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Este resumo aborda diversos tópicos relevantes em ginecologia e obstetrícia, incluindo os mecanismos do parto, infecções sexualmente transmissíveis (ists), abordagem sindrômica, sangramento uterino anormal (sua), miomatose uterina, amenorreia secundária, síndrome do ovário policístico (sop), osteoporose, câncer de mama e bem-estar. O conteúdo é apresentado de forma concisa e organizada, com destaque para os principais conceitos e informações relevantes para estudantes de medicina.
Tipologia: Esquemas
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RESUMÃO GO 2
→ Contratilidade uterina é o fenômeno mais importante do trabalho de parto, indispensável para fazer dilatar o colo e expulsar o concepto. → Em cada período do parto ela possui uma finalidade específica. → Os procedimentos mais precisos para avaliar a atividade do útero gravídico humano são os que registram as pressões intrauterinas. → características das contrações uterinas: ▹ Tônus uterino : é a pressão mais baixa exercida pelo útero entre as contrações (valores normais: 8 e 12 mmHg). ▹ Intensidade : de cada contração é dada pela elevação que ela determina na pressão amniótica, acima do tônus. ▹ Frequências : compreende o número de contrações em 10 min. Conceitua ainda, a atividade uterina como o produto da intensidade das contrações pela sua frequência, expressando o resultado em mmHg/10 min ou unidades Montevidéu (UM) → Até 30 semanas de gestação, a atividade uterina é muito pequena, inferior a 20 UM. → Os registros de pressão amniótica evidenciam contrações reduzidas, frequentes, cerca de 1 por minuto, que permanecem restritas a diminutas áreas do útero. → De vez em quando surgem contrações de Braxton-Hicks – essas em frequência muito baixa, em torno de 28 a 32 semanas, até 2 contrações/h. O tônus uterino permanece entre 3 e 8 mmHg. → As contrações de Braxton-Hicks resultam mais da soma de metrossístoles assincrônicas, parcialmente propagadas, do que de atividade bem coordenada. → Após 30 semanas, a atividade uterina aumenta vagarosa e progressivamente. Nas últimas 4 semanas (pré-parto) a atividade é acentuada, observando-se, em geral, contrações de Braxton- Hicks mais intensas e frequentes, que melhoram a sua coordenação e se difundem a áreas cada vez maiores da matriz (até 3 contrações/h). → O tônus se aproxima de 8 mmHg. Em menor quantidade de casos, a transformação da atividade uterina no pré-parto se faz pelo aumento progressivo da intensidade das pequenas contrações, que se tornam mais expansivas, enquanto sua frequência diminui gradativamente. → Parto : Clinicamente, o parto está associado ao desenvolvimento de contrações dolorosas e rítmicas, que condicionam dilatação do colo uterino, estando a atividade uterina (intesidade ou tônus x freqüência) compreendida entre 80 e 120 UM (em média 100 UM). Extra : Contrações de Braxton Hicks : também conhecidas como contrações de ´´treinamento´´ ou ´´falsas´´. Ajudam a amolecer o colo uterino e exercitar todos os músculos que será usado para empurrar o bebe para fora. Contrações de Braxton Hicks tendem a ser irregulares. Contrações do trabalho de parto são regulares, e progridem no sentido de aumentar a intensidade e frequência com o tempo. → FUNÇÕES DA CONTRATILIDADE UTERINA:
RESUMÃO GO 2 ▹ O que são contrações de Braxton-Hicks? ▹ Elas são normais? ▹ O que significa atividade uterina?
→ mecanismo de ação e as indicações para o uso das drogas (ocitocina e misoprostol). MISOPROSTOL → O misoprostol é um análogo sintético da prostaglandina E1. No fígado, sofre desesterificação, transformando-se no principal metabólito ativo - ácido misoprostol. → Exerce ação direta nos receptores das prostaglandinas e, atuando no colágeno cervical, provoca mudanças na sua estrutura físicoquímica, como consequência, amolecimento, apagamento e maturação do colo uterino, favorecendo a sua dilatação, além de promover e estimular a contração miometrial. → A absorção e eliminação do misoprostol pelo organismo diferem quando a droga é administrada por via oral, sublingual ou vaginal.
RESUMÃO GO 2 útero ficar bem pequeno, formando o chamado “Globo de segurança de Pinard”. ● Esse retraimento do útero é importante para que os vasos miometriais sejam fisicamente obstruídos, “miotamponamento”. Após isso, ocorre a formação de coágulos nesses vasos, em um processo de “trombotamponamento”. → Fases clinicas do trabalho de parto: PRIMÍPARA MULTÍPARA FASE LATENTE Até 20 horas Até 14 horas FASE ATIVA Até 12 horas Até 7 horas EXPULSIVO Até 3 horas Até 2 horas DEQUITAÇÃO Até 30 minutos Até 30 minutos MECANISMOS DO PARTO: ● Insinuação : aproximação do estreito superior (nas nulíparas ocorre antes do trabalho de parto em 80% dos casos). ● Encaixamento : vértice atinge o estreito médio. ● Flexão : flexão da cabeça. ● Descida : ESSENCIAL (ao mesmo tempo da rotação interna). ● Rotação interna : ESSENCIAL (tranverso: 90º, oblíquos: 45º nas anteriores, 135º nas posteriores ou 45º nas posteriores se rodar para OS). ● Deflexão : ESSENCIAL (para saída do mento). ● Rotação externa : occipital roda para o mesmo lado da coluna (como estava intra útero). ● Desprendimento : saída do resto do corpo. ▹ Posso dizer que o início do trabalho de parto é o momento em que as contrações começam? ▹ O que significa esse movimento de rotação realizado pelo feto? Isso é normal? ▹ Diferenciar período premunitório, fase latente da dilatação e fase ativa:
● Dita como uma ampliação do períneo, a episiotomia é realizada normalmente durante o período expulsivo do parto, através de uma incisão cirúrgica. É utilizada para prevenir danos (lacerações) no períneo das mulheres no momento do parto. Sendo, logo após o parto, realizado uma sutura para corrigi-la, a episiorrafia. ● utilizado no passado para prevenir lacerações, problemas ginecológicos, auxiliar na liberação do feto e evitar morbidade e mortalidade infantil. ● há evidências satisfatórias de que EVITAR a episiotomia de rotina diminua significativamente o trauma perineal, sem diferença em relação à dor e ao risco de trauma vaginal perineal grave, mas com aumento do risco de trauma perineal anterior. ▹ Estruturas seccionadas: Episiotomia médio lateral direita.
RESUMÃO GO 2 ▹ Por que algumas mulheres consideram a episiotomia um ato de “violência obstétrica”? ▹ Em que consiste esse procedimento?
● Perda sanguínea acima de 500ml após parto vaginal ou acima de 1000ml após parto cesariana nas primeiras 24 horas ou qualquer perda de sangue pelo trato genital capaz de causar instabilidade hemodinâmica. ● No 4º período, ocorrem a estabilização dos sinais vitais maternos e a hemostasia uterina. ● Caracteriza-se pela ocorrência dos fenômenos de MIOTAMPONAMENTO , de TROMBOTAMPONAMENTO , pela indiferença miouterina e pela contração uterina fixa que a segue. ● A redução do volume uterino causa angulação das artérias uterinas e ovariana, provocando diminuição da perfusão uterina. ▹ A contração do útero causa oclusão dos vasos miometriais ( MIOTAMPONAMENTO ) e foi descrita por Pinard como ligaduras vivas, ou globo vivo de Pinard. ▹ O TROMBOTAMPONAMENTO é a 2a linha de defesa contra a hemorragia e tem como característica a formação de trombos nos grandes vasos uteroplacentários, que se prolongam pelos coágulos intrauterinos que recobrem o leito placentário. ▹ A INDIFERENÇA MIOUTERINA é caracterizada por contração e relaxamento das fibras miometriais. Assim, pode haver enchimento e esvaziamento de sangue no interior do útero, e a hemostasia uterina depende, principalmente, do trombotamponamento nessa fase. ▹ A CONTRAÇÃO UTERINA FIXA surge com o fim desse período (depois de 1h) e o maior tônus uterino mantém a hemostasia pós-parto, auxiliando no retorno do útero ao estado pré- gravídico. → CAUSAS DA HEMORRAGIA PÓS-PARTO → FATORES DE RISCO: ▹ Formas de preveni-la? ▹ Se uma mulher não receber ocitocina após o parto, ela necessariamente vai evoluir com hemorragia? ▹ Fisiologicamente, que mecanismos o organismo materno dispõe para prevenir hemorragia? ▹ Se toda mulher sangra depois do parto, qual critério é utilizado para dizer que existe uma hemorragia nesta situação? Existe risco de morte nesta situação?
RESUMÃO GO 2 não conseguem nem metabolizar, nem excretar o hormônio recebido. O estrogênio pode reduzir a produção de leite devido ao seu efeito antiprolactinogênico. Por isso deve ser evitado durante a lactação. Qual a diferença entre contraceptivos combinados x só com progestágeno? Como eles atuam? Qual a vantagem desse tipo de formulação? Quais as suas desvantagens?
RESUMÃO GO 2
● puerpério, ou período pós-parto, tem início após a dequitação e se estende até 6 semanas completas após o parto. ● Essa definição é baseada nos efeitos acarretados pela gestação em diversos órgãos maternos que, ao final desse período, já retornaram ao estado pré-gravidico. ● As mamas são uma exceção, pois atingem o desenvolvimento e a diferenciação celular completos no puerpério e não retornam ao estado pré-gravidico. ▹ Didaticamente, o puerpério se divide em três etapas:
RESUMÃO GO 2 ● Frequentemente as mastites acometem apenas uma das mamas.
→ infecção puerperal, ou febre puerperal, é um termo genérico que representa qualquer infecção bacteriana do trato genital feminino no pós parto. → Definição: febre de, no mínimo, 38°C , durante 2 dias quaisquer, dos primeiros 10 dias do período pós-parto , excluídas as 24 h iniciais. → Nessas condições, embora não sejam próprias da genitália, podem ser incluídas na morbidade puerperal a tromboflebite e as infecções urinária, pulmonar e das mamas. → Cerca de 15% de todas as mulheres com febre puerperal apresentam apenas ingurgitamento mamário. → Microbiologia: a infecção puerperal (endometrite), na maioria das vezes as bactérias envolvidas são aquelas que habitam o intestino e colonizam o períneo, vagina e colo uterino. As bactérias mais comuns nesse caso: Streptococcus agalactiae, Enterococcus spp, Escherichia coli, Bacteroides bivius e disiens. ● FATORES DE RISCO:
● O principal hormônio envolvido na formação do leite é a prolactina, cuja concentração aumenta em resposta ao estímulo da amamentação. ● Este estado de hiperprolactinemia, faz com que o hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH) mantenham-se insuficientes para estimular o desenvolvimento dos folículos ovarianos. ● o estímulo para produção da prolactina é a sucção efetiva do bebê e, quanto maior a frequência e a duração das mamadas, maior é este estímulo. ● o uso de chupetas e de mamadeiras, a introdução de líquidos ou sólidos e longos intervalos entre as mamadas podem interferir na produção de leite, permitindo oscilações da liberação de prolactina, e possibilitando uma ovulação. → Os critérios para o uso da LAM são 3, que devem estar SEMPRE presentes: 1. O bebê deve ter até SEIS MESES de vida; 2. A nutriz deve estar em AMENORREIA; e 3. O ALEITAMENTO deve ser EXCLUSIVO (dia e noite) ou quase. IMPORTANTE : a ausência de um destes critérios descaracteriza esse método contraceptivo. Blues puerperal (30-75%)
RESUMÃO GO 2
RESUMÃO GO 2 ▹ BENEFÍCIOS :
RESUMÃO GO 2
● Dores agudas no abdome inferior e na pelve são queixas comuns. ● A definição varia de acordo com a duração o desconforto está presente há menos de 7 dias. → Causas ginecológicas:
● Não há uma definição universalmente aceita para dor pélvica crônica. ● Distinguem-na da dismenorreia e da dispareunia, definindo-a como: (1) dor não cíclica que persiste por seis meses ou mais; (2) dor localizada na pelve anatômica, parede anterior do abdome, sobre ou abaixo da cicatriz umbilical ou região lombossacra ou nádegas. (3) dor com intensidade suficiente para causar incapacidade funcional ou levar à intervenção médica. → ETIOLOGIA: ● Endometriose, leiomiomas sintomáticos e síndrome do intestino irritável são comumente diagnosticados. É importante ressaltar que a endometriose é uma causa frequente de DPC, mas nesse caso os sintomas associados são caracteristicamente cíclicos.
● conjunto de processos inflamatórios da região pélvica devido à propagação de microrganismos a partir do colo do útero e da vagina para o endométrio, tubas, peritônio e estruturas adjacentes. ● A DIP é secundária à ascensão de bactérias de transmissão sexual ao trato genital feminino, especialmente Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae , mas também por bactérias aeróbias e anaeróbias provenientes da flora vaginal. ● Têm maior chance de contrair agentes causais das cervicites, sendo esses os mais importantes para desencadeamento da DIP. → FATORES DE RISCO:
RESUMÃO GO 2 Endometriose ● A endometriose é um distúrbio ginecológico benigno definido pela presença de glândulas e estroma endometriais fora do sítio normal. ● Com frequência é encontrada no peritônio pélvico , mas também pode ser vista em ovários, septo retovaginal e ureter, sendo rara na bexiga, no pericárdio e na pleura. ● A endometriose é uma doença hormônio dependente, sendo encontrada sobretudo nas mulheres em idade reprodutiva. ● As pacientes com endometriose podem ser assintomáticas, subférteis ou apresentar graus variáveis de dor pélvica. ● O quadro de tecido endometrial localizado dentro do miométrio é denominado adenomiose, ou endometriose in situ. → FISIOPATOLOGIA: ● Menstruação retrógrada: ocorre por meio das tubas uterinas, com a disseminação de células endometriais (pós-menstrual) na cavidade peritoneal, os fragmentos aderem e invadem o mesotélio peritoneal com desenvolvimento sanguíneo levando à sobrevivência e ao crescimento do implante, poucas mulheres desenvolvem esse tipo de endometriose devido à defesa do sistema imune contra as células endometriais. ● Inúmeros fatores podem influenciar no aumento da exposição ao endométrio proveniente do refluxo tubário na pelve e aumentar a probabilidade de endometriose, como:
RESUMÃO GO 2 ● O USG pélvico e transvaginal com preparo intestinal e a ressonância magnética com protocolos especializados (são os principais métodos por imagem para detecção). ● Avaliar : útero, a região retro e a paracervical, ligamentos redondos e uterossacros, fórnice vaginal posterior, o septo retovaginal, o retossigmoide, o apêndice, o ceco, o íleo terminal, a bexiga, os ureteres, os ovários, as tubas e as paredes pélvicas. Mecanismo de ação dos análogos do GnRH ● Esta classe de medicação atua na hipófise levando à desensibilização dos receptores de GnRH, impedindo a síntese hipofisária de LH e FSH e, como consequência, o bloqueio da produção de estrogênios pelos ovários. ● O análogo de GnRH é um medicamento semelhante ao hormônio natural que se liga aos receptores impedindo sua ação, reduzindo os níveis de gonadotrofinas, e de estrogênio e progesterona. ● fazem o mesmo que a menopausa faz, porém de forma temporária. → EFEITOS COLATERAIS:
RESUMÃO GO 2 ▹ Quais recomendações são sugeridas pelo MS para o processo diagnóstico das ISTs? Corrimentos vaginais ● VAGINA NORMAL ➔ A liberação de secreções vaginais é fisiológica, mas essa secreção não tem odor, consistência flocular e de cor branca, sem característica típica de alguma infecção ➔ pH vaginal é inferior a 4, ➔ A flora vaginal tem geral 6 espécies
➔ Causa alteração da flora bacteriana vaginal ➔ Geralmente causada por bactérias anaeróbicas, como: Gardnerella vaginalis e Mycoplasma hominis ➔ Não são identificados lactobacilos (produtores de peróxido de hidrogênio) ➔ A alcalinização da vagina (relações sexuais, duchas vaginais) facilitam a ocorrência ➔ Diagnóstico exige 3 dos seguintes critérios:
➔ IST não viral ➔ Causada pelo protozoário flagelado Trichomonas vaginalis ➔ MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: a) Corrimento abundante b) Prurido c) Irritação vulvar d) Dor pélvica e) Disúria f) Polaciúria g) Eritema vaginal e colpite macular gerando um colo em aspecto de framboesa h) Corrimento amarelado ou amarelo esverdeado, bolhoso i) pH > 4, ➔ DIAGNÓSTICO:
RESUMÃO GO 2 f) Disúria externa (micção entra em contato com o tecido inflamado) g) Eritema e edema dos lábios maiores e menores h) Colo→ normal i) pH < 4, ➔ DIAGNÓSTICO: a) Teste das aminas negativo b) Cultura de leveduras positiva c) Exame a fresco evidencia presença de leveduras e pseudohifas da cândida. CANDIDÍASE VULVO-VAGINAL CRÔNICA OU RECORRENTE: