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Guias e Dicas
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Modelagem, Medição e Simulação do Movimento de Pedestres e Veículos em Áreas Urbanas, Resumos de Arquitetura

Este documento aborda a modelagem, mensuração e simulação do movimento de pedestres e veículos em áreas urbanas, relacionando-as à ideia de novos instrumentos para o monitoramento permanente do sistema urbano. São consideradas variáveis de natureza espacial e formal, e são delimitadas áreas de estudo em bairros específicos. Mapas de interpolação, diagramas e equações matemáticas para expressar a melhor regressão estatística associada ao movimento de pedestres e veículos nas áreas de estudo.

O que você vai aprender

  • How are the study areas defined and delimited in the document?
  • Como é possível modelar, medir e simular o movimento de pedestres e veículos em áreas urbanas?
  • What are the spatial and formal variables considered in the study of pedestrian and vehicle movement in urban areas?

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Raimundo
Raimundo 🇧🇷

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE ARQUITETURA – DEPARTAMENTO DE URBANISMO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL - PROPUR
Tese de Doutoramento
MODELAGEM, MENSURAÇÃO E SIMULAÇÃO
MODELAGEM, MENSURAÇÃO E SIMULAÇÃO
DO MOVIMENTO DE PEDESTRES E VEÍCULOS
DO MOVIMENTO DE PEDESTRES E VEÍCULOS
por
ANDRÉ DE SOUZA SILVA
Arquiteto e Urbanista., Mestre em Planejamento Urbano e Regional - UFRGS
Orientador
Prof. Dr., DÉCIO RIGATTI
Tese de Doutoramento apresentada ao Programa de
Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Regional da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul_UFRGS
como requisito parcial para a obtenção do título de
Doutor em Planejamento Urbano e Regional.
Área de concentração
Sistemas de suporte à decisão em planejamento e desenho urbano
Linha de pesquisa
Sistemas configuracionais urbanos
Porto Alegre-RS-Brasil
Setembro de 2010
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE ARQUITETURA – DEPARTAMENTO DE URBANISMO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL - PROPUR

Tese de Doutoramento

MODELAGEM, MENSURAÇÃO E SIMULAÇÃO MODELAGEM, MENSURAÇÃO E SIMULAÇÃO

DO MOVIMENTO DE PEDESTRES E VEÍCULOSDO MOVIMENTO DE PEDESTRES E VEÍCULOS

por

ANDRÉ DE SOUZA SILVA Arquiteto e Urbanista., Mestre em Planejamento Urbano e Regional - UFRGS

Orientador Prof. Dr., DÉCIO RIGATTI

Tese de Doutoramento apresentada ao Programa de

Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Regional da

Universidade Federal do Rio Grande do Sul_UFRGS

como requisito parcial para a obtenção do título de

Doutor em Planejamento Urbano e Regional.

Área de concentração

S istemas de suporte à decisão em planejamento e desenho urbano

Linha de pesquisa

Sistemas configuracionais urbanos

Porto Alegre-RS-Brasil

Setembro de 2010

S586m Silva, André de Souza

Modelagem, mensuração e simulação do movimento de pedestres e veículos / André de Souza Silva; orientação de

Décio Rigatti. – 2010.

297 p.: il.

Tese (doutorado) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul,

Faculdade de Arquitetura, Programa de Pós-graduação em

Planejamento Urbano e Regional, Porto Alegre, RS, 2010.

Descritores

1. Planejamento urbano: Transportes.

2. Configuração urbana: Tráfego de veículos.

3. Configuração urbana: Tráfego de pedestres.

  1. Distribuição espacial: Vias públicas: Porto Alegre (RS).

5. I. Rigatti, Décio. II. Título.

CDU: 711.4:

Bibliotecária Responsável

Elenice Avila da Silva – CRB-10/

Dedicatória

Àquela que soube, através de sua história de vida, me ensinar o que realmente é importante na existência humana, o amor. Dedico esta pesquisa a memória de minha querida mãe, Odélia, que me gerou e me mantém num sentimento de filho profundamente agradecido pela vida que me deste (em memória, 08/2009).

SUMÁRIO

Lista de Abreviaturas Lista de Diagramas Lista de Equações Lista de Figuras Lista de Fotos Lista de Mapas Lista de Quadros Lista de Tabelas

RESUMO

ABSTRACT

INTRODUÇÃO^18

REVISÃO DA LITERATURA^31

1.1 O MOVIMENTO DE PEDESTRES E VEÍCULOS NO PROCESSO DE (TRANS)FORMAÇÃO DAS CIDADES .................................................................................

1.2 ABORDAGEM VINCULADA À DEMANDA DE VIAGENS ................................................... 36

1.2.1 O planejamento de transporte por meio da estimativa da demanda de viagens .. 36 1.2.1.1 Entrevista domiciliar de origem e destino - Edom_OD: abordagem adotada no estudo proposto em relação à demanda de viagens ...........

1.3 ABORDAGEM VINCULADA À CONFIGURAÇÃO ESPACIAL URBANA .......................... 58

1.3.1 Abrangência dos modelos configuracionais na leitura e análise morfológica dos tecidos urbanos ...................................................................................................

1.3.1.2 Sintaxe Espacial: abordagem adotada no estudo proposto em relação à configuração espacial urbana .................................................................

1.4 RELEVÂNCIA DAS ABORDAGENS ESCOLHIDAS PARA O ESTUDO PROPOSTO:

ENTREVISTA DOMICILIAR DE ORIGEM E DESTINO E SINTAXE ESPACIAL ................

MÉTODO^88

2.1 TÉCNICAS DE OBTENÇÃO E TRATAMENTO DAS VARIÁVEIS ....................................... 89 2.1.1 Variável dependente: discretização e mensuração do movimento de pedestres e veículos ...................................................................................................

2.1.2 Variáveis independentes: proposição das expressões matemáticas das medidas do tecido urbano que compõem o modelo de deslocamento 5D ........... 97 2.1.2.1 Medida de distribuição dos caminhos alternativos ................................... 98 2.1.2.2 Medida de diversidade tipo-morfológica .................................................... 105 2.1.2.3 Medida de delimitação espacial .................................................................. 109 2.1.2.4 Medida de densidade de edificações e dimensão do sistema de vias .... 112 2.1.2.5 Medida de dependência das atividades ..................................................... 116 2.2 ANÁLISE DE REGRESSÃO: PROCEDIMENTO ESTATÍSTICO ......................................... 122

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas apud Citado por ARLM Análise de Regressão Linear Múltipla ANPUR Associação Nacional em Planejamento Urbano e Regional ANTP Associação Nacional de Transporte Público Av. Avenida Cap. Capítulo Cel. Coronel CET-SP Companhia Estadual de Transporte de São Paulo Cia. Companhia Cres^ e Cñres^ Constituições de acesso residencial e não-residencial coef res^ e coef ñres^ Coeficientes das constituições de acesso residencial e não-residencial Coef. Coeficiente CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito Coord. Coordenador [data?] Obra sem indicação da data de publicação DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito diag. Diagrama DMAE Departamento Municipal de Águas e Esgotos

Dr. Doutor

∑ acessRn Somatório da Integração Global da linha axial e de todas as linhas conectadas a esta. ∑ acessR4 Somatório da Integração Local a 4 passos passo topológicos da linha axial e de todas as linhas conectadas a esta. EDom_OD Entrevista domiciliar de origem e destino Ed. Editor(es) elvt Extensão total do sistema de vias de uma área elvp Corresponde a extensão total de uma linha axial eq. Equação matemática

EUA Estados Unidos da América

Ex. Exemplo EPTC Empresa Pública de Transporte e Circulação et al e outros etc dentre outros ƒ Padronização por 100 metros por minuto fc Formas construídas FHWA Federal Highway Administration Fig. Figura foot² Equivalente a 0.09290304 m². Gal. General HCM Highway Capacity Manual HIPA História Ilustrada de Porto Alegre HTTP Protocolo de acesso à Internet i. e. Isto é ip Índice ponderado PMPOA Prefeitura Municipal de Porto Alegre IAPI Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística In Dentro de IIT Instituto de Tecnologia de Ilinois

LISTA DE ABREVIATURAS

ITE Institute of Transportation Engineers

Jr. Junior

km kilômetro LABECON Laboratório de Estudos Configuracionais le Lote delimitado por edificação LC Linhas de continuidade Ln Logaritmo natural m²t res_ñres^ Metragem quadrada construída residencial e não-residencial total de uma área m²l res_ñres^ Metragem quadrada construída residencial e não-residencial total de uma linha axial Mal. Marechal Mª Maria m/min Metros por minuto NBR Norma Brasileira Regulamentadora nº Número em quantidade Org. Organizador passim Diversas passagens citadas no texto pdst + vcl Soma do movimento de pedestres e veículos Pesq. Pesquisadores PGVs Pólos Geradores de Viagens p.p. Página publicada e pesquisada

PDDUA Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental

Pres. Presidente PROCEMPA Companhia de Processamento de Dados do Município de Porto Alegre Profº Professor PROPUR Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Regional pv/100m/5min quantidade de pedestres e veículos se movimentando a cada 100 metros por período de 5 minutos qd face da quadra ao longo da linha axial R. Rua r² Coeficiente de determinação RedPGV Rede Ibero Americana de Pólos Geradores de Viagens Rn Integração Global – ‘R’ representa o raio e ‘n’ o número de conexões R4 Integração Local com limitação de 4 passos de profundidade Sig. α Significância estatística Stª Santa Sen. Senador [S.I.] Sine loco (quando não foi possível determinar o local da publicação) SMOV Secretaria Municipal de Obras e Viação SPU/PMPOA Secretaria de Planejamento Urbano da Prefeitura Municipal de Porto Alegre [s.n.] Sine nomine (quando não foi possível determinar o editor e o impressor da publicação). [s/p] Sem paginação (quando a publicação não for paginada ou paginada irregularmente) SPSS Statistical Package for Social Sciences SSS Simpósio de Sintaxe Espacial Tab. Tabela Ten. Tenente tp Tipologia edilícia TRB Transportation Research Board UCL University College London un Unidade URL Endereço de site valor-P Valor de probabilidade estatística vap Total de viagens atraídas e produzidas quer sejam de base domiciliar ou de base não-domiciliar de uma área VGA Visibility Graph Analysis Vol. Volume WWW World Wide Web

INTRODUÇÃO FIGURA i.1: Diagrama esquemático das categorias analíticas adotadas em razão do tema movimento de pedestres e veículos......................................................... (fonte: original do autor: 2010)

FIGURA i.2: Alternativas de deslocamento entre a origem e o destino ............................... (fonte: original do autor, 2004) 24 CAPÍTULO 1 FIGURA 1.1: Origem e destino das viagens na zona de tráfego .......................................... (fonte: original do autor, 2010)

FIGURA 1.2: Viagens de base domiciliar (residencial) e viagens de base não-domiciliar (não-residencial)....................................................................... (fonte: adaptado de Ortúzar e Willumsen, 1994)

FIGURA 1.3. Localização, concentração, diversidade e especialização de atividades no sistema de vias........................................................................... (fonte: original do autor, 2010)

FIGURA 1.4. Planilha da demanda de viagens por pólo gerador de viagem ....................... (fonte: adaptado do ITE, 2003: passim )

FIGURA 1.5: Relação entre atrator, configuração e movimento ........................................... (fonte: HILLIER et al , 1993: 31)

FIGURA 1.6: Possibilidades de movimento em função do sistema de vias ......................... (fonte: HILLIER et al , 1993: 29).

FIGURA 1.7: Relações de profundidade em Sintaxe Espacial ............................................. (fonte: adaptado de HILLIER e HANSON, 1984: 94)

FIGURA 1.8: Decomposição convexa e axial da forma urbana ............................................ (fonte: original do autor, 2010)

FIGURA 1.9: Diferentes relações tipo-morfológicas e potenciais de movimento de pedestres e veículos ........................................................................................ (fonte: adaptado de VARGAS, 2003 s/p; original do autor, 2010)

CAPÍTULO 2 FIGURA 2.1. Movimento de pedestres e veículos como um evento axial ............................ (fonte: original do autor, 2010) 89 FIGURA 2.2: Pontos de observação e contagem do movimento de pedestres e veículos (fonte: original do autor, 2010) 91 FIGURA 2.3: Exemplo ilustrativo de aferição visual da estimativa de ocupação dos ônibus (fonte: original do autor, 2010; adaptado da Edom_OD, 2003) 94 FIGURA 2.4: Gradação de cores dos valores de integração da acessibilidade sintática ..... (fonte: original do autor, 2010) 100 FIGURA 2.5: Diferenciação do sistema de vias por meio da medida de distribuição da acessibilidade sintática ................................................................................... (fonte: original do autor, 2010)

FIGURA 2.6: Possibilidade de intersecções das linhas do sistema ...................................... (fonte: original do autor, 2010)

FIGURA 2.7: Delimitação espacial entre edificações e quadras por linha axial .................. (fonte: original do autor, 2010)

CAPÍTULO 3 FIGURA 3.1: Motorização das viagens (etapas) não-motorizadas e motorizadas ............... (fonte: planilha eletrônica do Excel; original do autor, 2010)

FIGURA 3.2. Distribuição por classe modal .......................................................................... (fonte: original do autor, 2010; planilha eletrônica do Excel)

FIGURA 3.3: Motivos da não utilização de ônibus............................................................ (fonte: original do autor, 2010; planilha eletrônica do Excel)

FIGURA 3.4: Repartição percentual das viagens por motivos .............................................. (fonte: original do autor, 2010; planilha eletrônica do Excel)

FIGURA 3.5: Gráfico da probabilidade normal dos resíduos padronizados.......................... (fonte: obtido no software Excel, MiniTab; original do autor, 2010)

FIGURA 3.6: Cenário atual, legal e proposto do tecido urbano: Rua Mal. Simeão.............. (fonte: original do autor, 2010)

LISTA DE FOTOS

CAPÍTULO 3 FOTO 3.1: Transformação e descaracterização das edificações.......................................... (fonte: original do autor, 2010)

FOTO 3.2: Edificações destituídas de garagens e a apropriação privada do espaço público pelo transporte motorizado ........................................................................ (fonte: original do autor, 2010)

FOTO 3.3: Tipologias arquitetônicas preservadas. Espaços eminentemente de tipologia residencial com idêntica relação tipo-morfológica: R. Gal. João D. Marting – linhas axiais 2603 e 2605 ...................................................................................... (fonte: original do autor, 2010)

FOTO 3.4: Intensidade do transporte motorizado junto às vias estruturadoras.................... (fonte: original do autor, 2010) 186 FOTO 3.5: Espaços abertos públicos desprovidos de constituições de acesso................... (fonte: original do autor, 2010) 205 FOTO 3.6: Cenário atual do tecido urbano da Rua Mal. Simeão.......................................... (fonte: original do autor, 2010) 223

LISTA DE MAPAS

CAPÍTULO 2 MAPA 2.1: Localização dos pontos de observação visual e levantamento da frequência e ocupação dos veículos ....................................................................................... (fonte: original do autor, 2010)

MAPA 2.2: Decomposição axial do sistema de vias da cidade de Porto Alegre .................. (fonte: LABECON_PROPUR; coord. Profº. Décio Rigatti; original do autor,

MAPA 2.3: Delimitação do sistema de vias das áreas em estudo ........................................ (fonte: original do autor, 2010)

CAPÍTULO 3 MAPA 3.1: Macro-localização das áreas em estudo............................................................. (fonte: original do autor; adaptado da PMPOA, 1999: 4 - 5)

MAPA 3.2: Localização das áreas de estudo........................................................................ (fonte: original do autor, 2010)

MAPA 3.3: Setores de quadra ortogonal e não-ortogonal e predominância de atividades residencial e não-residencial................................................................................ (fonte: original do autor, 2010)

MAPA 3.4: Mapa de Integração Global de todo o sistema de vias de Porto Alegre, com valores de integração de 0,1212 até 0,5143........................................................ (fonte: obtido no software MindWalk; original do autor, 2010)

MAPA 3.5: Mapa de Integração Global do sistema de vias das áreas em estudo, com valores de integração de 0,3033 até 0,4568........................................................ (fonte: obtido no software MindWalk; original do autor, 2010)

MAPA 3.6: Mapa de Integração Local_R4 de todo o sistema de vias de Porto Alegre, com valores de integração de 0,3520 até 3,1177........................................................ (fonte: obtido no software MindWalk; original do autor, 2010)

MAPA 3.7: Mapa de Integração Local_R4 do sistema de vias das áreas em estudo, com valores de integração de 0,4926 até 2,6988........................................................ (fonte: obtido no software MindWalk ; original do autor, 2010)

MAPA 3.8: Abrangência da área de influência das áreas de estudo..................................... (fonte: obtido no software MindWalk ; original do autor, 2010)

MAPA 3.9. Aproximação e proporcionalidade entre a contagem do movimento de pedestres e veículos............................................................................................. (fonte: original do autor, 2010; obtido no software CorelDraw)

MAPA 3.10: Linhas axiais objeto de estudo (eixos vermelhos) conectadas às linhas axiais adjacentes (eixos amarelos) de distribuição dos caminhos alternativos.............. (fonte: original do autor, 2010)

LISTA DE QUADROS

CAPÍTULO 1 QUADRO 1.1: Impactos urbanos advindos da implantação de Pólos Geradores de Viagens..................................................................................................... (fonte: adaptado de PORTUGAL e GOLDNER, 2003: 24)

QUADRO 1.2: Variáveis em observação na Entrevista Domiciliar de Origem e Destino...... (fonte: EDom_OD, 2003)

QUADRO 1.3: Enfoques interdependentes e complementares quanto ao movimento de pedestres e veículos.................................................................................. (fonte: original do autor, 2010)

CAPÍTULO 2 QUADRO 2.1. Ficha de aferição das contagens de pedestres e veículos .......................... (fonte: original do autor, 2010)

QUADRO 2.2: Equivalência entre o movimento e o número de pessoas por modo de transporte ....................................................................................................... (fonte: original do autor, 2010)

QUADRO 2.3: Categoria do movimento de pedestres e veículos........................................ (fonte: original do autor, 2010)

QUADRO 2.4: Classificação tipo-morfológica ...................................................................... (fonte: original do autor, 2010)

QUADRO 2.5: Parâmetros do tipo predominante e o valor do índice ponderado da forma construída ......................................................................................... (fonte: original do autor, 2010)

QUADRO 2.6: Valores das viagens produzidas e atraídas, área construída e extensão viária das áreas em estudo ......................................................................... (fonte: original do autor, 2010; adaptado da Edom_OD, 2003)

QUADRO 2.7: Classificação das atividades produtoras e atratoras de viagens ................. (fonte: original do autor, 2010; adaptado dos modelos advindos do ITE, 2003 e do Boletim Técnico 32 da CET- São Paulo, 1983)

QUADRO 2.8: Relações quantitativas entre a geração de viagens para atividades residencial e não-residencial nas áreas em estudo .................................... (fonte: original do autor, 2010)

QUADRO 2.9: Valores das viagens atraídas e produzidas de base domiciliar e base não-domiciliar ................................................................................................. (fonte: original do autor, 2010; adaptado da Edom_OD, 2003)

QUADRO 2.10: Proporcionalidade entre as viagens atraídas e produzidas de base domiciliar e base não-domiciliar .................................................................. (fonte: original do autor, 2010)

CAPÍTULO 3 QUADRO 3.1: Curvas de normalidade após a transformação dos dados ............................ (fonte: obtido no software Excel; original do autor, 2010)

QUADRO 3.2. Procedimentos adotados para modelagem, mensuração e simulação dos cenários atual, legal e proposto......................................................................... (fonte: original do autor, 2010)

QUADRO 3.3. Dados referentes ao regime urbanístico atual da Rua Mal. Simeão.............. (fonte: original do autor, 2010; adaptado da Declaração Municipal (DM) solicitada junto à Secretaria de Planejamento Urbano da Prefeitura Municipal de Porto Alegre – SPU/PMPA)

LISTA DE TABELAS

CAPÍTULO 2 TABELA 2.1: Pontos de observação visual e levantamento da frequência e ocupação dos veículos ............................................................................................................. (fonte: adaptado da Edom_OD, 2003; original do autor, 2010)

TABELA 2.2: Cálculo da demanda de viagem de um Pólo Gerador de Viagem............. (fonte: original do autor, 2010; adaptado do ITE, 2003; CET 1983; IBGE,

TABELA 2.3: Interpretação dos valores numéricos de regressão........................................ (fonte: adaptado de BARBETTA, 1999)

CAPÍTULO 3 TABELA 3.1: Relação de habitantes e renda por domicílio nas áreas de estudo................. (fonte: original do autor, 2010; Anexos I, II da EDom_OD, 2003)

TABELA 3.2: Valores dos coeficientes de determinação das regressões entre e movimento de pedestres e o movimento de veículos.......................................... (fonte: obtido no software Excel, MiniTab; original do autor, 2010)

TABELA 3.3: Distribuição do número de pessoas e automóveis por domicílio..................... (fonte: original do autor, 2010; adaptado da EDom_OD, 2003; Anexo II_ Indicadores de Mobilidade_Tabela A. 1 ; A.2)

TABELA 3.4: Matriz da distribuição do total de viagens por zona de tráfego........................ (fonte: adaptado da EDom_OD, 2003; Anexo II_ Indicadores de Mobilidade_Tabela A.10; original do autor, 2010)

TABELA 3.5: Matriz da distribuição do total de viagens motorizadas por idade e sexo nas zonas de tráfego.................................................................................................. (fonte: adaptado da EDom_OD, 2003; Anexo II_ Indicadores de Mobilidade_Tabela A.14; original do autor, 2010)

TABELA 3.6: Matriz da distribuição do total de viagens por modo de transporte nas zonas de tráfego......................................................................................... (fonte: adaptado da EDom_OD, 2003; Anexo II_ Indicadores de Mobilidade_Tabela A.17; original do autor, 2010)

TABELA 3.7: Motivos da não utilização de ônibus por zona de tráfego ............................... (fonte: original do autor, 2010; adaptado da EDom_OD, 2003; Anexo II_ Indicadores de Mobilidade_Tabela A.19)

TABELA 3.8: Matriz da distribuição das viagens por motivo nas zonas de tráfego.............. (fonte: adaptado da EDom_OD, 2003; Anexo II_ Indicadores de Mobilidade_Tabela A.20; original do autor, 2010)

TABELA 3.9: Distribuição da duração das viagens............................................................... (fonte: adaptado da EDom_OD, 2003; Anexo II_ Indicadores de Mobilidade_Tabela A.25; original do autor, 2010)

TABELA 3.10: Matriz da distribuição das viagens por período do dia................................... (fonte: adaptado da EDom_OD, 2003; Anexo II_ Indicadores de Mobilidade_Tabela A.21; original do autor, 2010)

TABELA 3.11: Valores dos coeficientes de determinação das regressões da medida de distribuição dos caminhos alternativos para a Integração Global com o movimento de pedestres e veículos.................................................................... (fonte: obtido no software Excel, MiniTab; original do autor, 2010)

TABELA 3.12: Valores dos coeficientes de determinação das regressões da medida de distribuição dos caminhos alternativos de Integração Local_R4 com o movimento de pedestres e veículos..................................................................... (fonte: obtido no software Excel, MiniTab; original do autor, 2010)

TABELA 3.13: Valores dos coeficientes de determinação das regressões da acessibilidade sintática das medidas de controle e conectividade (tradicional) com o movimento de pedestres e veículos.......................................................... (fonte: obtido no software Excel, MiniTab; original do autor, 2010)

TABELA 3.14: Regressões de Integração Global e Local_R4 entre medidas de acessibilidade sintática (tradicional) e medida de distribuição dos caminhos alternativos ........................................................................................................... (fonte: obtido no software Excel, MiniTab; original do autor, 2010)

RESUMO

Analisar a probabilidade dos tecidos urbanos exercerem efeitos junto ao movimento de

pedestres e veículos, por meio do desenvolvimento de um modelo matemático-

estatístico e, aplicar na prática do planejamento urbano as informações obtidas, são

os objetivos que se apresentam. O problema central está em distinguir quais

propriedades são relevantes, que relações mantêm entre si, e o quanto explicam o

porquê, como e por onde pedestres e veículos se movimentam? Parte-se da hipótese

de que propriedades espaciais, formais e funcionais dos tecidos urbanos vinculadas

ao sistema de vias, quadras, lotes e edificações, de alguma maneira e intensidade,

facilitam, dificultam ou mesmo definem significativamente o movimento de pedestres e

veículos, cuja consideração em conjunto e em separado aprimora a modelagem,

mensuração e simulação do movimento de pedestres e veículos. As abordagens

centradas na demanda de viagens (Entrevista Domiciliar de Origem e Destino) e na

configuração espacial urbana (Sintaxe Espacial) fundamentam teoricamente a

pesquisa e embasam a construção do método que compatibiliza e conjuga, por meio

da construção do modelo matemático-estatístico, denominado modelo de

deslocamento 5D , cerca de 20 variáveis do tecido urbano. Em relação aos

resultados obtidos , as abordagens adotadas se mostram complementares no

entendimento das propriedades que influenciam o movimento de pedestres e veículos

em torno dos bairros Higienópolis, Santa Maria Goretti, Passo D’Areia e Vila do IAPI,

em Porto Alegre, tomados como estudo de caso. O modelo de deslocamento 5D

mostra-se operacionalmente viável e promissor, apresentando resultados estatísticos

significativos e com alto grau de confiabilidade. Aproximadamente, 85% do movimento

de pedestres e veículos nas áreas em estudo é explicado por medidas que

consideram: (i) a articulação e continuidade de percursos alternativos possíveis ao

longo de uma via em relação as demais vias em seu entorno imediato; (ii) a

contribuição das edificações e dos recuos laterais e frontais em relação aos lotes e

quadras na conformação do espaço aberto público; (iii) a variedade de tipologias

edilícias e possibilidades de combinação entre si e ocorrência de morfologias

simultaneamente; (iv) a relação entre movimento, área construída e comprimento de

via; (v) a atribuição de valores às diferentes atividades residenciais e não-residenciais

desempenhadas nas edificações; e, (vi) a ponderação dos acessos às edificações. A

aplicação do modelo de deslocamento 5D demonstrou ser um instrumento útil na

simulação de condições de total transformação ou relativa homogeneidade dos tecidos

urbanos, assim como auxiliar ao planejamento urbano, não determinando, entretanto,

o que deve ser feito, mas sim, possibilitando entender o que está sendo feito.

Palavras-chave: planejamento urbano, planejamento de transportes, demanda de

viagens, configuração espacial urbana, movimento de pedestres, movimento de

veículos.

ABSTRACT

An analysis of the likelihood of the urban tissues to exercise effects over pedestrian

and vehicle movements, through the development of a statistical and mathematical

model, and the practical application of the resulting information, are the intended

objectives. The core problem consists in distinguishing which properties are relevant,

what are their relations with one another, and to what extent they explain why, how and

where pedestrians and vehicles move along? The assumed hypothesis is that spatial,

formal and functional properties of the urban tissues linked to the system of lanes,

blocks, lots and constructions, in some way or intensity, facilitate, impair or even define

significantly the movement of pedestrians and vehicles, whose joint or separate

consideration improves the modeling, measuring and simulation of pedestrian and

vehicle movement. The approaches focused on traveling needs (Origin and

Destination Domicile Interview) and in the urban space configuration (Space Syntax)

lay the theoretical foundation for the survey and are the basis for the construction of

the method that makes compatible and conjugates, through the construction of the

mathematical and statistical model, called 5D displacement model, about 20

variables of the urban tissue. With regard to the results obtained , the adopted

approaches show entirely in the understanding of the properties that influence the

movement of pedestrians and vehicles surrounding the districts of Higienópolis, Santa

Maria Goretti, Passo D’Areia and Vila do IAPI, in Porto Alegre, taken as case study.

The 5D Displacement Model proves operationally viable and promising, presenting

significant statistical results with a high degree of reliability. Approximately 85% of the

movement of pedestrians and vehicles in the studied areas is explained by measures

that consider (i) articulation and continuity of alternative routes available along a lane

with regard to the other lanes on the immediate surrounding; (ii) the contribution of the

buildings and lateral and frontal gaps with regard to the lots and blocks in the

conformation of open public space; (iii) a variety of edilicious typologies and

possibilities for combinations among themselves and the occurrence of morphologies

simultaneously; (iv) the relation between movement, constructed area and length of

lane; (v) the attribution of values to the different residential and non-residential

activities performed at the buildings; and, (vi) and the ponderation of accesses to the

buildings. The application of the 5D displacement model proved to be a useful tool in

the simulation of total transformation conditions or the relative homogeneity of the

urban tissues, while helping with urban planning, though without determining what

should be done, but making it possible to understand what is being done.

Key words: urban planning, transport planning, travel demands, urban space

configuration, pedestrian movement, vehicle movement.

Modelagem, mensuração e simulação do movimento de pedestres e veículos Introdução

Espaço refere-se à separação e distanciamento (avenidas, ruas,

praças etc) entre formas construídas. Forma é a composição e o arranjo do artefato,

na qual a casa, o bairro, a cidade e o sistema de vias são formas de diferentes

escalas e padrões. Por sua vez, a noção de função implica uma atividade residencial

ou não-residencial a ser desempenhada pela forma do artefato. No entanto, faz-se

necessário verificar as relações e os efeitos sócio-espaciais das transformações no

espaço , na forma e na função. O termo relação , refere-se ao modo como os

artefatos estão organizados e vinculados. Em princípio, a relação entre espaço ,

forma e função é direta: um determinado espaço , delimitado por uma forma , pode

desempenhar uma ou várias funções. Ou seja, não existe função sem a sua forma e

espaço correspondente. Por sua vez, o efeito é definido como uma consequência

resultante de relações causais entre espaço , forma e função que, se considerados

individualmente, representam apenas realidades parciais, limitadas do fenômeno

urbano. Porém, considerados em conjunto, e relacionados entre si, constroem uma

base conceitual, teórica e metodológica a partir da qual é possível discorrer sobre o

movimento de pedestres e veículos (adaptado de SANTOS, 1985: 53; em seu livro

Espaço e Método, o autor utiliza os conceitos de forma , função , estrutura e processo

para descrever as relações que explicam a organização do espaço).

FIGURA i.1: Diagrama esquemático das categorias analíticas adotadas em razão do tema movimento de pedestres e veículos (fonte: original do autor: 2010)

Modelagem, mensuração e simulação do movimento de pedestres e veículos

Introdução

Quais propriedades espaciais, formais e funcionais dos tecidos

urbanos são significativas e devem ser consideradas? Que

relações mantêm entre si? O quanto explicam o porquê, como

e por onde pedestres e veículos se movimentam?

De modo a responder a estas questões centrais considera-se

a seguinte hipótese geral :

As propriedades espaciais, formais e funcionais dos tecidos

urbanos vinculadas ao sistema de vias, quadras, lotes e

edificações, de alguma maneira e intensidade, facilitam,

dificultam ou mesmo definem significativamente o movimento

de pedestres e veículos, cuja consideração em conjunto e em

separado aprimora a modelagem, mensuração e simulação do

movimento de pedestres e veículos.

As hipóteses específicas consideram que o movimento de

pedestres e veículos nas áreas em estudo pode ser explicado

por medidas que consideram: (i) a articulação e continuidade

de percursos alternativos possíveis ao longo de uma via em

relação as demais vias em seu entorno imediato; (ii) a

contribuição das edificações e dos recuos laterais e frontais em

relação aos lotes e quadras na conformação do espaço aberto

público; (iii) a variedade de tipologias edilícias e possibilidades

de combinação entre si e ocorrência de morfologias

simultaneamente; (iv) a relação entre movimento, área

construída e comprimento de via; (v) a atribuição de valores às

diferentes atividades residenciais e não-residenciais

desempenhadas nas edificações; e, (vi) a ponderação dos

acessos às edificações.