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Governos militares e a indústria e Crise da Década Perdida, Notas de estudo de Crescimento

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Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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Geografia
Governos militares e a indústria e Crise da Década Perdida
Resumo
O período da ditadura militar (1964-1985) apresentou diversos aspectos que foram importantes para o
desenvolvimento da industrialização brasileira. É resultado de uma continuidade no processo de
industrialização, iniciado com Vargas e Juscelino Kubitschek. Aproveitando a centralização do poder político
que o autoritarismo permitia, foi possível a atração de grandes remessas de empréstimos internacionais e o
posterior crescimento industrial, embora o custo de endividamento econômico seja sentido até hoje.
Uma dica sensacional para entender e fixar esse conteúdo é fazer as conexões com a disciplina de História.
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Início do governo militar 1964 até 1967
Nos primeiros anos, o país enfrentava um grave quadro de endividamento externo, devido à
internacionalização da economia proposta por Juscelino Kubitschek e seu tripé econômico. Assim, esses
anos foram marcados por uma retração na economia e pouco crescimento da indústria brasileira.
O primeiro presidente militar, Humberto Castelo Branco, instituiu o Programa de Ação Econômica do Governo
(PAEG), dirigido por Roberto Campos, ministro do Planejamento, e Otávio Gouveia de Bulhões, ministro da
Fazenda. O ponto principal desse programa era conter a inflação e preparar o país para o crescimento. Para
tal, foram adotadas medidas como restrições ao crédito e redução dos salários. Muitos sindicatos sofreram
intervenções e, juntamente, trabalhadores e sindicatos foram reprimidos nas suas tentativas de protestos.
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Governos militares e a indústria e Crise da Década Perdida

Resumo

O período da ditadura militar ( 1964 - 1985 ) apresentou diversos aspectos que foram importantes para o desenvolvimento da industrialização brasileira. É resultado de uma continuidade no processo de industrialização, iniciado com Vargas e Juscelino Kubitschek. Aproveitando a centralização do poder político que o autoritarismo permitia, foi possível a atração de grandes remessas de empréstimos internacionais e o posterior crescimento industrial, embora o custo de endividamento econômico seja sentido até hoje. Uma dica sensacional para entender e fixar esse conteúdo é fazer as conexões com a disciplina de História. Abaixo, você pode clicar para assistir ao Quer Que Desenhe sobre Ditadura Militar no Brasil , além de baixar o mapa mental em alta resolução. "Quer assistir o QQD que gerou esse mapa mental? clique aqui "

Início do governo militar – 1964 até 1967

Nos primeiros anos, o país enfrentava um grave quadro de endividamento externo , devido à internacionalização da economia proposta por Juscelino Kubitschek e seu tripé econômico. Assim, esses anos foram marcados por uma retração na economia e pouco crescimento da indústria brasileira. O primeiro presidente militar, Humberto Castelo Branco , instituiu o Programa de Ação Econômica do Governo ( PAEG ), dirigido por Roberto Campos, ministro do Planejamento , e Otávio Gouveia de Bulhões, ministro da Fazenda. O ponto principal desse programa era conter a inflação e preparar o país para o crescimento. Para tal, foram adotadas medidas como restrições ao crédito e redução dos salários. Muitos sindicatos sofreram intervenções e, juntamente, trabalhadores e sindicatos foram reprimidos nas suas tentativas de protestos.

Milagre brasileiro – 196 7/68 até 1973

A partir de 1968, o país experimentou uma nova fase da sua economia e do seu processo de industrialização. A recuperação financeira , fruto da reforma tributária e da criação de fundos de poupança compulsória (PIS, PASEP, FGTS), bem como o crescimento da economia mundial e o abundante crédito externo possibilitaram a diversificação e o crescimento das exportações brasileiras. O grande investimento em obras de transporte e energia , como a Usina Hidrelétrica Binacional de Itaipu ( Brasil-Paraguai ) e a construção de rodovias ( Transamazônica ), com a ampliação da malha viária, ampliaram o crescimento do país. Todas essas medidas fizeram a indústria registrar uma alta de 12,7%. O Produto Interno Bruto ( PIB ) cresceu uma média de 10% ao ano entre 1967 e 1973, e o Brasil passou a ser a 8ª economia mundial. Dados econômicos do Milagre Brasileiro (1968-1973) Ano Crescimento PIB% Inflação % Exportações US$ bilhões Importações US$ bilhões Dívida Externa US$ bilhões 1968 10 27 1,9 1,9 3, 1969 10 20 2,3 2,0 4, 1970 10 16 2,7 2,5 5, 1971 11 20 2,9 3,2 6, 1972 12 20 4,0 4,2 9, 1973 14 23 6,2 6,2 12, Adaptado por Marcus Oliveira. PRADO, Luiz C. D.; SÁ, Fábio. O “milagre” brasileiro: crescimento acelerado, integração internacional e concentração de renda (1967-1973). In: DELGADO, Lucília de Almeida N.; FERREIRA, Jorge. O Brasil republicano. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. Todavia, a primeira crise do petróleo (1973), decorrente do aumento no preço do petróleo provocado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) em resposta à Guerra do Yom Kippur , fez com que a disponibilidade de crédito barato diminuísse. A partir desse momento, se observou uma escalada autoritária, com diversos atos institucionais.

Marcha Forçada – 1973 até 1979

Em períodos de crise, há necessidade de formação de reservas de dinheiro. Sendo assim, os países que emprestavam ao Brasil a juros baixos reduziram os empréstimos concedidos. Todos os países resolveram frear o crescimento , exceto o Brasil , que viu esse momento como uma oportunidade de despontar. Foi como se o Brasil ignorasse as altas do petróleo e a recessão mundial para forçar um ritmo de crescimento insustentável a longo prazo. O objetivo era fazer o Brasil crescer a qualquer custo, a exemplo da compra de empresas que estavam prestes a falir ( estatizações ) e através do II Plano Nacional do Desenvolvimento , com o objetivo de estimular a construção civil a partir das famosas obras faraônicas.

Crise da Década Perdida – 1979 até 1989

O crescimento forçado não se sustentou e, com a segunda crise do petróleo (1979), decorrente de uma crise geopolítica envolvendo o Irã, iniciou-se o período denominado Década Perdida. Mas essa dificuldade econômica não foi um problema brasileiro. O mundo enfrentou uma crise econômica. Porém, devido às políticas anteriores do regime militar, essa situação se agravou, resultando em um grande processo inflacionário , um gigantesco desemprego e uma explosão da dívida externa.

Exercícios

1. Analise o quadro abaixo para responder à questão. “Milagre” Brasileiro Ano Crescimento PIB% Inflação Exportações US$ Bilhões Importações US$ Bilhões Dívida Externa US$ Bilhões 1968 10 27 1,9 1,9 3, 1969 10 20 2,3 2,0 4, 1970 10 16 2,7 2,5 5, 1971 11 20 2,9 3,2 6, 1972 12 20 4,0 4,2 9, 1973 14 23 6,2 6,2 12, PRADO, Luiz C. D.; SÁ, Fábio. O “milagre” brasileiro: crescimento acelerado, integração internacional e concentração de renda (1967-1973). In: DELGADO, Lucília de Almeida N.; FERREIRA, Jorge. O Brasil republicano. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. Vol. 4. p. 223. O quadro acima faz referência ao “milagre econômico”, também chamado de “milagre brasileiro”, compreendendo a maior parte do governo de Emílio Garrastazu Médici. Com base nessas informações duas características desse momento são: a) A redução das importações e das exportações contribuiu para o chamado “milagre brasileiro” e a repressão foi uma prática constante no governo Médici. b) A inflação alta foi uma constante no “milagre brasileiro”, enquanto o governo Médici ficou conhecido pela abertura política. c) O crescimento do Produto Interno Bruto é uma característica do “milagre econômico” e a Lei da Anistia, uma das realizações do governo Médici. d) O “milagre econômico” garantiu uma balança comercial favorável e, durante o governo Médici, houve a ampliação de direitos civis. e) O “milagre brasileiro” caracterizou-se pelo aumento da dívida externa e o governo Médici foi marcado pelo autoritarismo.

2. Como um dos últimos atos de seu governo, Castelo Branco promulgou uma nova Constituição e uma de suas medidas era desobrigar o governo a investir coeficientes mínimos em educação e saúde. A decisão resultou na contínua redução do orçamento do MEC [Ministério da Educação e Cultura], que saiu dos 10,6% dos gastos totais da União em 1965 para 4,3% em 1975, e os gastos com Saúde foram de 4,29% em 1966 para 0,99% do orçamento da União em 1974. Os recursos drenados da Educação e da Saúde permitiram o reforço dos gastos com investimentos em infraestrutura, como a construção de estradas e hidrelétricas, que iam se intensificar nos anos posteriores ao governo Castelo. [...] As inversões em rodovias e hidrelétricas não eram acompanhadas de investimentos em saúde e educação; dados indicam que o número de desnutridos no país se elevou de 27 milhões em 1961-1963 (38% da população) para 71 milhões de pessoas (67% da população) em 1968-1975. CAMPOS, Pedro. Estranhas catedrais: as empreiteiras brasileiras e a ditadura civil-militar, 1964-1988. Niterói: UFF, 2014. p. 338 - 340. Sobre a política econômica a qual o texto se refere, é correto afirmar que a) a ideologia nacionalista do período baseava-se em grandes inversões de recursos oriundos das empresas privadas para investimentos em educação pública. b) o corte nos gastos com saúde pública e com programas de redução da fome foi compensada pela criação do Sistema Único de Saúde, o SUS. c) o crescimento da economia no final dos anos 1960 e início dos anos 1970 esteve relacionado à política de diminuição dos investimentos nas áreas da educação e da saúde. d) o chamado “milagre econômico” foi marcado pelo amplo financiamento em áreas estratégicas como educação, saúde, transporte e produção de energia elétrica. e) a política econômica do período caracterizou-se pela redução do repasse de verbas para empreiteiras e pela melhoria do regime alimentar do conjunto da população. 3. O período da História do Brasil entre os anos de 1969 e 1973 foi marcado por forte crescimento da economia. Nesta época o Brasil era uma Ditadura Militar, governado pelo general Médici. O termo “milagre” está relacionado com este rápido e excepcional crescimento econômico pelo qual passou o Brasil neste período. Disponível em: http://www.suapesquisa.com/ditadura/milagre_economico.htm. Acesso em: 23 jul. 2016. O crescimento econômico brasileiro começou a diminuir a partir de 1974 com uma crise mundial provocada a) pelo aumento do juro internacional. b) pelo choque do petróleo. c) pela inflação mundial. d) pelo superávit na balança comercial brasileira. e) pela desindustrialização.

6. “Brasil, ame-o ou deixe-o” foi um dos célebres ‘slogans’ do regime militar, em torno de 1970, época em que o Governo Médici divulgava a imagem do “Brasil Grande” e proclamava o “Milagre Econômico” que faria do país uma grande potência. Sobre a política econômica correspondente ao chamado “Milagre” é possível afirmar que corresponde à(ao): a) Fusão do capital industrial e do bancário, gerando monopólios capazes de impor preços inflacionários, dos quais resultaram o crescimento econômico e o aumento do mercado consumidor nos grandes centros urbanos. b) Desenvolvimento de obras de infraestrutura, a exemplo de hidrelétricas e rodovias, com base na poupança nacional e no investimento de bancos públicos. c) Crescimento econômico e aquecimento do mercado de bens duráveis ancorados em políticas salariais redistributivas e na indexação de rendimentos do mercado financeiro. d) Elevados investimentos no setor de bens de capital e na indústria automobilística combinados a uma vigorosa agricultura comercial de médio porte. e) Incentivo à entrada maciça de capitais estrangeiros combinada ao arrocho salarial, resultando em elevados índices de crescimento econômico e inflação baixa. 7. Uma das características da economia brasileira posterior aos anos 1950 foi a consolidação da chamada sociedade de consumo, acompanhada pelo desenvolvimento da propaganda. Apesar de a crise econômica ter marcado o período 1962-1967, o aumento do consumo de eletrodomésticos nos domicílios de trabalhadores de baixa renda mostrou-se constante, até, pelo menos, a crise do “milagre” brasileiro, na década de 1970. Uma das explicações para esse aumento do consumo envolveu: a) o favorecimento, pelo então Ministro Roberto Campos, das empresas industriais estatais, que puderam baratear o custo dos bens de consumo duráveis que produziam. b) o aumento do salário real das classes trabalhadoras, beneficiadas pela nova política salarial do governo Castelo Branco, voltada para a desconcentração da renda no país. c) o fortalecimento das pequenas e médias empresas industriais nacionais, as maiores produtoras de bens de consumo duráveis, favorecidas pela criação do Imposto sobre a Produção Industrial, nos anos 1960. d) as facilidades do crédito concedidas ao consumidor, após 1964, de modo a preservar a rentabilidade das indústrias produtoras de bens de consumo duráveis, alvos da política econômica, então inaugurada. e) os constrangimentos tributários impostos pelo governo às multinacionais produtoras de bens de consumo duráveis, que perderam a concorrência para as estatais desse mesmo setor.

8. De 1967 a 1973, o Brasil alcançou taxas médias de crescimento muito elevadas e sem precedentes, decorrentes da política econômica, mas também de uma conjuntura econômica internacional muito favorável. Esse período (e por vezes de forma mais restrita nos anos 1968-1973) passou a ser conhecido como o do “milagre econômico brasileiro”. Infelizmente, o mês de outubro de 1973 marca o término desse período de crescimento. Disponível em: http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/milagre-economico-brasileiro. Acesso em: 23 de mar, 2017. (Adaptado) Um fator responsável pelo fim do milagre econômico apresentado foi a) a queda na exportação de produtos agrícolas brasileiros, principalmente, o café. b) o primeiro choque do petróleo e a consequente crise no mercado internacional. c) o aumento no valor das matérias-primas importadas pelo Brasil, com destaque para a bauxita. d) as sucessivas greves produzidas pelo movimento sindical, inviabilizando a produção para exportação. e) início da Guerra Fria e diminuição das relações exteriores com países do bloco socialista. 9. O Governo de Emílio Garrastazu Médici (1969-1974), o terceiro General-Presidente do regime que chegou ao poder por meio do Golpe Militar de 31/3/1964, foi profundamente marcado tanto pelo auge da repressão política quanto pelos elevados níveis de crescimento que ficaram conhecidos como “Milagre Econômico”. Tomando como referência essa informação, analise a charge abaixo. Disponível em: http://jornalggn.com.br/vídeo/o-papo-grande-de-delfim-netto. Acesso em: 30 mai. 2014. A crítica a um dos desdobramentos do chamado “Milagre Econômico” refere-se à (ao) a) concentração de renda. b) aumento do êxodo rural. c) crescimento dos níveis salariais. d) redução dos níveis de desemprego. e) elevação da dívida externa brasileira.

Gabarito

1. E O chamado “milagre brasileiro” corresponde ao período do governo militar de Emílio Garrastazu Médici ( 1969 - 1974 ), que também é conhecido como “Anos de chumbo”, devido ao autoritarismo. 2. C O texto descreve o período do milagre econômico e destaca como a política de crescimento econômico também estava vinculada à redução dos investimentos em educação e saúde para ampliar o investimento em infraestrutura no país. 3. B O período do milagre econômico brasileiro foi interrompido pela primeira crise mundial do petróleo, ocorrida em 1973. Tal condição desacelerou o crescimento econômico do país nos anos seguintes. 4. E O milagre brasileiro foi possibilitado através de grandes empréstimos internacionais, construção de obras faraônicas, além de um arrocho salarial e uma expansão de crédito ao consumidor. 5. B Apesar do grande desenvolvimento econômico brasileiro no período que ficou conhecido como milagre econômico brasileiro, não houve uma distribuição de renda, aumentando ainda mais as desigualdades sociais internas, pois, com o argumento de esperar a economia crescer para, depois, redistribuir, ocorreu uma maior concentração de renda. 6. E No período citado, o crescimento econômico brasileiro ocorreu em decorrência da aquisição de empréstimos internacionais a juros baixos, empréstimos esses utilizados no processo de industrialização e desenvolvimento infraestrutural em curso naquele momento. Soma-se a esse cenário o arrocho salarial, ou seja, o não aumento dos salários, acompanhando a inflação, acarretando desigualdades sociais. Esses fatores juntos caracterizam a política econômica do referido período. 7. D Em um primeiro momento dos governos militares, houve a concessão de crédito à população, visando à saída do país da situação econômica em que se encontrava, um grave quadro de endividamento externo, fruto da política de internacionalização da economia proposta por Juscelino Kubitschek (JK), que buscou o empréstimo de capital estrangeiro como um dos pilares do tripé econômico para o investimento em indústrias de bens de consumo duráveis. 8. B O milagre econômico terminou com a primeira crise do petróleo (1973). A elevação dos preços dessa matéria-prima prejudicou a economia mundial, diminuindo a confiança dos investidores e, portanto, a disponibilidade de crédito, além de afetar a balança comercial dos países que importavam grandes quantidades de petróleo, tal como o Brasil.

9. A

A famosa frase do ministro Delfim Netto sintetizou a estratégia econômica de não distribuir renda para a classe trabalhadora no mesmo ritmo de crescimento do país. Dessa maneira, era esperado o controle da inflação e um posicionamento definitivo do Brasil entre as grandes potências econômicas mundiais. A crítica da charge está na parte final da frase, a qual foi acrescido o trecho “mas é só um pedacinho”, simbolizando a forte concentração de renda que essa estratégia gerou.

10. A O processo de industrialização iniciado no governo de Vargas (1930) e que evoluiu durante o governo de JK e no período militar foi marcado pelos investimentos estatais no setor de infraestrutura, a exemplo da construção de rodovias; no setor de transporte, com o estímulo à entrada de indústrias automobilísticas no país; investimentos no setor industrial, diretamente com a inauguração de indústrias de base; e a criação de uma legislação trabalhista, inicialmente, para o trabalhador urbano e, posteriormente, para o trabalhador do campo.