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História da psicologia , Resumos de História do Direito

Um Breve Resumo sobre a história da psicologia

Tipologia: Resumos

2010

Compartilhado em 04/02/2010

odilon-martins-7
odilon-martins-7 🇧🇷

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Um Breve Resumo da História da Psicologia
Influências Filosóficas:
Há milhares de anos atrás, desde que o Homem se percebeu
como um ser pensante, inserido em um complexo que chamou
de Natureza, ele vem buscando respostas para suas dúvidas e
factos que comprovem e expliquem a origem, as causas e as
transformações do mundo. No entanto, o comportamento e a
conduta humana são assuntos que sempre nos fascinou e estão
registrados historicamente ao longo desses anos. Isso faz com
que a Psicologia seja uma das mais antigas e uma das mais
novas disciplinas académicas, criando assim esse paradoxo.
Durante muito tempo se procurou explicações para as
questões naturais e humanas através de personagens
Mitológicos. Para os Gregos, os Mitos eram narrativas sagradas
sobre a origem de tudo; eram tudo em que acreditavam como
verdadeiro. Os poetas-videntes, que narravam os Mitos,
possuíam uma autoridade mística sobre os demais, pois eram
"escolhidos dos deuses" que lhe mostravam os acontecimentos
passados através de revelações e sonhos, para que esses
fossem transmitidos aos ouvintes. Com o passar do tempo a
Mitologia parecia não satisfazer mais, pois notava-se
insuficientemente eficaz para a quantidade cada vez maior de
questões, e no início do século VI antes de Cristo, nasce a
Filosofia, que significa "Amizade pelo Saber" e define uma forma
característica de pensar (pensamento racional). Com ela vários
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Um Breve Resumo da História da Psicologia

Influências Filosóficas: Há milhares de anos atrás, desde que o Homem se percebeu como um ser pensante, inserido em um complexo que chamou de Natureza, ele vem buscando respostas para suas dúvidas e factos que comprovem e expliquem a origem , as causas e as transformações do mundo. No entanto, o comportamento e a conduta humana são assuntos que sempre nos fascinou e estão registrados historicamente ao longo desses anos. Isso faz com que a Psicologia seja uma das mais antigas e uma das mais novas disciplinas académicas, criando assim esse paradoxo. Durante muito tempo se procurou explicações para as questões naturais e humanas através de personagens Mitológicos. Para os Gregos, os Mitos eram narrativas sagradas sobre a origem de tudo; eram tudo em que acreditavam como verdadeiro. Os poetas-videntes, que narravam os Mitos, possuíam uma autoridade mística sobre os demais, pois eram "escolhidos dos deuses" que lhe mostravam os acontecimentos passados através de revelações e sonhos, para que esses fossem transmitidos aos ouvintes. Com o passar do tempo a Mitologia parecia não satisfazer mais, pois notava-se insuficientemente eficaz para a quantidade cada vez maior de questões, e no início do século VI antes de Cristo, nasce a Filosofia, que significa "Amizade pelo Saber" e define uma forma característica de pensar (pensamento racional). Com ela vários

filósofos se destacaram, cada um com sua forma particular de pensar e de procurar a sabedoria. Alguns dos factos históricos que facilitaram o surgimento da Filosofia na Grécia foram as viagens marítimas (descobertas de novos mundos), a invenção do calendário (abstracção do tempo), a invenção da moeda (forma de troca), o surgimento da vida urbana (ambiente para propagação), a invenção da escrita alfabética (registro abstracto de ideias), a invenção da política (Ética da Pólis), que introduziu três factores decisivos: as leis, o surgimento de um espaço público, e a estimulação de um pensamento colectivo, onde as ideias eram transmitidas em forma de discurso público. Através da Filosofia grega, que foi instituída no ocidente, foi- nos possível conhecer as bases e os princípios fundamentais de conceitos que conhecemos como razão , racionalidade, ética, política, técnica, arte, física, pedagogia, cirurgia, cronologia e, principalmente o conceito de ciência. Entre os vários filósofos gregos que contribuíram com suas ideias, temos:

  • Pitágoras (séc. V a.C.) – para ele, a completa sabedoria pertencia somente aos deuses, mas era possível apreciá-la, amá-la e com isso, obtê-la. Dizia que a natureza é formada por um sistema de relações ou de proporções matemáticas, de tal modo que essas combinações aparecem aos nossos órgãos dos sentidos sob a forma de qualidades dualísticas.
  • Parménides (+/- 544 - 450 a.C.) – segundo ele, para chegarmos à verdade não podemos confiar nos dados empíricos, temos que recorrer à razão. Nada pode mudar, só existe o ser imutável, eterno e único, em oposição ao não ser. Temos de ignorar os sentidos e examinar as coisas com a força do pensamento. O que está fora do ser não é o ser, é nada, o ser é um.
  • Heráclito (+/- 540 - 470 a.C.) – as suas ideias são contrárias às de Parménides e é considerado o mais importante dos pré- socráticos. É dele as frases: Tudo flui. O LOGOS é o princípio cósmico. Não entramos no mesmo rio duas vezes. A verdade encontra-se no DEVIR e não no ser. A Alma não tem limites, pois o seu logos é profundo e aumenta gradativamente. O pensamento humano participa e é parte do pensamento

realizou um importante e decisivo trabalho de revisão e elaboração da história dos pré-socráticos. Aristóteles argumenta que é a razão que controla os nossos actos e nela há o raciocínio a partir dos dados dos sentidos; contudo, para ele a relação sujeito-objecto era directa. O mundo é dividido entre orgânico e inorgânico, sendo o orgânico que encerra em si a capacidade de transformação. Assim, ele concorda com Platão que punha a essência do homem na alma. A função do homem é a actividade da sua alma, que segue ou implica um princípio racional, daí sua famosa afirmação: " O homem é um ser racional ". Podemos dizer que a ciência ocidental efectivamente começou com Aristóteles. Ele convenceu-se de que a infinita variedade da vida podia ser disposta numa série contínua e que existe uma «escada» da natureza, que evolui dos organismos mais simples para os mais elevados. Mesmo assim, a sua Fisiologia (ciência dos fenómenos físicos) era precária, pois acreditava em coisas como, por exemplo: que o cérebro é um órgão para resfriar o sangue; que o corpo do homem é mais completo do que o da mulher; na reprodução a mulher é passiva e recebe, enquanto o homem é activo e semeia. Sendo assim, as características seriam predominantemente do pai. Até o século XVII os filósofos estudavam a natureza humana mediante a especulação, a intuição e a generalização, pois baseavam-se na sua pouca experiência. Até este período, o homem olhava para o passado a fim de obter as suas respostas. Somente aplicavam instrumentos e métodos científicos que já se tinham mostrado eficazes nas ciências físicas e biológicas. Contudo, ocorreu uma transformação substancial nos seus estudos, fazendo assim um estudo essencialmente científico, apoiado em observações e experimentações cuidadosamente controladas para estudar a mente humana, fazendo com que a Psicologia alcançasse uma identidade que a distinguiria das suas raízes filosóficas. Com os avanços da Física e das novas tecnologias, os métodos e as descobertas da ciência cresciam vertiginosamente, fazendo surgir maravilhosas e extravagantes formas de divertimento nos jardins reais da Europa. Através da água, que fluindo através de tubulações subterrâneas, colocava- se em funcionamento figuras mecânicas que realizavam movimentos variados. Esses divertimentos aristocráticos reflectiam e reforçavam o espanto do homem diante do milagre

das máquinas. Desenvolveu-se e aperfeiçoou-se todos os tipos de máquinas para a ciência, indústria e entretenimento, como relógios mecânicos bastante precisos, bombas, alavancas, roldanas, guindastes e outros, tudo isto criado para servir ao homem. Parecia não haver limites de criação e usos para essas máquinas. A ideia básica originou-se da Física (ou "filosofia natural" como era conhecida) das obras de Galileu, que implantou a ideia de que o universo era formado de partículas de matéria (átomos) em movimento, portanto, estaria sujeito a leis de medição, cálculo e passível de previsão. A observação e a experimentação, seguidos pela medição eram marcas distintivas da ciência e começou a ficar evidente que todos os fenómenos poderiam ser descritos e definidos por um número, ou seja, eram quantificáveis. Essa necessidade de medição era vital para o estudo do universo como máquina e fez surgir diversos aparelhos de medição como termómetros, réguas, barómetros, relógios de pêndulo, etc. A relação deste facto, que se deu aproximadamente 200 anos antes do estabelecimento da Psicologia como ciência é directa e conveniente, pois isso deu sentido à uma forma que uma nova Psicologia, que estava a ser germinada, teria que adoptar, pois se todo universo era agora como uma máquina, ordenado, previsível, observável, mensurável, por que é que o homem não pode ser visto sob a mesma luz? Dito por outras palavras, os mesmos eficazes métodos experimentais e quantitativos, utilizados para revelar os segredos do universo físico, podiam ser aplicados na exploração e previsão dos processos e condutas humanas. Quando o empirismo se tornou dominante, surgiu uma nova desconfiança sobre todo o conhecimento até então obtido, dos conceitos e da visão que se tinha das coisas, dos dogmas filosóficos e teológicos do passado, aos quais a ciência estava presa. Vários homens contribuíram na elaboração de questões, tão importantes para a mudança. De entre eles, um destacou-se por contribuir directamente para a história da Psicologia Moderna, libertando-nos dos dogmas teológicos e tradicionais rígidos que dominaram desde a época aristotélica. Esse grande homem, que simboliza a transição da Renascença para o período moderno da ciência e que representa os primórdios da Psicologia Moderna foi René Descartes. A maior contribuição de Descartes para a História da psicologia Moderna foi a tentativa de resolver o problema corpo- mente que era uma questão controversa e que perdurava desde o tempo de Platão, sendo que a maioria dos pensadores deixaram de adoptar uma visão monista (mente e corpo são

Após Descartes, a ciência moderna e a psicologia desenvolveram-se rapidamente e, em meados do século XIX, o pensamento europeu foi impregnado por um novo espírito: o Positivismo. Esse conceito foi obra de Auguste Comte que para tornar os seus conceitos o mais viáveis possíveis, se limitou nessa obra a apenas factos cuja verdade estavam acima de qualquer suspeita, ou seja, somente aos factos que poderiam ser comprovados cientificamente, observáveis e indiscutíveis. Este espírito materialista gerou ideias de que a consciência poderia ser explicada através em termos da Física e da Química e os investigadores neste campo concentraram-se na estrutura anatómica e fisiológica do cérebro. Durante este período histórico, na Inglaterra, estavam em grande actividade um terceiro grupo de filósofos, os empiristas. Investigavam como a mente adquire os conhecimentos e diziam ser somente através das experiências sensoriais que isso acontece. Positivismo, materialismo e empirismo converteram-se nos alicerces filosóficos de uma nova psicologia, onde os fenómenos psicológicos eram constituídos de provas factuais, observacionais e quantitativas, sempre baseados na experiência sensorial. O método dos empiristas apoiava-se completamente na observação objectiva e na experimentação, e diz que a mente se desenvolve através da acumulação progressiva das experiências sensoriais. Desta forma, é nítido que estas ideias iam de encontro às teorias de Descartes, que dizia que algumas ideias eram inatas. De entre os empiristas britânicos, as suas principais contribuições para a Psicologia é-nos dada por John Locke (1632-1704) - Ensaio Acerca do Entendimento Humano - 1690, que começou por negar a existência de ideias inatas e que através da experiência o homem adquire conhecimentos, e que esse processo era composto de duas fases: as sensações e as reflexões e através das reflexões os indivíduos recordam e combinam as impressões sensoriais para formar abstracções e outras ideias de nível superior. A origem geral das ideias são sempre as experiências ou as impressões sensoriais, mas a formação das ideias de nível superior proporcionou a noção da associação de ideias, assim como a decomposição de processos mentais em ideias simples e a combinação dessas ideias passaram a ser o núcleo da investigação central da Nova Psicologia Científica. Uma outra doutrina importante de Locke foi a noção de qualidades primárias (inerente aos objectos e independentes dos nossos sentidos) e as qualidades secundárias (dependentes da pessoa que percebe). As qualidades secundárias só existem no acto da percepção e são de natureza subjectiva. Ora, isto vem numa tentativa de explicar

o facto de nem sempre existir uma correspondência exacta entre o mundo físico e a forma como este é percebido pelo sujeito. Isto fez com que alguém perguntasse se esta diferença de qualidades realmente existia ou se, todas as qualidade de alguma coisa não dependem somente da percepção e da subjectividade do observador. Quem levantou esta questão foi George Berkeley (1685-1753) - Um Ensaio Para Uma Nova Teoria da Visão (1709) e O Tratado Sobre os Princípios do Conhecimento Humano (1710). A sua contribuição para a psicologia ficou nestes dois livros e no facto de ter concordado com Locke acerca de que todo conhecimento provinha do experiência, mas discordou quanto às qualidades primárias, dizendo só existirem as secundárias, pois todo conhecimento é ‘produto’ da pessoa que percebe ou experimenta. Alguns anos depois, esta oposição à ideia de Locke foi chamada de Mentalismo , pois dava total ênfase aos fenómenos mentais. Tudo que podemos crer é naquilo que percebemos, pois a percepção está dentro de nós e portanto, é individualmente subjectiva, assim como se eliminarmos a percepção a qualidade desaparece, não existindo assim substância material de que possamos estar certos. Outros três filósofos historiadores que contribuíram para a história da Psicologia foram David Hume (1711-1776), com a obra Tratado Sobre a Natureza Humana (1739), David Hartley (1705-1757) com sua obra: Observações Sobre o Homem, Sua Constituição, Seu Dever e Suas Expectativas (1749) e James Mill (1773-1836) com sua obra: Análise dos Fenómenos da Mente Humana (1829). Influências Fisiológicas: As influências da fisiologia na Psicologia ocorrem devido às diferenças individuais, dadas pelos factores pessoais, que foram recebidas e sobre as quais não se tem controle. Trata-se da subjectividade influenciando na percepção dos fenómenos mentais. Os cientistas, no final do século XIX, passaram então à investigação e estudo dos órgãos dos sentidos, através dos quais, recebemos as informações acerca do mundo externo e temos as sensações e percepções. Vários foram os cientistas que recorreram ao método experimental para estudo da psicologia e realizaram estudos sobre o comportamento, os

processos psicológicos, que até então eram impossíveis de serem medidos. Com algumas modificações, os métodos de Fechner na pesquisa dos problemas psicológicos são utilizados até hoje, sendo que já na época foram eles que nortearam todo o trabalho de psicologia experimental de Wilhelm Wundt. Este último deu à psicologia técnicas de medidas precisas e elegantes, fazendo dela uma ciência. Wundt estabeleceu o seu primeiro laboratório na Universidade de Leipzig, na Alemanha. Utilizou as técnicas usadas pelos fisiologistas e os métodos experimentais das ciências naturais. Apesar de utilizar o método reducionista, concordava serem os elementos da consciência entidades estáticas, mas que estes participavam activamente no processo de organização de seu próprio conteúdo, logo deu mais importância à essa organização do que aos elementos em si. O método de estudo de Wundt era o da introspecção analítica , cujo conceito ele adaptou de Sócrates, inovando apenas no uso de um controle experimental preciso no método. Considerava as sensações e os sentimentos formas elementares da experiência, apesar de considerar a mente e o corpo sistemas paralelos mas não interactuantes, e como a mente não dependia do corpo, era possível estudá-la eficazmente em si mesma. Nos primeiros anos do Laboratório de Leipzig, Wundt teve que desvincular o seu trabalho de um passado não científico, cortando vínculos com a velha filosofia mental; deixou para esta última discussões sobre a natureza da alma imortal e o seu relacionamento com o corpo mortal, o que contribuiu ainda mais para seu trabalho científico e foi considerado um grande salto. Isto gerou algumas controvérsias, mas outros estudiosos participaram e se mantiveram unidos em termos de tema e propósito para a psicologia ser científica e não o "estudo da alma". Em 1892 uma versão da psicologia de Wundt foi levada aos Estados Unidos pelo seu aluno E. B. Titchener, que a alterou consideravelmente, propondo uma nova abordagem que denominou estruturalismo. Apesar de ser a introspecção o seu método de estudo, Titchener criticou publicamente a abordagem wundtiana. Na sua abordagem própria, os observadores (que eram os próprios psicólogos), eram treinados e tinham que aprender a perceber para que pudessem descrever o seu estado consciente e não o estímulo em si. Muitas pesquisas foram realizadas sobre as várias qualidades das sensações básicas que foram

"descobertas", apesar disso o estruturalismo apresentava algumas limitações óbvias, mostrando que o método de estudo, a introspecção formal , falhava por ser obscuro e pouco confiável, portanto fora do alcance do objectivo científico. Outro movimento que veio remediar estas falhas foi o funcionalismo. William James (1842 - 1910), um dos mais influentes psicólogos americanos, professor de Filosofia em Harvard, não se identificou com nenhum movimento e via o estruturalismo como sendo limitado, artificial e extremamente inexato. Além disso, argumentou James, a consciência é subjectiva, está em constante movimento de evolução, é selectiva na escolha dos inúmeros estímulos que a bombardeiam e tem como papel principal a adaptação dos indivíduos aos seus ambientes. Vários psicólogos foram influenciados pela visão de James e como os processos mentais funcionavam para ajudar na adaptação dos homens em um mundo hostil. Apesar de se oporem fortemente ao estruturalismo, discordaram entre si em alguns aspectos. Isso fez com que o funcionalismo não pudesse mais se autosustentar-se e, em 1912 surgiu um novo movimento norte- americano, o Behaviorismo. Liderado por John Watson (1878 - 1958), o Behaviorismo tinha a proposta de fazer da Psicologia uma ciência respeitável como as ciências naturais, algo só possível se os psicólogos utilizassem como objecto de estudo o comportamento observável, isto é, que pode ser mensurado, e métodos objectivos, pois os processos mentais pouco importavam por não serem passíveis de mensuração até então. A maior crítica do behaviorismo ao estruturalismo foi exactamente o objecto de estudo: a mente. Essa nova proposta atraiu vários jovens seguidores psicólogos americanos que se sentiram atraídos pela proposta objectiva, e o estilo fulgurante do Behaviorismo, que marcou bastante a psicologia norte- americana. A filosofia principal do Behaviorismo começou por estudar os comportamentos controlados em laboratórios dos animais (os quais podiam ser comparados aos dos humanos), de acordo com estímulos que lhes eram apresentados. Com o passar do tempo essa filosofia foi ampliada pelas ideias de B. F. Skinner (1904 - 1990), uma dos mais importantes figuras do comportamentarismo. Enquanto isso, na Alemanha, crescia a Psicologia da Gestalt (que significa forma , estrutura). Tanto o Behaviorismo norte-americano, como a Psicologia da Gestalt alemã, surgiram, em parte, como protesto, baseado nas críticas ao estruturalismo, mas a psicologia da Gestalt, no lugar de