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A Transição do Sistema Feudal para o Capitalismo: Mercantilismo e Comércio de Informação, Notas de estudo de Ciências Sociais

Este documento aborda o sistema mercantil, caracterizado pela busca de riqueza, ouro e prata, e a importância do comércio e da informação na transição do feudalismo para o capitalismo. O texto discute a importância de rotas comerciais e informações, a espionagem comercial, a impressão e a disseminação de conhecimento. Além disso, destaca a importância de centros comerciais e a crescente autonomia financeira dos escritores.

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 03/07/2013

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HIPC
TEMA 03-II
CRISE DO SISTEMA FEUDAL, MERCANTILISMO
E TRANSIÇÃO PARA O CAPITALISMO
Mercantilismo
o Os monarcas, ao consolidarem o território dos estados nacionais, passaram a cobrar pedágios
para o comércio.
o Mercantilismo é um sistema fechado no qual cada participante busca obter maior riqueza,
ouro e prata (metalismo) possíveis. Assim, visa uma balança comercial favorável, a
autossuficiência de suplementos por meio de colônias que fornecem matérias que a metrópole
não faz por si mesma e assegura mercados para seus produtos.
Comércio e informação
o Idade média conhecimento é um dom divino, e não pode ser comercializado.
o Cultura da idade média e cultura mercantil escrita.
o Rotas do comércio eram rotas de papel e os fluxos de comércio dependiam de fluxos de
informação.
o As redes de informações eram de vital importância para o comércio, e contribuíram para o
sucesso comercial de minorias (ex. judeus).
o Espionagem comercial (segredo do comércio com localidades, ex. Oriente). Em 1501, com a
notícia do comércio português de especiarias com o Oriente, comerciantes genoveses
enviaram espiões para obterem informações sobre isso.
a informação sobre mercadoria é uma mercadoria.
o Valor da informação sobre conhecimentos geográficos e rotas de navegação.
o Companhias comerciais eram patrocinadoras de pesquisas.
o Aquisição do conhecimento para assuntos comerciais foi reforçada pela impressão. (Ex.:
manual sobre como ser um bom comerciante, chegada de navios, preço de mercadorias).
o Jornais passam a publicar informações econômicas, preços de mercadorias, chegada e partida
de navios.
o Impressão possibilitou a divulgação de vários tipos de conhecimento.
o Publicação de diferentes obras sobre o mesmo assunto.
o Impressores comprometidos com o movimento intelectual do Humanismo, Reforma
Protestante e Iluminismo.
o 1650 jornais podiam trazer aproximadamente 6 anúncios em média.
o Páginas finais dos livros anunciavam outros livros do editor.
o O aumento do lucro em potencial conduzia à urgência em proteger a propriedade literária e
intelectual por meio de leis gerais.
o (Inglaterra 1709) Lei do Direito Autoral
o Sec. XIV foram impressos em Veneza mais livros do que em qualquer cidade de Europa
(4500 títulos).
o Livros não eram apenas vendidos, eram também presenteados. Dedicatórias podiam ser
valiosas.
o Sec. XVII A Holanda substituiu Veneza como principal centro e mercado da informação.
Amsterdã tornou se na metade do sec. XVII o mais importante centro de produção de livros
da Europa.
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HIPC

TEMA 03-II

CRISE DO SISTEMA FEUDAL, MERCANTILISMO

E TRANSIÇÃO PARA O CAPITALISMO

  • Mercantilismo o Os monarcas, ao consolidarem o território dos estados nacionais, passaram a cobrar pedágios para o comércio. o Mercantilismo é um sistema fechado no qual cada participante busca obter maior riqueza, ouro e prata (metalismo) possíveis. Assim, visa uma balança comercial favorável, a autossuficiência de suplementos por meio de colônias que fornecem matérias que a metrópole não faz por si mesma e assegura mercados para seus produtos.
  • Comércio e informação o Idade média → conhecimento é um dom divino, e não pode ser comercializado. o Cultura da idade média e cultura mercantil → escrita. o Rotas do comércio eram rotas de papel e os fluxos de comércio dependiam de fluxos de informação. o As redes de informações eram de vital importância para o comércio, e contribuíram para o sucesso comercial de minorias (ex. judeus). o Espionagem comercial (segredo do comércio com localidades, ex. Oriente). Em 1501, com a notícia do comércio português de especiarias com o Oriente, comerciantes genoveses enviaram espiões para obterem informações sobre isso.  a informação sobre mercadoria é uma mercadoria. o Valor da informação sobre conhecimentos geográficos e rotas de navegação. o Companhias comerciais eram patrocinadoras de pesquisas. o Aquisição do conhecimento para assuntos comerciais foi reforçada pela impressão. (Ex.: manual sobre como ser um bom comerciante, chegada de navios, preço de mercadorias). o Jornais passam a publicar informações econômicas, preços de mercadorias, chegada e partida de navios. o Impressão possibilitou a divulgação de vários tipos de conhecimento. o Publicação de diferentes obras sobre o mesmo assunto. o Impressores comprometidos com o movimento intelectual do Humanismo, Reforma Protestante e Iluminismo. o 1650 → jornais podiam trazer aproximadamente 6 anúncios em média. o Páginas finais dos livros anunciavam outros livros do editor. o O aumento do lucro em potencial conduzia à urgência em proteger a propriedade literária e intelectual por meio de leis gerais. o (Inglaterra 1709) → Lei do Direito Autoral o Sec. XIV foram impressos em Veneza mais livros do que em qualquer cidade de Europa (4500 títulos). o Livros não eram apenas vendidos, eram também presenteados. Dedicatórias podiam ser valiosas. o Sec. XVII A Holanda substituiu Veneza como principal centro e mercado da informação. Amsterdã tornou se na metade do sec. XVII o mais importante centro de produção de livros da Europa.

HIPC

o Sec. XVIII Expansão do número de livreiros e impressores em Londres. Primeira vez que escritores adquirem uma autonomia financeira. o A indústria da imprensa cresce, escritores passam a ser remunerados (adiantado) pelos seus livros, escritos para atender as demandas do mercado. Necessidade de capital para aplicar crescente indústria. o Crescimento da pirataria de livros e união de impressores e livreiros para combatê-la. o Jornais e revistas que passaram a ser publicados a partir do séc. XVI ilustram bem a comercialização da informação. o Aumento da impressão e circulação de livros levou ao surgimento das obras de referência. → Enciclópedias, dicionários, atlas, almanaques, cronologias, catálogos, coletâneas.