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Guias e Dicas
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Herbário: Coleção Científica de Plantas Secas, Notas de estudo de Estética

Um herbário é uma coleção científica composta por amostras de plantas secas, provenientes de diversos ecossistemas, que servem como registro e referência sobre a vegetação e flora de uma determinada região. As coleções de plantas depositadas em herbário servem de base para pesquisas em taxonomia e estudos em áreas correlatas como fitogeografia, fitoquímica, farmacologia, genética, ecologia, entre outras. Além disso, eles mantêm vínculos de colaboração com unidades similares em todo o mundo, contribuindo para a integração de pesquisas sobre a diversidade florística e o inventário sistemático do patrimônio vegetal.

O que você vai aprender

  • Qual é a definição de um herbário?
  • Quais são as áreas de estudo relacionadas aos herbários?
  • Por que coletamos e conservamos plantas em herbário?
  • Quais são as vantagens de manter um herbário?
  • Como é feita a montagem de exsicatas em um herbário?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Pernambuco
Pernambuco 🇧🇷

4.2

(45)

225 documentos

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PROFA. DRA. SILVIA RODRIGUES MACHADO
COORDENADORA CIENTÍFICA - HERBÁRIO BOTU
DRA. SUZANA BISSACOT BARBOSA
BOLSISTA CAPES/PNPD
março 2010
HERBÁRIO BOTU
“IRINA DELANOVA GEMTCHUJNICOV”
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
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Baixe Herbário: Coleção Científica de Plantas Secas e outras Notas de estudo em PDF para Estética, somente na Docsity!

PROFA. DRA. SILVIA RODRIGUES MACHADO

COORDENADORA CIENTÍFICA - HERBÁRIO BOTU DRA. SUZANA BISSACOT BARBOSA BOLSISTA CAPES/PNPD março 2010

HERBÁRIO BOTU

“IRINA DELANOVA GEMTCHUJNICOV”

MANUAL DE PROCEDIMENTOS

Sumário

**1. Organização, registro, informatização, disponibilização de dados na web, digitalização de exsicatas. Política de coleções científicas. Procedimentos bási- cos.

  1. Intercâmbio: Permuta, Doação, Empréstimo. Confecção de guias de remessa. Arquivamento de guias e controle de intercâmbio.
  2. Organização, informatização, e referência cruzada de lâminas e coleções vouchers.**

HERBÁRIO BOTU

“IRINA DELANOVA GEMTCHUJNICOV”

MANUAL DE PROCEDIMENTOS

T É C N I C A S D E C O L E TA , P R E PA R A Ç Ã O , P R E S E RVA Ç Ã O E M A N E J O

D E C O L E Ç Õ E S C I E N T Í F I C A S E M B O T Â N I C A

O sistema de manejo de coleções de herbário inclui os seguintes processos: a) Herborização das coleçõe s - prensagem, triagem, secagem e montagem das exsicatas b) Incorporação ao acervo - numeração, registro e arquivamento Para isso, as coleções precisam ser obtidas através de expedições à campo ou por meio de intercâmbio entre herbários. Expedições à campo: (coleta de material) Para que uma coleta obtenha resultados satisfatórios, o coletor deverá possuir os seguintes objetos:

  • (^) Tesoura de poda: utilizada para cortar de forma precisa as partes vegetais a serem coletadas;
  • (^) Facão: útil para fazer picada dentro da mata;
  • (^) Podão: possui um cabo que proporciona o corte de material com até 10 metros de altura;
  • (^) Caderno de campo: para anotações da coleta;
  • (^) Lápis;
  • (^) Fita adesiva;
  • (^) GPS M a c h a d o & B a r b o s a 2 0 1 0 M a n u a l d e P r o c e d i m e n t o s - H e r b á r i o B O T U M a n u a l e l a b o r a d o t e n d o - s e c o m o m o d e l o o s p r o c e d i m e n t o s a d o t a d o s n o H e r b á r i o S P

Durante a coleta devem ser anotados o máximo de dados possível em caderno de coleta, que serão utilizados para a confecção da etiqueta da exsicata, como:

  • (^) Local de coleta, com referências geográficas
  • (^) Tipo de solo
  • (^) Topografia do local
  • (^) Tipo de vegetação predominante
  • (^) Dados sobre o hábito da planta
  • (^) Dados sobre a planta, cor da flor, aroma, características do fruto
  • (^) Nome vulgar D E S I D R ATA Ç Ã O , D E S C O N TA M I N A Ç Ã O E M O N TA G E M D O M AT E R I A L Após a coleta do material botânico, este deverá ser prensado para melhor conser- vação até chegar ao Herbário. Para isso, utiliza-se:
  • (^) Jornal : para absorver a umidade do material botânico;
  • (^) Placa de alumínio : colocada entre os jornais para aeração e para conservar o calor na secagem do material botânico, e prensagem no campo de material espinhoso;
  • (^) Papelão : coloca-se entre os jornais para reter a umidade;
  • (^) Prensa : são duas grades de madeira, utilizadas para prensar o material coletado;
  • (^) Corda ou barbante : utilizado para amarrar as duas grades da prensa. Depois de prensado o material em campo, as plantas devem ser desidratadas para sua conservação. No laboratório coloca-se a prensa com as amostras na estufa, durante 2 a 5 M a c h a d o & B a r b o s a 2 0 1 0 M a n u a l d e P r o c e d i m e n t o s - H e r b á r i o B O T U M a n u a l e l a b o r a d o t e n d o - s e c o m o m o d e l o o s p r o c e d i m e n t o s a d o t a d o s n o H e r b á r i o S P

tempo, além de atraírem fungos e insetos) na cartolina para uma melhor fixação com a preocupação de não destruir os espécimes. Seguinte à montagem, as plantas recebem carimbo do Herbário e numeração (tombo), e, posteriormente, são impressas as etiquetas do Herbário com os dados carac- terísticos de cada planta. Além da ficha, as plantas também são registradas em computador para elaborar um banco de dados de forma a facilitar as atividades de manejo do Herbário e permitir o acesso a essa informação de forma rápida e precisa. Incorporação ao acervo Finalmente, as plantas são incorporadas ao acervo, já classificadas por ordem al- fabética de família, gênero e espécie. Todo o processo de montagem e incorporação do material ao acervo deve ser reali- zado por pessoal técnico específico. C O N S E RVA Ç Ã O D A C O L E Ç Ã O Um bom exemplar de herbário deve durar centenas de anos. Para isso algumas ações devem ser rigorosamente controladas:

  • Manuseamento cuidadoso : um exemplar de herbário não deve ser invertido, deve ser sempre mantido na horizontal quando manuseado.
  • Temperatura e humidade :^ aconselha-se o uso de desumidificadores para o controle da umidade do ar. As condições ideais para a conservação do papel são temperaturas entre M a c h a d o & B a r b o s a 2 0 1 0 M a n u a l d e P r o c e d i m e n t o s - H e r b á r i o B O T U M a n u a l e l a b o r a d o t e n d o - s e c o m o m o d e l o o s p r o c e d i m e n t o s a d o t a d o s n o H e r b á r i o S P

os 20-23 ºC e humidade de 55%. As plantas secas conservam-se melhor em locais com níveis de humidade inferiores a este, para reduzir o risco de ataque de fungos e o estabe- lecimento de colônias de insetos. Desta forma, o ideal é manter o herbário a temperatu- ras entre os 20-23ºC e humidade entre os 40-55%. A utilização de telhas especiais, do tipo sanduíche, com isolante térmico e pintura especial para reflexão da luz também é aconselhada. Além disso, a sala de acervo não deve ter janelas, apenas uma boa ilumi- nação artificial é o suficiente. As janelas permitem a entrada de sol e de umidade o que não é aconselhado para a boa conservação do material. Caso existam janelas o ideal é colocar insulfime nos vidros.

  • Proteção contra ataque de insetos : a preservação, a longo prazo, dos espécimes de um herbário depende principalmente de uma vigilância constante para detecção da presença de insetos. Infelizmente, são vários os insetos que apreciam plantas secas, tornando-se, por isso, um dos principais inimigos dos herbários. Podem ter sua origem nas próprias plantas quando coletadas, sobrevivendo ao processo de secagem ou sob a forma de ovos. Podem também existir nos armários onde os exemplares são armazenados. Por isso, armários de madeira não são adequados no acervo e o controle de pragas e insetos deve ser rigoroso. Há algumas décadas, a proteção consistia na utilização de bolas de naftalina e cravo-da-índia colocadas nos armários. Nos anos 80 foram reconhecidos os danos na saúde causados pela naftalina. Uma das mais recentes técnicas de controle de insetos em herbários é através da congelação. Os novos espécimes a serem incluídos no herbário são previamente congelados durante uma ou duas semanas a -30˚C (descontaminação). Se o congelador não atingir tal temperatura e tendo em consideração que os ovos de algumas espécies de insetos sobrevivem aos -18˚C, deve-se proceder a uma dupla congelação, após uma congelação inicial a -18˚C, colocar os espécimes a temperatura ambiente durante al- guns dias e congelar de novo a -18˚C. M a c h a d o & B a r b o s a 2 0 1 0 M a n u a l d e P r o c e d i m e n t o s - H e r b á r i o B O T U M a n u a l e l a b o r a d o t e n d o - s e c o m o m o d e l o o s p r o c e d i m e n t o s a d o t a d o s n o H e r b á r i o S P

Assim, todo o papel utilizado, incluindo-se cartolina para montagem das exsicatas, capa para as exsicatas, papel para etiquetas e envelopes em geral, papel celofane para car- poteca, caixas para armazenamento de frutos e inflorescências grandes, deve ser livre de ácido. Existem no mercado papéis especiais, acid-free, que podem ser adquiridos em lojas específicas como a “finepapers”. Para ter a garantia de que o material é realmente livre de ácidos existem testes sim- ples específicos que devem ser sempre realizados antes da sua utilização. Para testes em papéis deve ser utilizada uma caneta específica “ ph testing pen”, faz-se um risco no papel com a caneta e se ficar roxo o papel é livre de ácido e pode ser utilizado, se ficar amarelo, o papel não deve ser utilizado. Para o teste em papel celofane, queima-se o papel e observa-se a cor da chama formada. Além disso, o herbário deve ter uma caneta especial para qualquer tipo de anotação posterior necessária nas exsicatas, como identificações e observações, esta deve ser uma caneta nanquim de tinta indiana, que é mais resistente (archival ink - Pigma Micron 03). Deve-se ter cuidado também com a cola utilizada para a fixação das etiquetas na exsicata, a cola comum branca ou cola em bastão não são indicadas para o uso em Cole- ções Científicas , estas soltam-se com o tempo, ficam amarelas e atraem fungos e insetos. A cola ideal para ser utilizada em coleções científicas é uma cola especial de celulose CMC, que por ser sintética não atrai fungos nem insetos e não fica amarelada - é comprada em pó, diluída com água destilada e acondicionada em recipiente plástico com tampa com pincel. Os armários utilizados para a estocagem dos papéis para montagem deve ser rigo- rosamente limpo e livre de insetos, larvas, ovos ou mofo. M a c h a d o & B a r b o s a 2 0 1 0 M a n u a l d e P r o c e d i m e n t o s - H e r b á r i o B O T U M a n u a l e l a b o r a d o t e n d o - s e c o m o m o d e l o o s p r o c e d i m e n t o s a d o t a d o s n o H e r b á r i o S P

Informatização, disponibilização de dados na web, digitalização de exsicatas O programa utilizado para a informatização da coleção do Herbário é o Brahms, que possibilita inclusive a disponibilização de dados na web, aqueles dados selecionados pelo curador são disponibilizados via SpecisLink. Todo material que sai do Herbário via empréstimo deve ser digitalizado primeiro. O Herbário BOTU possui uma coleção com mais de 26.000 exemplares sendo o trabalho de digitalização e disponibilização dos dados na web bastante grande, exigindo a presença de técnicos para a realização desses trabalhos. A digitalização da exsicatas e a disponibilização dos dados na internet devem ser consideradas como ferramentas importantes para facilitar o acesso à coleção, também se permite o empréstimo via imagem. Essas ações são utilizadas como forma para diminuir o manuseio das exsicatas, o que diminui e evita a deteriorização do material. P O L Í T I C A D E C O L E Ç Õ E S Cada herbário precisa antes de mais nada ter muito bem definido quais são suas metas, se o herbário é Nacional, a meta é representar a Flora Nacional, se o herbário é Es- tadual a meta é representar a Flora do Estado, e se o herbário é regional, como o Herbário BOTU, a meta deve ser a de representar a Flora Regional. Todo herbário deve ter dois conjuntos de documentos: as Normas do Herbário e um Manual de Procedimentos do Herbário, o que permite para qualquer pessoa nova que ve- nha trabalhar no Herbário continuar o trabalho da forma em que este vinha sendo feito. M a c h a d o & B a r b o s a 2 0 1 0 M a n u a l d e P r o c e d i m e n t o s - H e r b á r i o B O T U M a n u a l e l a b o r a d o t e n d o - s e c o m o m o d e l o o s p r o c e d i m e n t o s a d o t a d o s n o H e r b á r i o S P

Etiquetas Modelo de Etiqueta Imprimir o número de etiquetas de acordo com o número de duplicatas. No caso de doação, deve-se manter a etiqueta do herbário de origem, colocar o ca- rimbo do herbário que está recebendo o material com número de entrada. Toda exsicata deve ter o carimbo do herbário com o número de tombo. Além disso, a capa da exsicata também deve ser carimbada. Quando o material for informatizado, então deve-se incluir o carimbo do Brahms para indicar que o material já foi informatizado. O Herbário deve ter também etiquetas e capas para exsicatas específicas, com cor diferente para tipos, isotipos, paratipos. E etiquetas menores para observações e identificação do material por especialistas, que devem ser adicionadas às exsicatas. LOGO DO HERBÁRIO FAMÍLIA Gênero espécie Autor Det: data: Localização: BR, Estado, Município, coordenadas data da coleta Obs: hábito, cor de flor, fruto..... Col: Colocar sempre todos os nomes dos coletores, e número do coletor M a c h a d o & B a r b o s a 2 0 1 0 M a n u a l d e P r o c e d i m e n t o s - H e r b á r i o B O T U M a n u a l e l a b o r a d o t e n d o - s e c o m o m o d e l o o s p r o c e d i m e n t o s a d o t a d o s n o H e r b á r i o S P

Qualquer outro tipo de informação importante também deve ser sempre indicada ou na etiqueta principal ou em etiquetas adicionais, como a presença de material na carpo- teca, xiloteca, ou se foi retirado fragmento para anatomia, estudo de DNA.

2. Intercâmbio: Permuta, Doação, Empréstimo. Confecção de guias de remessa. Arqui- vamento de guias e controle de intercâmbio. O intercâmbio entre Herbários envolve três ações distintas: Doação, Permuta e Em- préstimo: Doação : material não está identificado até espécie, então faz-se a doação do material para o especialista da família que em troca devolve a Identificação do material. Ação com fina- lidade de identificação de material. Permuta : o material já está identificado, a outra Instituição deve enviar outro material identificado em troca, ação com finalidade de crescimento do acervo. M a c h a d o & B a r b o s a 2 0 1 0 M a n u a l d e P r o c e d i m e n t o s - H e r b á r i o B O T U M a n u a l e l a b o r a d o t e n d o - s e c o m o m o d e l o o s p r o c e d i m e n t o s a d o t a d o s n o H e r b á r i o S P

a própria Guia de Remessa avisando que está enviando o material, essa carta ou a Guia de Remessa deve ser guardada até o material chegar. Muitas vezes a Guia vem dentro do pa- cote. EMPRÉSTIMO PARA OUTROS HERBÁRIOS: material do herbário que foi emprestado, pode-se fazer pastas específicas para Universidades, Instituições de Pesquisa, Instituições Estrangeiras EMPRÉSTIMO DE OUTROS HERBÁRIOS: material que está sendo estudado por alunos ou pesquisadores da Instituição, material que veio de outros herbários e que precisará ser devolvido. As guias de empréstimo devem ser separadas de acordo com o pesquisador ou aluno que pediu o material, assim quando o aluno defender seu mestrado/doutorado ele deverá devolver todo o material que está com ele para os herbários correspondentes antes de sua defesa. Assim tem-se um controle rígido do material que precisa ser devolvido e do material que está sendo devolvido. Além desse rígido controle das Guias de Remessa tem que se ter arquivos com pas- tas distintas no computador. Uma pasta como Intercâmbio e dentro desta vários arquivos separados de acordo com os Herbários. Outra pasta com as Guias de Remessa, e dentro desta pasta separar também arquivos para cada Herbário. Deve-se ter também um rígido controle das Guias de Remessa que estão sendo en- viadas, fazer sempre 3 cópias da Guia, 2 serão mandadas junto com o material, uma fica no herbário e deve ser substituída quando o curador do outro Herbário mandar de volta a Guia assinada e datada dizendo que recebeu o material. M a c h a d o & B a r b o s a 2 0 1 0 M a n u a l d e P r o c e d i m e n t o s - H e r b á r i o B O T U M a n u a l e l a b o r a d o t e n d o - s e c o m o m o d e l o o s p r o c e d i m e n t o s a d o t a d o s n o H e r b á r i o S P

Também deve-se ter uma pasta com as outras correspondências, separadas por Ins- tituição, e arquivos com endereço e Curador de cada um dos Herbários, principalmente os brasileiros. Todo material que vai para o exterior tem que ser acompanhado de uma Guia de Termo de Transferência do Material. Relatório Anual - fazer controle mensal de todas as transações feitas. Anotar o nú- mero de material emprestado/doado para controle e para facilitar o relatório anual. Todos esses dados estão contidos nas Pastas de Arquivos de papel e também nos arquivos do computador. Herbário Carpoteca Xiloteca 3.Organização, informatização, e referência cruzada de lâminas e coleções vouchers São vários os tipos de outras coleções que podem ser organizadas, como a Carpote- ca, a Xiloteca, coleção de Polén, laminários de anatomia. Todas essa coleções devem ter material voucher no acervo do Herbário e deve-se ter a indicação na exsicata que existe material correspondende em outra coleção e no outro material deve-se ter o link com o número do Herbário. Esses links são muito importantes e essenciais quando existem as coleções adicionais. A Carpoteca pode ser acondicionada em armários específicos ou então pode-se acondicionar os frutos em caixas específicas no próprio armário do acervo, no último qua- M a c h a d o & B a r b o s a 2 0 1 0 M a n u a l d e P r o c e d i m e n t o s - H e r b á r i o B O T U M a n u a l e l a b o r a d o t e n d o - s e c o m o m o d e l o o s p r o c e d i m e n t o s a d o t a d o s n o H e r b á r i o S P