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Hipertensão Arterial Sistêmica: Conceitos, Avaliação e Intervenção Farmacêutica, Esquemas de Semiologia

Este documento aborda os conceitos básicos da hipertensão arterial sistêmica (HAS), discutindo a importância da avaliação adequada da pressão arterial e explorando o papel do farmacêutico no cuidado e na educação do paciente com HAS. Ele detalha o papel do farmacêutico no cuidado do paciente hipertenso, explicando como o profissional pode contribuir para a adesão ao tratamento, monitoramento de efeitos colaterais e educação do paciente. Além disso, o documento destaca a colaboração interprofissional no manejo da hipertensão, abordando a importância da atuação conjunta entre médicos, farmacêuticos e enfermeiros. Também apresenta casos clínicos que ilustram a abordagem do farmacêutico no atendimento a pacientes hipertensos.

Tipologia: Esquemas

2020

Compartilhado em 03/06/2024

thamires-martins-20
thamires-martins-20 🇧🇷

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Baixe Hipertensão Arterial Sistêmica: Conceitos, Avaliação e Intervenção Farmacêutica e outras Esquemas em PDF para Semiologia, somente na Docsity!

INTERPRETAÇÃO DE

EXAMES

LABORATORIAIS EM

CUIDADO

FARMACÊUTICO

Série Vermelha (Eritrograma) Hemoglobina Doença Renal Crônica (VCM) Microcitose Macrocitose (ferropriva) (CCMH) Hipocromia Hipercromia Hematócrito Policitemia Anemias Hemorragia Aguda (megaloblásticas) B12 e Ácido Fólico (ferropriva) (megaloblásticas) B12 e Ácido Fólico doença pulmonar crônica, desidratação crônica ou exposição a altas altitudes. Série Branca (Leucograma) Neutrofilia infecções bacterianas Inflamação Estresse físico (trauma) Neutrófilos Neutropenia^ infecções bacterianas Problemas na medula óssea Linfopenia Supressão imunológica Estresse prolongado Linfócitos Linfocitose infecções virais T doenças autoimunes, como artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico. B distúrbios do sistema imunológico, como linfomas ou leucemias linfoides. Hemograma Monócitos Monocitose tuberculose, infecções fúngicas ou bacterianas de longa duração. doenças inflamatórias intestinais Eosinófilos Eosinopenia (^) estresse agudo / corticosteróides Eosinofilia Alergias / Infecção parasotária Basófilos Basofilia^ alergia / leucemia mieloide

Infecções crônicas.

Distúrbios mieloproliferativos, como trombocitemia

essencial ou policitemia vera.

Inflamação crônica, como artrite reumatóide.

Após remoção do baço (esplenectomia).

Após cirurgia ou trauma.

Trombocitose

Um paciente do sexo masculino, com 35 anos de idade, compareceu ao atendimento médico devido a sintomas como fadiga, palidez e fraqueza. O médico solicita um hemograma completo para avaliar o estado sanguíneo do paciente. Os resultados do hemograma estão listados abaixo:

CASO 01

Série Vermelha: Hemoglobina: 9,2 g/dL (13,5 - 17,5 g/dL) Hematócrito: 28% (38 - 50%) Volume Corpuscular Médio (VCM): 70 fL (80 - 100 fL) Hemoglobina Corpuscular Média (HCM): 24 pg (27 - 33 pg) Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM): 34% (32 - 36%) Série Branca: Leucócitos: 7.200/mm³ (4.000 - 11.000/mm³) Neutrófilos: 50% (40 - 70%) Linfócitos: 40% (20 - 45%) Monócitos: 8% (2 - 10%) Eosinófilos: 2% (1 - 6%) Basófilos: 0,5% (0 - 2,0%) Bastonetes (Neutrófilos imaturos): 0,5%

Hemograma Completo: Hemoglobina: 13,5 g/dL (Valores de referência: 13,5 - 17,5 g/dL) Hematócrito: 40% (Valores de referência: 38% - 50%) RBC (Contagem de glóbulos vermelhos): 5,0 milhões/μL (Valores de referência: 4,5 - 5,5 milhões/μL) VCM (Volume Corpuscular Médio): 80 fL (Valores de referência: 80 - 100 fL) HCM (Hemoglobina Corpuscular Média): 28 pg (Valores de referência: 27 - 33 pg) CHCM (Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média): 35 g/dL (Valores de referência: 32 - 36 g/dL)

Leucograma: Leucócitos totais: 12.000/μL (Valores de referência: 4.500 - 11.000/μL) Neutrófilos: 75% (Valores de referência: 40% - 70%) Linfócitos: 20% (Valores de referência: 20% - 45%) Monócitos: 4% (Valores de referência: 2% - 10%) Eosinófilos: 1% (Valores de referência: 1% - 6%) Basófilos: 0% (Valores de referência: 0% - 1% Contagem de Plaquetas: Plaquetas: 180.000/μL (Valores de referência: 150.000 - 450.000/μL)

Compreender os conceitos básicos da hipertensão arterial sistêmica (HAS). Discutir a importância da avaliação adequada da pressão arterial. Explorar o papel do farmacêutico no cuidado e na educação do paciente com HAS. Analisar as principais classes de medicamentos anti- hipertensivos e seu uso racional. Identificar estratégias não farmacológicas no manejo da HAS.

https://abccardiol.org/wp-content/uploads/articles_xml/0066-782X-abc-116-03-0516/0066-782X- abc-116-03-0516.x55156.pdf

Ela é o principal fator de risco modificável com associação independente, linear e contínua para doenças cardiovasculares (DCV), doença renal crônica (DRC) e morte prematura. Associa-se a fatores de risco metabólicos para as doenças dos sistemas cardiocirculatório e renal, como dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à glicose, e diabetes melito (DM) Por se tratar de condição frequentemente assintomática, a HA costuma evoluir com alterações estruturais e/ou funcionais em órgãos-alvo, como coração, cérebro, rins e vasos.

Impacto na Saúde Pública

Complicações Cardiovasculares: A HAS é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares, como acidente vascular cerebral (AVC), doença cardíaca coronária, insuficiência cardíaca e doença renal crônica. A pressão arterial elevada causa danos às artérias e ao sistema cardiovascular como um todo.

Fatores de Risco para

Hipertensão Arterial

Idade

Sexo

Sobrepeso/Obesidade

Ingestão de Sódio e Potássio

Álcool Sedentarismo

Papel do Farmacêutico na Saúde Pública

Educação e Conscientização: O farmacêutico desempenha um papel fundamental na educação da população sobre a importância do monitoramento regular da pressão arterial, adoção de hábitos de vida saudáveis e adesão ao tratamento.

Medida da Pressão Arterial no Consultório

A PA deve ser medida em toda avaliação por todos os profissionais da saúde devidamente capacitados. Exclusivamente aos médicos cabem o diagnóstico de HA e seus fenótipos, assim como a conduta relacionada a tais diagnósticos