia de Saúde da Família;

Permite olhar o encontro entre as unidades de produção, onde ocorre o

processo de trabalho, fazendo a construção da linha do cuidado.

CONCEITO:

O Fluxograma, de um modo muito simples , é um diagrama muito usado por diferentes

campos de conhecimentos, com a perspectiva de ‘desenhar’ um certo modo de

organização de um conjunto de processos de trabalhos, que se vinculam entre si em

torno de uma certa cadeia de produção. É um diagrama muito usado por diferentes

campos de conhecimentos.

Segundo Franco e Merhy (2003), o Fluxograma é uma representação gráfica de todas as

etapas do processo de trabalho. É uma forma de olhar a organização das práticas

assistenciais em saúde no trabalho cotidiano da equipe. O itinerário/percurso do usuário

produzido nos encontros entre trabalhadores e usuários é o elemento norteador/guia

para construção do fluxograma.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Número Data da Validação Data da Revisão

POP - 021

Volume II

FERRAMENTAS DE PROCESSO DE TRABALHO – ABORDAGEM FAMILIAR/GENOGRAMA E

ECOMAPA

EXECUTANTE: Todos os profissionais

CONCEITO:

“ECOMAPA é mais um instrumento de avaliação familiar, uma representação gráfica, que identifica todos os sistemas envolvidos e relacionados com a pessoa, com a família em questão e o meio onde vivem. [...] O ECOMAPA é um excelente instrumento, que resume uma grande quantidade de informações e facilita a visualização de áreas que podem ser exploradas para melhorar o sistema social de apoio por toda a equipe de saúde, buscando realizar uma intervenção familiar qualificada. ” DIAS, Leda C. Abordagem familiar. In: GUSSO; LOPES. Tratado de medicina de família e comunidade. Porto Alegre: Artmed, 2012.

OBJETIVOS:

Genograma

Identificar todos os sistemas envolvidos e relacionados com a pessoa e com a família que está sendo abordada, relacionando essa pessoa e sua família com o meio em que vivem.

Ajuda no autoconhecimento, assim como encontrar o seu papel na família

Identificar padrões de comportamento familiar;

Observar o quadro familiar;

Possibilitando uma visão dos potenciais problemas que possam interferir na vida do

paciente e família.

Compreender o indivíduo no contexto da família e o impacto da família no indivíduo;

Permite ao clínico e ao paciente olhar e explorar os mitos familiares;

Permite o aconselhamento nos conflitos conjugais e de pais/filhos;

Tem não só certo valor diagnóstico como terapêutico.

Ecomapa

Identifica as relações e ligações da família com o meio onde habita;

Representar graficamente as ligações de uma família às pessoas e estruturas sociais do

meio em que habita, desenhando, poderíamos assim dizer, o seu «sistema ecológico».

Identificar os padrões organizacionais da família e a natureza das suas relações com o

meio, mostrando- nos o equilíbrio entre as necessidades e os recursos da família.

ORIENTAÇÕES:

Itens do genograma:

  • Nome das pessoas
  • Idades
  • Estado conjugal ou marital
  • Casamentos prévios
  • Filhos
  • Doenças significantes
  • Datas de eventos traumáticos
  • Ocupações
  • Emoções de proximidade, distância ou conflito entre os membros da família
  • Relações significantes com outros profissionais ou outros recursos da comunidade
  • Outras informações relevantes que venham a aparecer.

A construção de um genograma A criação de um genograma consiste nos três seguintes níveis:

  • o layout da estrutura da família;
  • o registro da informação sobre a família;
    • o delineamento das relações familiares.

ORIENTAÇÕES:

Itens do genograma:

  • Nome das pessoas

Abaixo destacamos as simbologias utilizadas para o Genograma e Ecomapa:

ALTERAÇÕES REALIZADAS PELA UBS/ESF