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Uma coleção de exercícios resolvidos sobre o conceito de momento de forças e equilíbrio em estática. Os exercícios abordam diferentes situações, como o cálculo do momento de uma força em relação a um ponto, a determinação da força necessária para manter um corpo em equilíbrio e a análise de sistemas de forças em equilíbrio. Os exemplos resolvidos fornecem uma base sólida para a compreensão dos princípios da estática e a aplicação desses princípios na resolução de problemas práticos.
Tipologia: Notas de estudo
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10a EDIÇÃO
R. C. Hibbeler
Companion
Site com material de apoio para professores
T r a d u ç ã o Everi A ntonio Carrara D o u to r em astrofísica pelo In s titu to A stro n ô m ico e G eofísico d a U n iv ersid a d e d e São P aulo P ó s-d o u to r pelo N a tio n a l Radio A stro n o m y O b serv ato ry - NRAO Professor titu la r da U niversidade B an d eira n te de São P aulo - UNIBAN
Joaquim Pinheiro Nunes da Silva E n g en h eiro civil pela U n iv ersid ad e P resb iteria n a M ackenzie
Pós-graduado em e n g e n h a ria de sistem as pela Escola P o litécn ica da U n iv ersid a d e de São Paulo
W ilson Carlos da Silva Junior M estre e d o u to ra n d o em e n g e n h a ria pela Escola P o litécn ica d a U n iv ersid a d e de São Paulo Professor m estre da U niversidade B an d eira n te de São Paulo - UNIBAN Professor assisten te da U n iv ersid ad e de M ogi das C ruzes - UM C
EDITORA AFILIADA
São Paulo
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Ao E stu d a n te
Com a esperança de que este trabalho estim ule o interesse em m ecânica para engenharia e sirva de guia para o entendim ento deste assunto.
- 1 Princípios Gerais Prefácio xi - 1 1 M ecânica - 1.2 C o n ceito s F u n d a m e n ta is - 1.3 U nidades de M edida - 1.4 Sistem a In te rn a c io n a l de U n id ad es - 1.5 C álculos N u m érico s
P r e f á c i o
O objetivo principal deste livro é fornecer ao estudante um a apresentação clara e com pleta da teoria de mecânica e aplicações à engenharia. Para atingir esse objetivo o autor não tem trabalhado isoladam ente; em grande parte, esta obra, ao longo de suas 10 edições, tem sido m oldada pelos com entários e sugestões de cen te nas de professores que a revisaram, bem como por muitos dos alunos do autor.
N ovas ca ra cterística s
Esta décima edição apresenta características singulares, dentre as quais podem os destacar:
N aturalm ente, os pontos fortes deste livro perm anecem os mesmos: onde necessário, dá-se grande ênfase à construção de diagram as de corpo livre e ressalta-se a im portância da seleção de um sistem a de coordenadas apropriado, com a devida convenção de sinal para os com ponentes dos vetores.
C on teú d o
O livro é dividido em 11 capítulos, nos quais os princípios são aplicados prim eiro a situações simples e depois a situações mais complicadas. Na m aioria das vezes, cada princípio é aplicado prim eiro a um ponto m aterial, depois a um corpo rígido subm etido a um sistema de forças coplanares e finalm ente a um caso geral de sistema de forças tridim ensional atuando sobre um corpo rígido. O Capítulo 1 começa com um a introdução à m ecânica e um a discussão sobre unidades. A notação de um vetor e as propriedades do sistem a de forças concorrentes são introduzidas no C apítulo 2. Essa teoria é então aplicada ao equilíbrio de uma partícula no C apítulo 3. O C apítulo 4 contém uma discussão geral dos sistem as de forças concentradas e distribuídas e os m étodos usados para simplificá-los. Os princípios do equilíbrio de corpo rígido são desenvolvidos no Capítulo 5 e depois são aplicados a problem as específicos envolvendo o equilíbrio de treliças, estruturas e máquinas, no C apítulo 6, e à análise das forças internas em vigas e cabos, no C apítulo 7. No Capítulo 8 são oferecidas aplicações a problem as que envolvem forças de atrito e no C apítulo 9 são ap re sentados tópicos relacionados a centro de gravidade e centróide. Se o tem po perm itir, podem ser estudadas seções concernentes a tópicos mais adiantados, indicadas por asteriscos (*). A m aioria desses tópicos está incluí da no Capítulo 10 (m om entos de inércia de área e m assa) e no C apítulo 11 (trabalho virtual e energia p o ten cial). Observe que esse m aterial tam bém oferece uma referência dos princípios básicos a serem discutidos em cursos mais avançados.
x ii E s t á t i c a
num a seqüência diferente sem perda de continuidade. Por exemplo, é possível introduzir o conceito de força e todos os m étodos necessários de análise vetorial abordando prim eiro o Capítulo 2 e a Seção 4.2. Então, depois que o restante do C apítulo 4 (sistem as de força e m om ento) tiver sido estudado, podem ser discutidos os m éto dos de equilíbrio dos capítulos 3 e 5.
C a ra cterística s E sp eciais
contêm uma explanação de tópicos específicos, exemplos (problem as resolvidos) e um conjunto de problem as propostos. Os tópicos em cada seção estão colocados em subgrupos definidos por títulos em negrito. O propósi to dessa disposição é apresentar um m étodo estruturado para a introdução de cada nova definição ou novo con ceito, to rnando o livro adequado para futuras referências e recapitulações.
dade do m aterial nele contido. Um a lista do conteúdo do capítulo é fornecida para dar uma visão geral do m ate rial a ser abordado.
a construção de um diagram a. Com isso, o aluno cria o hábito de organizar os dados necessários, enquanto se con centra nos aspectos físicos do problem a e na sua geom etria. Se esse passo for dado corretam ente, a aplicação das equações relevantes se tornará bastante sistem ática, pois os dados podem ser tom ados diretam ente do diagram a construído. Esse passo é particularm ente im portante quando se resolvem problem as de equilíbrio, e, por essa razão, enfatiza-se fortem ente ao longo do livro a construção de diagram as de corpo livre. Em particular, foram preparados seções especiais e exem plos para m ostrar com o se traçam diagram as de corpo livre, e, para se desen volver essa prática, foram incluídos em m uitas seções problem as propostos.
estudante um m étodo lógico e ordenado para a aplicação da teoria. Segue-se esse m étodo para resolver os pro blem as propostos com o exemplos, de m odo que sua aplicação num érica seja esclarecida. E ntretanto, deve-se en ten d er que uma vez que se tenha aprendido os princípios relevantes e se tenha obtido a confiança suficiente, o estudante poderá, então, desenvolver seus próprios procedim entos para resolver os problemas.
se aplicam a situações reais. Em m uitas seções, usaram -se fotografias para m ostrar como os engenheiros devem propor inicialm ente um m odelo idealizado para a análise e passar, então, à construção de um diagram a de corpo livre para aplicar a teoria a esse modelo.
seção, enfatizando os pontos mais significativos que devem ser entendidos ao se aplicar a teoria à solução de problem as.
simplificada para ilustrar algumas de suas características conceituais mais im portantes e introduzir gradativam ente o significado físico de muitos dos term os usados nas equações. Essas aplicações simplificadas aum entam o interesse no assunto e ajudam o estudante a entender os exemplos e solucionar os problemas.
de fácil com preensão.
x iv E s t á t i c a
W ilfred Nixon, Universidade de Iowa Jonathan Russell, U.S. Coast Guard A cadem y R obert Hinks, A rizona State University Cap. M ark O rw at, U.S. Military Academy, West Point Cetin C etinyaka, Clarkson University Jack Xin, Kansas State University Fierre Julien. Colorado State University Stephen Bechtel, O hio State University W.A. C urtain. Brown University R obert O akberg, M ontana State University Richard B ennett, Universidade do Tennessee
D evo um agradecim ento especial aos professores Will Liddell, Jr. e Henry Kuhlman por sua ajuda específi ca. Devo tam bém apresentar um agradecim ento especial a Scott Hendricks da VPI e Karim N ohra da University of South Califórnia, que diligentem ente verificaram todo o texto e os problemas. G ostaria de agradecer a revisão feita por m inha esposa, Conny (C ornelie), durante o tem po em que preparei o m anuscrito para publicação. Finalm ente, m uitos agradecim entos são estendidos a todos os meus alunos e aos professores que espon taneam ente gastaram seu tem po para me enviar sugestões e comentários. Como uma lista com todos os nomes seria m uito extensa, espero que aqueles que me ajudaram dessa m aneira aceitem meu reconhecim ento anônimo. A preciaria muitíssimo receber a qualquer m om ento seus com entários, sugestões ou problem as a respeito desta edição. Rnssel Charles Hibbeler hibbeler@ bellsouth.net
P r i n c í p i o s G e r a i s
A mecânica é definida como o ram o das ciências físicas que trata do estado de repouso ou de m ovim en to de corpos sujeitos à ação de forças. Em geral, esse assunto é subdividido em mecânica dos corpos rígidos, mecânica dos corpos deformáveis e mecânica dos fluidos. Este livro trata apenas da m ecânica dos corpos rígidos, uma vez que esta constitui uma base adequada para o projeto e a análise de m uitos tipos de dispositivos estruturais, mecânicos ou elétricos encontrados na engenharia. Além disso, ela fornece o conhecim ento necessá rio para o estudo da mecânica dos corpos deform áveis e da m ecânica dos fluidos. A mecânica dos corpos rígidos divide-se em duas áreas: estática e dinâm i ca. A estática trata do equilíbrio dos corpos, isto é, daqueles que estão em repouso ou em movimento, com velocidade constante; já a dinâmica preocu pa-se com o m ovim ento acelerado dos corpos. A pesar de a estática poder ser considerada um caso especial da dinâmica, no qual a aceleração é nula, ela m erece tratam ento separado no estudo da engenharia, uma vez que m uitos objetos são desenvolvidos com o intuito de que se m antenham em equilíbrio.
D e se n v o lv im e n to H istórico. O s princípios da estática desenvolveram -se há m uito tem po, p o rq u e podiam ser explicados sim plesm ente p o r m edições de geom etria e força. Por exem plo, os escritos de A rq u im ed e s (287- a.C.) trata m do princípio da alavanca. E studos so b re polia, plan o in clin a do e torção tam bém aparecem reg istrad o s em escritos antigos, da época em que os req u isito s da en g en h aria restringiam -se b asicam en te à c o n stru ção de edifícios.
O projeto desta estrutura de foguete e de torre de lançamento requer conhecimento básico de estática e dinâmica, que são o obje to da mecânica.
Cap. i P r i n c í p i o s G e r a i s 3
mecanismos e similares são relativam ente pequenas e a hipótese de corpo rígi do é adequada para a análise. Força Concentrada. Um a força concentrada representa o efeito de uma car ga adm itida com o atuando em um ponto do corpo. Pode-se representar uma carga como força concentrada, desde que a área sobre a qual ela é aplicada seja pequena, com parada às dimensões totais do corpo. Um exemplo seria a força de contato entre uma roda e o terreno.
A s Três Leis cio M o v im e n to de N e w to n. Tudo o que a mecânica aborda é explicado a partir das três leis do movimento de Newton, cuja validade é basea da em observações experimentais. Essas leis se aplicam ao m ovim ento do ponto m aterial m edido a partir de um sistema de referência não acelerado.* Em rela ção à Figura 1.1, pode-se dizer, em resumo, o que se segue. Primeira Lei. Um ponto m aterial inicialmente em repouso ou m ovendo-se em linha reta, com velocidade constante, perm anece nesse estado desde que não seja subm etido a uma força desequilibrada. Segunda Lei. Um ponto m aterial sob a ação de um a força desequilibrada F sofre uma aceleração a que tem a mesma direção da força e grandeza direta m ente proporcional a ele.1 Se F for aplicada a um ponto m aterial de massa m, essa lei pode ser expressa m atem aticam ente como:
Terceira Lei. As forças m útuas de ação e reação entre dois pontos m ateriais são iguais, opostas e colineares. Lei d e N e w to n de A tra ç ã o d a G ra vid a d e. Depois de explicar suas três leis do movimento, Newton postulou a lei que governa a atração da gravidade entre dois pontos m ateriais quaisquer. Expressa m atem aticam ente:
F = força da gravidade entre os dois pontos m ateriais G = constante universal da gravidade; de acordo com evi dência experim ental, G = 66,73(10 -12) m3/(k g * s2) m u m 2 = massa de cada um dos dois pontos m ateriais r = distância entre os dois pontos m ateriais Peso. De acordo com a Equação 1.2, quaisquer dois pontos m ateriais ou cor pos têm uma força de atração m útua (gravitacional) que atua entre eles. E ntretanto, no caso de um ponto m aterial localizada sobre a superfície da Terra ou próxima dela, a única força de gravidade com intensidade m ensurável é aque la entre a Terra e o ponto material. Conseqüentem ente, essa força, denom inada peso , será a única força da gravidade considerada neste estudo da mecânica. Pela Equação 1.2, pode-se desenvolver uma expressão aproximada para deter minar o peso W de um ponto material com massa m x = m. Admitindo-se que a Terra seja uma esfera de densidade constante que não gire e que tenha massa m 2 = M t , e se r é a distância entre o centro da Terra e o ponto material, tem-se:
Equilíbrio
Movimento acelerado
. força de A sobre B F ' i F A B V força de B sobre A Ação — reação
Figura 1.
F = m a ( 1. 1 )
onde
4 E s t á t i c a
Fazendo-se g = GM rlr2, tem-se:
W = mg (1.3)
Por com paração com F = m a, denom inam os g a aceleração devida à gra vidade. Com o ela depende de r , pode-se observar que o peso de um corpo não é um a quantidade absoluta. A o contrário, sua intensidade é determ inada onde a m edição foi feita. Para a m aioria dos cálculos de engenharia, entretanto, g é determ inada ao nível do m ar e na latitude de 45°, que é considerada a 'locali- zação-padrâo’.
As quatro quantidades básicas — força, massa, com prim ento e tem po — não são todas independentes umas das outras. Elas estão relacionadas pela segunda lei do m ovim ento de Newton, F = ma. Por causa disso, as unidades usadas para m edir essas quantidades não podem ser selecionadas arbitraria m ente. A igualdade F = m a é m antida som ente se três das quatro unidades, cham adas unidades básicas , são definidas arbitrariamente, e a quarta unidade é então derivada da equação. U n id a d es SI. O Sistema Internacional de Unidades, abreviado SI, do fran cês “Système International d ‘U nités”, é uma versão m oderna do sistema m étrico que teve aceitação mundial. Como m ostra a Tabela 1.1, o sistema SI especifica o com prim ento em m etros (m), o tem po em segundos (s) e a massa em quilogram as (kg). A unidade de força, cham ada newton (N), é derivada de F = ma. Assim, um new ton é igual à força requerida para dar a 1 quilogram a de m assa um a aceleração de 1 m/s2 (N = kg-m /s2). Se o peso de um corpo situado na ‘localização-padrão’ for determ inado em newtons, então deverá ser aplicada a Equação 1.3. Nessa equação, g = 9,80665 m/s2; entretanto, nos cálculos, será usado o valor g = 9,81 m/s2. Assim:
l kg W = m g ( g = 9,81 m/s2) (1.4)
Portanto, um corpo de massa de 1 kg pesa 9,81 N, um corpo de 2 kg pesa
Figura 1.2 W , m = — (g = 32,2 pés/s2) (1.5)
Desse modo, um corpo pesando 32,2 lb tem massa de 1 slug, um corpo pesando 64,4 lb tem massa de 2 slugs e assim por diante (Figura 1.2 b).
6 E s t á t i c a
Tabela 1 .3 • P refixos Forma exponencial Prefixo Símbolo SI Múltiplo 1 000 000 000 IO9 (^) giga G 1 000 000 106 mega M 1 000 103 quilo k Submúltiplo 0,001 IO"3 mili m 0,000 001 IO-6 micro (^) P 0,000 000 001 10“9 nano n
(50 kN)(60 nm) = [50(103) N ][60(10'9) m] = 3.000(10~6) N • m = 3(10 3) N • m = 3 mN • m
Os cálculos num éricos, em engenharia, costum am ser executados com fre qüência em calculadoras de m ão e com putadores. E im portante, porém , que as respostas de quaisquer problem as sejam expressas com precisão e com o uso de algarism os significativos adequados. Nesta seção serão discutidos esses e outros aspectos im portantes envolvidos em todos os cálculos de engenharia.
Cap. i P r i n c í p i o s G e r a i s 7
H om ogeneidade D im ensional. Os termos de qualquer equação usada para des crever um processo físico devem ser dimensionalmente homogêneos , ou seja, cada um deles deve ser expresso nas mesmas unidades. Se for o caso, todos os termos de uma equação poderão ser combinados se os valores numéricos forem substi tuídos pelas variáveis. Vamos considerar, por exemplo, a equaçãos s = vt + 1 Hat2, na qual, em unidades SI, 5 é a posição em metros, t é o tem po em segundos (s), v é a velocidade em m/s e a é a aceleração em m/s2. Independentem ente de como a equação seja avaliada, ela mantém sua hom ogeneidade dimensional. Na forma descrita, cada um dos três term os é expresso em m etros [m, (m/s)8, (m/á?)S2J ou, resolvendo em função de a, a = 2 s /t2 — 2v /t, cada um dos term os é expresso em unidades de m /s2 [m /s2, m /s2, (m/s)/sj. Como os problem as de mecânica envolvem a solução de equações dim en sionalm ente homogêneas, o fato de que todos os term os de uma equação são representados por um conjunto de unidades consistente pode ser usado como verificação parcial para m anipulações algébricas de uma equação.
A lg a rism o s S ig n ifica tivo s. A precisão de um núm ero é determ inada pela quantidade de algarismos significativos que ele contém. Algarism o significati vo é qualquer algarismo, inclusive o zero, desde que não seja usado para especificar a localização de um ponto decimal do núm ero. Por exemplo, 5. e 34,52 têm. cada um, quatro algarismos significativos. Q uando os núm eros começam ou term inam com zeros, entretanto, é difícil dizer quantos algarismos significativos há neles. Vamos considerar o núm ero 400. Ele tem um (4), talvez dois (40), ou três (400) algarismos significativos? A fim de esclarecer essa situa ção, o núm ero deve ser descrito como potência de 10. U sando a notação da engenharia, o expoente é expresso em múltiplos de três para facilitar a conver são das unidades SI para as que tenham prefixo apropriado. Assim, 400 expresso com um algarismo significativo deve ser escrito 0,4(103). Da mesma m aneira, 2.500 e 0,00546 expressos com três algarismos significativos devem ser escritos assim: 2,50(103) e 5,46(10“ 3).
A rre d o n d a m e n to d e N ú m ero s. Nos cálculos numéricos, a precisão do resul tado de um problem a em geral não pode ser m elhor do que a precisão dos dados do problema. É o que se espera, mas freqüentem ente calculadoras de bolso ou com putadores envolvem mais dígitos na resposta do que o núm ero de algaris mos significativos dos dados. Por essa razão, o resultado calculado deve ser sempre 'arredondado' para um núm ero apropriado de algarismos significativos. Para assegurar uma precisão apropriada, aplicam-se as seguintes regras de arredondam ento de um núm ero com n algarismos significativos:
C álculos. Como regra geral, para garantir a precisão do resultado final, ao exe cutar cálculos com uma calculadora de bolso deve-se m anter sem pre um núm ero de dígitos maior do que os dados do problema. Se possível, deve-se procurar