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Hormônios Estrogênio Hormônio responsável pelo comportamento “femin, Notas de estudo de Educação Física

Informações Básicas sobre hormonios que mais tem estímulos e se caracterizam na pratica do esporte

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 17/08/2010

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kleber-aparecido-da-silva-8 🇧🇷

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Hormônios
Estrogênio
Hormônio responsável pelo comportamento “feminino”, determinando a
feminilidade, agindo sobre as células, anatomia e comportamento. Ele também age
sobre o crescimento das células, pois as induzem a se proliferar, aumentando o tamanho
de músculos, vagina, mamas, glândulas, quadris, coxas, dando um formato ovóide a
essa região, diferentemente dos homens, que possuem a região do quadril afunilada.
Possui função no crescimento de pêlos pubianos, desenvolvimento de pequenos e
grandes lábios e deposição de tecido adiposo. Portanto, é o estrogênio que promove as
características físicas femininas.
A partir da puberdade, o estrogênio passa a ter importante função no ciclo
menstrual. O estrogênio envolvido na menstruação é o estradiol, enquanto o da
menopausa é o androstenediona.
Durante a gestação sua produção é aumentada. Os estrógenos (estradiol, estrona
e estriol) estimulam o crescimento do miométrio uterino de forma contínua, preparando-
o para o parto. Também estimulam o crescimento das glândulas mamárias, causa
relaxamento dos ligamentos pélvicos, sínfise púbica e ossos pélvicos para melhor
acomodar o útero em expansão, além de estimular a produção de progesterona.
Síntese e secreção
Os estrógenos são produzidos pelo folículo ovariano em maturação. O estradiol
é fabricado pelos ovários e liberados na primeira fase do ciclo menstrual.
Os estrógenos estradiol e estrona são também produzidos no homem,
normalmente são derivados da testosterona e androstenediona.
Até a segunda semana de gestação o corpo lúteo aumenta a secreção de
estrogênio e também de progesterona.
Quando em baixas quantidades ou com disfunção em seus receptores, o
comportamento feminino fica mais “masculinizado”. A diminuição de estrógenos faz
com que a mulher se sinta depressiva, com medo, apreensiva, irritada, insegura e
pessimista.
Progesterona
A progesterona, ao contrário do estrogênio, não exerce atividade sobre a
determinação das características sexuais femininas. A atividade da progesterona é
preparar o útero para uma possível gestação, recebendo o óvulo fecundado e
estimulando a produção de leite.
A progesterona foi a base do desenvolvimento de anticoncepcionais orais, e,
combinados com estrógenos, promove a inibição da ovulação, prevenindo a maturidade
folicular, pois inibe a secreção de gonadotropinas pela hipófise.
Ela é fundamental nos processos de menstruação, fecundação, transporte e
implantação do óvulo fertilizado, manutenção da gravidez e lactação.
Síntese e secreção
A progesterona é produzida pelo corpo lúteo, sob estímulo da HGC
(gonadotrofina coriônica) 15 dias após a ovulação e é liberada na segunda faze do ciclo
menstrual, preparando o útero e o corpo da mulher para uma possível gestação, pois é
um hormônio diretamente relacionado com a reprodução.
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Hormônios

Estrogênio

Hormônio responsável pelo comportamento “feminino”, determinando a feminilidade, agindo sobre as células, anatomia e comportamento. Ele também age sobre o crescimento das células, pois as induzem a se proliferar, aumentando o tamanho de músculos, vagina, mamas, glândulas, quadris, coxas, dando um formato ovóide a essa região, diferentemente dos homens, que possuem a região do quadril afunilada. Possui função no crescimento de pêlos pubianos, desenvolvimento de pequenos e grandes lábios e deposição de tecido adiposo. Portanto, é o estrogênio que promove as características físicas femininas.

A partir da puberdade, o estrogênio passa a ter importante função no ciclo menstrual. O estrogênio envolvido na menstruação é o estradiol, enquanto o da menopausa é o androstenediona.

Durante a gestação sua produção é aumentada. Os estrógenos (estradiol, estrona e estriol) estimulam o crescimento do miométrio uterino de forma contínua, preparando- o para o parto. Também estimulam o crescimento das glândulas mamárias, causa relaxamento dos ligamentos pélvicos, sínfise púbica e ossos pélvicos para melhor acomodar o útero em expansão, além de estimular a produção de progesterona.

Síntese e secreção Os estrógenos são produzidos pelo folículo ovariano em maturação. O estradiol é fabricado pelos ovários e liberados na primeira fase do ciclo menstrual.

Os estrógenos estradiol e estrona são também produzidos no homem, normalmente são derivados da testosterona e androstenediona.

Até a segunda semana de gestação o corpo lúteo aumenta a secreção de estrogênio e também de progesterona.

Quando em baixas quantidades ou com disfunção em seus receptores, o comportamento feminino fica mais “masculinizado”. A diminuição de estrógenos faz com que a mulher se sinta depressiva, com medo, apreensiva, irritada, insegura e pessimista.

Progesterona

A progesterona, ao contrário do estrogênio, não exerce atividade sobre a determinação das características sexuais femininas. A atividade da progesterona é preparar o útero para uma possível gestação, recebendo o óvulo fecundado e estimulando a produção de leite.

A progesterona foi a base do desenvolvimento de anticoncepcionais orais, e, combinados com estrógenos, promove a inibição da ovulação, prevenindo a maturidade folicular, pois inibe a secreção de gonadotropinas pela hipófise.

Ela é fundamental nos processos de menstruação, fecundação, transporte e implantação do óvulo fertilizado, manutenção da gravidez e lactação.

Síntese e secreção A progesterona é produzida pelo corpo lúteo, sob estímulo da HGC (gonadotrofina coriônica) 15 dias após a ovulação e é liberada na segunda faze do ciclo menstrual, preparando o útero e o corpo da mulher para uma possível gestação, pois é um hormônio diretamente relacionado com a reprodução.

Testosterona

É o principal hormônio androgênico, produzido naturalmente pelo organismo nas células de Leydig, nos testículos. Essa produção e secreção é regulada pelo hormônio luteinizante (LH) e apresenta pulsos em seus níveis plasmáticos no sangue.

É responsável pelas características sexuais masculinas, embora seja produzido nos dois sexos, o homem apresenta cerca de trinta vezes mais testosterona que a mulher. Ela também estimula a utilização de gordura pelo organismo.

Síntese e secreção O hormônio luteinizante estimula a secreção de testosterona pelas células de Leydig, efeito importante para a espermatogênese. O LH é produzido pela adeno- hipófise.

A deficiência de testosterona em meninos pode afetar o desenvolvimento das características sexuais secundárias ou simplesmente não ocorrer. Essas características envolvem músculos, pêlos pubianos, crescimento do pênis e dos testículos, engrossamento da voz, crescimento de barba, etc. Durante a gestação, essa deficiência prejudica a diferenciação sexual do feto, que é promovida pela testosterona, podendo o menino (XY) nascer com características sexuais femininas.

A produção de testosterona é maior no período da mannhã, por volta das 8 horas, que no período noturno.

Função O comportamento sexual masculino depende da testosterona. Ela também aumenta o desejo sexual.

Os níveis mais altos de testosterona acontecem por volta dos 17 anos de idade, e após 30 anos de idade, esses níveis começam ter uma queda de 0,5 a 1% a cada ano, reduzindo assim a libido, a massa óssea, aumentando o risco de fraturas, além de diminuir a massa muscular.

Além de estimular a libido, estimula a agressividade. A testosterona está relacionada com o aumento de massa muscular, pois aumenta o metabolismo de gorduras, produzindo energia.

A deficiência de testosterona ocasiona perda de massa muscular e óssea, força, perda de libido e armazenamento de gordura.

Insulina

A insulina foi descoberta em 1932 e significou um grande avanço da ciência, pois naquela época os mecanismos do metabolismo de nutrientes eram poucos conhecidos. Vários estudos foram realizados com esse hormônio e descobriram que além de limitar a utilização de glicose pelo músculo, ela também trabalhava como ativadora de enzimas, com transportadora de glicose, alterava o potencial de membrana e favorecia a entrada de cátions e aminoácidos na célula.

Atualmente, a insulina é um dos hormônios mais bem estudados e ainda com os mecanismos de ação ainda menos esclarecidos. [Poian, et al].

Estrutura e síntese A insulina é uma proteína com duas cadeias polipeptídicas ligadas, contendo 21 aminoácidos na cadeia A e 30 aminoácidos na cadeia B. as cadeias unem-se por ligações de dissulfeto.

A hipófise posterior, conhecida como neuro-hipófise, secreta dois hormônios:

  • O hormônio antidiurético
  • A ocitocina