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Audiometria tonal liminar e de Altas. Frequências. In: BOÉCHAT, E. M., et al., Tratado de audiologia. São Paulo: Santos. 2 ed. p. 57-67, ...
Tipologia: Notas de estudo
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e deveres individuais e coletivos, estabeleceu, no inciso XIII, a liberdade do “exercício de qualquer profissão, atendidas as qualificações profissio- nais que a lei estabelecer”. O fonoaudiólogo possui amparo legal que garante sua atuação profissional de forma plena, ética e autônoma. Sendo assim, tem o dever de conhecer as normativas de sua profissão, principalmente as que se referem direta- mente à sua prática profissional. Segue abaixo algumas das fontes legais acerca da atuação do fonoaudió- logo em Audiologia. z Lei n.º 6.965/1981, que define as competências do fonoaudiólogo; z Código de Ética da Fonoaudiologia, que regulamenta os direitos e os deveres e estabelece as infrações éticas dos fonoaudiólogos; z Demais normativas emanadas pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa) (www.fonoaudiologia.org.br); z Normativas da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia; z Normativas do Ministério da Saúde (www.portalsaude.saude.gov.br); z Normativas do Ministério da Previdência Social (www.previdencia.gov. br); z Portaria nº 19 de 09 de abril de 1998. “Consulte com frequência o portal do Conselho Federal e Conselhos Regionais de Fonoaudiologia para manter-se atualizado acerca das legislações e normativas vigentes.”
Nível de audição em decibel (dBNA) Frequência em Hertz (Hz) 125
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 250
500 750 1.500 3.000 6. 1.000 2.000 4.000 8.
Os símbolos audiométricos apresentados no Quadro 1, foram especifica- dos para poder diferenciar, independentemente do código de cores: a) orelha direita da orelha esquerda; b) condução aérea de condução óssea; c) limiares mascarados de limiares não mascarados; d) presença de resposta e ausência de resposta; e) tipo de transdutores (fone supra aural ou de inserção, vibrador e alto-falante) utilizado para a apresentação do estímulo.
A classificação do tipo de perda auditiva tem por objetivo realizar o topodiagnóstico da alteração. Sugerimos a descrição com base nos autores Silman e Silverman (1997), apresentada no Quadro 2.
Tipo de perda Características Perda auditiva condutiva Limiares de via óssea menores ou iguais a 15 dB NA e limiares de via aérea maiores que 25 dB NA, com gap aéreo-ósseo maior ou igual a 15 dB Perda auditiva sensorioneural Limiares de via óssea maiores do que 15 dB NA e limiares de via aérea maiores que 25 dB NA, com gap aéreo-ósseo de até 10 dB Perda auditiva mista Limiares de via óssea maiores do que 15 dB NA e limiares de via aérea maiores que 25 dB NA, com gap aéreo-ósseo maior ou igual a 15 dB Silman e Silverman (1997)
Para a classificação da perda auditiva quanto ao grau, são encontradas na literatura diversas recomendações. Alguns autores classificam a perda auditiva com base nos limiares auditivos para as frequências 500, 1.000 e 2.000 Hz, como pode ser observado no Quadro 3 (Lloyd e Kaplan, 1978) e 4 (Davis, 1970, 1978), enquanto outros tomam por base as frequências de 500, 1.000, 2.000 e 4.000 Hz, como pode ser observado no Quadro 5 ( Bureau International d’AudioPhonologie , BIAP, 1996). A escolha da classificação fica a critério do profissional. Entretanto, é imprescindível que o fonoau- diólogo indique qual foi a classificação adotada, desde que reconhecida e validada cientificamente. A Organização Mundial de Saúde (2020) publicou material intitulado Basic Ear and Hearing Care Resource no qual utilizou a classificação dos Graus de Deficiência Auditiva REVISADA (Quadro 6), ou seja, considerou o limiar de 20 dB como sendo uma perda auditiva de grau leve e recomenda que seja vista juntamente com a Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF). Importante ressaltar a necessidade de se ter mais estudos nacionais utilizando esta classificação associada a CIF.
Denominação Média tonal (500 Hz, 1 kHz, 2 kHz e 4 kHz) Características Audição normal ≤ 20 dB NA Audição normal Deficiência auditiva leve 21 – 40 dB NA Percebe a fala com voz normal, mas tem dificuldade com voz baixa ou distante; a maioria dos ruídos familiares são percebidos Deficiência auditiva moderada Grau I: 41 – 55 dB NA A fala é percebida se a voz é elevada; o sujeito entende melhor quando olha a pessoa que fala; percebe alguns ruídos Grau II: 56 – 70 dB NA familiares Deficiência auditiva severa Grau I: 71 – 80 dB NA A fala é percebida se a voz é elevada e próxima à orelha; percebe ruídos intensos Grau II: 81 – 90 dB NA Deficiência auditiva muito severa Grau I: 91 – 100 dB NA Nenhuma percepção da fala; Somente os Grau II: 101 – 110 dB NA ruídos muito fortes são percebidos Grau III: 111 – 119 dB NA Deficiência auditiva total / Cofose
120 dB NA Não percebe som BIAP (1996)
Graus de perda auditiva Média entre as frequências de 500 Hz, 1 kHz, 2 kHz e 4 kHz Desempenho Audição normal < 20 dB Nenhum problema em ouvir sons Leve 20 < 35 dB Pode apresentar dificuldade em ouvir o que é falado em locais ruidosos Moderado 35 < 50 dB Pode apresentar dificuldade em ouvir conversa particularmente em lugares com ruidosos. Moderadamente severo 50 < 65 dB Dificuldade em participar de uma conversa especialmente em locais ruidosos. Mas pode ouvir se falarem com a voz mais alta sem dificuldade. Severo 65 < 80 dB Não ouve a maioria das conversas e pode ter dificuldade em ouvir sons elevadas. Dificuldade extrema para ouvir em lugares ruidosos e fazer parte de uma conversa Profundo 80 < 95 dB Dificuldade extrema em ouvir voz em forte intensidade Perda Auditiva completa / surdo
95dB Não consegue escutar nenhuma conversa e a maioria dos sons ambientais. Organização Mundial da Saúde (2020)
Esta classificação leva em consideração a configuração dos limiares audi- tivos de via aérea de cada orelha. No Quadro 7, encontra-se a classificação de Silman e Silverman (1997) adaptada de Carhart (1945) e Lloyd e Kaplan (1978).
Simétrica: são consideradas as que possuem o mesmo grau e a mesma configuração audiométrica. Assimétrica: de acordo com ASHA (2015), assimetria significa que cada ore- lha tem grau e configuração diferentes. Existem outras classificações para a interpretação de perda auditiva assimétrica:
Resultado de IPRF Dificuldade de compreensão da fala 100% a 92% Nenhuma dificuldade para compreender a fala 88% a 80% Ligeira/discreta dificuldade para compreender a fala 76% a 60% Moderada dificuldade para compreender a fala 56% a 52% Acentuada dificuldade para acompanhar uma conversa Abaixo de 50% Provavelmente incapaz de acompanhar uma conversa Jerger, Speaks, e Trammell (1968)