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Este documento aborda os desafios da gestão moderna, destacando a importância de competências individuais e gerenciais para o sucesso empresarial. Explora os três níveis administrativos (estratégico, tático e operacional), a importância do planejamento estratégico, a gestão de pessoas e a construção de competências organizacionais. O texto enfatiza a necessidade de criar valor para o cliente e para a sociedade, além de abordar a responsabilidade social e a sustentabilidade financeira das empresas.
Tipologia: Resumos
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Habilidades e Competências
Gerenciais
Palavra Digital Habilidades e Competências Gerenciais
Coordenação do Curso Idalberto Chiavenato
Autor Idalberto Chiavenato
FICHA TÉCNICA
Equipe de Gestão Editorial Flávia Mello Magrini
Análise de Processos Juliana Cristina e Silva Flávia Lopes
Revisão Textual Alexia Galvão Alves Giovana Valente Ferreira Ingrid Favoretto Julio Camillo Luana Mercúrio
Diagramação Gerência de Design Educacional
nível Institucional
Habilidades Conceituais (Ideias e conceitosabstratos)
Habilidades Humanas (Relacionamento Interpessoal) Habilidades técnicas (Manuseio de coisas físicas)
nível Intermediário
nível operacional
Execução das operações Fazer e executar
As três habilidades básicas do gestor. Fonte: CHIAVEnAto, Idalberto. Administração nos Novos Tempos. Manole, 2014.
Isso foi no passado, quando as coisas pouco mudavam e não requeriam revisão e atualização constante do gestor. Hoje, a construção da carreira proissional se faz por meio da aquisição de conhecimentos, habilidades, julgamento e atitudes – ou seja, construção de competências duráveis – que enriquecem a experiência proissional e lhe dão suporte, fundamento, ampliação e projeção. Essas competências duráveis são essenciais e fundamentais ao gestor moderno.
Conhecimento
Saber
Habilidade
Saber Fazer
Julgamento
Saber Analisar
Atitude
Saber Fazer Acontecer
Mesmo que o mundo mude com toda a intensidade e ruptura que o caracterizam, as competências duráveis deverão continuar sempre as mesmas. Em conjunto com as três habilidades anteriores, as competências duráveis do gestor conduzem necessariamente ao seu sucesso proissional.
Categoria Papel Atividade
Interpessoal
Representação
Assume deveres cerimoniais e simbólicos, representa a organização, acompanha visitantes, assina documentos legais. Liderança Dirige e motiva pessoas, treina, aconselha, orientae se comunica com os subordinados. Ligação Mantém redes de comunicação dentro e fora daorganização, usa malotes, telefonemas e reuniões.
Informacional
Monitoração Manda e recebe informação, lê revistas e relatórios,mantém contatos pessoais.
Disseminação
Envia informação para os membros de outras organizações, envia memorandos e relatórios, telefonemas e contatos. Porta-voz transmite informações para pessoas de fora,através de conversas, relatórios e memorandos
Decisorial
Empreende
Inicia projetos, identiica novas ideias, assume riscos, delega responsabilidades de ideias para outros. Resolve Conlitos
toma ação corretiva em disputas ou crises, resolve conlitos entre subordinados, adapta o grupo a crises e a mudança. Alocação de recursos Decide a quem atribuir recursos. Programa, orça eestabelece prioridades.
negociação
Representa os interesses da organização em negociações com sindicatos, em vendas, compras ou inanciamentos.
Os papéis do gestor. Fonte: CHIAVEnAto, Idalberto. Administração nos Novos Tempos. São Paulo: Manole, 2014.
O trabalho do gestor é eminentemente complexo e variado, em situações que mudam a cada instante, requerendo um conjunto integrado de habilidades e competências para qualiicá-lo aos diferentes papéis e situações que assume em suas múltiplas atividades.
Este módulo é um conjunto de oito indicações-chave para construir uma carreira proissional promissora e bem-sucedida. Sugerimos que o inclua em sua agenda e volte periodicamente a consultá-lo para levar sempre adiante sua carreira de modo eiciente e eicaz. Todos os aspectos abrangidos provavelmente serão discutidos em algum momento de seus cursos de
gestão, mas eles estão aqui de maneira organizada, sintética e didática. Nesse sentido, as habilidades e competências básicas do gestor moderno são as seguintes:
Foco no negócio da empresa.
Foco nos processos empresariais
Foco em criar, agregar e capturar valor
Foco em oferecer resultados a todos os públicos estratégicos
Visão e ação estratégica e empreendedora
Construção de vantagens competitivas
Foco em pessoas e equipes
Foco em metas e objetivos
Habilidades e Competências Gerenciais
Aula 01
Para o gestor contribuir para o sucesso de uma empresa é preciso antes de tudo conhecer qual é o seu negócio. Para que a empresa serve? Produzir e vender faz parte do negócio, mas nem sempre é o negócio da empresa. O negócio é muito mais do que simplesmente produzir algo ou vendê-lo no mercado. Por outro lado, lucrar é uma ótima consequência de um negócio bem-sucedido. O retorno do investimento é a resultante inal de ações bem decididas e bem- sucedidas, mas não é a essência do negócio. Para contribuir para o sucesso da empresa o primeiro passo é identiicar e conhecer qual é o seu negócio e o que é importante e essencial para ele.
1. Qual é realmente o negócio da empresa
O negócio da empresa não é exatamente o produto que ela produz ou o serviço que ela oferece ao mercado. Não é apenas o que ela produz ou vende, mas muito mais do que isso. É preciso ampliar essa abordagem estreita, pobre, míope e limitada e expandi-la para um propósito bem maior e mais consistente, que está fora da empresa e se localiza na sociedade. Encantar o cliente e idelizá-lo pode ser uma excelente alternativa. Para consolidar o negócio da empresa e expandi-lo, é preciso pensar grande, o que signiica transformar o negócio da empresa em algo capaz de criar, agregar, entregar e capturar valor para o cliente ou para a sociedade, considerando valor como aquilo que a sociedade ou o cliente mais quer e deseja.
O termo negócio (do latim negotium = nec + otium = negação do ócio ou aquilo que não é lazer) envolve toda a atividade humana – não necessariamente comercial ou inanceira – que tem efeitos jurídicos. Os economistas tratam negócio como uma empresa ou comércio que é administrado por pessoas para captar recursos inanceiros a im de gerar bens e serviços e, consequentemente, proporcionar circulação de capital de giro entre os diversos setores. Nesse sentido, negócio é toda e qualquer atividade econômica com o objetivo de gerar lucro. Embora o lucro e a rentabilidade sejam cruciais tanto para o negócio como para a sociedade, a sua maximização (comprar muito barato e vender muito caro) pode desvirtuar o processo pelo lucro abusivo.
Na verdade, é o cliente que determina o que é um negócio: ainal, é a sua disposição em
Nível Atuação Abrangência Amplitude de Tempo
Institucional Estratégico Global envolvendo toda a organização Longo Prazo
Intermediário tático Parcial envolvendo umaunidade da organização Médio Prazo
operacional operacional
Especíico, envolvendo determinada operação ou tarefa
Curto Prazo
Características dos três níveis administrativos da empresa Fonte: CHIAVEnAto, Idalberto. Administração nos Novos Tempos. São Paulo: Manole, 2014.
Assim, independentemente de sua área de atuação – como inanças, marketing, produção/ operações, recursos humanos – o gestor pode atuar em qualquer um desses níveis decisórios da empresa. Contudo, em cada um deles a sua atuação e abrangência será bem diferente, como veremos mais adiante.
2. A missão organizacional
Qual é a razão de ser da empresa? Qual é o seu papel na sociedade em que vivemos? A missão organizacional tem o dom de indicar a todos os colaboradores da empresa quais são as suas prioridades e essencialidades, ou seja, qual foi a razão de ter sido fundada por alguém. Com isso, a missão indica como as pessoas podem contribuir para que a empresa alcance o seu intento principal, que lhe deu origem. Daí, o seu caráter missionário. Todo gestor precisa ser um missionário e enfatizar a missão organizacional a todos e em todas as circunstâncias ou situações. os colaboradores deixam de trabalhar para a empresa e passam a trabalhar para a missão da empresa,proporcionando identidade e compromisso à sua empresa. toda empresa precisa ter uma identidade própria e as impressões digitais dela estão contidas na sua missão. A missão organizacional passa por mudanças na medida em que a empresa se desenvolve e passa por transformações, muda seus produtos e serviços, mas a missão sempre funciona como a guia mestra do desempenho empresarial.
3. A visão de futuro
A visão de futuro que a empresa tem a respeito das tendências do mercado e o que virá pela frente. A visão de futuro tem a inalidade de indicar aonde a empresa pretende chegar e como pretende ser o seu futuro. É uma espécie de visão antecipatória, um marco para onde ela pretende se ixar mais adiante.
Estado atual da organização no ano corrente.
Estado desejado pela organização daqui a 5 anos.
Visão
Metas e objetivos
O caráter futurístico da visão de futuro da organização Fonte: CHIAVEnAto, Idalberto. Administração nos Novos Tempos. São Paulo: Manole, 2014.
Toda empresa precisa deinir o que pretende ser em seu futuro próximo ou remoto. Aspectos como qual é o seu faturamento atual e qual deverá ser o faturamento do próximo ano e dos anos seguintes, qual a quantidade atual de clientes e qual a expansão que pretende para os próximos anos. Sempre com uma visão futurista do que busca ser avante. Esse é o futuro pretendido pela empresa. É preciso que todos a ajudem a realizar o seu sonho. E é preciso que este sonho seja um sonho corporativo sempre evocado pelo gestor para lembrar a todos o que a empresa pretende ser mais adiante.
Onde estamos neste ano: Onde queremos chegar no próximo ano: Somos atualmente a 2a^ maior produtora de revistas de beleza do país.
Queremos ser a 1a^ maior produtora de revistas de beleza do país. Dominamos 31% do mercado nacional. Queremos chegar a 45% do mercado nacional. A satisfação dos consumidores atinge atualmente 83% dos assinantes.
A satisfação de 83% dos consumidores deverá atingir 95% dos assinantes. temos 55.000 assinantes atualmente. Queremos chegar a 100.000 assinantes.
gelado, decepcionante, frustrante e irritante em outra ponta. E, em consequência, o comportamento alegre, feliz, amistoso, sociável, interativo, entusiasmado dos colaboradores em uma ponta ou, então, tristonho, infeliz, retraído, desanimado e frustrado dos colaboradores. Em qual das duas pontas você gostaria de estar e trabalhar com sua equipe?
Aspectos Formais e Abertos
Componentes visíveis e publicamente observáveis, orientados para aspectos operacionais e de tarefas.
Componentes invisíveis e cobertos, afetivos e emocionais, orientados para aspectos sociais e psicológicos.
O Iceberg da cultura organizacional Fonte: CHIAVEnAto, Idalberto. Administração nos Novos Tempos. São Paulo: Manole, 2014.
Para tanto, o gestor precisa entender a cultura organizacional da empresa, colaborar para que ela seja lexível, maleável e adaptável aos tempos modernos. Mais do que isso, o
Link Você sabe avaliar a cultura organizacional da sua empresa? Acesse a notícia. Disponível em: < h t t p : / / w w w. a d m i n i s t r a d o r e s. com.br/noticias/administracao- e-negocios/voce-sabe-avaliar-a- cultura-organizacional-de-sua- empresa/81540/>. Acesso em: 8 jan.
gestor precisa incentivar e estimular a mudança cultural para que a empresa tenha valores e comportamentos individuais e grupais ajustados e adaptados às mudanças que se sucedem cada vez mais rapidamente no ambiente externo. E que seja uma cultura que ajude as pessoas a trabalhar melhor e que transforme a empresa no melhor lugar para trabalhar.
A cultura é totalmente intangível, mas pode ser identiicada por meio de artefatos que na prática são frutos dela. os artefatos são aspectos tangíveis como a sobriedade dos móveis e utensílios, tipos arcaicos de decoração, cores sóbrias e escuras que identiicam culturas conservadoras e permanentes, ao lado da simplicidade nos escritórios, presença de cores vivas e agradáveis e aspectos de modernidade que identiicam culturas mais lexíveis e adaptáveis. o local físico e o ambiente de trabalho devem ser impulsionadores, alegres, joviais para transmitir sensações agradáveis e de bem-estar às pessoas. Mas, ao lado dos seus aspectos mais abertos e perceptíveis, existem outros aspectos gradativamente mais profundos e ocultos como os valores compartilhados (como as ilosoias, objetivos e estratégias) e mais profundos ainda, as pressuposições básicas (como crenças inconscientes, percepções, pensamentos e sentimentos).
Artefatos
Valores Compartilhados
Pressuposições Básicas
Estruturas e processos organizacionais visíveis (mais fáceis de decifrar)
Filosoias, estratégias e objetivos (justiicações compartilhadas)
Crenças inconscientes, percepções, pensamentos e sentimentos (fontes mais profundas de valores e ações)
Os três níveis da cultura organizacional Fonte: CHIAVEnAto, Idalberto. Administração nos Novos Tempos. São Paulo: Manole, 2014.