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Ginástica de Academia: um percurso histórico
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
GINÁSTICA DE ACADEMIA: UM PERCURSO HISTÓRICO Gislaine Alves Martins A. Viviane Alves de Souza B. Vinícius Ramos Rezende. Faculdade União de Goyazes. Artigo apresentado no II Seminário de Pesquisas e TCC da FUG no semestre 2011-2 Coordenação, organização e formatação final: Prof. Dr. Rodrigo Irani Medeiros
É possível perceber que a história da ginástica confunde-se com a história do homem e da Educação Física. Segundo Ramos 1982, A Ginástica reconhecida como a prática do exercício físico ou atividade física, vem da Pré-história, afirma-se na Antigüidade, estaciona na Idade Média, fundamenta-se na Idade Moderna e sistematiza-se nos primórdios da Idade Contemporânea.
A valorização do homem pelo Renascimento, associada aos ensinamentos gregos, influenciou os historiadores ingleses a solucionarem os diversos problemas sociais que surgiram com a era industrial. Mediante atividades desportivas, originaram-se os esportes de competição, nascendo o profissionalismo e com ele surgiram os primeiros métodos de treinamento, dano início a Idade Contemporânea que de acordo com Guimarães (2007), “[...] é marcada no período de 1860 por Dio Levis que levou às escolas americanas um plano de aula que recebeu o nome de "ginástica moderna" , no qual introduziu exercícios livres, com halteres de madeira, massas, bolas e passos de danças [...]”.
Este plano foi grandemente difundido nas ACMS (Associação de Moços Cristãos), por intermédio de Willian Wood, Robert Jefries e tantos outros. Desta época conservamos a ginástica de elasticidade com movimentos suaves de Georges Demeny (1850 - 1917) que experimentou, por sua vez, a influência do fisiólogo Marey (1830 - 1903), cujas investigações científicas são bases de primeira linha. Edmond Desbonnet (1865 -
Acredita-se que o período do Renascimento, é o que mais influenciou a ginástica e a educação física, por ter sido nessa época o desenvolvimento dos métodos tão difundidos como veremos a seguir e que foram sistematizados por estudiosos, trazendo de volta a credibilidade da importância de praticar exercícios físicos.
Método Francês; Método Sueco; Método Alemão; Método Calistênico;
Na Suécia, os estudiosos propunham um método de educação física com finalidades higiênicas e corretivas, integrando exercícios racionais e tendo em vista o composto por exercícios analíticos, racionais, simples e localizados, e tinha abrangência pedagógica, militar, médica e estética (CARVALHO, 2009). Seu objetivo era desenvolver o corpo humano por meio de exercícios racionais, sempre partindo dos mais simples para os mais complexos (MALTA, 1998). Percebe-se que o método sueco desenvolvia além do físico, aptidões racionais e pedagógicas, mas ao mesmo tempo rígidas com a influência militar nos exercícios como, por exemplo, as marchas e os exercícios formais.
Na Alemanha, o método de ginástica era executada em aparelhos e em contato com a natureza, tendo um caráter pedagógico, de formação moral e disciplinar, e onde houve também a introdução de aparelhos portáteis na ginástica, o improviso na atividade corporal, a valorização do rítmico e o contato do corpo com o solo (CARVALHO, 2009). Diferente dos métodos anteriores, o método alemão tem destaque devido à introdução de aparelhos aos exercícios, diferente dos outros métodos que só utilizavam o corpo.
Na América do Sul, Alfredo Wood foi o grande apologista da calistenia, que consistia em: marcha; braços e pernas; tronco e região póstero- superior, inferior, laterais, abdominais, ombros e escápulas; equilíbrio e novamente marcha, para terminar (GUIMARÃES, 2007).
Ginástica é a exercitação corporal, o conjunto de exercícios físicos e mentais em ações que ativem e solicitem os diversos sistemas e aparelhos orgânicos, visando o desenvolvimento de qualidades físicas, mentais e sociais do ser humano. (BARBOSA, 2009) O termo ginástico é derivado de Gymnós , que quer dizer nu, levemente vestido, e geralmente se refere a todo tipo de exercícios físicos para os quais se tem que tirar a roupa de uso diário. (BARBANTI, 1994)
Academia de ginástica segundo a definição dos descritores em Ciências da Saúde (DeCS, 2004) e de acordo com Lollo (2004), “[...] são instalações que têm programas que pretendem promover e manter um estado de bem-estar físico para ótimo desempenho e saúde [...]” Toscano (2001) “[...] conceitua as academias de ginástica como centros de atividades físicas onde se prestam serviços de avaliação, prescrição e orientação de exercícios físicos, sob supervisão direta de profissionais de educação física [...]
A ginástica realizada em academia teve como entidade propagadora a Associação Cristã de Moços (ACM) instalada em São Paulo, em 1950, conhecida internacionalmente como Young Men Christian Association (YMCA), instituição de caráter religioso originada da Inglaterra, porém voltada exclusivamente para a prática de atividade física, o que representou o embrião de uma rede de unidades que se espalharam pelo país, com as características das atuais academias de ginástica (NOVAES, 1991)
Nos anos 80, a ginástica localizada surge e é desenvolvida com fundamentos teóricos dos métodos da musculação e o que ficou de bom da Calistenia, invadindo assim as academias do Rio de Janeiro e São Paulo. A ginástica aeróbica foi à responsável pela invasão das mulheres nas academias. Em 1985 o livro A dança aeróbica (1982/Record) da professora americana Barbie Allen prometia perda de 500 calorias por hora, uma nova fonte de ganhar dinheiro "pegando" no ponto fraco de quem queria perder peso (MORAES, 2006).
A professora Lígia Azevedo no Rio de Janeiro não perdeu tempo implantando na sua academia a nova modalidade acrescentando ao método Jane Fonda, saltitos. A ginástica virou mania nacional havendo inclusive competição com regras definidas que incluíam exercícios obrigatórios nas apresentações como, por exemplo, as flexões de braços, os abdominais e os chutes altos.