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Histologia do Periodonto: Uma Abordagem Detalhada, Resumos de Cirurgia Dentária

Uma análise aprofundada da histologia do periodonto, explorando a estrutura e função dos tecidos que sustentam os dentes. Aborda desde o epitélio oral até o osso alveolar, incluindo o epitélio juncional, ligamento periodontal e cemento. O texto é rico em detalhes, ilustrações e exemplos, tornando-o um recurso valioso para estudantes de odontologia e profissionais da área.

Tipologia: Resumos

2024

Compartilhado em 18/09/2024

inae-oliveira-pereira
inae-oliveira-pereira 🇧🇷

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Aula 2 - Ep dentogengival e
periimplantar
R: FIBRAS PRINCIPAIS DO LIGAMENTO PERIODONTAL
R: FIBRAS GENGIVAS
As fibras tem a mesma origem, porém uma se
encontra limitada pelo cemento e o osso, e outra se
encontra para prender a gengiva no dente (como se
fosse um cinturão)
R: Stippling ou “casca de laranja”. se localiza na
gengiva INSERIDA (NÃO EXISTE STIPPLING NA
GENGIVA LIVRE)
O epitélio do sulco, se eu for fazer um limite pelo
lado externo, ele equivale (a gengiva livre) - NA
MESMA ALTURA
O final do sulco gengival corresponde à GENGIVA
LIVRE
Forrando o sulco gengival, por dentro, temos o
EPITÉLIO DO SULCO
Abaixo, temos outro epitélio, O EPITÉLIO
JUNCIONAL
O epitélio oral tem MUITAS CÉLULAS, para manter-se e
também para quando tiver uma infecção
Nós temos o tecido conjuntivo ou lÂmina própria, nós
temos uma lâmina basal (onde a maior parte de células
desse epitélio oral)
R: São células que
(a
maioria das nossas células gengivais são formadas por
QUERATINÓCITOS). Esses queratinócitos vão se
difereciando até formar uma estrutura para proteção da
nossa gengiva.
A nossa gengiva voltada para fora é muito mais provida
de queratina, pois é onde mastigo, e como.
O epitélio oral é pavimentoso, estratificado e
queratinizado, podendo ser dividido nas seguintes
camadas celulares segundo o grau de diferenciação das
células produtoras de queratina:
1. Camada basal (estrato basal ou germinativo)
2. Camada espinhosa (estrato espinhoso)
3. Camada granulosa (estrato granuloso)
4. Camada queratinizada (estrato córneo).
Deve-se observar que, nesse corte, não há núcleos nas
camadas celulares externas. Tal epitélio é denominado
ortoqueratinizado. Todavia, com frequência as células
da camada córnea do epitélio da gengiva humana
contêm restos de núcleos. Nesse caso, o epitélio é
denominado paraqueratinizado.
Células de Langerhans: são células apresentadoras.
Nós temos células que são de defesa. Quand temos
uma infecção, temos algumas que veem o mic e
são as primeiras que vem através dos vasos para
tentar combater.
Tem arma igual para todo tipo de bactéria, as
menos patogênicas ele acerta e mata.
As mais patogênicas, tem outra célula. Entre as
células do sistema imune, que não chega perto do
mic, ela precisa de uma célula apresentadora. Essa
célula apresentadora pode ser uma CÉLULA DE
LANGERHANS, pode ser um MACRÓFAGO. Pega o
mic e apresenta para ela, e ela sabe qual arma usar
para esse mic.
Essa defesa é a imunidade adquirida, é o
LINFÓCITO B E T. produz arma específica pra matar
os mic que formam a placa por exemplo o AA.
Não temos queratinócitos, temos células
apresentadoras, células sensoriais.
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Aula 2 - Ep dentogengival e

periimplantar

R: FIBRAS PRINCIPAIS DO LIGAMENTO PERIODONTAL
R: FIBRAS GENGIVAS

A s fibras tem a mesma origem, porém uma se encontra limitada pelo cemento e o osso, e outra se encontra para prender a gengiva no dente (como se fosse um cinturão) R: Stippling ou “casca de laranja”. se localiza na

gengiva INSERIDA (NÃO EXISTE STIPPLING NA

GENGIVA LIVRE)

 O epitélio do sulco, se eu for fazer um limite pelo lado externo, ele equivale (a gengiva livre) - NA MESMA ALTURA  O final do sulco gengival corresponde à GENGIVA LIVRE  Forrando o sulco gengival, por dentro, temos o EPITÉLIO DO SULCO  Abaixo, temos outro epitélio, O EPITÉLIO JUNCIONAL O epitélio oral tem MUITAS CÉLULAS, para manter-se e também para quando tiver uma infecção Nós temos o tecido conjuntivo ou lÂmina própria, nós temos uma lâmina basal (onde a maior parte de células desse epitélio oral) R: São células que (a maioria das nossas células gengivais são formadas por QUERATINÓCITOS). Esses queratinócitos vão se difereciando até formar uma estrutura para proteção da nossa gengiva. A nossa gengiva voltada para fora é muito mais provida de queratina, pois é onde mastigo, e como. O epitélio oral é pavimentoso, estratificado e queratinizado, podendo ser dividido nas seguintes camadas celulares segundo o grau de diferenciação das células produtoras de queratina:

**1. Camada basal (estrato basal ou germinativo)

  1. Camada espinhosa (estrato espinhoso)
  2. Camada granulosa (estrato granuloso)
  3. Camada queratinizada (estrato córneo).** Deve-se observar que, nesse corte, não há núcleos nas camadas celulares externas. Tal epitélio é denominado ortoqueratinizado. Todavia, com frequência as células da camada córnea do epitélio da gengiva humana contêm restos de núcleos. Nesse caso, o epitélio é denominado paraqueratinizado.  Células de Langerhans: são células apresentadoras. Nós temos células que são de defesa. Quand temos uma infecção, temos algumas que veem o mic e são as primeiras que vem através dos vasos para tentar combater.  Tem arma igual para todo tipo de bactéria, as menos patogênicas ele acerta e mata.  As mais patogênicas, tem outra célula. Entre as células do sistema imune, que não chega perto do mic, ela precisa de uma célula apresentadora. Essa célula apresentadora pode ser uma CÉLULA DE LANGERHANS, pode ser um MACRÓFAGO. Pega o mic e apresenta para ela, e ela sabe qual arma usar para esse mic.  Essa defesa é a imunidade adquirida, é o LINFÓCITO B E T. produz arma específica pra matar os mic que formam a placa por exemplo o AA.  Não só temos queratinócitos, temos células apresentadoras, células sensoriais.

Temos também os melanócitos (ficam quase na lâmina própria) e quando nós temos uma pessoa que tem muito melanócito, fica com uma gengiva mais escura. Podemos remover através de peeling. Se remover só a camada mais superficial, a gengiva volta a ser escura.  Temos que remover os melanócitos e chegar até quase o tecido conjuntivo. Ai teremos resultado mais fiel para diminuir essa pigmentações melânicas.  Usa bisturi/broca para remover, só em quem tem gengivas largas e espessas para não causar recessão gengival em quem tem gengivas mais finas. Além das células produtoras de queratina , que correspondem a cerca de 90% da população celular total, observa-se que o epitélio oral contém, ainda, os seguintes tipos de células:

  • Melanócitos
  • Células de Langerhans
  • Células de Merkel
  • Células inflamatórias. Esses tipos de células são, com frequência, estrelados e têm prolongamentos citoplasmáticos de tamanho e aspecto variados. Também são chamadas de “células claras”, pois, nos cortes histológicos, as zonas em torno de seus núcleos são mais claras que as células produtoras de queratina circundantes.  A fotomicrografia mostra “células claras” (setas) localizadas na camada basal do epitélio oral ou próximo dela.  Com exceção das células de Merkel, essas “células claras”, que não produzem queratina, não apresentam ligação por desmossomos às células adjacentes.  Os melanócitos são células sintetizadoras de pigmentos e são responsáveis pela pigmentação por melanina ocasionalmente vista na gengiva. Todos os indivíduos, pouco ou intensamente pigmentados, apresentam melanócitos no epitélio.  Acredita-se que as células de Langerhans participem no mecanismo de defesa da mucosa oral.  Já foi sugerido que as células de Langerhans reagem com antígenos que penetram no epitélio. Inicia-se então uma resposta imunológica precoce, inibindo ou evitando penetração adicional dos antígenos no tecido.  As células de Merkel parecem ter função sensorial. IMPLANTE NÃO TEM LIGAMENTO PERIODONTAL, ENTÃO NÃO TEM RECEPTORES SENSORIAIS e isso dificulta para quem tem. O EPITÉLIO ORAL É ESTRAFICADO, e as camadas mais superficiais são PAVIMENTOSAS. R: O epitélio do sulco e o juncional EPITÉLIO DO SULCO (que reveste o sulco): é através desse epitélio que vamos ver se a pessoa tem doença periodontal ou não. É um dos parâmetros clínicos de diagnóstico de doença periodontal.

apresentam aumento da atividade mitótica (setas) e começam a migrar para o tecido conjuntivo subjacente.  O epitélio que migra produz massa epitelial entre o epitélio oral e o epitélio reduzido do esmalte, de modo que o dente consegue erupcionar sem que ocorra sangramento. Os ameloblastos primitivos não se dividem.  Há diferenças nítidas entre o epitélio sulcular oral, o epitélio oral e o epitélio juncional:

  • O tamanho das células no epitélio juncional é, em relação ao volume tecidual, maior do que no epitélio oral
  • Em relação ao volume de tecido, o espaço intercelular é mais largo no epitélio juncional do que no epitélio oral
  • O número de desmossomos é menor no epitélio juncional do que no epitélio oral.

 O epitélio que reveste o sulco

(epitélio do sulco) É +/-

QUERATINIZADO!

 O EPITÉLIO JUNCIONAL NÃO É

QUERATINIZADO!

 O epitélio do sulco está

localizado um pouco acima do

epitélio juncional, é pouco

queratinizado, e por ele sai o

fluido gengival.

 Se esse fluido está inflamado,

vemos e podemos ver que tipo

de bacteria tem

 O fluido ajuda também na limpeza,

descama substâncias inflamatórias, ...

 Esse epitélio da nossa gengiva (epitélio

oral + epitélio do sulco + epitélio juncional) está em constante movimento, em constante renovação.

 Epitélio do sulco tem camadas mais finas,

então vai se renovar mais rápido

 No epitélio juncional, temos 3 camadas,

então não dá tempo de formar queratina. Ela já se descama (demora 3 dias para se renovar completamente). Por isso que temos cristas e papilas

 Não tem cristas nem papilas pois o

epitélio é mais delgado e os nutrientes chegam mais rápido até essas camadas do epitélio juncional. (NENHUMA QUERATINA)

 O EPITÉLIO DO SULCO se renova em

torno de 10/15 dias (tem menos queratina)

O limite entre o epitélio^ oral^ (OE)^ e

o tecido conjuntivo subjacente (CT)

tem um trajeto ondulado. As partes do tecido conjuntivo que se projetam para o epitélio são chamadas de

papilas do tecido conjuntivo e são

separadas por cristas epiteliais. Na gengiva normal, não inflamada, não há cristas epiteliais nem papilas do tecido conjuntivo no limite entre o epitélio juncional e o tecido conjuntivo subjacente Assim, um aspecto morfológico característico do epitélio oral e do epitélio do sulco é a existência de cristas interpapilares, enquanto no epitélio juncional essas estruturas não são encontradas. R: ao grau de queratinização do epitélio.

O sulco gengival, pelo lado externo, o final dele corresponde à ranhura gengival livre. (obs: 11mm de sulco já não é mais sulco, é bolsa periodontal)

  • O molar tem superfície de contato e os incisivos (ex: incisivo central) tem um ponto de contato - entre um dente e o outro tenho as papilas vestibulares e as papilas linguais O que é a região de col? R: Como a forma da papila interdental segue o contorno das superfícies interdentais de contato, uma concavidade – um col – é formada A área (ou zona) de “col” corresponde a uma depressão em forma de vale (concavidade) que une as papilas vestibular e lingual dos dentes posteriores , se adaptando ao formato do contato interproximal.

A região da concavidade, como

demonstrado no corte histológico, é recoberta por

um epitélio delgado não queratinizado (setas).

Esse epitélio apresenta muitas características em

comum com o epitélio juncional.

Porque, na área do col, eu tenho uma invasão de bactérias mais rápidas do que qualquer outra área? R: Quando tem placa nesse local, as bacterias já entram direto no tecido conjuntivo, pois não há queratina e quase não há epitélio (é muito fino). Por isso que na área do col, ou na área interproximal, as bacterias ficam sem barreira. É uma área de risco para doença periodontal. Taxa de renovação sem tempo de formar queratina, as bacterias já entram na lâmina própria.

O DENTE E O IMPLANTE SÃO

SEMELHANTES MAS NÃO SÃO IGUAIS!

O tecido mole que circunda os implantes dentários é denominado mucosa peri-implante. As características da mucosa periimplante são estabelecidas durante o processo de cicatrização da ferida que ocorre posteriormente ao fechamento do retalho mucoperiosteal após a instalação do implante (procedimento de 1 estágio) ou após a conexão do pilar (procedimento de 2 estágios). A cicatrização da mucosa resulta no estabelecimento de uma inserção de tecido mole (inserção transmucosa) ao implante. Essa inserção impede que produtos provenientes da cavidade oral alcancem o tecido ósseo, e, assim, garante a osteointegração e a rígida fixação do implante

Diferenças de implante e dente em

relação ao periodonto:

 No implante, tenho o epitélio oral periimplantar, tenho o epitélio do sulco periimplantar e o epitélio juncional periimplantar  O Epitélio oral é o epitélio estratificado queratinizado (igual)  Epitélio do sulco tem uma extensão NÃO QUERATINIZADA do epitélio oral (mesma coisa)  O Epitélio juncional no implante é MAIS LONGO Por ter um epitélio juncional mais longo é pior porque o epitélio juncional tem poucas quantidade de células, não é queratinizado e é mais frágil Como o epitélio juncional do dente tem contato com o mesmo?

Sintetiza extracelularmente. Temos várias fibras. oO que é INSERÇÃO CONJUNTIVA?

R: As FIBRAS GENGIVAS saem do

cemento e vão até a parte superior, até o

osso, saem do osso e vão até a gengiva.

Temos um leque de fibras nessa região

das fibras gengivas, que chamamos de

INSERÇÃO CONJUNTIVA. (a região dos

tecido conjuntivo, quando entra em

contato com essas fibras produzidas

pelos fibroblastos, chamamos de

INSERÇÃO CONJUNTIVA).

São fibras colágenas gengivais

que unem a gengiva ao dente, em

todas as direções (formando como se

fosse um cinto). e isso, além do epitélio,

também é uma barreira bio pra impedir

a entrada de mic. Essa barreira, essa

inserção conjuntiva tem em torno de 1

a 2mm.

O que ocorre quando existe doença?

R: existe uma enzima chamada

Metaloproteinase que deixam a gengiva

“frouxa”

Quais são os outros tipos de fibras? Qual a mais prevalente?

R: As fibras do tecido conjuntivo são

produzidas pelos fibroblastos e podem

ser divididas em: (1) fibras colágenas, (2)

fibras reticulares, (3) fibras oxitalânicas e

(4) fibras elásticas. As mais prevalentes

são as FIBRAS COLÁGENAS.

AS FIBRAS DA INSERÇÃO CONJUNTIVA

(fibras gengivais) estão em todas as

direções (vai pro osso, fibras circulares - é

como se fossem um cinto - margeiam

toda a cervical do dente) - TIPOS DE

FIBRAS GENGIVAS DA INSERÇÃO

CONJUNTIVA:

 Fibras circulares

 Fibras dentogengivais (do dente até

a gengiva)

 Fibras dentoperiosteais (do dente ao

osso)

 Fibras alveologengivais (do osso até

a gengiva)

Qual é o nome das fibras que ligam um dente ao outro (vizinho)?

R: As fibras são chamadas de fibras do

ligamento TRANSEPTAIS. São essas

fibras que são a causa de muito

tratamento ortodôntico que reincindiva,

porque demoram muito para

amadurecer. Muitas vezes faz o

tratamento ortod, não fica com aparelho

mantenedor, tira e o dente se movimenta.

DIFERENÇA: as fibras gengivais do dente

são em todas as direções. A do implante

são em apenas 2 direções (são paralelas

ao implante e fibras circulares ). A

gengiva do dente é muito mais aderida à

ele devido à quantidade de fibras

colágenas gengivais em todas as

direções.

Portanto:

I. O epitélio juncional do implante é

mais longo e tem menos

hemidesmossomos que grudam

aquele epitélio ao implante

II. Tenho fibras gengivais no implante

em apenas duas direções (paralelas e

circulares), no dente são em todas as

direções - doença periodontal no

implante é mais rápida

III. Diferenças em relação ao tamanho e

quantidade de células

IV. Não há ligamento periodontal nem

cemento no implante

Quais são os diferentes tipos de células existentes no tecido conjuntivo? R: são: (1) fibroblastos, (2) mastócitos, (3) macrófagos e (4) células inflamatórias. Qual é a célula predominante no tecido conjuntivo? R: O fibroblasto é a célula predominante do tecido conjuntivo (65% da população celular total). O fibroblasto participa na produção de vários tipos de fibras encontrados no tecido conjuntivo e também atua na síntese da matriz do tecido conjuntivo. O fibroblasto é uma célula fusiforme ou estrelada com um núcleo oval que contém um ou mais nucléolos. Pelo que o mastócito é responsável? R: é o responsável pela produção de determinados componentes da matriz. Essa célula também produz substâncias vasoativas que podem afetar a função do sistema microvascular e controlar o fluxo de sangue através do tecido. O que caracteriza os mastócitos? R: O citoplasma caracteriza-se pelo grande número de vesículas (V) de tamanhos variados. Essas vesículas contêm substâncias biologicamente ativas, tais como enzimas proteolíticas, histamina e heparina. Quais são as funções dos macrófagos? R: O macrófago desempenha várias funções de fagocitose e síntese no tecido. Os macrófagos são particularmente numerosos no tecido inflamado. São derivados de monócitos do sangue circulante que migram para o tecido. Quais são as células inflamatórias da lâmina própria? R: Os granulócitos neutrófilos, também chamados de leucócitos polimorfonucleares (Figura 1.40 A), têm aspecto característico. O núcleo é lobulado e numerosos lisossomos (L) contendo enzimas lisossomais são encontrados no citoplasma. Os linfócitos caracterizam-se por um núcleo de formato oval ou esférico, que contém áreas localizadas de cromatina elétron-densa. Os plasmócitos contêm um núcleo esférico de localização excêntrica com cromatina elétron-densa disposta radialmente.

Periodonto de sustentação:

1 º LIG. PERIODONTAL

 Tenho no dente mas não tenho no implante.  É um tecido conjuntivo, tem vasos sanguíneos, células (fibroblastos e células de defesa, células mesenquimais que podem se diferenciar em qualquer tipo de célula)  É localizado entre o cemento e o osso  Função: NUTRIÇÃO (tem muito vaso sanguíneo), suportar forças (amortecer), e tem muito receptor sensorial.

O que são as fibras de Sharpey? R: São fibras principais que penetram tanto no osso quanto no lig. Periodontal As células do ligamento periodontal são: fibroblastos, osteoblastos, cementoblastos, osteoclastos, bem como células epiteliais e fibras nervosas. Os fibroblastos estão alinhados ao longo das fibras principais, enquanto os cementoblastos revestem a superfície do cemento, e os osteoblastos revestem a superfície óssea.  Sindemostomia: romper as fibras gengivais Pequenos agrupamentos de células epiteliais (ER) no ligamento periodontal (PDL). Trata-se dos restos de células epiteliais de Mallassez – remanescentes da bainha epitelial de Hertwig.  Vem o epitélio interno e o epitélio externo, cresce e forma a raiz. A hora que essa raiz é formada, um grupo de células é liberado e fica na região (os restos epiteliais de Malassez). Algumas pessoas dizem que são responsáveis pela formação de cistos  Pq o ligamento periodontal nunca fechou: se o osso se forma constantemente e o cemento é formado constantemente, não se juntam porque os restos epiteliais de Malassez podem ser responsáveis pelo não fechamento (não anquilose) do lig periodontal.Os restos epiteliais crescem conforme aumenta a idade OSTEOINTEGRAÇÃO: integração do implante ao tecido ósseo 2 º CEMENTO O que é o cemento? R: O cemento radicular é um tecido mineralizado especializado que reveste as superfícies radiculares e, ocasionalmente, pequenas porções das coroas dos dentes, podendo estender-se também para o canal radicular. Ao contrário do tecido ósseo, o cemento não contém vasos sanguíneos ou linfáticos, não tem inervação, não sofre remodelagem nem reabsorção fisiológicas, porém se caracteriza por formação contínua ao longo da vida. Como outros tecidos mineralizados, contém fibras colágenas embutidas em matriz orgânica. Sua porção mineral, que é principalmente hidroxiapatita, é aproximadamente 65% de seu peso, um pouco mais que no osso (60%). O cemento desempenha diferentes funções. Ele conecta as fibras principais do ligamento periodontal à raiz e contribui para o processo de reparo após danos à superfície radicular. Também ajusta a posição dos dentes às novas demandas. qUAIS são as diferentes formas de cemento? R: Cemento acelular afibrilar (AAC; do inglês, acellular afibrillar cementum) é encontrado principalmente na porção cervical do esmalte

  • Cemento acelular de fibras extrínsecas (AEFC; do inglês, acellular extrinsic fiber cementum) é encontrado nas porções coronal e média da raiz e contém principalmente feixes de fibras de Sharpey. Esse tipo de cemento é uma parte importante dos tecidos de inserção e conecta o dente ao osso alveolar propriamente dito
  • Cemento celular estratificado misto (CMSC; do inglês, cellular mixed stratified cementum) é encontrado no terço apical das raízes e nas áreas de ramificação. Ele contém fibras extrínsecas e intrínsecas, assim como cementócitos
  • Cemento celular de fibras intrínsecas (CIFC; do inglês, cellular intrinsic fiber cementum) é encontrado principalmente nas lacunas de reabsorção e contém fibras intrínsecas e cementócitos.

Primário, secundário Celular, acelular Fibras intrínsecas, extrínsecas Uma parte dele é inorgânica e outra parte é orgânica Como é formado o cemento? R:  Tenho epitélio interno e externo que cresceu. De um lado tenho as células do folículo e no meio tenho as papilas.  Essa papila vai se diferenciar em odontob e vai formar dentina  Essas células da bainha epitelial de Hertwig vão dar um estímulo para as células da papila, e essas células da papila vão se diferenciar em odontob, que vão formar a primeira camada de dentina = PRÉ- DENTINA ou camada hialina  As células da bainha se fragmentam, e as células do folículo vão entrar em contato direto com essa camada hialina Essas células do folículo em contato com a camada hialina O que são os cementócitos? R: Esses prolongamentos dos cementócitos é que dão a nutrição para o cemento.  Distribuição do cemento em relação à raiz:

  • Cemento primário - em toda a raiz do dente
  • Cemento celular - fica mais na apical
  • Cemento afibrilar - fica na região da JCE
  • Na junção amelocementária tem 3 tipos principais: Cemento sobreposto à esmalte (é ruim): 60% dos casos Cemento topo a topo Falta de cemento em uma região perto do esmalte - dentina fica exposta O que vai ter de diferente no implante sem ligamento e sem cemento? R: Não terá a resiliência conferida pelo lig periodontal, não terá sensibilidade tátil - pode causar fratura de coroa de implante 3 º osso ALVEOLAR O osso alveolar recobre e é formado por parte superior e inferior da maxila. Assim como o cemento, tem a parte orgânica e inorgânica. Também advém das células do folículo, possui uma parte mais externa (osso mais compacto) e uma interna que é o osso esponjoso. Temos uma parte do osso que circunda um vaso, temos a parte dos canais de Havers e o que liga dois canais de Havers são os canais de Volkmann.

 OSTEOCLASTOS: forma uma área onde alguns ácidos são produzidos para que ocorra a reaborção óssea.  Todos os locais ativos de formação óssea abrigam osteoblastos. A superfície externa do osso é revestida por uma camada de tais osteoblastos, que, por sua vez, estão organizados em um periósteo (P) que também contém fibras colágenas densamente compactadas. Na “superfície interna” do osso, isso é, no espaço do osso medular, existe um endósteo (E), que tem características semelhantes às do periósteo.  Essa movimentação dos dentes acarreta a remodelação do osso alveolar. Durante o processo de remodelação, as trabéculas ósseas são continuamente reabsorvidas e novamente formadas, e a massa do osso cortical é dissolvida e substituída por novo osso.  Durante a decomposição do osso cortical, são formados canais de reabsorção por meio de vasos sanguíneos em proliferação. Esses canais, que contêm um vaso sanguíneo no centro, posteriormente são preenchidos por novo osso pela formação de lamelas dispostas em camadas concêntricas ao redor do vasosanguíneo. Osteoclastos - a superfície ..... onde ela vai vedar, vai ter uma desmineralização e teremos a reabsorção O osso em implante é diretamente fixado no implante - temos a osteointegração. Quando nao tenho osteointegração, terá tecido fibroso entre o implante e o osso. O suprimento sanguíneo é igual para osso e implante? R: NÃO! O suprimento sanguíneo no tecido dental, tem vasos sanguíneos na gengiva, no osso e no ligamento periodontal (3 fontes de irrigação). No implante, apenas 2, pois não tem cemento e nem ligamento periodontal.

. A artéria dentária (a.d.), que é um ramo da artéria dentária alveolar superior ou inferior (a.a.i.), emite a artéria intrasseptal (a.i.) antes de penetrar no alvéolo. Os ramos terminais da artéria intrasseptal (ramos perfurantes, rr.p.) penetram no osso alveolar propriamente dito pelos canais em todos os níveis do alvéolo. No espaço do ligamento periodontal, eles se anastomosam com os vasos sanguíneos originários da porção apical do ligamento periodontal e com os demais ramos terminais da artéria intrasseptal. Antes de penetrar no canal radicular, a artéria dentária (a.d.) fornece ramos que suprem a porção apical do ligamento periodontal. A gengiva é irrigada principalmente por vasos sanguíneos supraperiosteais, que são ramos terminais da artéria sublingual (a.s.), da artéria mentual (a.m.), da artéria oral (a.o.), da artéria facial (a.f.), da artéria palatina maior (a.p.), da artéria infraorbitária (a.i.) e da artéria dentária superior posterior (a.ap.). todo o sistema de vasos sanguíneos, em vez de grupos individualizados de vasos, deve ser

visto como uma unidade que faz o suprimento dos tecidos duros e moles da maxila e da mandíbula;

Sistema linfático do periodonto:

 Ínguas: gânglios linfáticos que se ligam entre eles  Quando tenho uma infecção no dente, esses gânglios linfáticos ficam inchados, pois há produção de células de defesa do organismo.  Temos os órgãos linfáticos que são os LINFONODOS, temos no corpo todo  A linfa dos tecidos periodontais, que é junto com os vasos sanguíneos estão correndo também os vasos linfáticos  Essa linfa vai desses gânglios linfáticos ela vai cair no sistema sanguíneo para ser drenada  Os menores vasos linfáticos, os capilares linfáticos, formam uma rede extensa no tecido conjuntivo. A parede do capilar linfático consiste em uma única camada de células endoteliais.  A linfa é absorvida do líquido tecidual através das paredes delgadas dos capilares linfáticos. Dos capilares, a linfa passa para vasos linfáticos maiores, que, com frequência, ficam nas vizinhanças dos vasos sanguíneos correspondentes.  Antes de penetrar na circulação sanguínea, a linfa atravessa um ou mais linfonodos, nos quais é filtrada e suprida de linfócitos. Os vasos linfáticos são semelhantes às veias porque têm válvulas. A linfa dos tecidos periodontais é drenada para os linfonodos da cabeça e do pescoço.

Sistema nervoso (nervos) do

periodonto:

 Como outros tecidos do corpo, o periodonto contém receptores que registram dor, tato e pressão (nociceptores e mecanoceptores).  Além dos diferentes tipos de receptores sensoriais, os vasos sanguíneos do periodonto são inervados.  Os nervos que registram dor, tato e pressão têm seu centro trófico no gânglio trigeminal e chegam ao periodonto através do nervo trigêmeo e seus ramos terminais.  Graças aos receptores no ligamento periodontal, é possível identificar pequenas forças aplicadas aos dentes.