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Um relato de caso de uma hiperplasia prostática benigna em um cão de 13 anos, descrevendo sua sintomatologia, exames complementares, tratamento e resultados. O artigo também discute a importância do diagnóstico precoce para um prognóstico favorável e a importância dos exames preventivos como o ultrassom. O objetivo do trabalho é alertar sobre a importância do diagnóstico precoce e a importância dos exames preventivos para um prognóstico favorável.
Tipologia: Trabalhos
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Hiperplasia prostática benigna em cão: Relato de caso [ProstaticHyperplasia in a dog: Case report] A. Schilling Aluna de Graduação – Faculdade de Medicina Veterinária – UNISOCIESC - Blumenau, SC RESUMO Relata-se um caso deum cão, macho, não castrado, com 13 anos de idade, com queixa de tenesmo, hematúria e prostração há mais de um mês. No exame físico, dor abdominal em porção hipogástrica, dorso arqueado, aumento em próstata na palpação retal. Indicado exames complementares como ultrassom abdominal e transabdominal, perfil hematológico e bioquímico e cardiologista. Palavras-chave: cão, tenesmo, hematúria, prostração, hipogástrica. ABSTRACT We report a case of a 13-year-old male, non-neutered dog, complaining of tenesmus, hematuria and prostration for over a month. On physical examination, abdominal pain in the hypogastric region, arched back, enlarged prostate on rectal palpation. Indicated complementary exams such as abdominal and transabdominal ultrasound, hematological and biochemical profile and cardiologist. Keywords: dog, tenesmus, hematuria, prostration, hypogastric. INTRODUÇÃO A hiperplasia prostática benigna (HPB) é a afecção prostática mais comum no cão não castrado. Este distúrbio é observado principalmente em cães idosos (Wolf et al., 2012).A HPB pode ser uma alteração normal da idade, estando ou não associada à sinais clínicos. A sintomatologia é observada quando há um grande aumento da próstata (MacPhail, 2013). Ademais, essa afecção pode predispor ao aparecimento de outros distúrbios prostáticos, dentre eles a prostatite (Lévy et al., 2014). A detecção precoce de prostatopatias visa evitar possíveis complicações no quadro clínico dos pacientes. Seu crescimento se caracteriza ao excessivo aumento das células estromais e epiteliais da próstata (Afriyie et al., 2014) associado à diminuição na taxa de morte celular programada (Yang et al., 2017). O aumento prostático se deve à hipertrofia e principalmente à hiperplasia dessas células (Memon, 2007; Lévy et al., 2014). Conforme observado por Parry (2006), existem duas formas microscópicas de HPB: a hiperplasia glandular e a complexa. A hiperplasia glandular acomete cães jovens com até seis anos de idade; nela há uma proliferação uniforme das estruturas secretoras e a
glândula permanece com consistência normal. Já a hiperplasia complexa acomete predominantemente cães idosos; nela há aumento do tecido estromal, alvéolos císticos dilatados apresentando ou não alterações nas células epiteliais (MacPhail, 2013). Acredita-se que a hiperplasia glandular progrida para a hiperplasia complexa, que também é denominada hiperplasia cística (Smith, 2008) ou glândulo-cística (Lévy et al., 2014). A princípio, as células epiteliais dos ácinos aumentam de tamanho; com a progressão formam-se pequenos cistos, que se desenvolvem nos ductos excretores prostáticos levando a obstruções e à hiperplasia prostática glândulo-cística (Lévy et al., 2014). Normalmente a HPB não manifesta sinais clínicos, mas com sua progressão, essa próstata aumentada pode causar compressão da uretra e do cólon (Smith, 2008).O aumento dessa glândula pode causar constipação; tenesmo; alteração na forma das fezes e disúria, além de contribuir para o desenvolvimento de hérnia perineal por aumentar a pressão sobre o diafragma pélvico, há evidência de que a castração reduz a sua incidência e a sua recorrência após a reparação cirúrgica (Niebauer et al., 2005). Na rotina, o diagnóstico da HPB se dá por meio da associação de sinais clínicos – quando observados – e da verificação do aumento da próstata. Os exames de palpação digital retal e de palpação abdominal devem ser realizados simultaneamente para melhor avaliação (Barsanti e Finco, 1986). Eles permitem avaliar tamanho; simetria; consistência e mobilidade da próstata, porém possuem baixa sensibilidade. Este método é considerado básico e não invasivo e deve ser utilizado como triagem e, em caso de dúvidas, deve-se prosseguir com exames específicos (Paclikova et al., 2006; Holst et al., 2017).A ultrassonografia transabdominal é o exame complementar mais recomendado e utilizado em cães, por ser um procedimento não invasivo, além de ser um exame sensível, permitindo a mensuração acurada do tamanho e da morfologia prostática (Paclikova et al., 2006; Holst et al., 2017). O prognósticoé reservado e pode estar associado a análise sanguíneae o uso de exames ultrassensíveis, podendo permitir uma detecção precoce do tumor (ABLIN, 1997). O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de hiperplasia prostática benigna em um cão. E alertar sobre o diagnóstico precoce a fim de um prognóstico favorável através de exames preventivos como o ultrassom. Revisão excelente CASUÍSTICA Um cão, sem raça definida, macho, não castrado, com 13 anos, pesando 6,6 kg, foi encaminhado até a clínica com queixa de tenesmo, hematúria e prostração há mais de um mêsmeses. No exame físico, dor abdominal em porção hipogástrica; dorso arqueado; aumento em próstata na palpação retal; mucosas normocoradas; tempo de preenchimento capilar (TPC):2 segundos. Indicado ultrassom abdominal e exame sanguíneo.
formavoce precisa comparar os teus resultados com a literatura significativa, sendo um procedimento minimamente invasivo, além de induzir considerável redução do volume prostático (Plante et al., 2004). CONCLUSÃO Podemos concluir que as doenças prostáticas em cães são afecções frequentes na clínica veterinária e merecem atenção, visando diagnosticar precocemente para uma recuperação satisfatória. Os sinais clínicos – quando apresentados – são normalmente inespecíficos e demoram a surgirem. Métodos de diagnóstico para detecção necessários para uma identificação precisa. Através do exame ultrassonográfico, consegue-se estimar o tamanho da próstata e as condições do parênquima, enquanto que, pelo exame citológico ou biópsia, pode-se realizar um estudo celular detalhado para diferenciar as possíveis causas da doença, porém esses métodos de diagnóstico não oferecem um resultado precoce, o que muitas vezes compromete o prognóstico. E apesar do diagnóstico definitivo ser através do exame histopatológico, geralmente é concluído pela associação do histórico do animal; do exame físico e do exame ultrassonográfico. A ultrassonografia é bastante útil e segura para mensuração do tamanho prostático e para avaliação de sua ecoestrutura. BIBLIOGRÁFICAS CAMILA, F. et al. Hiperplasia Prostática Benigna em Cães: uma revisão BenignProstaticHyperplasia in Dogs: A Review. Rev. Bras. Reprod. Anim, n. 2, p. 43– 51, [s.d.]. Disponível em: <http://www.cbra.org.br/portal/downloads/publicacoes/rbra/v42/n2/p43- 51%20(RB730).pdf>. Acesso em: 05 jun. 2023. Ceres Mussel I* Francislete Rodrigues Melo I Hélio Blume I Fernanda Mulinari I Métodos de diagnóstico para detecção de prostatopatias caninas Canineprostaticdisease: diagnosismethods. [s.l: s.n.]. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cr/a/g67BqTb8Fv7VGM5NFMXxpwj/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 05 jun. 2023. DI SANTIS, G. W.; AMORIM, R. L.; BANDARRA, E. P. Aspectos clínicos e morfológicos das alterações prostáticas em cães - revisão. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 4, n. 2, p. 46–52, 1 jul. 2001. Disponível em:
https://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/3318. Acesso em: 05 jun. 2023. GALVÃO^1 , A. et al. Principais afecções da glândula prostática em cães Mainprostaticglandaffections in adult dogs. [s.l: s.n.]. Disponível em: http://www.cbra.org.br/pages/publicacoes/rbra/v35n4/pag456-466.pdf.Acesso em: 05 jun. 2023. SHIMOMURA, J. Z. et al. HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA NO CÃO: COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DIAGNÓSTICOS. Veterinária e Zootecnia, v. 16, n. 1, p. 117–126, 2009.Disponível em: https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/1308. Acesso em: 05 jun. 2023.