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Gestão de Obra é um tipo de serviço contínuo e dinâmico, que tem como foco a efetivação de projetos de arquitetura e engenharia
Tipologia: Teses (TCC)
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Não perca as partes importantes!
Trabalho iniciação cientifica de curso de engenharia civil para a conclusão de semestre apresentado a banca avaliadora do departamento de engenharia, da faculdade de Sinop – FASIPE, como requisito parcial para a obtenção do título de bacharel em engenharia civil. Orientador: Profº: Edna Costa Cavenaghi. Co Orientador: Bruno Rodrigues Dos Santos.
Sinop/MT 2019
A todas as pessoas que se fizeram presentes nesta longa jornada, a nossos familiares, professores amigos e coordenação do curso que juntos não mediram esforços para nos ensinar, ajudar, incentivar e de uma forma contribuirão para tal feito.
Primeiramente ao grandioso Deus, que se não fosse por seu intermédio não teríamos chegadoaté aqui. A minha família que sempre esteve ao meu lado dando força e incentivando. A todos os professores da graduação até está etapa, que compartilharam eu conhecimento incansavelmente com os acadêmicos, em especial ao meu orientador e as professoras que me orientaram. A coordenação do curso. Aos meus colegas de sala, que juntos aprendemos e ajudamos uns aos outros. A todos aqueles que de uma forma contribuíram para tornar este sonho realidade.
SILVA, Laércio DA Costa – GESTÃO DE OBRA. Pag: 25. Trabalho de Conclusão de Curso FASIPE – Faculdade Sinop-MT
Palavra-chave : gestão, qualidade, organização
Tabela 1: Formulário para fluxo de caixa................................................................................ 22 Tabela 2: A tabela apresenta materiais de construção ............................................................. 23
Segundo KNOUF, (2018), Gestão de Obra é um tipo de serviço contínuo e dinâmico, que tem como foco a efetivação de projetos de arquitetura e engenharia e suas execuções. É a melhor garantia para que tudo se materialize no tempo proposto, e dentro do orçamento que foi estipulado. Cada etapa de uma obra precisa ser bem planejada, para que tudo saia corretamente, de acordo com o esperado. Em se tratando da construção civil, não pode haver improvisos. No Brasil, de acordo com a (lei 5.194, de 1966), arquitetos e engenheiros civis têm a atribuição de realizar gerenciamento de obras. Porém, na maioria da vezes, essa tarefa é preterida por arquitetos e abraçada por engenheiros. O distanciamento dos arquitetos do canteiro começa ainda na graduação, que costuma oferecer pouco conteúdo sobre administração de obras. A ideia preconcebida de que engenheiros são mais capazes de lidar com a mão de obra e com cronogramas e planilhas de orçamento também contribui para que esse trabalho não seja melhor explorado pelos arquitetos. Assim, ao planejar uma obra, o gestor absorve um elevado grau de conhecimento geral e minucioso sobre o empreendimento, o que lhe possibilita ser mais eficiente na condução dos trabalhos detectando dessa forma, situações desfavoráveis, intervindo com celeridade nas tomadas de decisões, adotando, dessa forma, todas as medidas preventivas e corretivas no sentido de tentar minimizar os impactos no custo e no prazo do projeto (RAMOS, 2015). Deve-se levar em consideração que quanto maior for o tempo gasto com planejamento em todas as etapas do ciclo de vida do projeto, maiores a possibilidades de se obter sucesso do mesmo. Da mesma forma, elaborar a programação ou o cronograma do projeto como é denominado, é uma atividade que deve necessitar de tempo e esforço condizentes com sua relevância para o respectivo empreendimento (PALHOTA, 2016). Essa é considerada uma função fundamental na gestão do projeto, ou seja, o controle da evolução do mesmo, monitorando continuamente durante toda sua trajetória, a quantidade já desenvolvida e o tempo gasto na execução, comparando com a quantidade ainda a realizar e o prazo restante para concluir. Isto possibilitará identificar os desvios negativos para as tomadas de ações corretivas quando necessárias em relação ao que foi planejado. A gestão do tempo em projetos e sua respectiva relevância são incontestáveis, demandando que elevados índices de acertos e estimativas referentes às atividades fiquem
dentro de margens de erro cada vez menores, além disso, as organizações vêm explorando cada vez mais este gerenciamento (RAMOS, 2015). O planejamento de uma obra inclui estudos de longo, médio e curto prazos,focado nas metas das equipes e programações diárias.
1.1 Justificativa É papel do gestor da obra garantir que a construção seja realizada dentro do prazo estipulado, com respeito aos custos previstos e aos padrões de qualidade e desempenho desejados pelo cliente. “Quando essa gestão não ocorre como devido, as perdas financeiras e emocionais são inevitáveis, comprometendo a qualidade do produto final”, comenta a professora da FUA, (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) da Universidade Positivo, no Paraná, Fernanda Bertoli Stival. A gestão de obras bem-sucedidas deve conseguir detectar problemas e vislumbrar alternativas para as situações mais difíceis, antecipadamente.Com a atuação do gestor, do início ao fim, do planejamento a entrega das chaves, há mais chances de a construtora cumprir todas as diretrizes e metas.Fazem parte do gerenciamento: a elaboração do planejamento físico-financeirodaobra;a programação de aquisição de materiais e contratação de serviços, incluindo cronograma de suprimentos; o planejamento operacional e logístico da obra, incluindooplanejamentoo controle e o acompanhamento das atividades executadas (gestão de mão de obra e de segurança):a retroalimentação do planejamento físico-financeiro. O gestor será sempre responsável por muitas negociações. Então, ele não pode hesitar na hora de planejar e investir em suas ideias. Sem essa iniciativa, não há como gerenciar obra.É ele que controlará o andamento do projeto.
1.2 Problematização Quais as causas e dificuldades de uma construtora em entregar a obra no prazo estipulado?
1.3 Objetivos 1.3.1 Objetivo Geral Apresentar soluções para que na execução de um trabalho de gestão de obras, as metas sejam alcançadas e a mesma seja entregue no prazo e sem nenhum problema.
2.1Organizar e Organização. O termo organização pode ser entendido de duas formas: uma como processo e outra como produto desse mesmo processo. No primeiro significado, organização consiste em estabelecer atribuições e relações entre os recursos e órgãos de empresa, definir seu modo de operação mediante a divisão do trabalho e por meio da hierarquização da autoridade e da responsabilidade. (LACOMBE, 2003). O resultado do processo de organizar é a criação de uma organização em outro sentido, isto é, duas ou mais pessoas que trabalham juntas e de modo estruturado para alcançar um objetivo específico ou um conjunto de objetivos no canteiro de obra. As organizações, considerando o termo mais abrangente, podem ser formais e informais. As organizações informais tipificam a expressão do verdadeiro comportamento humano dentro das organizações formais. São todos aqueles grupos de pessoas que surgem de forma espontânea baseado nos laços de afinidade e amizade, e/ou interesses e/ou conhecimentos comuns. As relações, prejudicando ou favorecendo a organização. Ela caracteriza todos os meios criados intencionalmente para uma organização funcionar. Como descreve Lacombe (2003, p.19), “[…] a organização formal requer autoridade das pessoas que exercem o controle e estabelecem a forma de sua utilização, bem como a divisão do trabalho e as relações formais entre os seus membros”. Não podemos esquecer também que sem objetivo (e os grupos informais não têm um objetivo específico) não existe razão para uma organização formal existir. São um todo organizado composto de partes que são interdependentes (dependem umas das outras), que trabalham em sintonia para atingir determinado objetivo comum.
2.1.1 Limpeza, Organização e manutenção Manter o canteiro de obra limpo e organizado é fundamental para aumentar a eficiência da equipe e evitar acidentes. Peça para seu pedreiro remover diariamente os entulhos, os restos de materiais para manter sempre o ambiente com uma aparência agradável. Segundo o site, (altura andaime, 2017). A saúde e a segurança de todas as pessoas envolvidas diretamente com a obra, ou seja, que trabalham localmente no canteiro, a limpeza e a organização do mesmo é essencial para o bom andamento do trabalho. É importante que todos tenham consciência da necessidade de manter tudo limpo, organizado e sinalizado. A
tarefa dos profissionais é simples, como por exemplo, o descarte responsável dos entulhos, administração que evitem desperdícios, descarte de resíduos e sucatas, além da correta estocarem das matérias-primas. É importante também fixar rotinas específicas de limpeza com dias e horários marcados. Também é muito utilizada a teoria de qualidade 5S que consiste em Senso de Utilização, Senso de Organização, Senso de Limpeza, Senso de Padronização e Senso de Disciplina e tem como objetivo reduzir o desperdício e maximizar o melhor uso do espaço para que haja aumento da eficiência.
2.1.2 Implantação do 5s no canteiro de obra O programa 5s é utilizado para organizar o ambiente onde ele é implantado, baseando- se sempre na ideia dos 5 sensos:
2.3Liderança Quando conceituamos administração, no início da primeira unidade, havia um conceito que dizia que administrar “é o ato de trabalhar como e por intermédio de outras pessoas para
o passar dos anos é que compreendemos melhor os personagens que se tornaram grandes líderes. Mesmo assim, ao observar o mundo empresarial, seja no ambiente de pequenas ou grandes empresas, parece que todo mundo tenta desesperadamente conseguir um lugar ao sol por conta própria sem ter seus modelos de referência para seguir, se inspirar e aprender.
2.5 Contexto de liderança Segundo Douglas McGregor, citado por Maximiano (2000), a liderança não pode ser vista como atributo de apenas uma pessoa. Ela é um processo interpessoal envolvido em um intricado contexto, no qual se combinam quatro variáveis: as características do líder, dos liderados, da tarefa e a conjuntura social, econômica e política. Conforme Knickerbocker,Irving (2018).Função do líder é organizar as atividades dos membros do grupo em direção à realização de alguma finalidade, através do controle de meios para a satisfação de importantes necessidades dos membros do grupo. Quando o líder foi escolhido por um grupo de pessoas que já decidiu sobre os objetivos a serem atingidos, a função do líder é óbvia e seu trabalho é relativamente simples. Entretanto, quando o líder não é escolhido pelo grupo, mas indicado por uma pessoa estranha ao grupo, de quem recebeu os meios de controle, ou indica-se a si mesmo, porque ele precisa de um grupo para atingir seus objetivos (como, por exemplo, uma organização comercial ou militar), seu trabalho é consideravelmente mais difícil. Em tais circunstâncias, o objetivo a ser atingido através das atividades do grupo é o objetivo daqueles que o indicaram como líder. Este pode não ser o objetivo do grupo que ele vai liderar. Apesar disso, ele precisa aparecer aos seus liderados como um meio para a satisfação de suas necessidades ou estes não aceitarão sua direção.
2.6 O líder Quando analisarmos o conjunto de elementos que compõem a prática administrativa- o conceito de administração-, percebemos, com facilidade, que o exercício da liderança é apenas um dos papéis de um diretor ou gerente. Na função de líder, os resultados desses profissionais sofrem interferências de suas características individuais, seu estilo de liderança e suas motivações. Agir de modo autoritário, ter uma boa capacidade de comunicação ou gostar de liderar, entre outros aspectos associados ao comportamento do líder, traz consequências às relações de liderança no canteiro de obra.
Segundo KNICKERBOCKER, IRVING (2018). O líder não é uma entidade sem corpo, dotada de características únicas. Ele é o líder de um grupo e é o líder apenas em termos de sua relação funcional com o grupo. Portanto, é o papel que ele desempenha no padrão dinâmico total do comportamento do grupo que o define como líder. Ele não é líder por ser inteligente habilidoso ou original, mas porque sua inteligência, habilidade ou originalidade é vista como um meio para os membros do grupo. Ele é líder, não porque seja de estatura elevada, esteja bem vestido, fale fluentemente, ou seja, de origem social-econômica elevada, mas porque estes fatores tendem a predispor os membros do grupo a esperar melhores meios de seu possuidor.
2.7 Os lideres Conforme COACH Leader. Desenvolver pessoas ao ponto de se tornarem autônomas para exercerem os seus trabalhos com excelência é a ambição de qualquer líder. Equipes de alta performance são capazes de criar, gerar energia própria, solucionar problemas em conjunto, levar uma empresa ao topo. Essas equipes necessitam de líderes diferenciados, que saibam exatamente como identificar e potencializar os talentos natos, desenvolver pontos fracos e dar todo suporte e apoio para que voem com asas fortes e independentes. O líder que adota o estilo de liderança baseado no processo de Coaching é um profissional mais assertivo, de comunicação precisa, que tem alto nível de adaptabilidade, toma boas decisões, são capazes de fazer planejamentos mais consistentes e adquirem habilidades de conduzir suas equipes para a autonomia e alta performance. Ele será um líder admirado por sua equipe e superiores, facilitando a sua influência positiva no grupo, a fim de levá-los a resultados extraordinários, pois o respeito e a consideração que liderados têm por líderes assim faz com que cada um deles entregue o seu melhor como forma de agradecimento ao líder. Um líder só exerce seu papel se tiver pessoas para liderar. Sem liderados, não há liderança. Assim, o comportamento dos liderados- suas motivações, interesses e capacidades
cumpridas e as impõe aos demais. O próprio relacionamento com outras pessoas pode ser motivo de controle por parte de um líder autocrático. Quando ele oferece uma recompensa ela é, normalmente, de caráter material. O estilo autocrático é também conhecido como liderança orientada para a tarefa, ou seja, o líder preocupa-se com a tarefa em si, deixando o grupo em segundo lugar. Destaca-se o cumprimento de metas, de padrões de qualidade e prazos. No outro extremo está a liderança democrática, o oposto do estilo autocrático. Os líderes que fundamentam suas práticas neste estilo debatem e compartilham sua autoridade com grupo. Eles estimulam a participação e todos são chamados a contribuir, a expressar suas opiniões. As recompensas, quando ocorrem, são feitas pela própria equipe. A liderança democrática é chamada também de Liderança Orientada para Pessoas, isto é, enfatiza as relações humanas e o desenvolvimento da capacidade de trabalhar em equipe.
2.10 Liderança Bidimensional
Segundo Robert R. Blake e Jane S. Mouton (2002). A liderança bidimensional é um avanço nos estudos de liderança, coma superação do tradicional modelo autocrático
É com base nessa ideia que dois pesquisadores de liderança, Robert R. Blake e Jane S. Mouton (2002), desenvolveram um conhecido conceito da área: a Grade Gerencial. Essa criação mostra 81 células, com cinco possibilidades principais, que representam as posturas possíveis de um líder. Segundo os autores, o líder mais eficaz é aquele que se aproxima do extremo. Segundo o (Prof.) BORGES Venerando Freitas, Existem duas formas nas quais a liderança pode funcionar Autoridade Delegada: onde o profissional possui um cargo de liderança, porém isso não quer dizer que ele lidere ou influencie sua equipe; Autoridade Natural: são profissionais que mesmo sem possuir um cargo de liderança conseguem exercer sua influência sobre as pessoas. A Liderança Bidimensional afirma que tarefas e pessoas não são polos opostos, ou seja, ela permite que o líder possa combinar dois tipos de comportamento ao mesmo tempo. Dentro da Liderança Bidimensional, podemos encontrar diversos tipos. Confira abaixo.
Segunda a pesquisa de COACH Leader. Coaching é um processo que desenvolve habilidades e competências por meio de técnicas e metodologias cientificamente validadas, quando aplicado por um profissional habilitado, certificado e com experiência. O líder é um exemplo para os membros da equipe. Assim sendo, é fundamental que ele se mantenha motivado, saiba determinar objetivos de maneira clara, trabalhe com afinco para alcançar as metas e seja flexível para adaptar-se às mudanças. Desse modo, ele será capaz de manter seus funcionários motivados e produtivos. Por isso, para que uma empresa conquiste êxito, é essencial investir em uma formação de líderes, e o coaching é uma das ferramentas mais eficazes para ensinar um profissional a liderar uma equipe de forma assertiva. Afinal, coaching é um processo que visa elevar a performance dos indivíduos, com o intuito de ampliar sua capacidade de alcançar objetivos e grandes realizações.
2.11 Liderança Carismática vs transacional Também é possível classificar o estilo de liderança pelo tipo de recompensa oferecido aos liderados, o estilo motivacional de um líder. Neste sentido, são dois os possíveis caminhos: carismático e o transacional. Dizemos que um líder é carismático quando ele encoraja e inspira seus subordinados cultivando a lealdade e a devoção. Esses líderes apelam para as emoções, levando as pessoas a ir além de seus próprios interesses em prol de um objetivo, meta ou missão. Quando o líder se utiliza de recompensas materiais (promoção, aumento de salário, etc.), manipulando as pessoas para a concretização de objetivos, dizemos que ele é um líder do tipo transacional, isto é, ao contrário do líder carismático, o líder transacional procura apelar exatamente aos interesses de seus liderados, comprando-os com promessas de recompensas ou ameaças. Conforme Gomes, António Rui; Cruz, José. À primeira vista parece-nos que liderança, no sentido do estilo motivacional do líder, é apenas a liderança carismática. Na verdade, um bom líder é aquele que sabe equilibrar os dois estilos diferentes, oferecendo aos seus liderados, de acordo com o momento, tantas recompensas materiais quanto psicológicas ou morais. É claro que inspirar é algo que normalmente cria um espírito de comprometimento nas pessoas, mas os incentivos materiais podem ser uma excelente opção em muitas oportunidades.