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História, mitos e verdades sobre a Doação de órgãos, Teses (TCC) de Ciências da Saúde

Seminário sobre doação de órgãos

Tipologia: Teses (TCC)

2019

Compartilhado em 10/09/2019

jéssica0903silva
jéssica0903silva 🇧🇷

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................2
2 DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E SEU ESTUDO CIENTÍFICO................................................3
3 RELIGIÃO E DOAÇÃO DE ÓRGÃOS..............................................................................5
3.1 DOAÇÃO DE ÓRGÃOS EM ALGUMAS RELIGIÕES.....................................................6
4 A FALTA DE INFORMAÇÃO SOBRE A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS...............................6
5 INCENTIVO A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS............................................................................8
6 NÚMERO DE DOADORES DE ÓRGÃOS NO BRASIL..................................................9
6.1 AVANÇOS PARA TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS.........................................................
10
6.2 CORRIDA CONTRA O RELÓGIO......................................................................................
10
7 PRINCIPAIS DOENÇAS QUE OCASIONAM A DOAÇÃO............................................
11
8 QUALIDADE DE VIDA PÓS TRANSPLANTES...............................................................
12
8.1 A RECUPERAÇÃO IMEDIATA NO PÓS TRANSPLANTES...........................................
13
8.1.1 CUIDADOS COM A REJEIÇÃO......................................................................................
13
8.1.2 INFECÇÃO.........................................................................................................................
14
8.1.3 A VIDA NO PÓS-TRANSPLANTE..................................................................................
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9 CIHDOTT................................................................................................................................
15
10 MITOS E VERDADES SOBRE A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS...........................................
16
11 DESTAQUE NA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS EM SANTA CATARINA............................
19
12 REFERÊNCIAS....................................................................................................................
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Baixe História, mitos e verdades sobre a Doação de órgãos e outras Teses (TCC) em PDF para Ciências da Saúde, somente na Docsity!

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................

2 DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E SEU ESTUDO CIENTÍFICO................................................

3 RELIGIÃO E DOAÇÃO DE ÓRGÃOS..............................................................................

3.1 DOAÇÃO DE ÓRGÃOS EM ALGUMAS RELIGIÕES.....................................................

4 A FALTA DE INFORMAÇÃO SOBRE A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS...............................

5 INCENTIVO A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS............................................................................

6 NÚMERO DE DOADORES DE ÓRGÃOS NO BRASIL..................................................

6.1 AVANÇOS PARA TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS.........................................................

6.2 CORRIDA CONTRA O RELÓGIO......................................................................................

7 PRINCIPAIS DOENÇAS QUE OCASIONAM A DOAÇÃO............................................

8 QUALIDADE DE VIDA PÓS TRANSPLANTES...............................................................

8.1 A RECUPERAÇÃO IMEDIATA NO PÓS TRANSPLANTES...........................................

8.1.1 CUIDADOS COM A REJEIÇÃO......................................................................................

8.1.2 INFECÇÃO.........................................................................................................................

8.1.3 A VIDA NO PÓS-TRANSPLANTE..................................................................................

9 CIHDOTT................................................................................................................................

10 MITOS E VERDADES SOBRE A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS...........................................

11 DESTAQUE NA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS EM SANTA CATARINA............................

12 REFERÊNCIAS....................................................................................................................

Hoje, com a alteração dos critérios de morte, aparecem o conceito de morte encefálica e a possibilidade de doar órgãos e tecidos. Quando não tem um bom entendimento do processo da doação, as famílias dos possíveis doadores ficam indecisos e em dúvida na hora da ocorrência, por ser um assunto pelo o qual não têm muito esclarecimento (ALENCAR, 2006).

2 DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E SEU ESTUDO CIENTÍFICO

Ao longo do tempo, aumentou-se significativamente o número de pacientes que necessitam de tratamentos para dar chance à sua saúde e esperança às famílias que esperam vê-los desfrutando da vida com qualidade e novas possibilidades de cura. Com este aumento, houve também o surgimento de diversos outros recursos e técnicas para se alcançar o resultado na formação da sua vida normal. Pessoas muitas vezes em sofrimento contínuo e que lutam a cada dia por sua sobrevivência aguardam a beneficência humana através de doações de órgãos (ESCLARECE A SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EISTEIN).

É evidente o avanço da medicina desde o último século e a frequente necessidade de salvar vidas utilizando-se de métodos recentes que se criou a possibilidade da execução do transplante de órgãos e tecidos "Levando à valorização do corpo humano como repositório de matéria-prima". (MALUF 2013, p.332).

“Transplante de órgãos é a retirada de um órgão ou material anatômico proveniente de um corpo, vivo ou morto, e sua utilização com fins terapêuticos em um ser humano". (PARILLI, 2010, p. 22).

O transplante de órgãos pode significar também, literalmente, um enxerto ou implante. Como alega Daisy Gogliano que sistematizou esta matéria e esclareceu que "o vocábulo transplante, no vernáculo, pode, às vezes, aparecer como sinônimo de enxerto ou de implante". (GOGLIANO, 1986, p.43).

Para ser um doador de órgão, não é preciso deixar nenhum documento por escrito, porém é necessário manter a família ciente do seu desejo de ser doador. A família é quem autoriza e documenta, a liberação de órgãos. No Brasil há uma legislação rígida para doação de órgãos e a família do possível doador pode acompanhar todo este processo. Até 1997 a lei federal estabelecia que todos os brasileiros eram, automaticamente, doadores de órgãos. Cabia, portanto, apenas à equipe médica o poder de definir se o paciente teria a possibilidade de doar seus órgãos depois de morto ou não. Em 2001 as regras mudaram, e a decisão passou para as mãos das famílias. (NEXO JORNAL, 2017)

É considerado como potencial doador, pacientes em morte cerebral ou encefálica. As principais causas deste tipo de morte são: Traumatismo Crânio Encefálico; Acidente Vascular Encefálico (hemorrágico ou isquêmico); Encefalopatia Anóxica e Tumor Cerebral Primário. No Brasil, este diagnóstico é definido por meio da Resolução CFM n° 1480/97, devendo ser registrado no prontuário do paciente um Termo de Declaração de Morte Encefálica, descrevendo todos os elementos do exame neurológico. Já o Decreto nº 9.175/ regulamenta e detalha os critérios de notificação de morte encefálica. Com ele, essa notificação deixa de ser obrigatoriamente feita por neurologistas e torna-se atribuição de outros médicos, devidamente treinados. (GOVERNO DO BRASIL, 2018).

Paim relata ainda que, em 2016 e 2017, o Brasil não teve a metade das notificações de morte encefálica que poderia ter tido. Nos últimos dez anos, segundo ele, esse foi considerado o principal problema da doação de órgãos. “Boa parte dele [da dificuldade de doação] ocorre por não haver neurologistas suficientes. Agora, outros médicos, adequadamente qualificados, podem atestar morte encefálica”, explica. Após o diagnóstico de morte cerebral, a equipe médica deve consultar a família do paciente e orienta-la sobre o processo de doação de órgãos. Esta entrevista é bem objetiva, informando que o paciente está em óbito, porém esta situação permite que os órgãos sejam doados para os transplantes. Cabe ao hospital informar as Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDOs) o nome, a idade, causa da morte e hospital onde o paciente se encontra internado. Atualmente, o Brasil tem 41.266 pacientes aguardando por um transplante. Segundo os dados do ministério, o número é menor que em 2017, quando havia 44 mil pacientes na espera. (G1, 2018)

No espiritismo, de acordo com os pensamentos de Chico Xavier, é considerada como uma benção e uma ação de fraternidade. Todos podem doar com o consenso positivo do doador. Não é permitida a doação sem que o doador autorize, pois a morte, nesta religião é tratada como de cada um. (INSTITUTO CHICO XAVIER, 2017)

E as testemunhas de Jeová são contrários apenas à transfusão de sangue, pois o consideram sagrado. Quaisquer transplantes de órgãos ou tecidos que haja transfusão de sangue são proibidos para os Testemunhas de Jeová. (EXTRA CLASSE, 2016)

4 A FALTA DE INFORMAÇÃO SOBRE A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

A falta de informação dos familiares que perdem um parente é um dos principais motivos para a diminuição de doadores as famílias que compreendem bem o diagnóstico de morte encefálica são mais favoráveis à doação de órgãos em comparação com as famílias que acreditam que a morte só ocorre após a parada cardíaca. Estas geralmente manifestam dificuldades em aceitar a condição de morte do ente querido (SMIRNOFF; MERCER; ARNOLD, 2003).

A divulgação e o esclarecimento são de fundamental importância para que a população possa criar uma consciência sobre a doação de órgãos, e os meios de comunicação têm um papel relevante nesse processo (MORAES; GALLANI; MENEGHIN, 2006).

Os meios de comunicação de massa (televisão, rádio, jornais, revistas) são os principais veiculadores de informações acerca do transplante e da doação de órgãos para a população. Além disso, uma parcela da sociedade é influenciada por indivíduos com os quais se relaciona e por campanhas que incentivam o aumento da doação de órgãos (CONESA etal, 2004).

A literatura é pródiga em referências, demonstrando que os meios massivos de comunicação, apesar de sua grande penetração em âmbito nacional e mundial, não são os mais adequados para promover esclarecimento suficiente sobre temas polêmicos, como é o caso da doação de órgãos. Ao contrário, muitas vezes, a forma, a simbologia e o repertório

utilizados pelos meios de comunicação de massa causam mais celeuma e confusão que esclarecimentos (MORAES; GALLANI; MENEGHIN, 2006).

Estudo realizado na Espanha constatou que muitas informações provenientes da mídia, que poderiam ser um caminho para o esclarecimento de dúvidas, por vezes, reproduzem informações distorcidas, superficiais e preconceituosas, sendo, desta forma, incapazes de modificar comportamentos negativos relacionados à doação de órgãos. Foi observado que a negativa de consentimento à doação de órgãos pode ser mais facilmente modificada através da implementação de encontros específicos, campanhas escolares e orientações pelos profissionais de saúde (CONESA etal, 2005).

O indivíduo contrário à doação de órgãos aparece em estudos como sendo: homem ou mulher com idade acima de 45 anos, com baixo nível educacional, que não entende ou não conhece o conceito de morte encefálica, que tem parceiro contra a doação de órgãos, que não é favorável à doação de sangue e tem medo da manipulação do corpo (cadáver) após a morte. As razões principais para não ser doador foram o desconhecimento de como ser doador e o medo de diagnóstico errado de morte (MARTINEZ; MARTI; LOPEZ, 1995).

5 INCENTIVO A DOAÇÃO DE ÓRGÃO

Quando falamos sobre educação como forma de incentivo em doação de órgãos, não devemos nos prender somente que a população. Os profissionais da saúde têm completo fundamento e relevância, pois estes estão mais próximos da população e também acabam passando mais segurança aos pacientes, melhorando assim o índice de captação de órgãos. Existe na literatura médica evidências que mostram que os profissionais da saúde brasileiros são insuficientes e quase que incapacitados e relação ao transplante de órgãos, o que espelha para o baixo índice de doações (AMARAL, 2002).

Campanhas de esclarecimento deveriam acontecer nas instituições de saúde desde básicas até as mais complexas como hospitais com a participação de médicos, enfermeiros,

6 NÚMERO DE DOADORES DE ÓRGÃOS NO BRASIL

Segundo o site Brasil, 2018 em 2016, foram feitos aproximadamente 25 mil transplantes, já em 2017 foram 27 mil, logo o país bateu recorde em quantidade de doadores de órgãos, o número desse recorde histórico foi de 16,6 doadores para cada milhão de habitantes, e a qualidade desse número de doadores está crescendo durante sete trimestres consecutivos. Já em 2018 cresceram 7% a mais do que em 2017, foram contabilizados 1. doadores.

6.1 AVANÇOS PARA TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS

O Brasil acrescentou muito aos treinamentos das equipes que trabalham com a doação de órgãos, além disso foram assinados dois decretos pelo ex-presidente Michel Temer em 2016 e outro em 2017, em um dos decretos é determinado que uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) fique em solo apenas para transportes de órgãos. (SITE BRASIL, 2017)

No ano de 2016 a Força Aérea Brasileira transportou 512 órgãos dentre eles: 235 fígados; 143 corações; 76 rins; 21 pâncreas; 27 pulmões; 6 tecidos ósseos e 4 braços. (SITE BRASIL, 2017)

Porém além dos avanços que ocorreram com as equipes de transplantes, ainda possui dois estados Amapá e Roraima que não possuem equipes nem centros de transplantes. (NOTÍCIAS UOL, 2018)

6.2 CORRIDA CONTRA O RELÓGIO

Os órgãos mais comuns transplantados são coração, fígado, pâncreas, pulmões e rins, o tempo entre a retirada do órgão até o receptor do mesmo chama-se tempo de isquemia e ele é variado de acordo com cada órgão, o tempo máximo deles são: coração 4 horas, fígado 12 horas, pâncreas 20 horas, pulmão 6 horas e rim 48 horas (PORTAL BRASIL, 2017)

7 PRINCIPAIS DOENÇAS QUE OCASIONAM A DOAÇÃO

O transplante só se concretiza após a comparação de compatibilidade de sangue

e antígenos, ou seja, são as moléculas do corpo que são capazes de começar a resposta

imune. Quanto maior a compatibilidade os antígenos do doador e do receptor, maior a

probabilidade de ter sucesso no procedimento. As principais doenças que as pessoas

necessitam de órgãos são:

  • Alcoolismo (transplante de fígado em pacientes que estão abstêmios há meses)
  • Cardiopatias (transplante de coração)
  • Cirrose (transplante de fígado)
  • (^) Complicações por diabetes (transplante de rim e transplante de pâncreas)
  • Diabetes (transplante de pâncreas)
  • Doença arterial coronária (transplante de coração)
  • Doença cardíaca coronária (transplante de coração)
  • Doença de Chagas (transplante de coração)
  • Doença hepática (transplante de fígado)
  • Doenças pulmonares (transplante de pulmão)
  • Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
  • Fibrose cística (transplante de fígado)
  • Hepatite C (transplante de fígado)
  • Insuficiência renal (transplante de rim) (IG.SAUDE, 2012)

8 QUALIDADE DE VIDA PÓS TRANSPLANTES

Após a alta, o transplantado faz exames clínicos e laboratoriais semanalmente, durante os primeiros 30 dias, e depois disso duas vezes por mês. Os três primeiros meses são os mais difíceis e perigosos, porque é quando ocorre o maior número de rejeições e de complicações infecciosas. A partir do terceiro mês, iniciam-se os exames mensais por um período de seis meses. E assim o controle vai se espaçando, conforme a sua evolução. (SITE ABTO)

8.1.1 CUIDADOS COM A REJEIÇÃO

Um dos principais problemas após o transplante é a rejeição. O sistema imunológico protege o organismo de infecções e de tudo que lhe for estranho identificando o órgão transplantado como sendo algo diferente do resto do corpo e ameaçam destruí-lo. Para evitar a rejeição é necessário usar a medicação imunossupressora por toda a vida. É ela que ajudará o sistema imunológico para que este não rejeite o órgão transplantado. (QUINTELA ELOIZA)

8.1.2 INFECÇÃO

O uso de medicamentos imunossupressores torna o receptor mais suscetível ao aparecimento de infecções. Estes quadros infecciosos podem ser de origem bacteriana, viral, fúngica (micoses) ou de outros micro-organismos menos frequentes. Para prevenir as infecções utilizam-se antibióticos de amplo espectro (por via endovenosa ou oral), imediatamente antes e depois da cirurgia e pelo tempo que for necessário. (MANUAL DE TRANSPLANTE RENAL)

8.1.3 A VIDA NO PÓS-TRANSPLANTE

É mais do que uma boa saúde física ou mental. É estar de bem com você mesmo, com a vida, ter hábitos saudáveis, cuidados com o corpo e mente, conviver bem com familiares, ser amigo, sentir-se pleno e desfrutar ao máximo da existência, enfim, estar em equilíbrio. Após o transplante, apesar das recomendações e exigências médicas, o transplantado pode levar uma vida normal. A cada mês que passa, diminuem as restrições e os cuidados são menores, possibilitando um convívio social pleno e saudável. Recomendações que devem ser seguidas em casa:

  • Uso de máscaras para proteção de infecções.
  • Se manter afastados de pessoas com alguma enfermidade contagiosa;
  • Não manter contato com animal (por um período de tempo)
  • Manter o ambiente sempre limpo e arejado
  • Manter uma boa higiene pessoal;
  • Seguir uma boa dieta conforme a prescrição do médico;
  • Verificar o controle de sinais vitais na sua própria residência;
  • Realizar exercícios físicos;
  • Cuidado com o sol;
  • (^) Não suspender, sob hipótese alguma, a medicação imunossupressora;
  • Não se automedicar;
  • Qualquer sinal ou sintoma diferente do habitual deve ser avisado imediatamente ao médico; (MANUAL DO TRANSPLANTE)

Contudo, vemos que com o avanço da medicina e suas tecnologias, a expectativa de vida normal vem aumentando cada vez mais. Percebemos que o paciente pode sim ter uma vida normal, porém sempre acompanhado do Seu especialista e tomando os seus devidos cuidados. O órgão, seja ele qual for, pode ser qualquer momento da vida, rejeitado pelo corpo. Mesmo seguindo o tratamento com disciplina, o fato de terem passado pelo transplante não os diferencia em nada das demais pessoas quando o assunto é seguir em frente. (VIDA URBANA – JORNAL DO PARANÁ, 2015)

9 CIHDOT

10 MITOS E VERDADES SOBRE A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

A doação de órgãos é um ato que pode salvar ou melhorar a vida inúmeras pessoas, porém ainda há um grande TABU em relação a este assunto, pois é cercado de muitos mitos. Grande parte dessa dúvida entre “doar ou não doar”, vem da falta de conhecimento. E devido a isso, a fila pela espera de órgãos está cada vez maior e a maioria precisa esperar por longos anos até encontrar um doador (MORAIS1; MORAIS 2, 2012)

Alguns Mitos e Verdades sobre Doação de Órgãos:

  • Para ser um Doador de Órgãos é necessário assinar algum documento em vida? Mito! Para ser doador basta avisar a família, pois eles serão os responsáveis e irão assinar os documentos de permissão para transplante. (MARTINS)
  • Um idoso não pode fazer doação? Mito! Não existe idade mínima ou máxima para doação. Serão feitas análises para definir o potencial do doador. É expressamente contraindicado a doação de órgãos de pacientes com HIV positivo, câncer ou tuberculose ativa, pois o objetivo é que não haja transmissão de nenhuma doença do doador para o receptor. (ESCLARECE A SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EISTEIN).
  • Somente corações, fígados e rins podem ser transplantados? Mito! OS órgãos que podem ser transplantados são: coração, rins. Pulmões, fígado, pâncreas e intestino. Já os tecidos são: córneas, pele, válvulas cardíacas, tendões e ossos. Porém devem ser retirados e transplantados enquanto ainda houver circulação sanguínea no corpo do paciente e deve ser respeitado o tempo de cada órgão com circulação sanguínea. (GARCIA, 2013)
  • Quem tem maiores condições financeiras passa na frente na fila para receber um órgão? Mito! As questões financeiras ou status social não influenciam na hora do transplante. Diversos aspectos são levados em consideração, como compatibilidade sanguínea, tempo de espera na fila, compatibilidade genética, peso e altura entre receptor e doador. (ESCLARECE A SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EISTEIN).
  • A família do doador precisa arcar com os custos relacionados à doação? Mito! O doador ou sua família não terá que arcar com nenhum custo e nem terá ganho financeiro. (ESCLARECE A SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EISTEIN).
  • A doação deixa o corpo deformado? Mito! A doação não desfigura o corpo, pois é feita através de cirurgia. (GARCIA,
  • Um único doador pode salvar muitas outras vidas? Verdade! Uma doação de órgãos pode salvar de 8 a 20 vidas. (MARTINS)
  • É possível que um paciente com morte encefálica volte a viver? Mito! A morte encefálica é irreversível e é atestada por 2 médicos diferente que seguem os critérios do Conselho Federal de Medicina, que tem como principal objetivo a comprovação da ausência de reflexos do cérebro, e é feito através de dois exames clínicos e um teste gráfico. Somente nesta situação é possível a doação de múltiplos órgãos. (ESCLARECE A SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EISTEIN).
  • (^) Quem recebe um órgão de uma pessoa passa a se comportar como o falecido? Mito! Nenhum órgão traz consigo alguma característica estética ou funcional do doador. O receptor apenas terá uma melhoria em sua qualidade de vida. (GARCIA, 2013)
  • Após a doação de órgãos o corpo precisa ser sepultado em caixão lacrado? Mito! O corpo pode ser velado e cremado normalmente, não precisa de nenhum preparo especial, pois o mesmo passará por uma cirurgia para então serem retirados os órgãos. (GARCIA, 2013)
  • Se os médicos do setor de emergência souberem que você é um doador, não vão se esforçar para salvá-lo? Mito! A prioridade número 1 dos médicos é salvar sua vida. Somente após a morte e o consentimento da família que será levado em consideração para a doação dos órgãos. (GARCIA, 2013)

11 DESTAQUE NA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS EM SANTA CATARINA

BRASIL TEM AUMENTO NO NÚMERO DE DOAÇÃO DE ORGÃOS E PROJETA

RECORDE DE TRANSPLANTES. G1. Disponível em: <https://g1.globo.com/bemestar/ noticia/2018/09/28/brasil-tem-aumento-no-numero-de-doacao-de-orgaos-e-projeta-recorde- de-transplantes.ghtml> Acesso em: 26 abr. 2019.

DOAÇÃO DE ORGÃOS: BRASIL SALVA NÚMERO RECORDE DE VIDAS.

GOVERNO DO BRASIL. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/noticias/saude/2018/06/ doacao-de-orgaos-brasil-salva-numero-recorde-de-vidas> Acesso em: 26 abr. 2019.

DOAÇÃO DE ORGÃOS CRESCE 7% NO PAÍS, E GOVERNO PREVÊ

RECORDES EM TRANSPLANTES. FOLHA DE SÃO PAULO. Disponível em: < https:// www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/09/doacao-de-orgaos-cresce-7-no-pais-e-governo- preve-recorde-em-transplantes.shtml> Acesso em: 20 abr. 2019.

DOAÇÃO DE ORGÃOS: É PRECISO EDUCAR PARA AVANÇAR. TAISE

RIBEIRO MORAIS, MARCELMA RIBEIRO MORAIS. Disponível em <http:// www.scielo.br/pdf/sdeb/v36n95/a15v36n95.pdf> Acesso em: 17 abr. 2019.

DOAÇÃO DE ORGÃOS: MITOS E VERDADES. LAÍS MARTINS. Disponível em: < https://www.vix.com/pt/bdm/medicina-alternativa/1565/doacao-de-orgaos-mitos-e-verdades

Acesso em: 15 de mai. 2019.

HOSPITAL SÃO JOSÉ É O PRIMEIRONA DOAÇÃO DE ORGÃOS EM SANTA

CATARINA. OCP. Disponível em: < https://ocp.news/geral/hospital-sao-jose-e-o-primeiro- na-doacao-de-orgaos-em-santa-catarina> Acesso em: 18 mai. 2019.

INFORMAÇÕES SOBRE DOAÇÃO DE ORGÃOS. LENITA OUTSUKA.

Disponível em: http://www.abto.org.br/estendaamao/files/0_abto_casada_alta.pdf Acesso em: 20 abr. 2019.

JOINVILLE É A CIDADE QUE MAIS REALIZA DOAÇÃOS DE ORGÃOS EM

SANTA CATARINA. A NOTÍCIA, NSC. Disponível em: < http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/

geral/joinville/noticia/2018/09/joinville-e-a-cidade-que-mais-realiza-doacao-de-orgaos-em- santa-catarina-10592584.html> Acesso em: 18 mai. 2019.

MANUAL DE TRANSPLANTE RENAL PERIODO PÓS TRANSPLANTE. DRA.

MARIA CRISTINA RIBEIRO DE CASTRO. Disponível em: < http://www.abto.org.br/ abtov03/Upload/file/manual_transplante_pos.pdf> Acesso em: 18 de mai.

MITOS E VERDADES SOBRE DOAÇÃO DE ORGÃOS. HOSPITAL EISTEIN

SOCIEDADE BENIFICIENTE ISRAELITA BRASILEIRA. Disponível em: <https:// www.einstein.br/especialidades/transplantes/transplante-orgaos/mitos-verdades> Acesso em: 15 de mai. 2019

MOVIMENTO A VIDA COM VIDA. NSC TV. Disponível em: <https:// redeglobo.globo.com/sc/nsctv/noticia/nsc-lanca-movimento-a-vida-com-vida.ghtml> Acesso em: 14 mai. 2019.

MUDANÇAS NA QUALIDADE DE VIDA APÓS O TRANSPLANTE RENAL E

FATORES RELACIONADOS. ANA ELZA OLIVEIRA DE MENDONÇA, GILSON

VASCONCELOS TORRES, MARINA DE GÓES SALVETTI, JOÃO CARLOS ALCHIERI,

ISABELLE KATHERINNE FERNANDES COSTA. Disponível em: <http://www.scielo.br/ pdf/ape/v27n3/1982-0194-ape-027-003-0287.pdf> Acesso em: 18 de mai. 2019.

O QUE IMPEDE O BRASIL DE MELHORAR AINDA MAIS SEU ÍNDECE DE

DOAÇÃO DE ORGÃOS. NEXO JORNAL. Disponível em: <https://www.nexojornal.com.br/ expresso/2017/10/30/O-que-impede-o-Brasil-de-melhorar-ainda-mais-seu-%C3%ADndice- de-doa%C3%A7%C3%A3o-de-%C3%B3rg%C3%A3os> Acesso em: 26 abr. 2019.

QUALIDADE DE VIDA NO PÓS-TLANSPANTE. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA

DE TRANSPLANTES DE ORGÃOS. Disponível em: < http://www.abto.org.br/abtov03/ default.aspx?c=1053> Acesso em: 18 de mai. 2019.