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Uma definição de processos em organizações públicas, seus componentes básicos e as características que os distinguem de projetos e sistemas de informação. Além disso, discute a importância da gestão por processos e os benefícios que ela pode trazer.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
1 / 17
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Não perca as partes importantes!
Prof. José Carlos Vaz (EACH-USP)
O que é um processo?
Um processo é um conjunto de
atividades estruturadas e medidas destinadas a resultar em um produto especificado para um determinado cliente ou mercado (...) é uma ordenação específica das atividades de trabalho no tempo e no espaço, com um começo, um fim, e inputs e outputs claramente identificados: uma estrutura para a ação.” Davenport (1994)
“Os processos correspondem a um
conjunto de recursos e atividades inter-relacionados que recebe insumos, transforma-os, de acordo com uma lógica pré-estabelecida e com agregação de valor, em produtos- serviços, para responderem às necessidades dos clientes” Gomes, 2006
Processos vs. Projetos
Processos: atividades contínuas, estruturadas e rotineiras. O processamento de um caso/evento tem começo e fim, mas o processo mantém-se “indefinidamente”.
Ex.: emissão de carteira de identidade.
Projetos: atividades não contínuas e não rotineiras. Ao terminar o processamento, o projeto está encerrado.
Ex.: implantação de um equipamento de atendimento ao cidadão.
Processos vs. Sistemas de informação
Um processo pode ser entendido com
um tipo particular de sistema.
Quando os produtos de um processo
forem informações, ele irá se basear em um sistema de informações.
A alimentação e a operação de um
sistema de informações dependem de um processo específico.
FEEDBACK
Os processos não caem do céu!
Fazem parte de organizações: Cultura organizacional Objetivos e estratégias Normas e políticas organizacionais Estão submetidos a um ambiente: Regulação: normas internas e externas Tecnologia disponível Condicionantes econômicos Condicionantes sociais etc.
Envolvem outras organizações: − Conflitos e alianças − Diferentes culturas, objetivos, valores, estratégias etc. São operados por pessoas: − Sujeitos a falhas humanas − Valores, conflitos, disputas etc.
Existem partes interessadas (stakeholders)
Princípios da Gestão por Processos
Direção enxerga a organização sobre o ponto de vista dos processos fundamentais.
Superação da visão unicamente funcional: quebra das fronteiras organizacionais internas.
Maior autonomia das equipes de processo.
Flexibilidade de tarefas.
Empoderamento dos gerentes de processo: devem ser responsáveis pelo processo todo, do começo ao fim.
Impactos da Gestão por Processos
Departamentalização por processos, não por funções.
Estruturas de governança colegiada: grupos coordenadores de processos ou macroprocessos.
Organização por células, responsáveis por processos.
Relações de cooperação interna em torno dos resultados dos processos.
Comunicação horizontal.
Tendência à horizontalização: menos níveis hierárquicos.
Baixo grau de formalização.
Requisitos
A organização precisa conhecer:
Sua demanda:
As variações externas a essa
demanda:
Fazer gestão por processos exige
Foco na criação de valor pelo processo. Controle de qualidade de insumos e produtos: mensuração de resultados em função das metas, com foco no atendimento da demanda do cliente do processo. Otimização do processo: fazer mais com menos recursos. Eliminação de tarefas desnecessárias. Decisões sobre recursos humanos, organização do trabalho e tecnologia da informação.
Decisões de recursos humanos:
Decisões de organização do trabalho:
Aplicações e benefícios
Promoção de mudanças de vulto nas práticas de trabalho da organização.
Melhoria significativa de processos críticos. Ampliação da eficiência e da eficácia dos processos.
A decisão do redesenho
Estabelecimento de diretrizes para o redesenho dos processos. Orientações gerais para a tomada de decisão que devem presidir todas as ações do redesenho. Exemplos: Mudar foco dos procedimentos para o atendimento ao cidadão. Eliminar perdas com lentidões, gargalos, retrabalho, duplicidade de atividades, atividades que não agregam valor ao cliente etc. Ter uma organização mais estruturada e mais ágil. Melhorar a comunicação entre as áreas. Automatizar, aproveitando o máximo TI, e mudar o paradigma para investimentos em TI e não custos. Padronizar o atendimento.
Seleção de prioridades
Visão estratégica dos processos da
organização:
Como selecionar as prioridades?
Mapa de Relacionamentos: identificação dos macroprocessos e processos. Análise do desempenho vs. Importância estratégica dos processos Oportunidades de ganhos e eliminação de lacunas de eficiência. Oportunidades de ganhos de qualidade dos produtos dos processos. Análise da viabilidade Política Econômica Técnica
Cuidado com o modismo.
Transição para gestão por processos é longa:
Mudanças legais Mudanças culturais Demanda por novo perfil de recursos humanos Capacitação Novas contratações Novas formas de recompensa Redesenho dos processos Suporte tecnológico
Fazer mudanças radicais na AP nem
sempre é possível.
Redesenhar e aprender a gerenciar
bem os processos pode ser um caminho.
Nem todas as organizações requerem
igualmente uma gestão por processos. Divisão do trabalho rígida é um instrumento de controle burocrático.
Referências bibliográficas
DAVENPORT, T. Reengenharia de
processos. S. Paulo, Campus, 1994.
GOMES, C. Organização e gestão por
processos. S. Paulo, Fundap, 2006.
LAURINDO, F. E ROTONDARO, R. Gestão
Integrada de processos e da TI. S. Paulo, Atlas, 2006.
Exercício
Escolham uma organização pública de
seu conhecimento.
Identifiquem os macroprocessos e os
processos componentes de cada um deles, com seus insumos e produtos.
Identifiquem as variáveis ambientais
envolvidas.
Identifiquem os stakeholders e seus
interesses.