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O que é um profissional autônomo e como se tornar um
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Introdução
Cap. 1 - O que é um profissional autônomo e como se tornar um
Cap. 2 - Como ficar dentro da lei
Cap. 3 - Os primeiros passos do profissional autônomo
Cap. 4 - Os principais erros financeiros do profissional autônomo
Considerações finais
Plano autônomo
Referências
Sobre a ContaAzul
Índice
que podem ser feitos de maneira remota. As duas situações abrem oportunidades para o surgimento e o crescimento no número de profissionais autônomos.
Essas tecnologias permitem que o trabalhador autônomo se encaixe em diversas atividades, vinculadas a circuitos comerciais extensos e conectadas com empresas de grandes dimensões. Seus trabalhos podem destinar-se ao mercado em geral, mas também em benefício de determinadas empresas, com as quais estabelecem um vínculo mais ou menos duradouro.
Assim, podemos distinguir basicamente dois tipos de trabalhadores autônomos, de acordo com o tipo de serviço que prestam:
Trabalhadores autônomos com profissões não regulamentadas: encanador, digitador, pintor, pedreiro e outros semelhantes;
Trabalhadores autônomos com profissões regulamentadas: advogado, médico, contabilista, engenheiro, nutricionista, psicólogo e outros registrados nos seus respectivos conselhos regionais de fiscalização profissional.
Vale lembrar que, independentemente da profissão, o trabalhador autônomo é contribuinte obrigatório da Previdência Social, devendo contribuir para o custeio dos seus benefícios com a alíquota de 20%, incidente sobre o respectivo salário-base de contribuição, dentro da classe estabelecida pelo INSS e sujeito à incidência do Imposto de Renda na fonte, calculado de acordo com a tabela progressiva divulgada pela Receita Federal.
Que tal conhecer um pouco mais sobre como se tornar um profissional autônomo de sucesso? Siga com a gente e boa leitura!
Capítulo 1
O que é um profissional
autônomo e como
se tornar um
Profissional autônomo é todo aquele que exerce sua atividade profissional sem vínculo empregatício. Sua principal característica é a independência, já que desenvolve sua atividade com organização própria, escolhendo ainda o local, a forma e o tempo de execução de suas tarefas.
Pelo fato de não estar subordinado a um empregador, o profissional autônomo possui a vantagem de poder negociar mais livremente suas relações de trabalho, como horários mais flexíveis e o preço pelos seus serviços de acordo com as regras de mercado e a legislação vigente.
Plano de negócio
O plano de negócio funciona como uma maneira de conhecer o seu público, o mercado de atuação e a concorrência. Ele deixa claro todas as informações necessárias para colocar as atividades do seu negócio em prática, definindo os valores da marca, receita, capital de giro e comunicação a ser utilizada com os clientes, o que resulta em uma imagem mais forte do seu trabalho.
Todo plano de negócio deve conter um espaço destinado ao retorno financeiro, ou seja, ao dinheiro que o profissional autônomo espera receber em um determinado período. Porém, este item deve ser tratado com muito cuidado. Geralmente, alguns autônomos acabam contando com um valor que ainda não entrou e gastando por conta. Tome bastante cuidado com isso! Faça sempre os seus cálculos de modo cuidadoso e preciso para não ter surpresas desagradáveis.
Ainda relacionado ao dinheiro, é muito importante que o profissional autônomo consiga separar suas finanças pessoais e profissionais. Misturar as duas vai acabar tornando mais difícil o controle sobre o que foi gasto e o que entrou de receita e você não conseguirá saber exatamente se lucrou ou se teve prejuízos.
A melhor forma de manter tudo separado é por meio da organização das contas a pagar e a receber. Certifique-se de anotar tudo que entra e sai do caixa e não se esqueça de categorizar se as despesas foram pessoais ou profissionais. Para facilitar, utilize um livro caixa e siga uma rotina de organização.
Além de um livro-caixa, você pode optar por planilhas eletrônicas ou mesmo investir em um sistema de contas a pagar e a receber, que torna este processo muito mais rápido, simples e seguro.
Precificação
Depois de fazer um plano de negócio e de estabelecer a organização financeira, você deve pensar no preço do seu produto ou serviço. Lavar em conta a concorrência é importante, mas não é tudo, principalmente no início. O ideal é conhecer os seus custos para realizar o trabalho e planejar a sua margem de lucro e, assim, chegar ao preço mais justo.
Mas, claro, se você descobrir que o seu produto ou serviço está muito mais caro que o da concorrência, então deve buscar alternativas para reduzir os custos ou oferecer algum diferencial que justifique o preço mais elevado.
Marketing
E não se esqueça do marketing! Você pode pensar que um profissional autônomo não precisa de propaganda ou, até mesmo, que não é possível construir estratégias de marketing sendo autônomo. Mas saiba que as propagandas não precisam mais ser feitas nos meios tradicionais, como a televisão ou o rádio. Uma simples conta numa rede social, se bem utilizada, pode render a divulgação necessária para o seu trabalho.
Por fim, é bom ressaltar que, como profissional autônomo, você não tem patrão e não tem horários rígidos, porém, também não tem férias ou horas de descanso pré-definidas. E aqui voltamos a lembrar da disciplina e da organização. Elas valem tanto para o trabalho como para o lazer. Mantenha suas tarefas em dia, mas não sacrifique seu tempo com a família e os amigos.
Embora exista o receio de comprometer uma parte da renda com o pagamento dos tributos, essa ainda é a maneira mais segura
de evitar transtornos com a justiça e desenvolver o trabalho de forma despreocupada. Desse modo, o profissional autônomo,
mesmo não recolhendo nem recebendo direitos trabalhistas, como 13º salário, férias e folga semanal remunerada, pode
contribuir com seguros, previdência e aposentadoria.
Foi justamente pensando nesse tipo de profissional que foi criado o Microempreendedor Individual (MEI), um sistema que une
formato jurídico e regime tributário com taxas tributárias mais acessíveis. O MEI costuma ser a melhor opção para quem ganha
até R$ 81 mil por ano, já que precisa recolher, mensalmente, uma contribuição de R$ 47,70 ao INSS (valor baseado no salário
mínimo de 2018), acrescido de R$ 5,00 para prestadores de serviço ou de R$ 1,00 para quem trabalha com comércio ou indústria.
Para saber mais, basta clicar aqui!
A partir de R$ 81 mil anual, o recolhimento dos impostos e as alíquotas incidentes sobre eles se dão de acordo com o
faturamento do autônomo. Lembrando que, no caso dos optantes pelo Simples Nacional, todos são pagos em uma única guia.
Confira os tributos que estes profissionais são obrigados a recolher:
Como fazer a regularização
Mesmo com o pagamento dos tributos, de modo geral, cadastrar-se como profissional autônomo acaba compensando, principalmente pela segurança que isso traz à atividade. Para se regularizar, o profissional autônomo deve fazer o Cadastro de Contribuintes Mobiliários (CCM). Basta dirigir-se à Secretaria de Finanças de sua cidade ou buscar o órgão equivalente no município.
Depois, ele precisa se cadastrar como contribuinte individual no INSS, registro que pode ser feito pelo site da instituição. Com isso, passa a recolher este imposto regularmente. Sua taxa é de 20% sobre os rendimentos, limitando-se ao teto da Previdência Social (R$ 5.645,80 em 2018).
No caso dos profissionais que exercem atividades regulamentadas, como direito, medicina e engenharia, não podemos esquecer que eles precisam de um registro profissional nos seus respectivos conselhos regionais. Essa obrigatoriedade ocorre mesmo que resolvam abrir uma empresa.
Independentemente da forma como o profissional autônomo vai prestar contas aos órgãos de fiscalização, uma dica é sempre contar com o auxílio de um contador. Assim, além de ganhar um reforço para vencer as questões burocráticas, ainda vai ter a certeza de que todos os passos estão sendo dados corretamente.
Como estruturar o plano de negócios
Todo plano de negócios deve começar por um sumário executivo, no qual devem constar algumas informações importantes sobre o negócio, como sua descrição, possíveis diferenciais, missão, produtos ou serviços, mercado, investimento inicial, forma jurídica e enquadramento tributário.
Na sequência, deve vir uma análise de mercado. Para que ela seja feita de forma eficiente, você deve responder a algumas questões, por exemplo: Quem está comprando? O que está comprando? Por que está comprando? Quais são seus hábitos de compra? Qual é a sua renda? Onde moram? Qual o estilo de vida?
Respondidas estas questões, além de poder direcionar melhor a sua atividade, você conseguirá também pensar no modo mais adequado de alcançar este público. A melhor forma de aproveitar os conceitos, ferramentas e estratégias do marketing é elaborar um plano que aborde desde o público-alvo até a comunicação que será utilizada para captar mais clientes.
O planejamento de marketing de qualquer produto ou serviço começa com a coleta de informações. É preciso conhecer profundamente o público que você pretende atender. Que pessoa procura o tipo de serviço que você oferece? Com qual finalidade? Quais resultados essa pessoa espera? Como anda o mercado? Há muita concorrência? Ou muitas oportunidades?
No caso específico dos profissionais autônomos, saiba que o boca a boca ainda é uma das mais poderosas armas de propaganda. Mas, claro, é importante aliá-lo a algumas estratégias que estão a um clique de distância, como o marketing digital. Portanto, invista também em um bom site e no relacionamento direto com os clientes por meio das redes sociais.
Com tudo isso definido, é a hora de estabelecer o planejamento financeiro. Ele levará em conta os investimentos fixos e pré- operacionais, o capital de giro e o demonstrativo dos resultados. Contar com um software que ajuda a organizar o fluxo de caixa, por exemplo, pode ser um investimento importante, já que otimiza este processo, liberando mais tempo para que você foque no que realmente importa: a sua atividade-fim.
O plano autônomo, além da emissão de NF-e e NFS-e em apenas um clique, também oferece controle de vendas e financeiro, importação bancária e integração contábil. Assim, é possível para o profissional autônomo cumprir suas obrigações fiscais, reforçando ainda mais a parceria com o seu contador e podendo focar no que realmente interessa: sua atividade-fim.
E o melhor de tudo isso é que este plano é feito para caber perfeitamente no bolso de um profissional autônomo: o valor mensal é de R$ 69,00. Cadastra-se e comece a usar a ContaAzul agora mesmo!
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Capítulo 4
Os principais erros financeiros
do profissional autônomo
Muitos profissionais autônomos ficam tão concentrados em realizar bem o seu trabalho, até mesmo abdicando de horas de descanso para produzir mais, que acabam deixando algumas partes mais chatas, como a financeira, de lado. Porém, não adianta nada ter um bom produto ou serviço se as suas finanças estão desorganizadas.
Defina metas para o financeiro e recompensas relacionadas ao cumprimento de cada uma delas. Faça seus registros financeiros e comemore com um suco, por exemplo. Ou preencha sua planilha de planejamento financeiro e comemore assistindo seu vídeo favorito do YouTube. Seja qual for a recompensa, o que importa é que você crie o hábito e o senso de urgência em relação à vida financeira do seu negócio.
Conte com o apoio de um contador. Além de conhecer muito das questões obrigatórias, um bom contador também pode ajudar como uma espécie de consultor de negócios.
E, claro, não deixe de usar a tecnologia como aliada. Você pode começar com uma planilha no Excel, sem nenhum problema, mas o quanto antes colocar todo o seu controle financeiro em um software, melhor, pois além de mantê-lo informado em tempo real, ainda vai gerar um histórico de todo o seu negócio.
Bom, aqui demos uma pincelada nos problemas e em como evitá-los. Porém, temos uma última dica para você se aprofundar ainda mais na questão financeira: um conteúdo especial sobre organização das finanças. Para acessar, basta clicar aqui!
Considerações finais
Ao longo deste guia, vimos que, mesmo tratando-se de um profissional autônomo, as exigências em relação à dedicação ou ao enquadramento nas leis são grandes. É bem provável que, mesmo trabalhando sozinho, em algum momento este trabalhador vá precisar da ajuda de alguém, seja de um contador, seja de alguém que o auxilie temporariamente em alguma função.
Além disso, mostramos que os descuidos com as finanças são os principais erros que levam o autônomo à falência e explicamos como eles podem ser deixados de lados com ações simples e práticas no dia a dia. E, claro, destacamos como a tecnologia pode ser uma grande aliada para que o seu sonho de ser dono do próprio negócio se realize!
Esperamos que você aproveite bastante este material e volte para a leitura sempre que tiver alguma dúvida.