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Ginecologia e Obstetrícia: Parto, ISTs, Abordagem Sindrômica e Mais - Prof. Arruda, Esquemas de Obstetrícia

Este resumo aborda diversos tópicos relevantes em ginecologia e obstetrícia, incluindo os mecanismos do parto, infecções sexualmente transmissíveis (ists), abordagem sindrômica, sangramento uterino anormal (sua), miomatose uterina, amenorreia secundária, síndrome do ovário policístico (sop), osteoporose, câncer de mama e bem-estar. O conteúdo é apresentado de forma concisa e organizada, com destaque para os principais conceitos e informações relevantes para estudantes de medicina.

Tipologia: Esquemas

2025

À venda por 11/04/2025

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2024 UNIC JULIA CAROLINA MED XLI
RESUMÃO GO 2
1
Tutoria 1
Contração uterina
Contratilidade uterina é o fenômeno mais
importante do trabalho de parto, indispensável
para fazer dilatar o colo e expulsar o concepto.
Em cada período do parto ela possui uma
finalidade específica.
Os procedimentos mais precisos para avaliar a
atividade do útero gravídico humano são os que
registram as pressões intrauterinas.
→ características das contrações uterinas:
Tônus uterino: é a pressão mais baixa exercida
pelo útero entre as contrações (valores normais:
8 e 12 mmHg).
Intensidade: de cada contração é dada pela
elevação que ela determina na pressão
amniótica, acima do tônus.
Frequências: compreende o número de
contrações em 10 min.
Conceitua ainda, a atividade uterina como o
produto da intensidade das contrações pela sua
frequência, expressando o resultado em
mmHg/10 min ou unidades Montevidéu (UM)
Até 30 semanas de gestação, a atividade
uterina é muito pequena, inferior a 20 UM.
Os registros de pressão amniótica evidenciam
contrações reduzidas, frequentes, cerca de 1 por
minuto, que permanecem restritas a diminutas
áreas do útero.
De vez em quando surgem contrações de
Braxton-Hicks essas em frequência muito baixa,
em torno de 28 a 32 semanas, até 2 contrações/h.
O tônus uterino permanece entre 3 e 8 mmHg.
As contrações de Braxton-Hicks resultam mais
da soma de metrossístoles assincrônicas,
parcialmente propagadas, do que de atividade
bem coordenada.
Após 30 semanas, a atividade uterina aumenta
vagarosa e progressivamente. Nas últimas 4
semanas (pré-parto) a atividade é acentuada,
observando-se, em geral, contrações de Braxton-
Hicks mais intensas e frequentes, que melhoram a
sua coordenação e se difundem a áreas cada vez
maiores da matriz (até 3 contrações/h).
O tônus se aproxima de 8 mmHg. Em menor
quantidade de casos, a transformação da
atividade uterina no pré-parto se faz pelo
aumento progressivo da intensidade das
pequenas contrações, que se tornam mais
expansivas, enquanto sua frequência diminui
gradativamente.
Parto: Clinicamente, o parto está associado ao
desenvolvimento de contrações dolorosas e
rítmicas, que condicionam dilatação do colo
uterino, estando a atividade uterina (intesidade
ou tônus x freqüência) compreendida entre 80 e
120 UM (em média 100 UM).
Extra:
Contrações de Braxton Hicks: também
conhecidas como contrações de ´´treinamento´´
ou ´´falsas´´.
Ajudam a amolecer o colo uterino e exercitar
todos os músculos que será usado para empurrar
o bebe para fora.
Contrações de Braxton Hicks tendem a ser
irregulares. Contrações do trabalho de parto são
regulares, e progridem no sentido de aumentar a
intensidade e frequência com o tempo.
FUNÇÕES DA CONTRATILIDADE UTERINA:
Manutenção da gravidez
Dilatação do istmo e do colo uterino no
pré-parto
Descolamento da placenta
Hemóstase puerperal
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RESUMÃO GO 2

Tutoria 1

Contração uterina

→ Contratilidade uterina é o fenômeno mais importante do trabalho de parto, indispensável para fazer dilatar o colo e expulsar o concepto. → Em cada período do parto ela possui uma finalidade específica. → Os procedimentos mais precisos para avaliar a atividade do útero gravídico humano são os que registram as pressões intrauterinas. → características das contrações uterinas:Tônus uterino : é a pressão mais baixa exercida pelo útero entre as contrações (valores normais: 8 e 12 mmHg). ▹ Intensidade : de cada contração é dada pela elevação que ela determina na pressão amniótica, acima do tônus. ▹ Frequências : compreende o número de contrações em 10 min. Conceitua ainda, a atividade uterina como o produto da intensidade das contrações pela sua frequência, expressando o resultado em mmHg/10 min ou unidades Montevidéu (UM) Até 30 semanas de gestação, a atividade uterina é muito pequena, inferior a 20 UM. Os registros de pressão amniótica evidenciam contrações reduzidas, frequentes, cerca de 1 por minuto, que permanecem restritas a diminutas áreas do útero. De vez em quando surgem contrações de Braxton-Hicks – essas em frequência muito baixa, em torno de 28 a 32 semanas, até 2 contrações/h. O tônus uterino permanece entre 3 e 8 mmHg. As contrações de Braxton-Hicks resultam mais da soma de metrossístoles assincrônicas, parcialmente propagadas, do que de atividade bem coordenada. Após 30 semanas, a atividade uterina aumenta vagarosa e progressivamente. Nas últimas 4 semanas (pré-parto) a atividade é acentuada, observando-se, em geral, contrações de Braxton- Hicks mais intensas e frequentes, que melhoram a sua coordenação e se difundem a áreas cada vez maiores da matriz (até 3 contrações/h). O tônus se aproxima de 8 mmHg. Em menor quantidade de casos, a transformação da atividade uterina no pré-parto se faz pelo aumento progressivo da intensidade das pequenas contrações, que se tornam mais expansivas, enquanto sua frequência diminui gradativamente. → Parto : Clinicamente, o parto está associado ao desenvolvimento de contrações dolorosas e rítmicas, que condicionam dilatação do colo uterino, estando a atividade uterina (intesidade ou tônus x freqüência) compreendida entre 80 e 120 UM (em média 100 UM). Extra : Contrações de Braxton Hicks : também conhecidas como contrações de ´´treinamento´´ ou ´´falsas´´. Ajudam a amolecer o colo uterino e exercitar todos os músculos que será usado para empurrar o bebe para fora. Contrações de Braxton Hicks tendem a ser irregulares. Contrações do trabalho de parto são regulares, e progridem no sentido de aumentar a intensidade e frequência com o tempo. → FUNÇÕES DA CONTRATILIDADE UTERINA:

  • Manutenção da gravidez
  • Dilatação do istmo e do colo uterino no pré-parto
  • Descolamento da placenta
  • Hemóstase puerperal

RESUMÃO GO 2 ▹ O que são contrações de Braxton-Hicks?Elas são normais?O que significa atividade uterina?

Indução do parto

mecanismo de ação e as indicações para o uso das drogas (ocitocina e misoprostol). MISOPROSTOL → O misoprostol é um análogo sintético da prostaglandina E1. No fígado, sofre desesterificação, transformando-se no principal metabólito ativo - ácido misoprostol. Exerce ação direta nos receptores das prostaglandinas e, atuando no colágeno cervical, provoca mudanças na sua estrutura físicoquímica, como consequência, amolecimento, apagamento e maturação do colo uterino, favorecendo a sua dilatação, além de promover e estimular a contração miometrial. A absorção e eliminação do misoprostol pelo organismo diferem quando a droga é administrada por via oral, sublingual ou vaginal.

  • ORAL : os níveis séricos máximos são alcançados 20 a 30 minutos após a ingestão da droga, restando baixos níveis detectáveis 4 horas após.
  • SUBLINGUAL: o misoprostol alcança mais rapidamente o pico, ocorrendo maior biodisponibilidade sistêmica, no entanto, a concentração plasmática cai rapidamente.
  • VAGINAL : o pico máximo plasmático é alcançado em 40 a 60 minutos, devido à absorção mais retardada, mantendo-se estável até 2 horas após a aplicação, seguindo-se lenta redução dos níveis séricos com níveis ainda detectáveis em 6h. OCITOCINA → A Ocitocina é um nonapeptídio cíclico obtido por síntese química. Esta forma sintética é idêntica ao hormônio natural que é armazenado na hipófise e liberado para a circulação sistêmica em resposta à sucção e ao trabalho de parto. A Ocitocina estimula o músculo liso do útero com maior potência no final da gravidez, durante o trabalho de parto e imediatamente após o parto. Nestes momentos, os receptores de Ocitocina no miométrio são aumentados. A ativação do receptor de Ocitocina provoca a liberação de cálcio dos estoques intracelulares e, portanto, leva à contração miometrial. A Ocitocina provoca contrações rítmicas do segmento superior do útero, semelhantes em frequência, força e duração às observadas durante o trabalho de parto. Exposição prolongada à Ocitocina foi relatada como a causa da dessensibilização dos receptores de Ocitocina devido à regulação negativa dos sítios de ligação de Ocitocina. Quando se administra Ocitocina por infusão intravenosa contínua em doses adequadas para a indução do parto ou estímulo das contrações, a resposta uterina se estabelece gradativamente e alcança um estado de equilíbrio geralmente dentro de 20 a 40 minutos. Com a interrupção da infusão, ou depois de uma redução substancial da velocidade de infusão, a atividade uterina diminui rapidamente. Quando administrada por via intravenosa ou intramuscular para a prevenção ou tratamento da hemorragia pós-parto , Ocitocina age rapidamente, com um período de latência inferior a 1 minuto por injeção intravenosa, e de 2 a 4 minutos por via intramuscular. A resposta ocitócica mantém-se por 30 a 60 minutos após a administração intramuscular, podendo ser mais breve com a injeção intravenosa. ▹ Toda vez que o colo uterino da paciente não dilata é preciso fazer parto cesariano?

RESUMÃO GO 2 útero ficar bem pequeno, formando o chamado “Globo de segurança de Pinard”. ● Esse retraimento do útero é importante para que os vasos miometriais sejam fisicamente obstruídos, “miotamponamento”. Após isso, ocorre a formação de coágulos nesses vasos, em um processo de “trombotamponamento”. → Fases clinicas do trabalho de parto: PRIMÍPARA MULTÍPARA FASE LATENTE Até 20 horas Até 14 horas FASE ATIVA Até 12 horas Até 7 horas EXPULSIVO Até 3 horas Até 2 horas DEQUITAÇÃO Até 30 minutos Até 30 minutos MECANISMOS DO PARTO:Insinuação : aproximação do estreito superior (nas nulíparas ocorre antes do trabalho de parto em 80% dos casos). ● Encaixamento : vértice atinge o estreito médio. ● Flexão : flexão da cabeça. ● Descida : ESSENCIAL (ao mesmo tempo da rotação interna). ● Rotação interna : ESSENCIAL (tranverso: 90º, oblíquos: 45º nas anteriores, 135º nas posteriores ou 45º nas posteriores se rodar para OS). ● Deflexão : ESSENCIAL (para saída do mento). ● Rotação externa : occipital roda para o mesmo lado da coluna (como estava intra útero). ● Desprendimento : saída do resto do corpo. ▹ Posso dizer que o início do trabalho de parto é o momento em que as contrações começam?O que significa esse movimento de rotação realizado pelo feto? Isso é normal?Diferenciar período premunitório, fase latente da dilatação e fase ativa:

Episiotomia

● Dita como uma ampliação do períneo, a episiotomia é realizada normalmente durante o período expulsivo do parto, através de uma incisão cirúrgica. É utilizada para prevenir danos (lacerações) no períneo das mulheres no momento do parto. Sendo, logo após o parto, realizado uma sutura para corrigi-la, a episiorrafia. ● utilizado no passado para prevenir lacerações, problemas ginecológicos, auxiliar na liberação do feto e evitar morbidade e mortalidade infantil. ● há evidências satisfatórias de que EVITAR a episiotomia de rotina diminua significativamente o trauma perineal, sem diferença em relação à dor e ao risco de trauma vaginal perineal grave, mas com aumento do risco de trauma perineal anterior. ▹ Estruturas seccionadas: Episiotomia médio lateral direita.

  • epiderme
  • mucosa
  • músculo transverso superficial do períneo
  • músculo bulboesponjoso ▹ Ele ajuda o bebê a nascer ou não? Toda mulher precisa de “pique”? Quando ele é necessário?

RESUMÃO GO 2 ▹ Por que algumas mulheres consideram a episiotomia um ato de “violência obstétrica”?Em que consiste esse procedimento?

Hemorragia pós parto

● Perda sanguínea acima de 500ml após parto vaginal ou acima de 1000ml após parto cesariana nas primeiras 24 horas ou qualquer perda de sangue pelo trato genital capaz de causar instabilidade hemodinâmica. ● No 4º período, ocorrem a estabilização dos sinais vitais maternos e a hemostasia uterina. ● Caracteriza-se pela ocorrência dos fenômenos de MIOTAMPONAMENTO , de TROMBOTAMPONAMENTO , pela indiferença miouterina e pela contração uterina fixa que a segue. ● A redução do volume uterino causa angulação das artérias uterinas e ovariana, provocando diminuição da perfusão uterina. ▹ A contração do útero causa oclusão dos vasos miometriais ( MIOTAMPONAMENTO ) e foi descrita por Pinard como ligaduras vivas, ou globo vivo de Pinard. ▹ O TROMBOTAMPONAMENTO é a 2a linha de defesa contra a hemorragia e tem como característica a formação de trombos nos grandes vasos uteroplacentários, que se prolongam pelos coágulos intrauterinos que recobrem o leito placentário. ▹ A INDIFERENÇA MIOUTERINA é caracterizada por contração e relaxamento das fibras miometriais. Assim, pode haver enchimento e esvaziamento de sangue no interior do útero, e a hemostasia uterina depende, principalmente, do trombotamponamento nessa fase. ▹ A CONTRAÇÃO UTERINA FIXA surge com o fim desse período (depois de 1h) e o maior tônus uterino mantém a hemostasia pós-parto, auxiliando no retorno do útero ao estado pré- gravídico. → CAUSAS DA HEMORRAGIA PÓS-PARTO → FATORES DE RISCO:Formas de preveni-la?Se uma mulher não receber ocitocina após o parto, ela necessariamente vai evoluir com hemorragia?Fisiologicamente, que mecanismos o organismo materno dispõe para prevenir hemorragia?Se toda mulher sangra depois do parto, qual critério é utilizado para dizer que existe uma hemorragia nesta situação? Existe risco de morte nesta situação?

RESUMÃO GO 2 não conseguem nem metabolizar, nem excretar o hormônio recebido. O estrogênio pode reduzir a produção de leite devido ao seu efeito antiprolactinogênico. Por isso deve ser evitado durante a lactação. Qual a diferença entre contraceptivos combinados x só com progestágeno? Como eles atuam? Qual a vantagem desse tipo de formulação? Quais as suas desvantagens?

RESUMÃO GO 2

Tutoria 2

Puerpério

● puerpério, ou período pós-parto, tem início após a dequitação e se estende até 6 semanas completas após o parto. ● Essa definição é baseada nos efeitos acarretados pela gestação em diversos órgãos maternos que, ao final desse período, já retornaram ao estado pré-gravidico. ● As mamas são uma exceção, pois atingem o desenvolvimento e a diferenciação celular completos no puerpério e não retornam ao estado pré-gravidico. ▹ Didaticamente, o puerpério se divide em três etapas:

  • 1º ao 10º dia – puerpério imediato
  • 10º ao 45º dia – puerpério tardio
  • Além do 45º dia – puerpério remoto ▹ O final do puerpério não é tão bem definido, sendo marcadamente influenciado pela amamentação. Didaticamente, podemos considerar que o puerpério termina entre seis a oito semanas após o parto, período em que as modificações anatômicas e fisiológicas do organismo materno, em especial do seu aparelho reprodutor, sofrem remissão:
  • Dextrodesvio uterino.
  • Útero com consistência firme e gradual involução. (retração uterina é característica do miométrio, que permite ao órgão manter-se em tamanho reduzido após sucessivas contrações).
  • Regeneração endometrial.
  • Alongamento do colo uterino com retomada gradativa de imperviedade (fechamento). (O orifício externo apresenta zona transversal de cicatrização (forma de fenda))
    • Crise vaginal pós parto (descamação atrófica de seu epitélio) acompanhada por processo de ressurgimento de pregueamento e tônus de suas paredes. ▹ MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
    • Temperatura : fenômenos fisiológicos como ingurgitamento mamário (relacionado à apojadura) e proliferação com ascensão de bactérias vaginais à cavidade uterina justificam discreta elevação de temperatura por volta do 3º dia, cuja duração não excede 48 h.
    • Dor abdominal: tipo cólica, exacerbada durante as mamadas, de maior intensidade durante a 1a semana. Decorre de contrações uterinas por ação local da ocitocina, liberada na hipófise posterior pelo reflexo de sucção mamilar.
    • Lóquios : secreção vaginal pós-parto composta por sangue, fragmentos deciduais, bactérias, exsudatos e transudatos vaginais. Apresenta odor forte e característico, com volume e aspecto influenciados por gradual redução do conteúdo hemático.
    • Aparelho urinário : edema e lesões traumáticas do trígono vesical e uretra podem acarretar retenção urinária. A esta, soma-se a maior capacidade vesical e eventual cateterismo para justificar predisposição à ocorrência de ITU.
    • Aparelho digestivo: comum o retardo na primeira evacuação, pelo relaxamento da musculatura abdominal e perineal, assim como pelo desconforto em caso de episiorrafia e hemorróidas.
    • Alterações psíquicas : breves crises de choro por instabilidade emocional, com marcantes mudanças de humor (disforia pós-parto ou blues puerperal) incidem em mais de 50% das pacientes nas duas primeiras semanas do puerpério.
    • Mamas : o colostro já pode estar presente desde a 2a metade da gravidez, ou no mais tardar, surge

RESUMÃO GO 2 ● Frequentemente as mastites acometem apenas uma das mamas.

Infecção Puerperal

→ infecção puerperal, ou febre puerperal, é um termo genérico que representa qualquer infecção bacteriana do trato genital feminino no pós parto. → Definição: febre de, no mínimo, 38°C , durante 2 dias quaisquer, dos primeiros 10 dias do período pós-parto , excluídas as 24 h iniciais. → Nessas condições, embora não sejam próprias da genitália, podem ser incluídas na morbidade puerperal a tromboflebite e as infecções urinária, pulmonar e das mamas. → Cerca de 15% de todas as mulheres com febre puerperal apresentam apenas ingurgitamento mamário. → Microbiologia: a infecção puerperal (endometrite), na maioria das vezes as bactérias envolvidas são aquelas que habitam o intestino e colonizam o períneo, vagina e colo uterino. As bactérias mais comuns nesse caso: Streptococcus agalactiae, Enterococcus spp, Escherichia coli, Bacteroides bivius e disiens. ● FATORES DE RISCO:

  • Cesariana
  • Tempo de ruptura de membranas amnióticas ≥ 18h.
  • Presença de qualquer infecção, em especial do trato geniturinário.
  • Procedimentos invasivos prévios.
  • Toques vaginais, sobretudo após ruptura de membranas amnióticas.
  • Comorbidades: obesidade, diabetes, anemia, imunossupressão.
  • Presença de restos ovulares.
  • Episiotomia.
    • Extração manual da placenta.
    • Laceração perineal de grau 3 e 4.
    • Hemorragia pós-parto.

Método LAM

● O principal hormônio envolvido na formação do leite é a prolactina, cuja concentração aumenta em resposta ao estímulo da amamentação. ● Este estado de hiperprolactinemia, faz com que o hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH) mantenham-se insuficientes para estimular o desenvolvimento dos folículos ovarianos. ● o estímulo para produção da prolactina é a sucção efetiva do bebê e, quanto maior a frequência e a duração das mamadas, maior é este estímulo. ● o uso de chupetas e de mamadeiras, a introdução de líquidos ou sólidos e longos intervalos entre as mamadas podem interferir na produção de leite, permitindo oscilações da liberação de prolactina, e possibilitando uma ovulação. → Os critérios para o uso da LAM são 3, que devem estar SEMPRE presentes: 1. O bebê deve ter até SEIS MESES de vida; 2. A nutriz deve estar em AMENORREIA; e 3. O ALEITAMENTO deve ser EXCLUSIVO (dia e noite) ou quase. IMPORTANTE : a ausência de um destes critérios descaracteriza esse método contraceptivo. Blues puerperal (30-75%)

  • Ocorre na primeira semana pós-parto (pico 4º- 5º dia).
  • Manifesta-se com choro fácil, labilidade do humor, irritabilidade, hostilidade, diminuição da concentração.

RESUMÃO GO 2

  • Oferecer suporte emocional + auxílio no cuidado do bebê
  • Não é necessária intervenção farmacológica.
  • Remite em 2 semanas e não leva à depressão. Depressão perinatal (10-15%)
  • Ocorre entre 3-6 meses após o parto (até 1 ano).
  • Manifesta-se com humor deprimido, choro fácil, labilidade, irritabilidade, perda de interesse, culpa, diminuição da concentração, ansioso e sinais neurovegetativos (distúrbios do sono, da energia, do apetite, do peso, da função gastrointestinal e da libido).
  • Sintomas adicionais: ataques de pânico e incapacidade de cuidar do recém-nascido.
  • Sintomas confundidores: hipersonia, aumento do apetite, cansaço, diminuição da libido, sintomas somáticos.
  • Se HP e HF de transtornos de humor (+) = maior chance de TH ao longo da vida.
  • Intervenção farmacológica é necessária com o uso de antidepressivos. Psicose puerperal (1-2:1000)
  • Ocorre entre 2-3 semanas após o parto.
  • Cerca de 50% dos casos incidem em primíparas, pacientes que sofreram complicações perinatais ou que possuem HF (+).
  • Manifesta-se com insônia, choro, delírios, alucinações, estado confusional.
  • Podem ocorrer sintomas depressivos, maníacos ou mistos (Transtorno Bipolar).
  • Existe risco de suicídio (5%) e infanticídio (4%); até 2/3 terão um segundo episódio afetivo em 1 ano e 50% nova psicose em outra gestação. Licença maternidade → O período de afastamento do emprego é de 120 (4meses) dias, podendo o início se dar a partir de 28 dias antes do parto ou na ocorrência deste, ficando à escolha da gestante. Se a empresa tiver aderido ao Programa "Empresa Cidadã", o prazo poderá ser prorrogado para 180 dias. → Maes que trabalham e amamentam nos primeiros 6 meses tem direito por lei, de 2 pausa de 30 min cada, para amamentar ou sair 1 hora mais cedo.

RESUMÃO GO 2 ▹ BENEFÍCIOS :

  • não contém hormônios.
  • Altamente efetivo – mais de 99%;
  • Melhor custo-benefício – custo baixo e disponível na rede pública;
  • Longa ação – até 10 anos;
  • Retorno rápido à fertilidade – após a retirada;
  • Sem efeitos sistêmicos – ação local.
  • Não interfere na lactação; ▹ CONTRAINDICAÇÃO:
  • Neoplasias malignas do colo ou útero;
  • Suspeita de gravidez;
  • Doença inflamatória pélvica ativa;
  • Malformação uterina congênita;
  • Coagulopatias;
  • Cervicite aguda;
  • Risco ou presença de IST; ▹ COMPLICAÇÕES E INTERCORRÊNCIAS
    • Sangramento aumentado
    • Expulsão
    • Doença inflamatória pélvica
    • Gravidez ▹ INSERÇÃO DE DIU PÓS PARTO ● A inserção do DIU com cobre no pós-parto pode ser a qualquer momento até completar 48 horas, mas, de forma prioritária, a inserção deve ser (até 10 minutos pós-dequitação), pois a taxa de expulsão é menor. ● Após o período de 48 horas, deve-se esperar de 4 a 6 semanas para realizar a inserção. → O DIU com cobre pode ser inserido em qualquer dia do ciclo menstrual (excluída gravidez). Dispareunia ● Dispareunia, dor recorrente ou persistente na tentativa ou durante a penetração. ● A relação sexual dolorosa pode estar associada a distúrbios vulvar, visceral, musculoesquelético, neurogênico ou psicossomático. ▹ A dispareunia pode ser subclassificada em: → INTROITO : dor no início da penetração. Causas : Vulvodínia, vulvite e lubrificação inadequada. → PROFUNDA : associada à penetração profunda. Causas : endometriose, aderências pélvicas e leiomiomas volumosos. → PRIMÁRIA: dor na relação sexual desde a primeira relação. Causas : abuso sexual, anomalias congênitas → SECUNDÁRIA: relação sexual dolorosa que se inicia após período de atividade sexual sem dor. ● DISPAREUNIA DEVE SER DEFINIDA COMO: → Generalizada : ocorrendo em todos os episódios de relação sexual. → Situacional : associada a parceiros ou posições específicas. DIAGNÓSTICO: Anamnese, Inspeção da vulva, Exame físico da vagina. Atendimento em violência sexual

RESUMÃO GO 2

Tutoria 4

Dor pélvica aguda

● Dores agudas no abdome inferior e na pelve são queixas comuns. ● A definição varia de acordo com a duração o desconforto está presente há menos de 7 dias. → Causas ginecológicas:

  • Anexiais: torção anexial, cistos ovarianos, abcesso tubo-ovariano e doença inflamatória pélvica (DIP).
  • Uterinas: dismenorreia, leiomiomas, mau posicionamento do DIU. → Causas não ginecológicas:
  • Gastrointestinais : apendicite aguda...
  • Geniturinárias : infecções do trato urinário...
  • Musculoesqueléticas : osteomielite...

Dor pélvica crônica

● Não há uma definição universalmente aceita para dor pélvica crônica. ● Distinguem-na da dismenorreia e da dispareunia, definindo-a como: (1) dor não cíclica que persiste por seis meses ou mais; (2) dor localizada na pelve anatômica, parede anterior do abdome, sobre ou abaixo da cicatriz umbilical ou região lombossacra ou nádegas. (3) dor com intensidade suficiente para causar incapacidade funcional ou levar à intervenção médica. → ETIOLOGIA: ● Endometriose, leiomiomas sintomáticos e síndrome do intestino irritável são comumente diagnosticados. É importante ressaltar que a endometriose é uma causa frequente de DPC, mas nesse caso os sintomas associados são caracteristicamente cíclicos.

Doença inflamatória pélvica

● conjunto de processos inflamatórios da região pélvica devido à propagação de microrganismos a partir do colo do útero e da vagina para o endométrio, tubas, peritônio e estruturas adjacentes. ● A DIP é secundária à ascensão de bactérias de transmissão sexual ao trato genital feminino, especialmente Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae , mas também por bactérias aeróbias e anaeróbias provenientes da flora vaginal. ● Têm maior chance de contrair agentes causais das cervicites, sendo esses os mais importantes para desencadeamento da DIP. → FATORES DE RISCO:

  • DST (Gonorreia, Clamídia)
  • Idade menor 25 anos
  • História prévia de DIP
  • Múltiplos parceiros sexuais
  • Início precoce das atividades sexuais

RESUMÃO GO 2 Endometriose ● A endometriose é um distúrbio ginecológico benigno definido pela presença de glândulas e estroma endometriais fora do sítio normal. ● Com frequência é encontrada no peritônio pélvico , mas também pode ser vista em ovários, septo retovaginal e ureter, sendo rara na bexiga, no pericárdio e na pleura. ● A endometriose é uma doença hormônio dependente, sendo encontrada sobretudo nas mulheres em idade reprodutiva. ● As pacientes com endometriose podem ser assintomáticas, subférteis ou apresentar graus variáveis de dor pélvica. ● O quadro de tecido endometrial localizado dentro do miométrio é denominado adenomiose, ou endometriose in situ. → FISIOPATOLOGIA:Menstruação retrógrada: ocorre por meio das tubas uterinas, com a disseminação de células endometriais (pós-menstrual) na cavidade peritoneal, os fragmentos aderem e invadem o mesotélio peritoneal com desenvolvimento sanguíneo levando à sobrevivência e ao crescimento do implante, poucas mulheres desenvolvem esse tipo de endometriose devido à defesa do sistema imune contra as células endometriais. ● Inúmeros fatores podem influenciar no aumento da exposição ao endométrio proveniente do refluxo tubário na pelve e aumentar a probabilidade de endometriose, como:

  • idade precoce da menarca
  • nuliparidade
  • aumento do fluxo menstrual
  • atraso da primeira gravidez
  • duração da amamentação → todos fatores que trariam maior exposição estrogênica a essas mulheres. ● Dependência hormonal : estrogênio. ● Teoria da metaplasia celômica : lesões de endometriose poderiam originar-se diretamente de tecidos normais mediante processo de diferenciação metaplásica. ● Teoria genética : predisposição genética ou alterações epigenéticas associadas a modificações no ambiente peritoneal (fatores inflamatórios, imunológicos, hormonais, estresse oxidativo) poderiam iniciar a doença. ▹ Classificação e localização da endometriose:
  • Estágio I/mínima : implantes isolados e sem aderências significativas
  • Estágio II/leve: implantes superficiais com menos de 5 cm, sem aderências significativas
  • Estágio III/moderada : múltiplos implantes, aderências peritubárias e periovarianas evidentes
  • Estágio IV/grave: múltiplos implantes superficiais e profundos, incluindo endometriomas e aderências densas e firmes. → FATORES DE RISCO: história familiar, mutações genéticas, defeitos anatômicos, toxinas ambientais. → QUADRO CLINICO:
  • Dismenorreia; (dor pulsante e aguda)
  • Dor pélvica crônica ou acíclica;
  • Dispareunia; (profunda)
  • Alterações urinarias;
  • Alterações intestinais; → DIAGNOSTICO: ● A suspeita clínica associada ao exame físico traz a hipótese de endometriose, e utilização de ferramentas diagnósticas auxiliares. ● Padrão ouro: videolaparoscopia (é indicada, apenas em pacientes com exames normais e falha no tratamento clínico).

RESUMÃO GO 2 ● O USG pélvico e transvaginal com preparo intestinal e a ressonância magnética com protocolos especializados (são os principais métodos por imagem para detecção). ● Avaliar : útero, a região retro e a paracervical, ligamentos redondos e uterossacros, fórnice vaginal posterior, o septo retovaginal, o retossigmoide, o apêndice, o ceco, o íleo terminal, a bexiga, os ureteres, os ovários, as tubas e as paredes pélvicas. Mecanismo de ação dos análogos do GnRH ● Esta classe de medicação atua na hipófise levando à desensibilização dos receptores de GnRH, impedindo a síntese hipofisária de LH e FSH e, como consequência, o bloqueio da produção de estrogênios pelos ovários. ● O análogo de GnRH é um medicamento semelhante ao hormônio natural que se liga aos receptores impedindo sua ação, reduzindo os níveis de gonadotrofinas, e de estrogênio e progesterona. ● fazem o mesmo que a menopausa faz, porém de forma temporária. → EFEITOS COLATERAIS:

  • Fogachos (calores);
  • Ressecamento vaginal;
  • Queda capilar;
  • Unhas quebradiças;
  • Ganho de peso;
  • Diminuição da libido;
  • Alteração de humor.
  • E dentre as possíveis complicações, a principal é a perda de massa óssea após 06 meses de uso do medicamento. → AGONISTAS provocam uma liberação inicial de gonadotrofinas seguida de desensibilização do gonadotrofo (Baixas doses de GnRH de maneira pulsátil equivalem à liberação fisiológica e restauram a fertilidade em diferentes condições de anovulação). → ANTAGONISTAS: agem diretamente sobre o gonadotrofo, através de inibição competitiva dos receptores do GnRH (altas doses de GnRH causam desensibilização do gonadotrofo e inibem a liberação hipofisária e inibição da função ovariana. ▹ DIFERENCIAR MENOPAUSA E O USO DO MEDICAMENTO: ● Dosar: FSH e LH → MENOPAUSA: FSH e LH alto, estrogênio e progesterona baixo (falência ovariana). → MEDICAMENTO : FSH e LH baixo, estrogênio e progesterona baixo. ▹ São diversas as formulações disponíveis para uso clínico:
  • Acetato de Nafarrelina spray intranasal: uma pulverização a cada 12 horas;
  • Acetato de Gosserrelina 3,6 mg ou 10,8 mg subcutâneo: a cada 28 ou 90 dias;
  • Acetato de Leuprolide 3,75 mg ou 11,25 mg intramuscular: a cada 28 ou 90 dias;
  • Pamoato de Triptorrelina 3,75 mg intramuscular: a cada 28 dias ▹ Como essa droga atua e para que ela serve?Quais seus benefícios e efeitos colaterais?

RESUMÃO GO 2 ▹ Quais recomendações são sugeridas pelo MS para o processo diagnóstico das ISTs? Corrimentos vaginais ● VAGINA NORMAL ➔ A liberação de secreções vaginais é fisiológica, mas essa secreção não tem odor, consistência flocular e de cor branca, sem característica típica de alguma infecção ➔ pH vaginal é inferior a 4, ➔ A flora vaginal tem geral 6 espécies

● VAGINOSE BACTERIANA

➔ Causa alteração da flora bacteriana vaginal ➔ Geralmente causada por bactérias anaeróbicas, como: Gardnerella vaginalis e Mycoplasma hominis ➔ Não são identificados lactobacilos (produtores de peróxido de hidrogênio) ➔ A alcalinização da vagina (relações sexuais, duchas vaginais) facilitam a ocorrência ➔ Diagnóstico exige 3 dos seguintes critérios:

  • Odor fétido, após coito ou menstruação
  • Secreções branco-acinzentadas, pode ser bolhoso
  • pH > 4,
  • Exame microscópico revela aumento das células-alvo/clue cells
  • Teste das aminas (KOH) libera odor de peixe podre.
  • Gram: redução dos lactobacilos ◦ predomínio de gram negativos e cocos ◦ ausência de leucócitos.

VAGINITE POR TRICHOMONAS

➔ IST não viral ➔ Causada pelo protozoário flagelado Trichomonas vaginalisMANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: a) Corrimento abundante b) Prurido c) Irritação vulvar d) Dor pélvica e) Disúria f) Polaciúria g) Eritema vaginal e colpite macular gerando um colo em aspecto de framboesa h) Corrimento amarelado ou amarelo esverdeado, bolhoso i) pH > 4, ➔ DIAGNÓSTICO:

  1. Teste das aminas negativo
  2. Exame a fresco com presença de Trichomonas sp. Móveis
  3. pH maior que 5 CANDIDÍASE VULVOVAGINAL ➔ O agente etiológico mais prevalente é o Candida albicans ➔ Patologia fúngicaMANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: a) Prurido intenso b) Corrimento vaginal em aspecto queijo cottage, branco, grumoso c) Dispareunia d) Disúria e) Hiperemia de mucosa vaginal

RESUMÃO GO 2 f) Disúria externa (micção entra em contato com o tecido inflamado) g) Eritema e edema dos lábios maiores e menores h) Colo→ normal i) pH < 4, ➔ DIAGNÓSTICO: a) Teste das aminas negativo b) Cultura de leveduras positiva c) Exame a fresco evidencia presença de leveduras e pseudohifas da cândida. CANDIDÍASE VULVO-VAGINAL CRÔNICA OU RECORRENTE:

  • sintomas irritativos do vestíbulo e vulva
  • queimação substitui o prurido
  • diagnóstico deve ser confirmado por cultura
  • 4 ou mais episódios sintomáticos em 1 ano CCO ● Realizado para detectar alterações nas células do colo do útero ● Chamado de CCO, Colpocitologia Oncótica Cervical, Papanicolau ● Estratégia para detectar lesões precocemente e fazer o diagnóstico no início ● Indicações para a paciente: não realizar relações sexuais, evitar duchas vaginais, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais 48h antes do exame, não deve estar menstruada. BACTERIOSCOPIA E GRAM ● Exame microscópico após coloração de Gram, com descrição da celularidade, relato e quantificação dos microrganismos presentes e pesquisa de Trichomonas a fresco ou por coloração. ● Avaliação da microbiota bacteriana; Exame à fresco ● Realiza-se a coleta do material com swab estéril ● O material é colocado em um tubo com solução salina ou soro fisiológico ● Paciente deve estar sem realizar higiene íntima, desde o banho normal do dia anterior ● Diagnóstico de vaginites, pesquisa de trichomonas, fungos, informa relação leucócitos/células epiteliais. Aumento do volume ovariano ▹ As massas ovarianas a maioria tem caráter cístico. ● Grupo das massas císticas ovarianas: histologicamente são divididas em derivadas de crescimento neoplásico (neoplasias císticas ovarianas) e em produzidas por rompimento da ovulação normal (cistos ovarianos funcionais). ▹ Cistos ovarianos funcionais: são comuns, têm origem em folículos ovarianos e são produzidos por disfunção hormonal durante a ovulação. São subclassificados como cistos foliculares ou cistos de corpo lúteo. Não são neoplasias e formam massa mais em função de acúmulo de líquidos intrafoliculares do que de proliferação celular.