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História da Anatomia Humana, Notas de estudo de Anatomia

Apostila sobre o princípio e trajetória da anatomia humana desde os primórdios até a atualidade

Tipologia: Notas de estudo

2017

Compartilhado em 22/03/2017

joaci-santana-nobre-8
joaci-santana-nobre-8 🇧🇷

16 documentos

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Brasília-DF.
História da anatomia
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B rasília-DF.

História da anatomia

Elaboração Igor Duarte de Almeida Produção Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração

  • APRESENTAÇÃO
  • ORGANIZAÇÃO DO CADERNO DE ESTUDOS E PESQUISA
  • INTRODUÇÃO
  • REFLEXÃO UNIDADE I
    • CAPÍTULO
    • ORAÇÃO AO CADÁVER
  • ETIMOLOGIA UNIDADE II
    • CAPÍTULO
    • A ANATOMIA.........................................................................................................................
  • 1 O PERÍODO UNIDADE III
    • CAPÍTULO
    • PRÉ-HISTÓRIA
    • CAPÍTULO
    • OS SUMÉRIOS
    • CAPÍTULO
    • OS BABILÔNIOS
    • CAPÍTULO
    • OS CHINESES
    • CAPÍTULO
    • OS EGÍPCIOS........................................................................................................................
    • CAPÍTULO
    • OS GREGOS
    • CAPÍTULO
    • OS ROMANOS
    • CAPÍTULO
    • DA VINCI
    • CAPÍTULO
    • MICHELÂNGELO
  • 2 O PERÍODO UNIDADE IV
    • CAPÍTULO
    • VESALIUS
    • CAPÍTULO
    • EUSTÁQUIO
    • CAPÍTULO
    • FALÓPIO...............................................................................................................................
    • CAPÍTULO
    • FABRÍCIO..............................................................................................................................
  • 3 O PERÍODO UNIDADE V
    • CAPÍTULO
    • HARVEY
    • CAPÍTULO
    • ROLFINK
    • CAPÍTULO
    • PECQUET
    • CAPÍTULO
    • RUYSCH................................................................................................................................
    • CAPÍTULO
    • MALPIGHI
    • CAPÍTULO
    • FAMÍLIA BARTHOLIN
    • CAPÍTULO
    • IMPORTANTES ANATOMISTAS
  • 4 O PERÍODO UNIDADE VI
    • CAPÍTULO
    • CHARLES DARWIN
    • CAPÍTULO
    • PIRIGOV
    • CAPÍTULO
    • SOBBOTA
    • CAPÍTULO
    • ANATOMIA NO BRASIL
  • TECNOLOGIA UNIDADE VII
    • CAPÍTULO
    • FERRAMENTAS ATUAIS
  • DICIONÁRIO UNIDADE VIII
    • CAPÍTULO
    • ETIMOLOGIA
  • REFERÊNCIAS

Organização do Caderno

de Estudos e Pesquisa

Para facilitar seu estudo, os conteúdos são organizados em unidades, subdivididas em capítulos, de forma didática, objetiva e coerente. Eles serão abordados por meio de textos básicos, com questões para reflexão, entre outros recursos editoriais que visam a tornar sua leitura mais agradável. Ao final, serão indicadas, também, fontes de consulta, para aprofundar os estudos com leituras e pesquisas complementares. A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de Estudos e Pesquisa. Provocação Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor conteudista. Para refletir Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões. Sugestão de estudo complementar Sugestões de leituras adicionais, filmes e sites para aprofundamento do estudo, discussões em fóruns ou encontros presenciais quando for o caso. Praticando Sugestão de atividades, no decorrer das leituras, com o objetivo didático de fortalecer o processo de aprendizagem do aluno. Atenção Chamadas para alertar detalhes/tópicos importantes que contribuam para a síntese/conclusão do assunto abordado.

Saiba mais Informações complementares para elucidar a construção das sínteses/conclusões sobre o assunto abordado. Sintetizando Trecho que busca resumir informações relevantes do conteúdo, facilitando o entendimento pelo aluno sobre trechos mais complexos. Exercício de fixação Atividades que buscam reforçar a assimilação e fixação dos períodos que o autor/ conteudista achar mais relevante em relação a aprendizagem de seu módulo (não há registro de menção). Avaliação Final Questionário com 10 questões objetivas, baseadas nos objetivos do curso, que visam verificar a aprendizagem do curso (há registro de menção). É a única atividade do curso que vale nota, ou seja, é a atividade que o aluno fará para saber se pode ou não receber a certificação. Para (não) finalizar Texto integrador, ao final do módulo, que motiva o aluno a continuar a aprendizagem ou estimula ponderações complementares sobre o módulo estudado.

que religiosos afereciam ao corpo. Esses religiosos proibiam qualquer prática que agredisse a constituição do corpo por considerá-lo sagrado (GARDNER, OSBURN 1980). No século IX o estudo do corpo humano voltou a interessar os sábios graças à escola médica de Salerno, na Itália. Logo depois outros médicos medievais enfatizaram a afirmação de que o conhecimento anatômico era importante para o exercício da cirurgia. Então todos os estudos feitos nesse período eram considerados clandestinos e contrários à regra. Atualmente, o estudo anatômico do corpo humano e o material utilizado é o cadáver ou as peças cadavéricas. O conhecimento deve ser transposto diretamente para a utilização prática e clínica do estudante, tornando-se viável a utilização de modelos anatômicos sintéticos e softwares aproximando o conteúdo básico do específico (NOBESCHI 2010). Objetivos » Fornecer informações sobre o princípio e a trajetória da anatomia desde os primórdios até a atualidade. » Abordar temas relevantes sobre a mística e a ciência que envolve essa fascinante matéria. » Compreender os aspectos históricos e evolutivos da anatomia. » Conhecer a linguagem técnica anatômica.

REFLEXÃO^ UNIDADE I CAPÍTULO 1 Oração ao cadáver Você conhece Karl Von Rokitansky? Talvez este nome não lhe seja familiar, mas se você estudou algum curso de nível superior na área da saúde com certeza conhece uma obra escrita por ele. A famosa reflexão ao cadáver desconhecido. Karl Von Rokitansky foi um renomado médico patologista nascido aos 19 de fevereiro de 1804 na cidade de Hradec Králóve, Replública Tcheca e faleceu em 28 de julho de 1878 em Viena, Austria (NOBESCHI 2010). Estudou medicina na cidade de Praga e adquiriu o título de doutor em 06 de março de 1828 pela Universidade de Viena. Dentre suas pesquisas, desenvolveu o método conhecido como a técnica de autópsia que ainda é um dos métodos padrões usado hoje. Conta-se que Rokitansky supervisionou cerca de 70.000 autópsias, e conduziu pessoalmente cerca de 30.000 uma média de 2 por dia durante 45 anos. Ele foi o criador da famosa Oração ao Cadáver Desconhecido. Trata-se de uma reflexão ao respeito que se deve ter ao corpo já sem vida. Os corpos que em muitas das vezes não lhe foram concedidos o devido valor e respeito, tiveram um fim muitas vezes indigno e desumano, porém sua participação para a evolução da ciência pode ajudar as pessoas que a eles negaram a ajuda correspondendo a um verdadeiro paradoxo da vida. Permitir a desintegração de seu corpo pelo estudo reforça a teoria de que a vontade de ajudar, independente da forma e o amor ao próximo são mais fortes do que a própria morte. Em países desenvolvidos o estudo de anatomia é preconizado com cadáveres oriundos de doações com o aval familiar. Entretanto, no Brasil, essa prática está longe de ser uma realidade e o meio de estudo se dá quase sempre é por meio de cadáveres de pessoas de rua desconhecidas. A oração ao cadáver desconhecido Ao curvar-te com a lâmina rija de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas, sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens.

ETIMOLOGIA^ UNIDADE II CAPÍTULO 1 A anatomia O verbete etimologia tem seu significado no dicionário como o estudo da origem da palavra. A palavra anatomia é a derivação de duas palavras de origem gregas ANA e TOMEIN que significam EM PARTES e CORTAR. O termo TOMEIN está relacionado com um tipo de exame de imagem bastante atual. A fusão dessas duas palavras nos deu a palavra utilizada hoje ANATOMIA. Significa separar ou isolar naturalmente as estruturas das várias regiões do corpo para estudo pelo método de dissecação. O dicionário português nos dá o seguinte significado: estudo da forma e estrutura dos seres organizados. O termo dissecação tem o mesmo significado de anatomia, porém sua origem etimológica não relaciona- se com a língua grega e sim com o latim DISSECARE. Assim temos; DIS e SECAR que significam EM PARTES e CORTAR. O termo dissecar é mais utilizado para referir à técnica comum mais utilizada no estudo da anatomia. O dicionário português nos dá o seguinte significado: isolamento, pelo uso de instrumental apropriado, de parte de um corpo ou de um órgão, para estudo anatômico, em intervenção cirúrgica. Uma palavra bastante presente no estudo de anatomia se refere ao corpo a ser estudado CADÁVER. O dicionário português diz que o termo CADÁVER significa corpo morto. Essa palavra também de origem latina tem sua origem etimológica o acróstico latino CARO, DATA e VERMIBUS e se escrevê-las em ordem crescente formamos a palavra cadáver. CA RO DA TA VER MIBUS O termo caro data vermibus significa carne dada aos vermes.

1 O^ PERÍODO^ UNIDADE III CAPÍTULO 1 Pré-história O início da anatomia De acordo com Souza (2010) o primeiro período da anatomia humana surgiu nos primórdios da civilização quando o ser humano conhecido como homo sapiens , termo latino de significado homem sábio, possuia características anatomicamente modernas e originaram-se na África há cerca de 200 mil anos, atingindo o comportamento moderno há cerca de 50 mil anos. Nessa época, os homens primitivos já viviam em comunidade e a necessidade de comunicação era evidente. O homem já era desenvolvido fisicamente para a produção da fala, daí veio também um significativo desenvolvimento da linguagem e posteriormente a fala. Este desenvolvimento também se deve um pouco à intersecção de duas culturas (neandertal e o homo sapiens ) e como tal a necessidade de comunicação entre elas, pois durante uns tempos, ambos viveram na Terra. Antes da fala, o homem primitivo nos deixou também outro legado, as pinturas rupestres realizadas na sua maioria nas paredes de cavernas e feitas com sangue de animais, argila e seiva de plantas (TRINKAUS, ZIMMERMAN 2005). A ciência anatomia começava a dar seus primeiros passos já nos primórdios da história humana. O homem pré-histórico já observava em sua volta a existência de seres que apresentavam diferenças significantes de seu corpo e isso despertou o interesse por esses seres cujas diferenças visuais eram consideráveis. Esses seres eram animais como veremos na imagem a seguir. Nossos ancestrais passaram a desenhar nas paredes das cavernas e fazer esculturas das formas que viam. É importante ressaltar que não se desenhava um único modelo, mas eram variados. Com isso passou a notar detalhes, que hoje nos permitem identificar as espécies de animais descritas. Estas representações indicam não somente que a pintura pré-histórica nasceu há muito tempo, mas que o interesse pelo conhecimento do corpo humano relacionava-se com a necessidade de desenvolvimento de técnicas mais aprimoradas para caça e abate dos animais. Os primórdios do conhecimento anatômico determinavam os órgãos vitais para abater a caça e as formas mais fáceis e eficientes de retirar a carne do animal. Os seres humanos desse período também sabiam os locais mais vulneráveis em seus próprios corpos e os protegia mais adequadamente tornando-os menos

UNIDADE III │ 1 o^ PERÍODO Figura 3. Crânio encontrado por Squier no Peru, com abertura do osso frontal e datado de 1500-1400 a.C. Fonte: Castro, Landeira-Fernandez (2008). É bem possível que os doentes tinham algum tipo de pressão intracraniana e quando abria- se o crânio diminuía a pressão e consequentemente o paciente tinha um alívio do sintoma. Após o procedimento, acreditava-se na libertação de um espírito ruim que estaria atormentando a cabeça do doente. https://www.youtube.com/watch?v=T4TzZ00CzHY

CAPÍTULO 2 Os sumérios Berço da civilização A área da antiga mesopotâmia é a região localizada entre os rios Tigre e Eufrates no sudoeste da Ásia. Embora seus limites variassem durante diferentes períodos da história, de modo geral, a região da mesopotâmia abrangia o território do atual Iraque e parte da Síria. Muitos grupos étnicos dominaram sucessivamente essa região em diferentes períodos, como os Sumérios, os Assírios e os Babilônicos. Atribui-se aos Sumérios o desenvolvimento, por volta de 4000-3500 a.C., da escrita cuneiforme, na qual os símbolos eram cunhados em placas de barro (OPPENHEIM 1964). Esses escritos fazem dos Sumérios um povo com importância histórica pelos escritos em placas de argila encontradas por arqueólogos, as quais eram usadas pelos sacerdotes da época. Essas que contém escritos médicos importantes. Eles acreditavam que o sangue era a fonte de todas as funções vitais e o órgão fígado o centro da distribuição do sangue. Portanto, o centro da vida. A partir dessa informação sabemos o motivo pelo qual esse povo recorria ao órgão para previsões (OPPENHEIM 1964). Figura 4. Modelo em argila de fígado de carneiro, possivelmente utilizado para hepatoscopia utilizado na formação de sacerdotes Fonte: Castro, Landeira-Fernandez 2008

CAPÍTULO 4 Os chineses Anatomia na China Na antiga China, as teorias anatômicas também nasceram de especulação e dedução de pensamento em vez de observações diretas. Devido às doutrinas de Confúcio (551- 479 a.C.), as dissecções de cadáveres foram proibidas até o início do século XVIII. Até então, as ilustrações anatômicas se referiam apenas ao sistema vascular porque os chineses valorizavam a localização dos pulsos para o diagnóstico e estabelecimento do prognóstico de inúmeras doenças (SOUZA 2010). Anatomia na acupuntura Por sua relação com a acupuntura, os vasos e canais, reais ou imaginários, foram atentamente considerados pelos médicos chineses. Como a cosmologia, o saber anatômico fisiológico da antiga China ficou presidido pelo número cinco: cinco elementos básicos (ar, água, terra, fogo e madeira), cinco órgãos principais (coração, pulmão, rim, fígado e baço). A relação presente entre os órgãos é de amizade ou inimizade de acordo com seu papel na dinâmica do Yin Yang: o coração (fogo) tem seu inimigo, o rim (água) e seu amigo o fígado (a madeira). Até recentemente, o chinês manteve- se conservador em suas crenças e por isso, as culturas ocidentais não foram muito influenciadas pelo saber da China. As maiores contribuições chinesas para a anatomia humana e para medicina ficaram praticamente restritas às técnicas de acupuntura (SOUZA 2010).

CAPÍTULO 5 Os egípcios Anatomia egípcia A antiga cultura egípcia desenvolveu-se a oeste da Mesopotâmia, onde foi aperfeiçoada a ciência do embalsamento dos mortos do que nós conhecemos como múmias. Não se buscava o conhecimento do corpo humano para tratamento de doenças ou mesmo adquirir conhecimento sobre anatomia, já que embalsamar era estritamente religioso e reservado para a realeza e para os ricos a fim de prepará-los para uma vida depois da morte. Para os egípcios, a imortalidade da alma se conservava no corpo, daí o motivo pelo qual o povo desenvolveu métodos de preservação dos cadáveres. O coração não era retirado do cadáver por acreditavam que era o local onde residia a alma. Aliás, o coração era o local onde se armazenavam os delitos cometidos pelo morto. Era medido e pesado e se o valor ultrapassasse as medidas padrões, esse era condenado ao inferno. Assim, quanto mais pesado seu coração, mais pecados se tinha o condenado. O coração e a crença Os egípcios consideravam o coração como o centro da emoção, pensamentos e por todas as demais funções hoje associadas ao sistema nervoso central. Esse povo acreditava na existência de um nervo localizado no 4o^ dedo da mão ( digitus cordis ) que se dirigia diretamente ao coração e, portanto, era via direta de comunicação. Então os casais egípcios passaram a usar argolas no 4o dedo para que os corações permanecessem unidos. Essa prática foi incorporada ao cristianismo que introduziu como tradição o uso de argolas de ouro nos dias atuais. Os antigos egípcios acreditavam que o coração era o centro do organismo e que estava conectado com os demais órgãos do corpo por meio de uma rede de canais chamados de METU. Essa rede seria formada por canais que partiriam do coração onde não haveria apenas sangue. Assim, não só os vasos sanguíneos eram considerados METU, mas também o trato respiratório, os dutos glandulares e os músculos e consequentemente, não era feita distinção entre artérias, veias, tendões, nervos ou ligamentos (WILLERSON, TEAFF 1996).