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historia café empreendedorismo curiosidade, Resumos de Empreendedorismo

historia café empreendedorismo curiosidade

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 14/04/2025

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tatiany-fernandes-3 🇧🇷

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HISTÓRIA DAS CAFETERIAS
Segundo Martins (2008), o café tem origem africana, das regiões altas da Etiópia, seu
nome tem origem em uma das regiões, a região de Cafa. Foi então levado para a Arábia,
onde foi descoberta a infusão com café, essa descoberta teve grande importância social
devido seu uso na medicina da época. No século XVI foi levado para o Egito e logo em
seguida para a Turquia, onde foi aberta a primeira cafeteria do mundo, chamado Kiva
Han, e causou a difusão do hábito de beber café.
Ainda segundo Martins (2008), apenas no séc. XVII chegou à Europa, onde deu-se início
ao uso de açúcar para adoçar o café. Inicialmente na Itália e Inglaterra, ocorreu a abertura
do primeiro café de Londres, o Pasquar Rose, onde passou a ser consumido por todas as
classes sociais, principalmente os intelectuais, que consumiam o café como forma de
permanecerem despertos por longos períodos de estudo e reflexão filosófica.
Logo depois, passou a ser consumido em diversos países europeus, entre eles a Holanda,
que foi o principal responsável por disseminar o café do mundo e responsável por levar o
café à América do Norte, espalhando-se rapidamente pelos Estados Unidos, dando-se a
abertura das primeiras Coffee Shops nas cidades de Nova Amsterdã (atual Nova York) e
Filadélfia, além da abertura de um grande mercado de café em Wall Street, a Exchance
Coffee House.
O café chegou a América Latina pela Guiana Holandesa (atual Suriname) através do
governador de Caiena, que trouxe as sementes para cultivar no pomar de sua residência.
Desse plantio, o sargento Francisco de Mello transportou para a cidade de Belém (Pará)
algumas sementes e mudas no ano de 1727. Nos anos seguintes, foi levada para o
Maranhão e em seguida para a Bahia. Apenas no ano de 1774 chegou ao Rio de Janeiro,
sendo semeada no convento dos Frades Barbadinos. Espalhou-se pela Serra do Mar,
chegando ao vale do Paraíba em 1820, difundindo-se para São Paulo, Minas Gerais,
Espirito Santo e Paraná (MARTINS, 2008).
Com o passar dos anos, seguiu-se as tendências europeias de se reunir em cafeterias para
discutir assuntos importantes ou simplesmente passar o tempo, iniciando o “ritual do
cafezinho” trazido principalmente pelos universitários, que mantiveram esse costume da
Europa. Dessa época, ainda é possível encontrar em funcionamento na capital do Rio de
Janeiro umas das cafeterias mais tradicionais, a Confeitaria Colombo, fundada em 1894 e
tombada patrimônio cultural e artístico do Rio de Janeiro (ABIC, 2016).
O Brasil é atualmente o maior produtor de café do mundo, sendo responsável por 30% do
mercado internacional. É também o maior consumidor, atrás apenas dos Estados Unidos
(ABIC, 2018).
Segundo Lourenço (2016), seguindo a tendência da Gourmetização, o mercado de cafés
especiais teve crescimento anual superior a 20% nos últimos dois anos e projeção de
crescimento de 19% em 2018. Segundo pesquisa da Euromonitor encomendada pela
Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), no ano de 2016, esse mercado
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HISTÓRIA DAS CAFETERIAS

Segundo Martins (2008), o café tem origem africana, das regiões altas da Etiópia, seu nome tem origem em uma das regiões, a região de Cafa. Foi então levado para a Arábia, onde foi descoberta a infusão com café, essa descoberta teve grande importância social devido seu uso na medicina da época. No século XVI foi levado para o Egito e logo em seguida para a Turquia, onde foi aberta a primeira cafeteria do mundo, chamado Kiva Han, e causou a difusão do hábito de beber café. Ainda segundo Martins (2008), apenas no séc. XVII chegou à Europa, onde deu-se início ao uso de açúcar para adoçar o café. Inicialmente na Itália e Inglaterra, ocorreu a abertura do primeiro café de Londres, o Pasquar Rose, onde passou a ser consumido por todas as classes sociais, principalmente os intelectuais, que consumiam o café como forma de permanecerem despertos por longos períodos de estudo e reflexão filosófica. Logo depois, passou a ser consumido em diversos países europeus, entre eles a Holanda, que foi o principal responsável por disseminar o café do mundo e responsável por levar o café à América do Norte, espalhando-se rapidamente pelos Estados Unidos, dando-se a abertura das primeiras Coffee Shops nas cidades de Nova Amsterdã (atual Nova York) e Filadélfia, além da abertura de um grande mercado de café em Wall Street, a Exchance Coffee House. O café chegou a América Latina pela Guiana Holandesa (atual Suriname) através do governador de Caiena, que trouxe as sementes para cultivar no pomar de sua residência. Desse plantio, o sargento Francisco de Mello transportou para a cidade de Belém (Pará) algumas sementes e mudas no ano de 1727. Nos anos seguintes, foi levada para o Maranhão e em seguida para a Bahia. Apenas no ano de 1774 chegou ao Rio de Janeiro, sendo semeada no convento dos Frades Barbadinos. Espalhou-se pela Serra do Mar, chegando ao vale do Paraíba em 1820, difundindo-se para São Paulo, Minas Gerais, Espirito Santo e Paraná (MARTINS, 2008). Com o passar dos anos, seguiu-se as tendências europeias de se reunir em cafeterias para discutir assuntos importantes ou simplesmente passar o tempo, iniciando o “ritual do cafezinho” trazido principalmente pelos universitários, que mantiveram esse costume da Europa. Dessa época, ainda é possível encontrar em funcionamento na capital do Rio de Janeiro umas das cafeterias mais tradicionais, a Confeitaria Colombo, fundada em 1894 e tombada patrimônio cultural e artístico do Rio de Janeiro (ABIC, 2016). O Brasil é atualmente o maior produtor de café do mundo, sendo responsável por 30% do mercado internacional. É também o maior consumidor, atrás apenas dos Estados Unidos (ABIC, 2018). Segundo Lourenço (2016), seguindo a tendência da Gourmetização, o mercado de cafés especiais teve crescimento anual superior a 20% nos últimos dois anos e projeção de crescimento de 19% em 2018. Segundo pesquisa da Euromonitor encomendada pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), no ano de 2016, esse mercado

totalizou 490 mil sacas de café, aumentando 25% em relação a 2015, movimentando R$1,7 bilhão no varejo e food service (ABIC, 2018). A pesquisa também estimou que em 2017 esse mercado consumiu 592 mil sacas de café, e receita de R$ 2.143 bilhões de reais no varejo, tendo um aumento de 24,4% sobre 2016. E segundo a Euromonitor, projeta-se novo aumento no ano de 2018, totalizando 705 mil sacas de café e R$ 2,636 bilhões de reais, aumento de 23% sobre 2017. Com a criação das máquinas de café expresso automáticas, houve crescimento vertiginoso das cadeias de lojas de café, sendo os Estados Unidos pioneiro na fabricação e distribuição em larga escala dessas máquinas pelo mundo (CLUBE CAFÉ). Esses dados indicam que o mercado de cafés continuou a crescer apesar da crise econômica do Brasil, não sofrendo influência desta, mesmo sendo um produto de valor elevado, a BSCA também afirma que o setor de cafés especiais continuará com crescimento acima de dois dígitos por mais alguns anos. Plano de negócio para uma micro cafeteria em conjunto com o Coworking, adaptando o conceito de “cafeteria gourmet” a locais de espaço limitado. A empresa TATY COFFEE WORK consiste em uma "micro cafeteria", que traz como diferencial oferecer produtos de cafeteria de alto padrão com agilidade de um fast food, permitindo assim que os consumidores consigam usufruir de bons produtos sem abrir mão de um longo período de tempo. A proposta da empresa é de instalar-se no interior do estabelecimento TATY COWORKING, em local de pequeno porte com alta rotatividade, com bom fluxo de consumidores das classes A, B e C, pois estas classes há predominância no consumo de cafés de classificação gourmet e superior. Setores de atividade: Comércio Forma jurídica: Empresário Individual Enquadramento tributário no âmbito federal: Regime Simples Capital social R$ 30.330,05, percentual: 100% Fonte de recursos: Recursos Próprios Público-alvo (perfil dos clientes)

 Expresso, Lungo e Ristretto: Moagem do grão de café e preparo da bebida.  Latte Macciato e Capuccino Italiano: Moagem do grão de café, vaporização do leite e montagem da bebida  Capuccino Santo Grão: Vaporização do leite e incorporação da mistura em pó para capuccino.  Brownie, Bolo de Cenoura: Produção por escala e congelamento, garantindo a rápida reposição conforme a demanda.  Pão de Queijo: Produção por escala e congelamento. Assar a quantidade estimada de venda e manter em estufa aquecida para garantir a qualidade do produto. Possibilidade de assar mais quantidades conforme demanda. Necessidade de pessoal O modelo de negócio dependerá apenas de dois funcionários operacionais, sendo um Caixa, com habilidade com computador, boa comunicação com cliente, responsável pelo atendimento aos clientes e um Barista, com habilidade na preparação de cafés especiais, responsável pelo preparo das bebidas, reposição da vitrine e controle de estoque. O proprietário ficará responsável pela aquisição de produtos e insumos. Plano financeiro Investimentos fixos Os investimentos fixos se referem às máquinas e equipamentos, móveis e utensílios e computadores. O investimento em máquina soma R$4.500,00 e o investimento em móveis e utensílios soma R$ 3.500,00. Não há necessidade de investimento em veículos ou imóveis e o investimento em computadores se refere a apenas uma unidade, somando R$ 2.000,00 ao investimento total de R$ 10.000,00. Máquinas e equipamentos Investimento em máquinas e equipamentos Móveis e utensílios Investimento em móveis e utensílios Computadores R$ 10.000, Estoque inicial Total R$ 2.340, Caixa mínimo Descrição

Valor 1. Custo fixo mensal R$ 9.409,79 2. Custo variável mensal R$ 10.570,90 3. Custo total da empresa R$ 19.980,69 4. Custo total diário R$ 666,02 5. Investimentos Pré--operacionais investimentos necessários antes da execução da empresa: despesas legais, reformas e divulgação. A reforma do ambiente corresponde a um item significativo na implantação do negócio, encarecendo o investimento inicial, porém é necessário para atingir a expectativa do público-alvo. Investimentos pré-operacionais Despesas de Legalização R$ 1.500,00 Obras civis e/ou reformas R$ 5.000,00 Divulgação de Lançamento R$ 1.000,00 Cursos e Treinamentos R$ 500,00 Outras Despesas R$ 0,00, Total R$ 8.000, Custos de Mão de obra estão listados os custos de mão-de-obra, havendo apenas dois funcionários, sendo um Barista, responsável pela produção dos cafés, e um caixa, responsável pelo controle de vendas. Barista: R$ 1.500,00 R$ 2.006, Caixa: R$ 1.200,00 R$ 1.605, Total: R$ 3.611, depreciação mensal das máquinas, equipamentos, móveis, utensílios e computadores, o que soma 100 reais por mês. Total: R$ 1.200, custos fixos operacionais, que são aqueles que não variam com a produção, totalizando R$9.409,79 por mês. O proprietário terá pró-labore de R$ 2.000,00 inicialmente. O aluguel correspondente à máquina de café expresso se torna mais viável que a compra, uma máquina simples custa em média R$15.000,00 e por vezes, não atende a uma alta demanda, além disso, o aluguel da máquina permite sua substituição sem alto custo mediante o aumento da necessidade ou a substituição por um equipamento mais moderno. Custos fixos operacionais mensais Descrição Custo Aluguel Indicadores de viabilidade Indicadores Ano 1 Ponto de Equilíbrio R$ 187.292, Lucratividade 29,05 %