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Um relato de caso de uma paciente com hérnia de grynfeltt, uma rara afecção das hérnias lombares, tratada cirurgicamente com colocação de tela sintética. O artigo também discute a importância do diagnóstico precoce e o tratamento desta condição.
Tipologia: Slides
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Revista Científica do Hospital Santa Rosa e-ISSN 2358-
As hérnias lombares são afecções raras e muitas vezes de difícil diagnóstico. Consiste num defeito na fáscia fibromuscular da parede posterior do abdome que pode localizar-se no trígono lombar superior (hérnia de Grynfeltt) ou no trígono lombar inferior (hérnia de Petit). Este artigo faz um relato de caso sobre uma paciente com hérnia de Grynfelt tratada cirurgicamente com reparo de tela sublay.
Palavras-Chave: Hérnia lombar; Hérnia de Grynfeltt; hérnia de Petit.
Lumbar hernias are rare pathologies and often difficult to diagnose. It is a defect in the fibromuscular fascia of the posterior wall of the abdomen that can be located in the upper lumbar triangle (Grynfeltt’s hernia) or in the lower lumbar triangle (Petit’s hernia). This article is a case report of a female patient with Grynfeltt’s hernia treated surgically with sublay mesh repair.
Keywords: Lumbar hernia; Grynfeltt’s hernia; Petit’s hernia.
As hérnias lombares são raras e de difícil diagnóstico, correspondendo à menos de 2% de todas as hérnias abdominais 1. São formadas por um defeito através da fáscia fibromuscular da musculatura abdominal posterior provocando aberturas no trígono lombar superior (hérnia de Grynfeltt) ou no trígono lombar inferior (hérnia de Petit)^2 (vide figura 1).
DANIEL SAVOLDI JURASKIA FERNANDA VANESSA PEREIRA BARROS A BERNARDO FIGUEIREDOB RODOLFO CERCIB
A.de residência médica do Hospital Santa Rosa Residente de cirurgia geral do programa
B.de residência médica do Hospital Santa Rosa Cirurgião geral preceptor do programa
Revista Científica do Hospital Santa Rosa e-ISSN 2358-
Figura 1
Assim como este trabalho, a maioria dos estudos são relatos de caso3-5, sendo que até o momento há cerca de 300 casos relatados na literatura^6. Das hérnias lombares,a hérnia de Grynfeltt é mais frequentemente observada que a hérnia de Petit^2. Elas podem ser de origem congênita (20%) ou adquirida (80%), sendo a última classificada como primária (espontânea) ou secundária (iatrogenia, trauma, entre outros) 7. Este artigo tem como objetivo relatar um caso de hérnia lombar de Grynfeltt tratado cirurgicamente com colocação de tela sintética e mostrar a importância do diagnóstico precoce e tratamento desta enfermidade.
RELATO DE CASO
T.P.S., feminina, 65 anos, natural de Àgua Boa – MG e procedente de Tangará da Serra – MT, relatou que há 1 ano percebeu abaulamento em região lombar direita associado à dor local do tipo pontada que piorava durante as atividades físicas rotineiras e que melhorava ao repouso, negando irradiação da dor, nem outras queixas relacionadas.
Revista Científica do Hospital Santa Rosa e-ISSN 2358-
A paciente foi submetida à procedimento cirúrgico sendo identificado no intra-operatório presença de gordura do espaço retroperitoneal herniando através da musculatura dorsal à direita com identificação do anel herniário (vide figura 4). No mesmo tempo cirúrgico foi assentada tela de prolene abaixo da musculatura dorsal (técnica sublay) fixada com Vicryl® em pontos cardinais (vide figura 5).
Figura 4
Figura 5
Revista Científica do Hospital Santa Rosa e-ISSN 2358-
No 1º dia de pós-operatório a paciente apresentava-se em bom estado geral, dor leve no local da cirurgia, sem outras queixas.
Ao exame físico abdome sem flácido e indolor com ferida operatória lombar direita seca, sem sinais flogísticos e ausência de abaulamento local (vide figura 6 e 7).
Figura 6
Revista Científica do Hospital Santa Rosa e-ISSN 2358-
na morbimortalidade. Deve-se ficar atento aos diagnósticos diferenciais que são o lipoma (mais frequente), hematoma, abscessos locorregionais e até tumores renais^1 , que devem ser aventados através da história clínica e do exame físico bem feitos, associado ao exame de imagem (TC de abdome principalmente) 9. Por tal, o tratamento das hérnias lombares é cirúrgico, normalmente podendo lançar mão do uso de telas sintéticas 10 , assim como foi realizado na paciente do caso.
REFERÊNCIAS
A. A. B. HÉRNIA DE GRYNFELTT. ABCD Arq Bras Cir Dig 2013;26(3):241-
Pereira, E S, Souza, L R Q, Souza G D, Netto, T A, Helou, R. Hérnia de Grynfeltt inicialmente diagnosticada como lesão neoplásica: relato de caso. Rev Med Saude Brasilia 2012; 1(3):148-52.
Moreno-Egea A, Baena EG, Calle MC, Martínez JA, Albasini JL. Controversies in the current management of lumbar hernias. Arch Surg 2007;1:82–8.
Armstrong O, Hamel A, Grignon B, NDoyeJM, Hamel O, Robert R, et al. Lumbar hernia: anatomical basis and clinical aspects. SurgRadiol Anat. 2008; 30:533-7; discussion 609-10.
Walgamage, T B, Ramesh, B S, Alsawafi,y. Case report and review of lumbar hérnia. International Journal of Surgery Case Reports 6 (2015)230–232.
Revista Científica do Hospital Santa Rosa e-ISSN 2358-
of the literature. Surg Endosc 2013, 27(9):3421–3429.
perfuração de ceco. Rev Col Bras Cir. 2003; 30:153-5.
Journal of Surgery Case Reports 6 (2015)230–232.
International Journal of Surgery Case Reports 4 (2013) 534– 536