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Estudo sobre híbridos naturais de amoreira: determinação de variedades produtivas, Notas de estudo de zootecnia

Documento publicado em 1985 no periódico 'nova odessa' apresenta um estudo realizado no posto experimental de zootecnia de limeira, sp, entre 1966 e 1978, com o objetivo de determinar as melhores variedades de híbridos naturais de amoreira para sericultura. Os métodos utilizados para testes de reprodução por estaquia, os resultados obtidos em termos de produtividade e peso de casulos por hectare, e as características morfológicas das folhas e ramos dos híbridos estudados.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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B. Indústr. anim., Nova Odessa, SP, 42(1):71·77, jan./jun. 1985
HfBRIDOS NATURAIS DE AMOREIRAS
(1)
(Natural hybrids of mulberry-tree)
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ANTONIO DA SILVEIRA FONSECA
(2),
TAMARA CANTO FONSECA
(3)
e
LUIZ PAOLlERI
(4)
RESUMO: O
presente trabalho foi realizado no Posto Experimental de Zootecnia de
Limeira (SP), no período de 1966-1978, com a finalidade-de determi-
nar, entre 300 hrbridos naturais, os que apresentavam as melhores qualidades sericícolas,
para serem multiplicados e distribuídos aos sericicultores. Foram obtidas 50 estacas de
cada híbrido e plantadas no espaçamento de 1,00m entre as linhas e 0,20 entre as estacas,
destinando-se uma linha para cada
hrbrido.
Dessecanteiro foram colhidos, por três anos
consecutivos, dez ramos de cada
híbrido,
para otenção dos dados desejados. Para o teste
de reprodução por estaquia, foram montados quatro ensaios em locais diferentes na Uni-
dade Experimental, adotando-se o método. de blocos ao acaso com quatro repetições e
dez estacas por parcela. A seleção dos híbridos foi feita inicialmente por eliminação
daqueles que apresentaram caracteres indesejáveis. Os
hfbridos
IZ.3, IZ.5, IZ.10, IZ.14,
IZ.18, IZ.26, IZ.27, IZ.29, IZ.30, IZ.34, IZ.37,
IZAO, IZA3,
IZ.57 e IZ.64, foram
superiores aos demais por apresentarem maior número de caracteres positivos do ponto
de vista sericícola.
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, a sericicultura alcançou alto
índice de desenvolvimento em vários estados
brasíleiros, principalmente São Paulo, onde
mais de 60 municípios exploram essa atividade.
Apesar dos bons resultados econômicos
obtidos pelos sericicultores, a produção de casulos
por unidade de área cultivada em amoreira é muito
baixa, comparada com outros países onde a serici-
cultura é praticada. A média obtida no Estado de
São Paulo, em 1975, foi de 168kg, elevando-se,
até 1981, a 243,7kg de casulos por hectare de
amoreira cultivada';
Fonte: Instituto de Economia Agrícola.
Em 1967, o Japão, aplicando técnicas avança-
das,
conseguia, segundo SCARPELLl
8,
uma
produção média de 720kg de casulos por hectare
de amoreira, e estabelecia um plano decenal a fim
de elevar essa media para 1.000kg por hectare.
Conforme HASAMA
6,
o alto rendimento
obtido no Japão deve ser atribu ído, entre outros
fatores, aos híbridos de amoreiras de grande produ-
tividade e de folhas ricas em elementos nutritivos
que constituem praticamente a totalidade de seus
arnorerrars, cabendo aos híbridos ichinose e
kairyonezumigaeshi 70% da área cultivada e aos
(1)
Projeto IZ-181.
(2)
Do Posto Experimental de Limeira.
(3)
Da Seçãode Sericicultura, Divisão de Zootecnia Diversificada. Bolsista do CNPq.
(4) "In memorian".
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Baixe Estudo sobre híbridos naturais de amoreira: determinação de variedades produtivas e outras Notas de estudo em PDF para zootecnia, somente na Docsity!

B. Indústr. anim., Nova Odessa, SP, 42(1):71·77, jan./jun. 1985

HfBRIDOS NATURAIS DE AMOREIRAS (1)

(Natural hybrids of mulberry-tree)

ANTONIO DA SILVEIRA FONSECA (2), TAMARA CANTO FONSECA (3) e LUIZ PAOLlERI (4)

RESUMO: O presente trabalho foi realizado no Posto Experimental de Zootecnia de Limeira (SP), no período de 1966-1978, com a finalidade-de determi- nar, entre 300 hrbridos naturais, os que apresentavam as melhores qualidades sericícolas, para serem multiplicados e distribuídos aos sericicultores. Foram obtidas 50 estacasde cada híbrido e plantadas no espaçamento de 1,00m entre as linhas e 0,20 entre as estacas, destinando-se uma linha para cada hrbrido. Dessecanteiro foram colhidos, por três anos consecutivos, dez ramos de cada híbrido, para otenção dos dados desejados. Para o teste de reprodução por estaquia, foram montados quatro ensaios em locais diferentes na Uni- dade Experimental, adotando-se o método. de blocos ao acaso com quatro repetições e dez estacas por parcela. A seleção dos híbridos foi feita inicialmente por eliminação daqueles que apresentaram caracteres indesejáveis. Os hfbridos IZ.3, IZ.5, IZ.10, IZ.14, IZ.18, IZ.26, IZ.27, IZ.29, IZ.30, IZ.34, IZ.37, IZAO, IZA3, IZ.57 e IZ.64, foram superiores aos demais por apresentarem maior número de caracteres positivos do ponto de vista sericícola.

INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, a sericicultura alcançou alto índice de desenvolvimento em vários estados brasíleiros, principalmente São Paulo, onde mais de 60 municípios exploram essa atividade. Apesar dos bons resultados econômicos obtidos pelos sericicultores, a produção de casulos por unidade de área cultivada em amoreira é muito baixa, comparada com outros países onde a serici- cultura é praticada. A média obtida no Estado de São Paulo, em 1975, foi de 168kg, elevando-se, até 1981, a 243,7kg de casulos por hectare de amoreira cultivada'; Fonte: Instituto de Economia Agrícola.

Em 1967, o Japão, aplicando técnicas avança- das, já conseguia, segundo SCARPELLl^8 , uma produção média de 720kg de casulos por hectare de amoreira, e estabelecia um plano decenal a fim de elevar essa media para 1.000kg por hectare.

Conforme HASAMA^6 , o alto rendimento obtido no Japão deve ser atribu ído, entre outros fatores, aos h íbridos de amoreiras de grande produ- tividade e de folhas ricas em elementos nutritivos que constituem praticamente a totalidade de seus arnorerrars, cabendo aos híbridos ichinose e kairyonezumigaeshi 70% da área cultivada e aos

(1) Projeto IZ-181. (2) Do Posto Experimental de Limeira. (3) Da Seção de Sericicultura, Divisão de Zootecnia Diversificada. Bolsista do CNPq. (4) "In memorian".

B. Indústr. anim., Nova Odessa, SP, 42(1):71-77, jan./jun. 1985

híbridos roso, oshimaso etc. os restantes 30%. O uso de h íbridos é adotado na maioria dos países que exploram a sericicultura, apresentando as vantagens oferecidas pela heterose. ABDULLAEV et alli", no Azerbaijão, em 1956, iniciaram um trabalho de melhoramento de amoreiras, adotando como plantas-mães a Syhgez, Azevi (Azerbaijanl, Azerb. 82, Ukr. 9 e Kinru; as polinizadoras foram cattaneo (catânia) e Azerb. 38; foram selecionados 123 híbridos promissores de nove diferentes combinações. Todos os h íbridos sobrepujaram as amoreiras locais.

Na India, doze variedades e espeéies indígenas e exóticas de amoreiras foram usadas por DAS & KRISHNASWAMI^4 em sete cruzamentos. Os. cruzamentos interespecfficos ocorreram imediata- mente, e as plantas de sementes dos diversos cruza- mentos foram comparadas com aquelas de polini- zação aberta; as sementes híbridas germ inaram muito melhor. O vigor híbrido apareceu especial- mente em Morus indica (seleção local) x Morus /atifo/ia Poiret e M. mu/ticau/is x Morus a/ba L. Segundo BIANCHEDI^2 , na obtenção deplan- tas regionalmente adaptadas reunindo as várias necessidades de criação do bicho-da-seda, têm sido experimentadas seleções de plantas obtidas de sementes e tipos selvagens, e feitas investigações através de mutações, porém a hibridação provou ser o método mais promissor.

CARESCHE^3 , por exemplo, obteve um triplôi- de de produção superior a seus pais (cruzamento de uma variedade tetraplóide com uma diplóide). Convencionou-se denominar de variedades "comuns" aquelas .que se multiplicam facilmente por estaquia e comumente cultivadas pelos sericl- cultores, e de variedades "nobres", aquelas que dificilmente se multiplicam por estaquia. Segundo PAO LIE R 17 , variedades "nobres" em geral são mais produtivas e suas folhas, mais ricas em elementos nutritivos que as "comuns". Conforme levantamento de FONSECA et aliis, os sericicultores do Estado de São Paulo, em sua totalidade, empregaram variedades "comuns" na formação de seus amoreirais, sendo que 91 % dos sericicultores usaram somente a variedade cala- bresa. Os híbridos naturais a serem estudados são produtos de cruzamentos em campo aberto das variedades comuns x comuns e comuns x nobres existentes neste Posto Experimental. Na primeira fase deste trabalho, procurou-se verificar qual ou quais destes h íbridos apresentam as melhores qualidades do ponto de vista sericícola. A seguir, numa segunda fase, compará-I os em ensaio de produtividade com as variedades "comuns" cul- tivadas no Estado de São Paulo, visando selecionar um ou mais híbridos com qualidades superiores que venham a elevar a produtividade dos amoreirais e o rendimento em casulos por unidade de área.

MATERIAL E M~TODOS

O trabalho foi realizado no Posto Experimen- tal de Limeira (SP), pertencente ao Insti- tuto de Zootecnia. O objetivo foi selecionar entre 300 plantas h íbridas naturais existentes no campo de amoreira, oriundas do cruzamento em campo aberto entre as variedades existentes na coleção, ao tempo em que foram obtidas essas plantas existiam no campo as seguintes variedades: a) Variedades comuns: masculina: ungareza; femininas: branca-da-Espanha, calabresa, con- dini, fernão-dias, formosa, lopes-lins, moscatela, pêndula, rosa e selvagem.

b) Variedades nobres: masculinas: catânia paulista e nezumigaezi; femininas: catânia 1, catânia 2, moretiana e rosa-da- Lombardía.

Os estudos foram iniciados em 1966, com a finalidade de selecionar essas plantas, eliminando- -se as que apresentaram caracteres indesejáveis do ponto de vista sericfcola, tais como folhas muito pequenas, excessivamente lobadas; brotação tardia; ramos arqueados, curtos e de baixo desenvolvi- mento.

B. Indústr. anim., Nova Odessa, SP, 42(1):71-77, jan./jun. 1985

15 melhores híbridos entre os 64 selecionados: IZ.3; IZ.5; IZ.10; IZ.14; IZ.18; IZ.26; IZ.27; IZ.29; IZ.30; IZ.34; IZ.37; IZ.40; IZ.43; IZ.57 e IZ.64. Foram eliminados 49 hrbridos que apresen- taram características indesejáveis:

  1. Baixa produção por estaquia (menos de 50%): IZ.1; IZ.2; IZ.11; IZ.16; IZ.20; IZ.23; IZ.24; IZ.25; IZ.32; IZ.33; IZ.38; IZ.39; IZ.44; IZ.52; IZ.61 e IZ.63.
  2. Baixo peso médio de folhas por metro de ramo (menos de 52g): IZ.1; IZ.4; IZ.7; IZ.8; IZ.9; IZ.12; IZ.13; IZ.22; IZ.39; IZ.41; IZ.44; IZ.45; IZ.46; IZ.47; IZ.48; IZ.51; IZ.53 e IZ.62.
  3. Baixo peso médio unitátio de folha (menos de 1,75g): IZ.7; IZ.8; IZ.9; IZ.15; IZ.19; IZ.22; IZ.31; IZ.39; IZ.45; IZ.47; IZ.51; IZ.53 e IZ.62.
  4. Baixa produção de peso de folhas para peso de galhos = ~ g~(menos de 1,6 g): IZ.2; IZ.7; IZ.8; IZ.9; IZ.12; 12.13; IZ.15; IZ.19; IZ.21; IZ.22; IZ.28; IZ.39; IZ.44; IZ.45; IZ.47; IZ.51; IZ.53; IZ.59; IZ.62 e IZ.63.
  5. Amarelecimento e queda prematura das folhas: IZ.1; IZ.4; IZ.6; IZ.17; IZ.31; IZ.35; IZ.36; IZ.41; IZ.43; IZ.46; IZ.49; IZ.50; IZ.54; IZ.55; IZ.56; IZ.58 e IZ.60.

o quadro 1 mostra os dados médios obtidos pelos 15 h íbridos remanescentes dos estudos reali- zados entre as 300 plantas iniciais, relativos a sexo, dimensões das folhas, comprimento do pecíolo, produção por metro de ramo, proporção de peso das folhas em relação ao peso dos galhos, peso mé- dio unitátio da folha, comprimento do internódio e porcentagem obtida na reprodução por estaquia.

o quadro 2 mostra os dados morfológicos das folhas e dos ramos, o tamanho das gemas e a forma das lenticelas.

Ao final dos estudos, verificou-se que os h í- bridos revelaram diferenças morfológicas entre si, as quais, unidas a outras caracterísiticas, foram úteis à sua identificação individual. Os híbridos remanecescentes dos estudos efetuados foram os que apresentaram as melhores características do ponto de vista sericfcola, não obstante apresen- tarem diferenças nítidas entre si.

  • O índice mais alto de comprimento x lar- gura da folha, 395, foi obtido pelo híbrido IZ.64, vindo em segundo lugar o IZ.10, 385, e em terceiro o IZ.43, 330. O menor índice coube ao IZ.26, 133.
  • O maior peso de folhas por metro de ramo foi obtido pelo híbrido IZ.40, 115g, seguido pelo IZ.64 com 144gepelo IZ.18com 100g. Obtiveram o menor peso, o híbrido IZ. com 53g e o IZ.30 com 59g.
  • O maior peso médio da folha foi o do h íbri- do IZ.64, 4,70g, vindo a seguir, em 2Q lugar, o do IZ.43, 3,47g, eem3?,odo IZ.18,3,43g. O menor peso foi obtido pelo h íbrido IZ.14, 1,93g, seguido pelo IZ.26, 1,98g.
  • O maior número de folhas por metro de ramo foi do IZ.3, com 45 folhas, seguido pelo IZ.26, com 40. O menor número foi do IZ.27, com 22 folhas.
  • Em proporção de peso de folhas em relação ao peso do galho, sobressaiu-se o IZ.64, com 3,0, e o IZ.3 com 2,83. A menor proporção foi obtida pelo IZ.57, 1,63.

Dos híbridos considerados, dez produziram somente folhas inteiras e, cinco, folhas inteiras e folhas lobadas na mesma planta. Todos esses hí- bridos são do sexo feminino. Três se reproduziram bem por estaquia, acima de 50%, sobressaindo o IZ.18, com 98%, seguido pelos híbridos IZ.14 e IZ.30 com 94%. Esseshíbridos, considerados mais promissores serão colocados em ensaios de produtividade em folhas, e testados na produção de casulos, no rendi- mento e qualidade da seda. Os que melhor se com- portarem serão multiplicados para distribuição aos sericicu Itores.

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Quadro 1. Sexo, dados médios da folha, dos ramos e reprodução por estaquia dos híbridos naturais de amoreira

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a.,. ?J Folhas Produeão/metro de' ramo (^) ."CIl Compr. (^) Larg. Indiee Compr, do Número Peso de Peso de Relação Peso médio Compr. do ' (^) Reprodução (^) t

Híbridos Sexo peeíolo^ folhasde.^ folhas^ galhos^ p. folha/^ da^ internódio^ pôr^ -^ ~

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-..J IZ.10^ F^ 23,2^ 16.,6^385 4,29.^23 .- 62 24 2,59^ ~,83 4,35^76 ~tO

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. 11,5 182 2,94^27 53 28 1,90^ 1,93^ 3,7" 94 (^0001) IZ.18 F 18,3 11,9 217 4,12 26 100 42 2,38 3,43^ 3,85 98 IZ.26 F 16,3 9,8 133 3,13 40 79 35 2,26 1,98 2,50 72 IZ.27 F 17,7 14,9 263 4,18 22 65 33 1,97 3,09 4,55 56 IZ.29 f 15,7 11,6 182 2,90 34 64 35 1,83 2,09 2,95 62 IZ.30 F 17,3 13,6 235 3,73 27 59 35 1,70 2,52 3,71^94 IZ.34 F 20,3 14,6 296 3,60 26 75 33 2,28 2,89 3,85 82 IZ.37 F 16,3 11,0 179 3,10 30 70 32 2,41^ 2,34 3,34 86 IZ.40 ·F 19,1 13,9 265. 3,65^34 '^115 49 2,35 3,39 2,95 86. IZ.43 (^) F 22,2 14,9 330 4,49 (^28 83 38) 2,19 3,47 (^) 3,58 74 IZ.57 F 18,7 13,1 244 3,34 31 70 43 1,63 2,29 3,23 76 IZ.64 F/M* 23,1 17,1 395 5,00 26 114 38 .3,00 4,70 3,85 54

  • Variedade feminina, que produz raras flores masculinas. Obs. Todas as folhas têm o ápice acuminado, de comprimento variável.

B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP, 42(1):71-77, jan./jun. 1985

CONCLUSÕES

  1. Os h íbridos selecionados mostraram nítidas diferenças morfológicas entre si.

  2. As maiores folhas foram obtidas pelos h í- • bridos IZ.64 e IZ.10.

  3. Os h íbridos I Z.40, I Z.64 e IZ.18 sobres- saíram em peso de folha por metro de ramo.

  4. Os híbridos IZ.64 e IZ.43 obtiveram o maior peso médio unitário da folha.

  5. O híbrido IZ.3 sobressaiu-se em número de folhas por metro de ramo.

  6. Na proporção peso da folha em relação ao peso do galho, o IZ.64 foi o melhor,

  7. O h fbrido IZ.18 foi o que melhor se repro- duziu por estaquia.

  8. A maioria dos h íbridos considerados produ- ziu somente folhas inteiras.

SUMMARV: This trial was carried out at the Unidade Experimental de Sericicultura de Limeira, State of São Paulo, Brazil, in the period 1966-1978, with the finality to determined among 300 natural hybrids studied which are the best hybrids under the sericultural point of view. From each natural hybrid it were obtained 50 cuttings that were planted in lines distanced of 1.00m x 0.20m. From these hybrids, it was cropped ten branches in three consecutive years, for study. For the reproduction test by mean of cuttings it was adopted the randomized blocks designoThe selection was made by elimi- nation of the hybrids that presented one or more negative characteres. The natural hybrids that presented the best characteres were: IZ.3; IZ.5; IZ.10; IZ.14; IZ.18; IZ.26; IZ.27; IZ.29; IZ.30; IZ.34;-IZ.37; IZ.40; IZ.43; IZ.57 and IZ.64.

REFER~NCIAS BIBLlOGRAFICAS

1 - ABDULLAEV, I. K.; GASONON, D. O.; IMAMBU- LI EV, S. D. Hybrid mulberry in Azerbaijan and its importance in breeding. Azerbaijan sci.-res. Inst. Silk Prod., 5:132-53, 1964. In: Plant Breed. Abstr., Cambridge, 39(1):1273, Jan.

2 - BIANCHEDI, A. The new kokuso varieties of japanese mulberry. Genet. agric., Domen, (39) :582, 1955.

3 - CARESCHE, L. La production de 1~soie grege au Japan. Agron. Trop., Nogent, (4) :373-82,

4 - DAS, B. C. & KRISHNASWAMI, S. Some observations on interpecific hubridization in mulberry. Ind. J. Seric., 3(4):8,1965.

5 - FONSECA, A. S.; PAOLlERI, L.; AZEREDO, J. S. A.; FONSECA, T. C. Situação atual da sericicultura paulista. Zootecnia, Nova Odessa, SP,14(4):221-51,out./dez.1976.

6 - HASAMA, K. Breeding of mulberry tree. Japan agric. Res.quart., 3(2) :15-9, 1968.

7 - PAOLlERI, L. Cultura da amoreira. Campinas, SP, Serviço de Sericicultura, 1959. 67 p, (Boletim Técnico de Sericicuitura, 10),

8 - SCARPELLI, E. Viagem ã Itália e ao Japão. Campinas, SP, Serviço de Sericicultura, 1968. 53 p.