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Guias e Dicas
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Importância da Pesquisa e Referências em Trabalhos Científicos, Manuais, Projetos, Pesquisas de Metodologia

Este documento destaca a importância da pesquisa teórica e científica em trabalhos acadêmicos, fornecendo informações sobre como realizar uma pesquisa adequada, consultar diferentes fontes de informação, utilizar recursos eletrônicos e formatar trabalhos de acordo com as normas. Além disso, aborda a importância da leitura na construção textual e a citação correta de fontes.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 16/04/2020

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henrique-gomes-silva-7 🇧🇷

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Administração
APRESENTAÇÃO
Este material foi idealizado como
um guia prático de Metodologia
Científi ca para apoiar na construção
e formatação de Trabalhos Acadêmi-
cos dos Cursos de Administração.
Constam orientações importantes
sobre como devem ser conduzidas
as produções cientifi cas, bem como
as recomendações necessárias à
elaboração de textos acadêmicos.
Assim, o objetivo deste Guia é apre-
sentar as normas para a publicação
dos trabalhos científi cos desenvol-
vidos pela comunidade acadêmica
da Instituição, entendendo que a co-
municação escrita de uma pesquisa
deve ter uma forma de organização
e de apresentação que permita a
leitura e divulgação dos trabalhos, de
maneira adequada. As orientações
aqui apresentadas foram baseadas
nas Normas da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT) que, no
Brasil, é o órgão responsável pela
normatização técnica, de acordo
com os parâmetros recomendados
pela Organização Internacional de
Normalização (ISO). Lembramos
que informações e ilustrações deta-
lhadas sobre a Metodologia Científi -
ca podem ser aprofundadas nos links
acadêmicos!
PAPEL DA CIÊNCIA
A palavra ciência remete a um co-
nhecimento sentido, algo experien-
ciado. Nesse sentido, pode-se con-
ceituar a ciência como um conheci-
mento alcançado por meio do estu-
do, o que signifi ca que a ciência é a
aquisição sistemática do conheci-
mento sobre a natureza biológica,
social ou tecnológica (CHAUI, 2006).
A ciência utiliza-se da observação e
da experimentação para descrever
e explicar fenômenos naturais, numa
tentativa de entender e explicar ra-
cionalmente a natureza e seus fenôme-
nos. Essa tentativa de entender e ex-
plicar a realidade caracteriza-se por ser
uma atividade metódica! Nessa inten-
ção o homem busca formular leis e te-
orias que possam explicar o universo e
solucionar seus questionamentos e
dúvidas, para compreensão de si e do
mundo em que vive. Assim a ciência
aproxima o homem dos fenômenos
naturais e humanos por meio da com-
preensão e do domínio do COMO as
coisas acontecem. Essa necessidade
de entender o universo é o motivo que
conduz a humanidade à investigação
cientifica. De modo simplificado, o
termo ciência passou a designar o
conjunto de conhecimentos precisos
e metodicamente ordenados em re-
lação a determinado domínio do
saber. Cada campo do conhecimen-
to é uma ciência e a losofi a das
ciências é a epistemologia. Nesse
sentido, Marconi e Lakatos (2000) e
Oliveira (2000) arrematam que a
classifi cação da ciência se divide em
dois grupos: Formal e Factual - esta
última se subdivide em Natural e
Social.
Apresentação gráfica das duas
linhas principais da classificação
científi ca:
METODOLOGIA
CIENTÍFICA
APLICADA À
ADMINISTRAÇÃO
Fonte: Oliveira (2000, p. 51)
É das Ciências Factuais que se origina
o conhecimento científico e, nesse
contexto, podemos classificar a Ad-
ministração, por exemplo, como uma
ciência factual social. Essa ciência
caracteriza-se especificamente por
ser racional, objetiva, factual, analítica,
clara, precisa, comunicável, verifi cável,
metódica, sistemática, acumulativa, fa-
lível, explicativa, preditivel, aberta e útil.
O papel da ciência consiste em produzir
modelos úteis, ou seja, conhecimentos
que possam gerar produtos e serviços
para o desenvolvimento da sociedade.
O grau de desenvolvimento de um
povo pode ser mensurado pelos
investimentos efetuados em pes-
quisa e produção do conhecimento,
vez que a soberania de um país se
constrói também pela sua indepen-
dência tecnológica. Somente quando
as políticas públicas brasileiras se
voltaram para essa questão, o Brasil
deixou de ser dependente no campo
científico (PEREIRA, 2004). Isto
porque o desenvolvimento está vin-
culado aos investimentos aplicados
em pesquisa e formação de recursos
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A d m i n i s t r a ç ã o

APRESENTAÇÃO Este material foi idealizado como um guia prático de Metodologia Científi ca para apoiar na construção e formatação de Trabalhos Acadêmi- cos dos Cursos de Administração. Constam orientações importantes sobre como devem ser conduzidas as produções cientifi cas, bem como as recomendações necessárias à elaboração de textos acadêmicos. Assim, o objetivo deste Guia é apre- sentar as normas para a publicação dos trabalhos científicos desenvol- vidos pela comunidade acadêmica da Instituição, entendendo que a co- municação escrita de uma pesquisa deve ter uma forma de organização e de apresentação que permita a leitura e divulgação dos trabalhos, de maneira adequada. As orientações aqui apresentadas foram baseadas nas Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que, no Brasil, é o órgão responsável pela normatização técnica, de acordo com os parâmetros recomendados pela Organização Internacional de Normalização (ISO). Lembramos que informações e ilustrações deta- lhadas sobre a Metodologia Científi - ca podem ser aprofundadas nos links acadêmicos! PAPEL DA CIÊNCIA A palavra ciência remete a um co- nhecimento sentido, algo experien- ciado. Nesse sentido, pode-se con- ceituar a ciência como um conheci- mento alcançado por meio do estu- do, o que signifi ca que a ciência é a aquisição sistemática do conheci- mento sobre a natureza biológica, social ou tecnológica (CHAUI, 2006). A ciência utiliza-se da observação e da experimentação para descrever e explicar fenômenos naturais, numa tentativa de entender e explicar ra- cionalmente a natureza e seus fenôme- nos. Essa tentativa de entender e ex- plicar a realidade caracteriza-se por ser uma atividade metódica! Nessa inten- ção o homem busca formular leis e te- orias que possam explicar o universo e solucionar seus questionamentos e dúvidas, para compreensão de si e do mundo em que vive. Assim a ciência aproxima o homem dos fenômenos naturais e humanos por meio da com- preensão e do domínio do COMO as coisas acontecem. Essa necessidade de entender o universo é o motivo que conduz a humanidade à investigação cientifica. De modo simplificado, o termo ciência passou a designar o conjunto de conhecimentos precisos e metodicamente ordenados em re- lação a determinado domínio do saber. Cada campo do conhecimen- to é uma ciência e a filosofia das ciências é a epistemologia. Nesse sentido, Marconi e Lakatos (2000) e Oliveira (2000) arrematam que a classificação da ciência se divide em dois grupos: Formal e Factual - esta última se subdivide em Natural e Social. Apresentação gráfica das duas linhas principais da classificação científi ca:

METODOLOGIA

CIENTÍFICA

APLICADA À

ADMINISTRAÇÃO

Fonte: Oliveira (2000, p. 51) É das Ciências Factuais que se origina o conhecimento científico e, nesse contexto, podemos classificar a Ad- ministração, por exemplo, como uma ciência factual social. Essa ciência caracteriza-se especificamente por ser racional, objetiva, factual, analítica, clara, precisa, comunicável, verifi cável, metódica, sistemática, acumulativa, fa- lível, explicativa, preditivel, aberta e útil. O papel da ciência consiste em produzir modelos úteis, ou seja, conhecimentos que possam gerar produtos e serviços para o desenvolvimento da sociedade. O grau de desenvolvimento de um povo pode ser mensurado pelos investimentos efetuados em pes- quisa e produção do conhecimento, vez que a soberania de um país se constrói também pela sua indepen- dência tecnológica. Somente quando as políticas públicas brasileiras se voltaram para essa questão, o Brasil deixou de ser dependente no campo científico (PEREIRA, 2004). Isto porque o desenvolvimento está vin- culado aos investimentos aplicados em pesquisa e formação de recursos

humanos. E apesar dos avanços obtidos, é importante a criação de uma cultura científi ca na sociedade brasileira com vista a implementar políticas públicas que priorizem o conhecimento científico como ele- mento propulsor de competitividade e geração de riquezas. LINK ACADÊMICO 1 CONHECIMENTO O Conhecimento, para Davenport e Prusak (1998, apud LACOMBE; HEILBORN, 2003, p.491), “é uma mistura fluida de experiência estruturada, valores, informações contextuais e discernimento técnico que proporciona uma referência para avaliar e incorporar novas experiências e informações”. O conhecimento desenvolve-se quando absorvermos informações por meio de cursos, leituras, aprendizado formal e informal. É como um organismo vivo que se desenvolve e muda de acordo com a interação com o ambiente. Um trabalho acadêmico, de cunho científico, implica na produção de conhecimento, na qual o pensar deve ser sistemático, verificando hipóteses, e métodos científicos. Contudo, o conhecimento científi co não é a única forma de acesso ao conhecimento e à verdade! Marconi e Lakatos (2000) afirmam que um mesmo objeto, fenômeno ou relações entre chefes e subordinados podem ser matéria de observação tanto para o cientista quanto para o homem comum. O que os diferencia é a forma de observação, pois se distinguem muito mais no que se refere ao seu contexto metodológico do que ao seu conteúdo. Assim também em relação aos conhecimentos filosófico e religioso. Formas de conhecimento e suas principais características: Geralmente o conhecimento científico tem aplicabilidade prática para a so- ciedade. Exemplo recente ocorreu na Universidade Estadual Paulista - Unesp, onde o departamento de física desen- volveu um equipamento portátil para a confecção de lentes de grau para ócu- los, com material de qualidade e a baixo custo. Esse instrumento vai benefi ciar diretamente populações ribeirinhas da Amazônia onde o acesso à tecnologia praticamente inexiste, a começar pela difi culdade de acesso ao local.

1. Método científico: O método científi- co está relacionado ao COMO as coisas se processam e alcança seus objetivos, de forma sistematizada, quando o COMO pode ser verifi cado. A metodo- logia cientifi ca, relata Bueno (2008), é o sustentáculo do trabalho científi co e são os métodos que definem como o conhecimento científi co funciona e, por sua vez, como foi produzido. Severino (2007) diz que a ciência é sempre o enlace de uma malha teórica com dados empíricos; a articulação do lógico com o real; do teórico com o empírico; do ideal com o real. 2. A importância da pesquisa: A pes- quisa é utilizada para a descoberta de novos conhecimentos - seu desenvolvi- mento é fruto da aplicação desses novos conhecimentos para se obter resultados práticos. É o processo através do qual as pessoas adquirem um novo conhe- cimento sobre si ou sobre o mundo em que vivem, com a fi nalidade de: 1)res- ponder a um questionamento; 2)resolver um problema; 3)satisfazer uma neces- sidade. Curiosidade: De acordo com dados da pesquisa de Pereira (2004) so- bre tecnologia, existem no Brasil 77 mil pesquisadores de tecnologia. Outros 62 mil são estudantes de pós-graduação. O número total de profissionais envolvidos com pesquisa e desenvolvimento de tecnologia representa 0,11% da força de trabalho no Brasil. Em média os cientistas de países desenvolvidos representam 0,54% da força de tra- balho. O conhecimento produzido no meio acadêmico pode ser construído por meio de estudos, elaboração de resumos, dissertações, relatórios, projetos de pesquisa, entre outros. Em geral, a elaboração de um tra- balho acadêmico exige a realização de uma pesquisa e esta exige que se compreenda a leitura, se interprete e analise os textos, livros, gráfi cos e demais materiais produzidos a respeito do assunto que se quer pes- quisar. A leitura na pesquisa deve ser seletiva e sistemática, acompanhada de anotações e fichamentos, úteis para a construção da fundamentação teórica do estudo. A diversidade dos materiais analisados propor- ciona o conhecimento de diferentes pontos de vista, possibilitando o confronto dos dados e a construção de conclusões próprias. Para que uma pesquisa tenha embasamento teórico e científico deve-se iniciar por um levantamento bibliográfico e pela consulta às diversas fontes de infor- mações, tais como: CD-ROM, sites, bases e bancos de dados, fontes de informações eletrônicas especiali- zadas, consultadas em bibliotecas ou através da Internet. Contudo é importante a elaboração prévia de um o plano de trabalho, no qual o tema seja delimitado, evitando o desperdício de tempo e facilitando a seleção de materiais relevantes para a pesquisa. Mapeamos no link acadêmico 2 sites institucionais e periódicos científi cos com a classi- ficação qualis em Administração, que disponibilizam artigos na íntegra em meio digital, fontes de informações que podem direcionar suas buscas a endereços especializados e que cor- respondem a critérios de qualidade e credibilidade de conteúdos. LINK ACADÊMICO 2. DICA IMPORTANTE: Você poderá pedir informações na Biblioteca so- bre o acesso aos sites de pesquisa de acesso interno. É interessante pesquisar sites, como por exemplo: de instituições governamentais, uni- versidades, institutos de pesquisa e sites especializados, pois a credibili- Conhecimento popular Conhecimento científico Conhecimento fi losófi co Conhecimento religioso (teológico) Valorativo Refl exivo Assistemático verificável Falível Inexato Real (factual) Contingente Sistemático Verifi cável Falível Aproximadamente Exato Valorativo Racional Sistemático Não Verificável Infalível Exato Valorativo Inspiracional Sistemático Não Verificável Infalível Exato Fonte: Marconi e Lakatos apud Trujillo (2000, p. 18)

hesite em consultá-los sempre que surgirem dúvidas. 3) Escreva sempre na ordem direta: sujeito + verbo + complemento. 4) Escreva sempre frases curtas e simples. Abuse dos pontos. 5) Prefira colocar ponto e iniciar nova frase a usar vírgulas. Uma frase repleta de vírgulas está pedindo pontos. Na dúvida, use o ponto. Se a informação não merece nova frase não é importante e pode ser eliminada. 6) Evite orações intercaladas, parêntesis e travessões. Algumas revistas internacionais aceitam o uso de parêntesis para reduzir o período. 7) Corte todas as palavras inúteis ou que acrescentam pouco ao conteúdo. 8) Evite as partículas de subordinação, tais como que, embora, onde, quando. Estas palavras alongam as frases de forma confusa e cansativa. Use uma por frase, no máximo. 9) Use apenas o s a d j e t i v o s e a d v é r b i o s extremamente necessários. 10) Só use palavras precisas e específi cas. Dentre elas, prefi ra as mais simples, usuais e curtas. 11) Evite repetições. P r o c u r e n ã o u s a r v e r b o s , s u b s t a n t i v o s a u m e n t a t i v o s , diminutivos e superlativos mais de uma vez num mesmo parágrafo. 12) Evite ecos (e.g. “avaliação da produção”) e cacófatos (e.g. “...uma por cada tratamento” ... uma porcada...) 13) Prefira frases afi rmativas. 14) Frases escritas em voz passiva são muito utilizadas em relatórios e trabalhos científicos, mas devem ser evitadas. 15) Evite: regionalismos, jargões, modismos, lugar comum, abreviaturas sem a devida explicação, palavras e frases longas. 16) Um parágrafo é uma unidade de pensamento. Sua primeira frase deve ser curta, enfática e, preferencialmente, conter a informação principal. As demais devem corroborar o conteúdo apresentado na primeira. A última frase deve servir de ligação com o parágrafo seguinte. Pode conter a idéia principal se esta for uma c o n c l u s ã o d a s i n f o r m a ç õ e s apresentadas nos períodos anteriores. 17) Os parágrafos devem interligar-se de forma lógica. 18) Um parágrafo só ficará bom após cinco leituras e correções: a) na primeira, cheque se está tudo em forma direta e modifi que se necessário; b) na segunda, procure repetições, ecos, cacófatos, orações i n t e r c a l a d a s e p a r t í c u l a s d e subordinação; elimine-os; c) na terceira, corte todas as palavras desnecessárias; elimine todos os adjetivos e advérbios que puder; d) na quarta, procure erros de grafi a, digitação e erros gramaticais, tais como de regência e concordância; e) na quinta, cheque se as informações estão corretas e se realmente está escrito o que você pretendia escrever. Veja se você não está adivinhando, pelo contexto, o sentido de uma frase mal redigida. Após a correção de cada parágrafo, em separado, leia todo o texto três vezes e faça as correções necessárias. Na primeira leitura, observe se o texto está organizado s e g u n d o u m p l a n o l ó g i c o d e apresentação do conteúdo. Veja se a divisão em itens e subitens está bem estruturada; se os inter-títulos (título de cada tópico) são concisos e refl etem o conteúdo das informações que os seguem. Se for necessário, faça nova divisão do texto ou troque parágrafos entre os itens. Analise se a mensagem principal que você desejava transmitir está de forma clara a ser entendida pelo leitor. Na segunda, observe se os parágrafos se interligam entre si. Veja se não há repetições da mesma informação em pontos diferentes do texto, em períodos escritos de forma d i v e r s a , m a s c o m s i g n i f i c a d o semelhante. Elimine todos os parágrafos que contenham informações irrelevantes ou fora do assunto do texto. Na terceira leitura, cheque todas as informações, sobretudo valores numéricos, datas, equações, símbolos, citações de tabelas e figuras, e as referências bibliográficas. Lembre-se que textos longos e complexos, com frases retóricas e palavras incomuns não demonstram erudição. Ao contrário, indicam que o autor precisa melhorar seu modo de escrever. LINK ACADÊMICO 4 PRODUÇÕES CIENTÍFICAS As principais produções científicas no curso de graduação são: mono- grafi a ou trabalho de conclusão de curso (TCC) e relatório de estágio; na pós-graduação: a monografi a no curso de especialização, dissertação no curso de mestrado e a tese no curso de doutorado. Há ainda, o artigo técnico e científi co que pode ser produzido no âmbito dos cursos de graduação, tecnológicos e ainda, especializações.

1. Comunicação Científica: A comunicação é importante em todas as esferas da vida em sociedade. Na administração, por exemplo, muito se fala na comunicação empresarial como estratégia e ferramenta inter-relacional entre funcionários, clientes, fornecedores e parceiros, nos processos de negociação. Sabe- se da importância da comunicação empática, seja através das palavras, seja através do corpo: demonstrar posturas, formas de apresentação e vestimentas adequadas são meios de se obter equilíbrio e coerência entre pensamento, fisiologia do corpol e o contexto situacional. Afinal, os funcionários são a imagem de uma empresa. Do mesmo modo acontece na comunicação científica; por isso a importância do estilo na construção dos textos acadêmicos. O estilo cientifico é o elemento que caracteriza e define esta comunicação. Além dessa caracterização, a comunicação cientifi ca desempenha o importante papel de disseminar o saber, construir a cidadania, reduzir o fosso existente no país, na área do conhecimento. Assim a divulgação de pesquisas científicas contribuem para a construção de um pais mais competitivo. As principais formas da comunicação científi ca oral são: seminários, palestras, conferências

e congressos, entre outras. Formas da comunicação científica escrita: relatórios, pôsters, monografias, dissertações, teses, artigos, resumos; cartas aos editores. Toda produção científica necessita de alguns elementos vinculados à qualidade redacional que devem atender às exigências do professor, do avaliador e de outros leitores. Além disso, hoje em dia, já se encontram disponíveis na Internet sites contendo informações para se formatar de acordo com o local onde se pretende publicar. Por exemplo: a Revista de Administração Contemporânea: http://www.anpad. org.br/periodicos/content/frame_ base.php?revista=1. LINK ACADÊMICO 5 NORMAS DA ABNT A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização técnica que, conforme informações disponíveis em seu website,, é a atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em um dado contexto. De acordo com Tomina (2010), as normas estão presentes na fabricação de produtos, na transferência de tecnologia, na melhoria da qualidade de vida através de normas relativas à saúde, à segurança e à preservação do meio ambiente. As escovas de dentes que usamos possuem cerdas padronizadas; quando acendemos a luz, fazemos uso de lâmpadas e demais componentes elétricos normalizados; o fogão, a geladeira e outros utensílios domésticos estão normalizados; no carro, muitos dos equipamentos e acessórios são normalizados, como: pneus, luzes, airbags, rack para bagagem, para-choque (inclusive a sua altura); no escritório, um grande número de normas especificam as características que padronizam os computadores, as fotocopiadoras, as impressoras, os formatos de papéis, os equipamentos de comunicação, etc. Tudo para facilitar e tornar os equipamentos e produtos interoperáveis, ou seja, pode-se utilizar desde parafusos e porcas compatíveis, até computadores que falam a mesma língua no mundo inteiro, incluindo-se aqui a própria Internet. Esses são alguns exemplos que demonstram que é difícil imaginar o nosso dia a dia sem normalização ou sem padrões, especialmente no mundo atual onde buscamos informações, troca de saberes, de forma rápida e eficiente. A compatibilidade e interoperabilidade dos equipamentos e dispositivos tornaram-se essenciais. BENEFÍCIOS DA NORMALIZAÇÃO QUALITATIVOS: A utilização adequada dos recursos (equipamentos, materiais e mão-de-obra); A uniformização da produ- ção ; A facilitação do treinamento da mão-de-obra, me- lhorando seu nível técnico; A possibilidade de registro do conhecimento tecnológico; Melhorar o processo de contratação e venda de tecnologia. QUANTITATIVOS: Redução do consumo de materiais e do desperdício; Padronização de equipamentos e componentes; Redução da variedade de produtos (melhorar); For- necimento de procedimentos para cálculos e projetos; Aumento de produtividade; Melhoria da qualidade; Controle de processos. É ainda um excelente argumento para vendas no mercado internacional como também para regular a importação de produtos que não estejam em conformidade com as normas do país importador. Assim como a normalização tornou-se imprescindível à produção dos bens de consumo, o mesmo acontece com as publicações científicas. De acordo com Curty e Bocatto (2005, p.95), a normalização de documentos visa à padronização e simplifi cação no processo de elaboração e publicação de qualquer trabalho acadêmico-científico. Facilita também a comunicação e intercâmbio dentro da comunidade científi ca, possibilitando o processo de transferência de informação. LINK ACADÊMICO 6 TRABALHOS ACADÊMICOS X FORMATAÇÃO O trabalho acadêmico é o texto resul- tante de alguns dos diversos processos ligados à produção e transmissão de conhecimento, executados no âmbi- to do ensino superior. Objetiva apre- sentar, demonstrar, difundir, recupe- rar ou contestar o conhecimento produzido, acumulado ou transmiti- do. Ao apresentar resultados, o texto acadêmico deve ser publicado para contribuir com o processo do conhecimento. Para tanto, deve ser normalizado, de acordo com as normas da ABNT e uniformizado (conteúdo e formatação). A estrutura do trabalho é composta por 03 par- tes: Pré-textuais; Textuais e Pós- textuais. Para cada etapa existem informações obrigatórias e opcio- nais, conforme a Norma Brasileira (NBR)14724, que especifi ca os prin- cípios gerais para elaboração de trabalhos acadêmicos, e principal fonte das informações apresentadas neste tópico. Estrutura gráfi ca dos elementos textuais:

1.3. Errata: é utilizada para indicar a correção de erros cometidos, acom- panhados de sua localização no tex- do; 8) Ano de depósito (entrega). 1.2.1 Verso da folha de rosto: Deve constar da ficha catalográfica, conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano - CCAA2. A con- fecção da Ficha Catalográfica é um serviço oferecido pela Biblioteca da Instituição. Exemplo: Natureza (monografi a, dissertação, tese , outros); Objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido, ou- tros); Nome da instituição a que é submetido e Área de concentração; 6) Nome do orientador e, se houver, do co-orientador; 7) Local (cidade) da instituição onde deve ser apresenta- B512a Bio, Sérgio Rodrigues. Administração de empresas : uma abordagem teórica / Sérgio Silva Rodrigues. -- João Pessoa, 2008. 183f Monografia (Graduação em Administração) – Universidade Potiguar

  1. Administração - Monografia I. Título. RN/UNP/BC CDU: 658 LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 – Nível de decisão e tipos de planejamento .............................................. ............. 21 FIGURA 2 – O processo de planejamento estratégico de negócios ........................... .............. 51 FIGURA 3 – Visão geral do processo orçamentário ......................................................... 97 1.4. Folha de aprovação: elemento obrigatório, deve conter: 1) Nome do autor; 2) Título por extenso e subtítulo (se houver); 3) Natureza, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração; 4) Data de aprovação e assinaturas dos membros da banca examinadora e instituições a que pertencem. A data de aprovação e assinaturas dos membros da banca examinadora de- vem ser colocadas após a aprovação do trabalho. 1.5. Dedicatória: elemento opcional, deve ser inserido antes dos agrade- cimentos, dirigidos apenas àqueles que contribuíram de maneira rele- vante para elaboração do trabalho. 1.6. Agradecimentos: elemento op- cional, colocado após a dedicatória. 1.7. Epígrafe: também elemento opcional, deve ser inserido após os agradecimentos. Podem constar epígrafes nas folhas de abertura das secções primárias. 1.8. Resumo em português (língua vernácula) e em inglês (língua 1.9.1. Ilustrações: A apresentação dos recursos de ilustração (de- senhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, orga- nogramas, plantas, quadros, retratos e outros) devem ser identificados na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos. Lembre-se que o título ou legenda deve ser explica- tivo, claro e objetivo. E a ilustração deve ser inserida próximo do trecho a que se refere. Exemplo: Figura 1 – Recrutamento de Pessoal. Fonte: http://www.web-emprego.com Figura 2 - Curriculo Fonte: http://web-emprego.com Errata (Título da publicação) Página (^) Onde se lê Leia-se: (^24) Clima organizacional Cultura organizacional (^150) Balanced Scorecad Balanced Scorecard to. Deve constar, quando necessária, logo após a folha de rosto. Exemplo: estrangeira): elemento obrigatório, o resumo consiste na apresentação concisa dos pontos relevantes do texto. Constituído de uma seqüência de frases concisas e objetivas, não deve ultrapassar 500 palavras. Abaixo do resumo deve conter as palavras re- presentativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave ou descritores, conforme orientações da NBR 6028. O mesmo é válido para a versão (tradu- ção) em idioma internacional. 1.9. Lista de ilustrações/tabelas/abre- viações e siglas/ símbolos: elemento opcional, pode ou não compor o texto. Caso seja utilizada, a lista deve ser elaborada de acordo com a ordem em que os elementos surgem no texto, com cada item acompanhado do respectivo número da página. Exemplo:

quadros contem informações de texto agrupadas em colunas. Exemplo: 1.9.2. Tabelas: De acordo com o IBGE e a NBR 6029, as tabelas apresentam dados estatísticos; já os 1.10. Sumário: Elemento obriga- tório, consiste na enumeração das principais divisões, secções e outras partes do trabalho, na mesma grafi a e ordem em que se sucedem, acom- panhadas do respectivo número da página. Exemplo: apresentação do trabalho, desde a delimitação do tema até a forma como está organizado. Sugere- se que seja feita a introdução do assunto, de modo a: discorrer sobre o tema do trabalho; apresentação do problema e objetivos da pesquisa; exposição da justificativa; finalmente, informar em quantos capítulos o texto foi dividido e apresentar os principais elementos que os compõem. 2.2. Desenvolvimento: Parte princi- pal do trabalho, é no desenvolvimen- to que o assunto deve ser exposto. Geralmente o texto apresenta-se dividido em Secções e sub-secções, que variam em função da abordagem do tema, método e resultados da pesquisa. O desenvolvimento do trabalho deve apresentar: revisão da literatura, proposição e especial- mente o método utilizado. 2.3. Conclusão: A conclusão é um momento de recapitulação dos pas- sos anteriores, em que se ressalta a resposta ao problema. Assim, deve constar de: reexame dos objetivos do trabalho; síntese da metodologia; reapresentação dos principais resul- tados da análise; apresentação e sugestões para futuros trabalhos na área e recomendações de utilização dos resultados.

3. Elementos pós-textuais: Complementam o trabalho. 3.1. Referências: Devem ser apre- sentadas no fi nal do trabalho. Sua disposição deve ser em ordem alfabética considerando-se o último sobrenome do autor, encabeçadas pelo título “referências”. No caso de mais de uma obra de um mesmo autor, as referências deverão ser dispostas na ordem cronológica de publicação da obra. A organização das Referências é norteada pela NBR 6023. Por isso sugerimos revê- la, sempre que tiver dúvidas para garantir que todas as referências consultadas sejam descritas corre- tamente. Exemplificaremos a seguir a descrição dos tipos de fontes de consulta mais comuns, tais como: livro, capítulo de livros, periódicos, artigo de periódico, revista eletrônica e website. TABELA 5 - ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR. Mês No mês Últimos 12 meses Maio 2009 0,47 5, Junho 2009 0,36 4, Julho 2009 0,24 2, Agosto 2009 0,15 4, Setembro 2009 0,24 4, Outubro 2009 0,28 4, Novembro 2009 0,41 3, Dezembro 2009 0,37 4, Janeiro 2010 0,75 4, Fevereiro 2010 0,78 4, Março 2010 0,52 5, Abril 2010 0,57 5, FONTE: IBGE. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO........................................................................................ 10 2 LIDERANÇA .......................................................................................... 11 2.1 LIDERANÇA CLÁSSICA......................................................................... 12 2.1.1 Liderança democrática............................................................................ 13 2.1.2 Liderança liberal (laissez-faire) .............................................................. 16 2.1.3 Liderança carismática............................................................................. 18 3 LIDERANÇA DOS TRAÇOS E ESTILOS .............................................. 21 3.1 TEORIA DOS TRAÇOS.......................................................................... 21 3.2 ENFOQUE DOS ESTILOS DE LIDERANÇA.......................................... 24 4 LIDERANÇA VOLTADA PARA AS PESSOAS ....................................... 26 4.1 PORQUE SE IMPORTAR COM AS PESSOAS...................................... 26 4.2 MUDANÇA ORGANIZACIONAL............................................................. 28 4.3 OS PRINCÍPIOS REFERENTES À PESSOA......................................... 30 4.3.1 Levar em conta as reclamações dos funcionários.................................. 31 4.3.2 Manter a comunicação verdadeira e aberta........................................... 33 4.3.3 Criar uma visão comum.......................................................................... 35 4.3.4 Introduzir constantes melhorias de qualidade........................................ 38 5 CONCLUSÃO ........................................................................................ 40 REFERÊNCIAS ..................................................................................... 41 FIGURA 2 - Modelo de sumário Conforme apontamentos da NBR 6027, norma que estabelece requisitos para apresentação de sumário, este deve ser localizado como o último elemento pré- textual. A palavra sumário deve ser centralizada e com a mesma tipografi a da fonte utilizada para as secções primárias. A subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação tipográfica utilizada no texto. Os indicativos das secções que compõem o sumário, se houver, devem ser alinhados à esquerda, conforme orienta a NBR 6024. 2. Elementos Textuais: Parte do trabalho em que é exposta a matéria, deve conter três partes fundamentais: introdução, desenvolvimento e conclusão. 2.1. Introdução: A introdução é geralmente a última parte a ser escrita., visto que é a responsável pela

4. Formas de apresentação do trabalho acadêmico 4.1. Formato: Conforme orientações da NBR 14724, o texto deve estar impresso em papel branco, formato A4, tamanho 21,0 cm x 29,7 cm. 4.2. Fonte: Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte de tamanho 12 para o texto e tamanho 10 para citações longas e notas de rodapé. 4.3. Margens : As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm. Exemplo: 4.4. Espacejamento: Todo o texto deve ser digitado com 1,5 de entrelinhas; as citações longas, as notas, as referências e os resumos em vernáculo e em língua estrangeira devem ser digitados em espaço simples. 4.5. Numeração das seções: O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Exceto nos títulos sem indicativo numérico, como NBR 14724, a identificação deve ser realizada com letras maiúsculas, seguidas de hífen e do título. Essa identifi cação pode ser feita numa folha anterior para não interferir na estrutura física do anexo, nesse caso, centraliza- se o título do anexo. Exemplo: 3.4. Anexos : Elementos opcionais de suporte ao texto, consideram-se anexos os materiais NÃO elaborados pelo próprio autor. Devem ser citados no texto para facilitar uma ligação entre as informações adicionais. Em conformidade com a ANEXO A - Representação gráfi ca da contagem das fontes de informações eletrônicas com foco em administração pública, de livre acesso, disponíveis na Internet. ANEXO B - Representação gráfi ca da contagem das fontes de informações com foco em administração disponíveis na Biblioteca. lista de ilustrações, sumário, resumo, referências e outros, que devem ser centralizados, conforme orientação da NBR 6024. Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias (capítulos), por serem as principais divisões do texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou outro, e de forma idêntica a do sumário. 4.6. Paginação: Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, fi cando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve-se manter uma única seqüência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal. 4.7. Equações e fórmulas: Aparecem destacadas no texto, de modo a facilitar sua leitura. Na seqüência normal do texto, é permitido usar uma entrelinha maior para comportar seus elementos (expoentes, índices e outros). Quando destacadas do parágrafo são centralizadas e, se necessário, devem ser numeradas. Quando fragmentadas em mais de uma linha, por falta de espaço, devem ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração multiplicação e divisão. 4.8. Figuras: Qualquer que seja o tipo (gráfi co, fotografi a, quadro, esquema e outros), sua identificação aparece na parte inferior. Após a palavra `Figura’, coloca-se seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, seguidos do seu respectivo título e/ou legenda explicativa da fonte, se necessário. As legendas devem ser breves e claras, dispensando consulta ao texto. Devem ser inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem. 4.9. Tabelas: Têm numeração independente e consecutiva; o título é colocado na parte superior, precedido da palavra “Tabela” e de seu número de ordem em algarismos arábicos; nas tabelas, utilizam-se fios horizontais e verticais para separar os títulos das colunas no cabeçalho e fechá-las na parte inferior, evitando- se fios verticais para separar colunas e fios horizontais para separar linhas; as fontes citadas, na construção de tabelas, e notas eventuais aparecem no rodapé (da tabela) após o fi o de fechamento; caso sejam usadas tabelas reproduzidas de outros documentos, a prévia autorização do autor se faz necessária, não devendo ser mencionada; a tabela deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere; se a tabela não couber em uma folha, deve ser continuada na folha seguinte e, nesse caso, não é delimitada por traço horizontal na parte inferior, sendo o título e o cabeçalho repetidos na folha seguinte. LINK ACADÊMICO 7 CITAÇÃO 1. Citação: Menção no texto, de uma informação extraído de uma outra fonte. Pode ser uma citação indireta ou uma transcrição direta, apresen- tada entre aspas duplas. A norma que especifica as características exigíveis para a apresentação de citações em documentos é a NBR 10520, principal fonte informacional deste capítulo. As citações podem ser: citação direta, citação indireta, citação de citação. As menções das diversas fontes pesquisadas valori- zam o trabalho. 1.1. Citação direta: Também co- nhecidas como citações textuais ou literais, devem ser exatas, reprodu-

1.2. Citações indiretas: Também conhecidas como citações em sínte- se ou conceitual, são livres de aspas, devendo traduzir com fidelidade o sentido do texto original. Regras de apresentação: Nas citações indiretas a indicação da página consultada é opcional. Exemplo: Morgan (2007) diz que devemos pensar nas orga- nizações como sistemas racionais, como sugere a teoria de adminis- tração clássica, contudo, hoje, não podemos esquecer das pessoas que fazem a organização. E inserir medidas que possam agregar os fatores e torná-las mais eficientes. Ou, devemos pensar nas organiza- ções como sistemas racionais, como sugere a teoria de administração clássica, contudo, hoje, não pode- sobrenome deve aparecer apenas com a 1ª letra em maiúscula e só se deve co- locar entre parênteses o ano e a página. As citações que ocuparem mais de três linhas deverão ser destacadas do texto, com recuo de 4 cm da margem esquer- da, com letra menor que a utilizada no corpo do texto e sem aspas. Exemplo da apresentação gráfi ca da citação direta no texto: Exemplo de citação com mais de três linhas: a fonte deve ser menor que a utilizada no texto geral e o espaço é simples: zindo, fi elmente, a ideia do autor. Ao serem utilizadas devem obedecer as seguintes regras de apresentação: as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na sentença devem ser em letra minúscula; e maiúscula quando estiverem entre parênteses. Exemplos: Severino afirma que “a atitude fenomenológica faz com que o método investigativo sob sua inspiração aplique algumas regras negativas e outras positivas.” (2007, p.114); e, “a atitude fenomenológica faz com que o método investigativo sob sua inspiração aplique algumas regras negativas e outras positivas.” (SEVERINO, 2007, p.114). Citações diretas, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas e podem ser inseridas no próprio texto. Exemplo: Morgan (2007, p.24) afirma que “as organizações planejadas e operadas como se fossem máquinas são comumente chamadas de buro- cracias”. OBSERVAÇÃO: Quando o autor já está citado na frase, seu Toda crença básica da teoria da administração clás- sica e a sua aplicação moderna é sugerir que as or- ganizações podem ou devem ser sistemas racionais que operam de maneira tão eficiente quanto possível. Enquanto muitos endossarão isso como um ideal, é mais fácil dizer do que fazer, pois estamos lidando com pessoas e não engrenagens e rodas inanimadas. A esse respeito, torna-se significativo que os teóricos clássicos tenham dado relativamente pouca atenção aos aspectos humanos da organização. (MORGAN, 2007, p.30) 4,0 cm mos esquecer das pessoas que fazem a organização. E inserir medidas que possam agregar os fatores e torná-las mais efi cientes (MORGAN, 2007). 1.3. Citação de citação: É a transcrição de uma citação existente em uma outra obra consultada. Regras de apresenta- ção: 1) no texto, após a citação, deve-se indicar seu autor e data, a expressão apud seguida do nome do autor da obra consultada, data e página. No exemplo a seguir, os autores da citação são DAVENPORT e BEAL e o autor da obra consultada é LOCATELLI. Existem muitas maneiras pragmáticas de se aper- feiçoar o uso da informação, tais como valorização do intercâmbio de informações e a incorporação desse elemento nas avaliações de desempenho. (DAVENPORT; BEAL, 2004 apud LOCATELLI, 2008, p.18) 4,0 cm Na listagem das referências deve-se relacionar apenas a obra consultada, neste exemplo: LOCATELLI. 2) a in- dicação da citação de citação faz-se com o uso da expressão “apud”, que significa citado por, conforme, segun- do. Que pode também ser usada no texto, assim: Segundo DAVENPORT e BEAL(2004, apud LOCATELLI, 2008, p. 18) existem muitas maneiras pragmáticas de se aperfeiçoar o uso da informação, tais como valorização do intercâmbio de informações e a incorporação desse elemento nas avaliações de desempenho. 1.4. Citação com mais de três autores: Cita-se o primeiro autor seguido da expressão “et al”, que significa entre outros. Assim: Medeiros et al (2009) afirmam que a administração de recursos humanos abrange o conjunto de técnicas e instrumentos que permitem às organizações atrair, manter e desenvolver os talentos humanos. Ou ainda: A administração de recursos humanos abrange o conjunto de técnicas e instrumentos que permitem às organizações atrair, manter e desenvolver os talentos humanos. (MEDEIROS et al., 2009). 1.5. Citação de fonte extraída de meio eletrônico: Os textos extra- ídos da Internet e utilizados como citações no corpo do trabalho devem obedecer às mesmas regras de ci- tações já apresentadas: sobrenome do autor, ano e página. Caso não apresentem autor, pode-se utilizar a primeira palavra do título do texto no local do sobrenome. 1.5.1. Citação de canais informa- cionais (aula conferência, e-mail, depoimentos, entrevista etc.): Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal, indicar, entre parênteses, a expressão - informa- ção verbal, mencionando os dados disponíveis, em nota de rodapé. Exemplo: Quanto mais anúncio você exibir em seu site mais caro ele será. (informação verbal)1.

Paulo, 2007. TOMINA, José Carlos A Importância da Normalização. Disponível em: <http:// www.abnt.org.br/cb24/importancia.htm

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BUENO, José Geraldo da Silveira. A produção acadêmica sobre inclusão escolar e educação inclusiva. In: MENDES, E. G.; ALMEIDA, M. A.; INNOCENTINI, M. C. P. (Orgs.). Temas em educação especial: conhecimentos para fundamentar a prática. Araraquara: Junqueira & Amorim, 2008. p. 31-47. A coleção Guia Acadêmico é o ponto de partida dos estudos das disciplinas dos cursos de graduação, devendo ser complementada com o material dispo- nível nos Links e com a leitura de livros didáticos. Metodologia Científica Alicada à Administração - 1ª Edição - 2010 Coordenação : Autora: Tatiana Dutra, Graduada em Biblioteconomia e Es- pecialista em Gestão de Sistemas de Informação. Profi ssionalmente atua como Bibliotecária Docu- mentálista desenvolve atividades de normalização de trabalhos academicos, orientação bibliografi ca e visitas orientadas, apresenta habilidade em pes- quisa a bancos e bases de dados com interesse em Tecnologias da Informação, Sociedade da Informação e Ciência da Informação. Tem estudos desenvolvidos nos seguintes temas: Perfi l Profi s- sional; Habilidades e Competências Profissionais; Produtos e Serviços de Informação, Fontes de Informações Eletrônicas e Educação. A coleção Guia Acadêmico é uma publicação da Memes Tecnologia Educacional Ltda. São Paulo-SP. Endereço eletrônico: www.administracao.memes.com.br Todos os direitos reservados. É terminantemente proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, por qualquer meio ou processo, sem a expressa autorização do autor e da editora. A violação dos direitos autorais caracteriza crime, sem prejuízo das sanções civis cabíveis.