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Hipovitaminose D em Pediatria –
Diagnóstico, Tratamento e Prevenção
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1. Vitamina D: O que é e para que serve
Pró-hormônio lipossolúvel D2 vegetal / D3 animal e sintetizada pela pele com UVB.
Atua na homeostase do cálcio e fósforo, mineralização óssea e regulação de mais de 1.000 genes.
Fontes principais: exposição solar 90% e dieta 10%.
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2. Hipovitaminose D: Um problema frequente
Estima-se que 1 bilhão de pessoas tenham deficiência ou insuficiência de vitamina D.
No Brasil, afeta até crianças e adolescentes, apesar da exposição solar.
Causada por:
Baixa exposição solar, pele escura, uso de protetor solar, poluição.
Aleitamento exclusivo sem suplementação.
Prematuridade, gestantes com deficiência.
Obesidade (sequestro pela gordura), síndromes de má absorção, medicações (anticonvulsivantes,
corticoides).
Dietas veganas, doenças hepáticas ou renais crônicas.
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3. Diagnóstico da Hipovitaminose D
Exame de escolha: 25OHVitamina D (calcidiol), não o calcitriol.
Método ideal: LCMS (cromatografia líquida com espectrometria de massa), mas na prática usam-se
imunoensaios.
Pontos de corte (valores variam por sociedade médica):
Suficiência: 20 a 30 ng/mL.
Insuficiência: 12 a 29 ng/mL.
Deficiência: 12 a 20 ng/mL.
Toxicidade: 100 a 150 ng/mL.
Triagem só em grupos de risco, não se recomenda dosagem universal.
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4. Manifestações clínicas
Muitas vezes assintomática.
Quando sintomática:
Irritabilidade, dor óssea, atraso no crescimento.
Raquitismo: craniotabes, atraso do fechamento das fontanelas, rosário raquítico, deformidades dos
membros inferiores.
Osteomalácia em adolescentes.
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5. Avaliação laboratorial e radiológica
Se 25OHD 20 ng/mL avaliar cálcio, fósforo, PTH, fosfatase alcalina, magnésio.
Radiografia (punhos/mãos/joelhos/tórax) se suspeita de raquitismo.
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Hipovitaminose D em Pediatria Diagnóstico, Tratamento e Prevenção
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