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Este documento aborda os mecanismos de hemostasia e coagulação sanguínea, incluindo a definição de hemostasia, os fatores envolvidos no processo (fator vascular, fator plaquetário e fatores de coagulação), os tipos de defeitos hemostáticos (primários e secundários), os sintomas e diagnóstico de distúrbios de coagulação, bem como o tratamento de coagulopatias. Além disso, o documento também menciona brevemente o choque e algumas condições oftalmológicas relacionadas à glândula da terceira pálpebra. Com uma descrição detalhada dos processos fisiológicos e patológicos envolvidos na hemostasia e coagulação sanguínea, este documento pode ser útil para estudantes de medicina, enfermagem e áreas afins, fornecendo informações relevantes para o entendimento e manejo clínico de distúrbios hemorrágicos.
Tipologia: Notas de estudo
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Terapia regenerativa e engenharia tecidual A célula tronco é a célula capaz de dar origem a qualquer outro tipo de célula Uma célula tronco embrionário pode se autorreplicar gerando outra célula tronco ou ela pode se diferenciar em outros tipos celulares. Enquanto ela é embrionária, seu nome é célula tronco totipotente Quando ela já forma os folhetos embrionários, mas ainda é feto, é chamada célula tronco polipotente ou multipotente Quando o feto nasce as células tronco recebem o nome de mesenquimais, adultas As chamadas oligopotente dão origem as células reprodutivas TOTIPOTENTE = todos os tecidos inclusive a placenta POLIPOTENTE = da origem a todos os tecidos exceto a placenta CÉLULAS TRONCO ADULTAS: células não especializadas que se transformam em células especializadas. Elas tem a capacidade de estimular as células que perderam seu metabolismo, e se transdiferenciar em outro tecido A doença emite sinais de inflamação, quando se administra células tronco elas vão para o local da inflamação através da liberação de enzimas. A dose utilizada em animais é 1x na 6. CÉLULAS HEMATOPOÉTICAS: A célula tronco para medula óssea é um tipo específico de célula, são as células tronco hematopoiéticas. Reparam completamente as células que não são mais produzidas pela medula óssea. Reparam os tecidos danificados. O que necessita para o transplante dar certo são os alelos. Elas ficam localizadas no centro dos ossos longos. LINHA DO TEMPO: 1957: primeiro transplante de medula óssea em humanos para resolver o problema da anemia e leucemia devido a bomba de radiação de Hiroshima. 1960: confirmação de células precursoras não hematopoiéticas. 2000: Edwards Donnall Thomas definiu todas as condições para os transplantes de medula. Pai da medula óssea moderna. Definiu todos os exames e compatibilidades TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA EM CÃES: Nos anos 60 foram realizados estudos pré-clínicos transplantando células hematopoiéticas caninas. Com o resultado nos cães os transplantes foram traduzidos para humanos com anemia e neoplasias hematológicas usando doadores de medula. O nome do alelo dos cães é HCT que deve seguir os mesmos princípios que o humano, sendo compatível o HCT do cão doador com o cão que irá receber o transplante. A colheita de medula deve ser feita com um anticoagulante chamado liquemine. A agulha é inserida dentro do osso e é feita a punção com 60 perfurações na medula. A punção de medula pode ser usada na rotina clínica para o diagnóstico de Leishmaniose, Ehrlichiose, anemias, falência de medula óssea. CULTIVO DE CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS Indicações em cães: artrite e osteoartrite, degeneração de articulação do joelho, cotovelo, displasia, calcificação, doença regenerativa articular e inflamações Uso controleado em mielopatias. Hipoplasia medular, injúria renal aguda. Indicações em felinos: artrite e osteoartrite, degeneração da articulação do joelho, cotovelo, displasia, calcificação, doença degenerativa articular, inflamações, doenças renais, tratamento de imunomodulação, melhora na condição geral da saúde, gengivite, estomatite, FIV e FeLV. Lesões de tecido mole, tratamento de tendão
e ligamentos, trauma de ligamento, úlcera de córnea Indicações em equinos: lesões de ligamentos e tendões, retarda o envelhecimento, aumenta energia locomotora, melhora pré e pós operatória, casos de bambeira, reparo de cartilagens e articulação. MEDULA ÓSSEA COMPATÍVEL COM TENDÃO E SISTEMA LOCOMOTOR TECIDO ADIPOSO COMPATÍVEL COM LIGAMENTOS E ARTICULAÇÕES Infecções cirúrgicas Infecção sítio X infecção hospitalar Superficial ambiental Profunda Visceral Infecção cirúrgica: infecção no local da cirurgia A maioria das infecções cirúrgicas é por colonização da própria bactéria existente no paciente Infecção hospitalar: infecção que o paciente adquire após ter ficado hospitalizado Infecção de sítio: infecção local da cirurgia proveniente do próprio paciente (problemas hormonais, metabólicos, higiene) seguido pela mal lavagem das mãos e pelo mal uso de luvas. favorece a contaminação no sítio cirúrgico Infecção subcutânea: seroma, flegmão, abcesso Infecção profunda: envolve os músculos e as fáscias Infecção de vísceras: na víscera CAUSAS DE INFECÇÃO NA MED VETERINÁRIA Não trocar de roupa para atender diferentes pacientes Não higienizar o ambulatório ou higienizar com os produtos errados Não higienizar materiais que tem contato com mais pacientes como termômetro Contribuição do século XX para controle das infecções cirúrgicas: Louis Pasteur: descobriu a acidificação do vinho era proveniente de microorganismos vivos Joseph Lister: propôs a vaporização do ácido carbólico sobre a região onde seria realizado o ato cirúrgico para manter as incisões cirúrgicas livres de contaminação. Começou a testar em animais e humanos. Passou a pulverizar o ar da sala cirúrgica com ácido fênico e posteriormente passou a utilizar ácido carbólico para desinfecção instrumental. Louis Pasteurs: Pasteur e Charles criador da autoclave, demonstraram em que a esterilização pelo calor era de eficácia superior. Halsted: uso de luvas cirúrgicas Desafios da prática cirúrgica: microbiologia, severidade variável, antibióticos, resistência, uso desordenado de fármacos PROCESSO DE INFECÇÃO: quando há um mecanismo de defesa comprometido. Estresse, doença autoimune, hemorragia, dor, corticoide, higiene, anestesia O que faz o comprometimento da homeostasia num paciente hígido na cirurgia? – anestesia (depressão do SNC, queda de temperatura, modificação do metabolismo celular, vasoconstrição de vasos periféricos). Ocorre uma diminuição nos mecanismos de defesa, por isso precisa de uma oxigenioterapia adequada pois quanto menos disponibilidade de oxigênio, menos circulação, menos o sistema de defesa chega. Câmera hiperbárica: local para fornecer oxigênio para o paciente no pós cirúrgico que ajuda na cicatrização e na recuperação do paciente. DEFESA DO HOSPEDEIRO AO AGENTE INVASIR Primeiro: pele No momento que se faz um corte com um material não estéril, se aplica a bactérias em
tissulares como a calicicrina. Nesse caso o colágeno é mais agredido pois ocorre os fatores de coagulação (cascata de coagulação) onde um elemento depende do outro. A lesão é profunda e mais extensa, tem muito mais formação de fibrina para formar um coagulo que estancara o sangue. o Via intrínseca: Ativação dos fatores tissulares iniciando no XII que depois vai ativar o XI que junto ao cálcio vai ativar o fator IX que com mais cálcio e o fator VIII ativa o fator X, que com cálcio e fator V vai ativar o fato II que era a protrombina e passa a ser trombina e ativar o fator I que é o fibrinogênio formando fibrina. Para ter essas ultimas formações necessita a vitamina K. o Via extrínseca: Tromboplastina ativa fator VI, que ativa o fator X (igual a intrínseca), que com o cálcio e o fator V ativa fator II que ativa o ator I. Quando acaba vem a heparina e dilui o coagula, se isso não funcionar vem a hemostasia terciária ocorre quando o fator VII está ativado.
Interação de maneira sucessiva: Mecanismos pro – coagulantes: promovem hemostasia localizada; Mecanismos anticoagulantes: impedem a trombose generalizada. Ex: heparina, liquemine, oxalato, citrato de sódio, dextrose, acido caproico. Mecanismos fibrinolíticos: dissolvem o coagulo (permeabilizam o vaso). Fatores envolvidos: vascularização, coagulação, plaquetas e hemostasia (como fazer). Tece vascularização? Como estão as plaquetas? Como esta a hemostasia? Teve coagulação? Fator vascular: promovem a hemostasia localizada. Vasocontrição, alterações no endotélio (colágeno, fator tissular, FV Willembrand, fibronectina e endotelina). Ação de um defeito hemostático primário sobre um padrão de hemorragia que origina múltiplas áreas de sangramento superficial Fator plaquetário: adesividade plaquetaria (colágeno + jovens tem + colageno); agregação plaquetaria (tromboxano A2), tampão plaquetario (hemostasia primaria) o plugue de plaquetas também fornece: superfície de contato com receptores de membrana; fator plaquetario; ADP e fator de crescimento. Lesionou tem lesão de colágeno e tem ativação neuro-hormonal – agregação plaquetaria e adesão plaquetaria, adesão de colágeno. Endotélio integro, carga - prostaciclinas superfície endotelial adesão plaquetaria FvW colágeno fibrina. Ação de um defeito hemostático secundário sobre um padrão de hemorragia que ocupa áreas excessivas de sangramento profundo incorporação de fibrina. As plaquetas ativadas recrutam mais plaquetas que se agregam e formam o tampão de coagulo por incorporação de fibrina. Ativação plaquetaria: evaginação liberação do conteúdo dos grânulos FvW, FV, fibrinogênio, fibronectina, cálcio. Mecanismos: agregação/recrutamento – retração do coagulo/ expulsão microvesículas / ativação de leucócitos, cel T e cel endoteliais. Fatores plasmáticos: cascata de coagulação; extrínseca – inicia pela lesão vascular, contato com o tecido extravascular e, intrínseca ativada pelo contato do sangue com o colágeno subendotelial traumatizada. Circulam como precursores inativos. Dois tipos principais: fatores inativos, proenzimas e cimogenos e, cofatores inativos. Fatores de coagulação: são proteínas com ação enzimática que circulam no plasma de forma inativa. Não tem fator VI. 1800 – primeiros modelos descritos de coagulação in vivo. Coágulo de fibrina se gera a partir de um precursor (fibrinogênio), através de ação enzimática da trombina proveniente da protrombina. Morawitz (1904) foi o primeiro a descrever a teoria da coagulação sanguínea (FIII). Davie e col; MacFarlane e col em 1964 – descrevem o modelo da coagulação por via intrínseca e extrínseca. Fator Designação Propriedad e I Fibrinogênio Forma a fibrina II Protrombina Forma trombina III Fator tissular, tromboplastin a Inicia via externa une- se ao fator VII IV Ca ++ Cálcio iônico V Cofator, pro acelerina Promove ativação da trombina VII Proconvertina Ativa diretamente o fator X e IX VIII Cofator (F antihemofilico ) Junto com o fator IX ativa o X na via comum IX Fat Christmas Ativa o X Coagulo plaqueta – fibrina: formação de um tampão estável. Fase secundaria: exposição de superfícies negativas e fosfolipideos = evaginação e ativação da cascata de coagulação; fator IV e V = fator tissular III e ativação via extrínseca F VII e plaquetas ativas; exposição do colágeno F XII = ativa via intrínseca.
Reguladores da coagulação: evita ativação excessiva do sistema, formação inadequada de fibrina e oclusao vascular – proteínas inibitória – TFPI, proteína C. Defeitos da função plaquetaria: trombastenia, trombopatia, enfermidade de Von Willebrand, trombose e trombopenia. Defeito hemostático primário: petequias e equimoses, hematomas, sangramento de mucosas, sangramento imediato pós venopunção. Secundário: = o 1º + sangramento retardado pós venopunção. COAGULOPATIAS: Origem: plaquetas, vasos sanguíneos ou mecanismos de coagulaçõa. Plaquetas – petequias e purpura. Fatores de coagulação – hemorragias difusas. Diagnostico: Anamnese: acidentes hemorrágicos anteriores, sexo, raça, idade, doenças em parentes, medicação anterior Exame clinico: estado geral, tipo, local, intensidade e patologia concomitante Teste laboratorial: nº e função plaquetaria (contagem, tempo de sangramento e retração do coagulo) e, alterações no mecanismo de coagulação (TAP= tempo atividade da protrombina; TTPA = tempo tromboplastina parcial ativada e, dosagem de fibrinogênio plasmático) Distúrbios vasculares: moléstias adquiridas são formas imunomediadas e infecciosas de vasculite; hiperadrenocorticismo e diabetes causam fragilidade vascular. Distúrbios plaquetarios quantitativos: diminuição no nº de plaquetas é mais comum, embora o excesso também possa ocorrer; mecanismo desencadeador: redução da produção, aumento da destruição, aumento do consumo e distúrbios da distribuição. Hereditário ou adquirido, imune ou não. Produção plaquetaria diminuída hereditária: megacariocito Deficiência adquirida da produção plaquetaria: infeccioso, toxico e imunomediada que afeta MO Trombocitopenia destrutiva: imune e não Consumo excessivo de plaquetas: CID, hemorragia maciça e moléstia vascular intensa Distúrbios de distribuição: retenção de plaquetas em áreas vascularizadas com menor fluxo de sangue ou diluição do nº de plaquetas com líquidos deficientes neste tipo de célula. Pode ser herdado (trombopatia trombastenica canina) ou adquirido (sistêmico ou uso de medicamentos), podendo afetar aderência, agregação e contração plaquetaria Trombastenia: enfermidade Glanzman – trombócitos débeis, causa: desordem autossemica originando na saída do coagulo; tempo de sangramento é prolongado: agregação plaquetária defeituosa e diátese hemorrágica é severa. Trombopatias: causada pela alteração da função das plaquetas; causas: alteração nas glicoproteínas das membranas que reconhecem as outras plaquetas e o colágeno onde estão inseridas e, alteração no metabolismo das plaquetas causando uma reação a um agente indutor. Distúrbios da coagulação: hereditários (inicio da vida, despercebido) ou adquirido Hemofilia A: condição recessiva ligada ao cromossomo X na qual o fator VII esta reduzido ou ausente; neonatos – sangramento pelo cordao umbilical; jovens – sangramento pelo afloramento dos dentes ou cortes de cauda; adultos/ idosos – hemartrose, hematomas profundos. Diagnostico: TTPA prolongado, plaquetas e TAP normal. Hemofilia AB: def dos F VII e IX – buldog; hemofilia C: def F XI. Doença de Von Willembrand: Função plaquetária anormal, tempo de sangramento prolongado, pode ser acompanhado de um defeito de coagulação. Sangramentos nas superfícies mucosas e hemorragias após cirurgias ou punções venosas. Diagnóstico: tempo de sangramento prolongado, TPA normal e TTPA podendo estar prolongado. Sintomas: epistaxe; hemorragia das membranas e mucosas; hemorragia da pele, TGI e urogenital Outros defeitos de coagulação hereditários:
Existem várias causas possíveis para a diátese hemorrágica em animais de estimação, incluindo:
CHOQUE HIPOVOLÊMICO (estudar nos slides CHOQUE VASCULOGÊNICO Paralisia vasomotora (choque neurogênico): paralisia no sistema nervoso, trauma tóraco lombar, fármacos hipotensores CHOQUE ANAFILÁTICO: agentes vasoativos. Pode se tornar um choque hipovolêmico pela falha nos vasos. Agentes vasoativos, liberação de histamina, falência circulatória periférica, transfusões, fármacos CHOQUE CARDIOGÊNICO: deficiência da bomba cardíaca, origem intrínseca. Ocorre um baixo débito cardíaco com aumento da resistência vascular sistêmica. Distúrbios rítmicos, cardiomiopatias, ICC, disfunção valvar. Pâncreas rim e pulmão terão isquemia e comprometimento CHOQUE OBSTRUTIVO: pode haver alguma etiologia como tamponamento cardíaco, embolia, endocardite... não é tão comum. Pode levar a efusão pleural, hérnia diafragmática, compressão das veias cavas, síndrome volvo/dilatação gástroca. Cadela SRD 7 anos – atropelada: dispneia, volemia estabel, eventração, pneumotórax: choque obstrutivo Abdômen agudo: hipovolêmico/obstrutivo/septicêmico Tratamento para abdômen agudo: fluidoterpia com ringer lactato, expansor de plasma (dextranos, poligelinas, derivados de amilopectina) Todo animal com ascite morre por causa de choque hipovolêmico Animais com distúrbios de coagulação: choque hipovolêmico Trauma por mordedura: ou choque séptico ou hipovolêmico Tratamento do choque: o objetivo é manter os níveis hemodinâmicos, transporte de o2, funções dos órgãos, bom nível de consciência, lucidez, melhora da função renal e hepática. O corticoide é um dos primeiros medicamentos que se usa na tentativa de compensar o choque. Instrumentação e princípios da cirurgia oftálmica Anatomia do olho: pálpebras, córnea, pupila A vascularização na córnea indica o processo de úlcera de córnea ANAMNESE Colocar o animal para desviar obstáculos e depois em meia luz Afeta ambos os olhos ou só um? Saber se é de caráter agudo ou crônico Houve patologias anteriores? Foi tratado? Vacinas recentes raiva e leptospirose O animal coça? Fricciosa a cabeça, possui fotofobia, blefaroespasmo? Possui dor ao morder, mastigar ou bocejar? Possui secreção? Que tipo/cor? Possui alguma mancha? O animal possui boa orientação? Caminha em linha reta? Anamnese: ficha oftalmológica Colocar o animal em ambiente com obstáculos e luz acessa, depois meia luz Se afeta ambos olhos ou so um Saber se é de caráter agudo ou crônico Presença de patologias anteriores, tratamento anteriores? Animal vacinado recentemente? Raiva e leptospirose Ele fricciona a cabeça? Coça? Pisca em excesso, esfrega cabeça, tem fotofobia, blefaroespamo, dor ao bocejar ou mastigação??? Tem secreção, mancha? Superfície seca? Visão ta boa? Analisar na luz clara e escura Ta inchado, dilatado, olho menor, retraído Ele sobe escadas? Tem quedas? Patologias e cirurgias previas Composição familiar Descrever o local: se descreve em horas como se fosse um relógio
O animal com a melhor visão são as aves de rapina. 3º falcão ( 2º abutre de ruppel (enxerga a 2.500m) 1º águia de asa redonda (5 mil metros) Coelhões possuem os olhos lateralizados e enxergam 360º A melhor visão noturna é da coruja, ela movimenta a lente do olho para frente e para trás como um telescópio A retina da águia possui milhões de fotorreceptores A squilla mantins é um tipo de camarão com o melhor potencial de visão colorida Princípios gerais da cirurgia oftálmica PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA CIRURGIA OFTÁLMICA: necessário amplo conhecimento em anatomia, fisiologia, conhecimento nas afecções nas diferentes espécies, fundamentos cirúrgicos básicos, equipamentos apropriados, anestesia adequada, diferenciar emergência, pós operatório longo Tudo no olho que for traumático é considerado emergência PRÉ OPERATÓRIO: 1 - necessita de uma anamnese longa e detalhada. 2 - O animal deve passar por uma longa inspeção clinica e por; 3- exames laboratoriais pois algumas cirurgias são longas e precisa-se saber qual tipo de anestésico poderá ser utilizado. 4 - Avaliação por imagem, 5 - exame oftálmico completo. 6 - planejamento é preciso tempo a não ser que seja uma emergência. 7 - Preparo do paciente: lavagem com solução fisiológica, xampu de nenê, fitinha adesiva na pele para retirar o restante dos pelos que podem estar no olho depois solução fisiológico com iodo PVPI diluído Em hipótese alguma se utiliza secador de cabelo, álcool clorexidine nos olhos. O olho precisa estar sempre úmido
1 tricotomia 2 anestesia/medicações 3 posicionamento: posiciona o animal em decúbito lateral 4 antissepsia 5 colocação dos panos de campo: pano de campo fenestrado com uma fenestra pequena. Pode usar três compressas deixando um triangulo como fenestra PRÉ OPERATÓRIO: 1 iodopovidona para a antissepsia pré operatória da superfície ocular A maioria das bactérias é destruída decorrido um minuto de aplicação. Soluções diluídas apresentam maior efeito bactericida em relação as relações mais concentradas Enfraauece a ligação do iodo com o polímero carreador Aumenta a quantidade livre de iodo na solução Iodo polivinilporrolida O PVPI é tóxico na superfície ocular na concentração entre 10 e 2,5% Se usa 0,1 ml de iodo para 1 ml de solução fisiológica Clorexidina apresenta-se tóxica em concentrações superiores a 1% e segura em concentrações entre 0,05 e 0,02%. PÓS OPERATÓRIO Prescrições, Colar protetor, Repouso, Curativo , Inspeção da ferida, Reavaliação, Retirada dos pontos , Reavaliação PRINCÍPIOS E TECNICAS GERAIS Proptose: deslocamento externo. Ocorre o deslocamento para a região externa da órbita Enucleação: remoção do globo ocular das margens palpebrais e das glândulas orbitais. é feito quando necessita-se de remoção devido a traumatismo, enoftalmia. Exenteração: é retirado todos os conteúdos orbitais. Só é feito em casos extremamente graves como neoplasias porque se retira o
globo ocular e todos os conteúdos que estão ao redor da órbita. Inversão e eversão: entrópio (para dentro, afeta a córnea e pode perfurar) e ectrópio (direciona para fora). PREPARO DO SÍTIO CIRÚRGICO: Lágrimas artificiais: colírios, pomadas de hidrogel, solução fisiológico, colírios ou pomadas oftálmicas com antibiótico. Mantém o olho umidificado Tricotomia ampla: ao redor das pálpebras, na região frontal, em torno da área cirúrgica, lamina numero 40, nunca usar vácuo, usar fita adesiva ou escova Irrigar o saco conjuntival: colírio ou solução salina, com solução diluída ou esponja passar pvpi, não usar saponáceos ou clorexidine, proteger a córnea, administração de antinflamatórios e analgésicos. ANTIBIOTICOS PERIOPERATÓRIOS: staphylococcus, streptococcus – bacitracina, polimixina, neomicina, eritromicina, oxitetraciclina. Pode ser sistêmico ou tópico e midriáticos. LACERAÇÃO PALPEBRAL Etiologias: trauma, acidente automobilístico, objetos pontiagudos Normalmente é uma emergência: pode ocorrer fibrose e distorção palpebral. A sutura não pode ultrapassar o tecido da margem palpebral porque se o fio tocar na córnea machuca. O nó deve ficar longe da córnea. Fio vicryl Posicionamento: se a perda da margem for menor de 1/ Preservar as pálpebras para manter a função pálpebral Retalho não pode sobreviver: pode ser reconstruída TECNICA CIRÚRGICA: umidificação, limpeza, identificar as glândulas, meibomianas, converter defeito em formato V, alinhamento perfeito, sutura em X, PSI, 8, fio vicryl 4-0 ou 5-0, nós longe da córnea TARSORRAFIA TEMPORÁRIA Se faz em casos de protrusão Usa sutura de colchoeiro para fazer uma pressão e fazer o reposicionamento da pálpebra superior com a inferior O primeiro passo é fazer a limpeza com solução fisiológica gelada e analisar se o tecido está viável Faz uma cantotomia lateral abrindo a pele e o subcutâneo e reposicionando e pressionando com um blefarostato para reintroduzir o olho. Depois faz uma sutura psi na pele mantendo o olho pressionado na órbita com uma tarsorrafia temporária. A complicação é que não pode encostar o fio na córnea. RETALHO CONJUNTIVAL Casos de úlcera de córnea Faz um flap tirado de qualquer lado da conjuntiva que ao girar feche a úlcera e sutura com fios e materiais bem pequeninhos. Depois ele vai fazer a vascularização e cicatrizar Faz uma espécie de tampão na úlcera fazendo com que essa região seja reintegrada. É como se fosse uma espécie de membrana. Além da conjuntiva pode ser utilizada membrana de placenta. RETALHO DE COBERTURA Faz uma espécie de envelope Libera um lado inteiro da esclera e posiciona dois fios tracionando a esclera pra cima e faz dois pontos psi para cobrir a úlcera com a esclera O tempo de cicatrização é maior e precisa de colírio e antibiótico no pós O retalho 360º é tirado um flap ao redor da esclera tracionando dos dois lado junta eles e sutura – não é muito praticável porque pode irritar mais a córnea Retalho da terceira pálpebra: é uma tarsorrafia da terceira pálpebra. Traciona a terceira pálpebra e inicia a sutura pela p superior e depois na terceira p. é um U ou colchoeiro. COMPLICAÇÕES: ruptura dos pontos, dor, falta de cuidado, contaminação, tempo de permanência, colírios ENUCLEAÇÃO OU EXENTERAÇÃO Danos irreparáveis da córnea 1
Se for um olho tem que operar nos dois pq vai ficar estranho, mas geralmente ocorre nos dois em animais que tem bastante prega. Técnica de Hotz –celsius: cantoplastia: incisão em boomerang na lateral do olho, sem pegar na borda da pálpebra, remove a pele e sutura. Em animais jovens só faz uma prega temporária que normalmente se resolve sozinho ou quando ele parar de crescer faz a técnica pequena incisão em formato de lua retira a pele sutura PSI só a pele 7- d retira os pontos. SEQUESTRO CORNEAL Mais comum em gatos. Conhecido como mumificação corneana, necrose corneana felina, queratite, queratite necrótica primária, queratite ulcerativa crônica, degenerescência focal e lesão, negra isolada. Causas: deficiência na lubrificação do olho (lho seco), ulceras, infecção por herpesvirus, traumatismos, infecções crônicas, conjuntivite crônica, entropio (palpebras viradas para dentro), triquiase (quando os pelos tocas a cornea) e baixa imunidade. Vai acontecendo lesão primaria da córnea e evolui para degeneração forma placa pigmentada geralmente marrom ou preta; atinge gatos adultos e pode ser em um ou dois olhos geralmente dois. Ceratectomia: pega uma lamina de bisturi e retira/ raspa o pigmento, pode levar a uma ulcera de corne que trata com flap. Vai ser vascularizado. CISTO DERMOIDE Displasia de palpebra. Desenvolve pelo dentro do olho. Tratamento é ceratectomia: pega uma lamina de bisturi e vai tirando, tem pouca recidiva. Terapêutica: ATB, colírios, lubrificantes, colar elisabetano. Pode levar a desmatocele – lesão traumática. É raro e de caráter não neoplásica mas pode causar danos oculares graves e, deve ser diagnosticado e precocemente tratado, permitindo funcionamento normal do olho e melhor qualidade de vida.